Com informações da Polícia Civil foto: Rede Sociais/Instagram
A Polícia Civil de Uberlândia encerrou, na terça-feira 6/7, as investigações que apuraram as circunstâncias da morte de Taynara Gonçalves de 21 anos, na represa da Usina Hidrelétrica de Miranda em Uberlândia, no dia 13 de junho.
Conforme apurado pela PC ela estava em uma lancha e teria se desequilibrado, caindo na água. O dono da embarcação, um homem de 42 anos, foi indiciado pelos crimes de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), fraude processual e coação no curso do processo.
O resultado do trabalho investigativo foi apresentado no início da tarde de terça-feira, 06/07 em coletiva de imprensa.
De acordo com o chefe do 9º Departamento de Polícia Civil, Marcos Tadeu de Brito Brandão, o proprietário da lancha foi o último a ser ouvido no inquérito policial.
O delegado pontua que o indiciado tinha o dever legal de evitar a tragédia, e podia ter feito isso, mas não o fez, e, ainda, coagiu testemunhas após o acidente.
Marcos Tadeu completa que, como responsável pela embarcação, o investigado navegou durante a noite sem os cuidados necessários, permitiu o uso de bebida alcoólica dentro da lancha e não providenciou coletes salva-vidas para os componentes, além de autorizar que o número de passageiros fosse maior que o permitido.
Investigações
Os fatos ocorreram no início da noite de 12 de junho.
A Policia Civil apurou que a lancha, com excesso de passageiros, trafegava pela represa, quando a jovem caiu. Outra ocupante chegou a tentar socorrê-la e foi resgatada. Já o corpo de Tayanara de 21 anos foi encontrado três dias após 15/6. Conforme o delegado responsável pelas investigações, Luiz Fernando Lanzoni, titular da 5ª Delegacia, a jovem teria se desequilibrado no momento em que o piloto engatou uma marcha dentro d'água, provocando um tranco na embarcação.
Com o encerramento das investigações, o inquérito policial será enviado à Justiça.
O chefe do Departamento destaca o trabalho do delegado Lanzoni e de sua equipe, que, conforme ele, em menos de 30 dias, realizou as investigações e esclareceu o caso.
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