12 de Maio de 2016 às 13:22

Polícia Civil cumpre mandado de prisão temporária para professores da Penitenciária de Patrocínio (MG)

Os suspeitos investigados em passar celulares para detentos

Momento que os investigadores e delegados concluíram as prisões

Na madrugada desse dia 12, quinta-feira, a Polícia Civil de Patrocínio cumpriu mandados de prisão temporária de dois professores da Penitenciária Expedito de Faria Tavares. Eles são investigados por passarem celulares para detentos que cumprem pena instituição.

Segundo informações, o Ministério Público foi atendido pelo Juiz e foi quebrado o sigilo bancário e telefônico dos acusados, detectando algumas suspeitas.

Trabalharam na investigação o Ministério Público, e a Polícia Civil que executou as investigações e realizou as prisões.

Trabalharam neste fato os delegados Dr. Caio Balerine e Moacy, com a participação dos investigadores Léo, Abel, Toninho e Rafael.

Os suspeitos em prisão temporária foram recolhidos para o complexo prisional, onde eram professores, agora na condição de internos.

Posição dos advogados de defesa

(Na foto abaixo momento em um dos suspeitos lia o mandado de sua prisão)

A reportagem do Patrocínio Online ouviu a posição dos advogados de defesa. Do jovem professor C.L.J., o advogado criminal Dr. Fabricio Santos (Salitrinho) por telefone disse que esta trabahando para a revogação da prisão em Patrocínio e se não conseguir vai pedir Habeas Corpus em segunda instância.

Ouvido também pelo telefone, o advogado do professor W.B., 52 anos., Dr. Rómulo de Oliveira Rezende, disse que ainda nesta tarde estará realizando os mesmos procedimentos do colega e que assim que terminar os despachos, que são urgentes, dará mais detalhes a nossa reportagem.

Penas

Se os advogados de defesa conseguirem provar que seus clientes apenas repassaram os celulares a pedido dos presos, vai configurar "corrupção passiva" com pena de três meses a um ano. Se não, a pena por corrupção poderá passar de dois a 10 anos.

A ponta do Iceberg

Uma autoridade que não quis se identificar afirmou que isso pode ser apenas a "ponta do iceberg" com outros envolvidos que trabalham no complexo prissional.