A Polícia Civil apresentou na manhã desta sexta-feira 29, três suspeitos de terem cometido o assassinato de uma jovem de 25 anos em meados de novembro de 2017, no Bairro Jardim Paulistano.
Márcio Silva Morais Vieira, 48, Guilherme Marques Junio, 33, e Sérgio Luiz da Costa Filho, 28, foram apontados como os responsáveis pela morte de Drielle Thais Silva, 25, durante a coletiva de imprensa realizada na Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas.
Segundo o delegado Érico Rodovalho, as investigações da Polícia Civil tiveram início após o desaparecimento da vítima, que ocorreu em meados do fim de outubro e início de novembro de 2017.
Foi apurado que Drielle teria ido até a residência de Márcio - local conhecido como fumódromo de diversos usuários - para consumir drogas. Segundo a investigação, a vítima estaria jurada de morte por Sérgio, devido ao fato de ter roubado entorpecentes em uma ocasião anterior.
No intuito de evitar que a situação se repetisse, Sérgio determinou a Márcio que tirasse a vida de Drielle. Enquanto encontrava-se na casa de Márcio, Drielle foi surpreendida Márcio, Guilherme e um terceiro suspeito que já foi identificado pela Polícia Civil.
A investigação da Polícia Civil levou a crer que após Drielle Thais Silva ser assassinada, foi esquartejada e jogada no interior do Rio Paranaíba, situado nas imediações da casa, localizada na Rua Doutor Ernane Lemos, Bairro Jardim Paulistano.
A perícia compareceu ao local, porém apesar na suspeita, não encontraram manchas de sangue.
Os suspeitos foram presos no dia 1º de março. Dois possíveis envolvidos já foram identificados, porém o poder judiciário ainda não expediu os mandados de prisão.
Em uma confissão descartada pela Polícia Civil, Márcio Silva Morais Vieira alegou que Drielle, em posse de uma faca, teria tentado atacá-lo e que após aplicar um golpe de “mata leão” para se defender, a vítima teria sido estrangulada até a morte e em seguida, ele a teria jogado no rio.
Os três suspeitos foram encaminhados ao Presídio Sebastião Satiro e responderão pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio doloso com três qualificadores, sendo eles motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilita a defesa da vítima.
Fonte: Patos Notícias parceiro do Patrocínio Online
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