O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou, nessa quarta-feira (6), que a pasta antecipou, em três dias, a projeção do pico do novo coronavírus no estado.
O ponto mais alto de contaminação era previsto para o dia 6 de junho e reavaliado para 3 de junho. Numa expectativa pessimista, no mínimo 1500 pessoas precisarão de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com respiradores simultaneamente nesse cenário.
O governo do estado prevê que apenas no dia de pico deve haver 220 novas mortes e 3 mil novos casos confirmados. O estado tem 2.331 leitos espalhados por várias regiões e 64% deles já estão ocupados.
A segunda etapa da construção do hospital de campanha de Belo Horizonte (MG) foi concluída no mês de abril. A unidade busca desafogar o sistema de saúde durante a pandemia, mas ainda não está em funcionamento.
Nessa segunda fase, foi entregue, no chamado 'Bloco Amarelo', 260 leitos de enfermaria e 28 de estabilização, mobília e enxoval hospitalar, adequação elétrica, rede de esgoto hospitalar e o início da instalação de gás.
De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado na quarta-feira (6), no estado de Minas Gerais são 97 mortes confirmadas e 2.605 diagnosticados com a doença.
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