OS PRODUTORES RURAIS LÁ DE BARRA DO SALITRE, NÃO TIRAM O CHAPÉU PARA A CEMIG.
A eles não interessa se a marca Cemig é uma “jóia da coroa mineira” e tem uma forte presença no setor energético brasileiro. Concebida pelo presidente Juscelino Kubitscheck em 1952, quando era governador de Minas, a estatal sempre ocupou posição de vanguarda no setor elétrico brasileiro, servindo até como modelo para a criação de outras empresas no exterior.
MAS, OS PRODUTORES RURAIS LÁ DE BARRA DO SALITRE, NÃO TIRAM O CHAPEU PARA A CEMIG.
A eles não importa saber que se trata da décima maior companhia brasileira de capital aberto, segundo ranking da revista estadunidense Forbes. A eles não importa saber que o lucro obtido pela empresa em 2013, impressiona o mercado: algo superior a R$3,1 bilhões. A eles não importa saber que a extensão dos negócios da Companhia, também arranca admiração: Segundo informações da própria Cemig, ela atende 33 milhões de pessoas em 805 municípios de Minas Gerais e do Rio de Janeiro (em 2009, a companhia mineira se tornou controladora da Light), possui a maior rede de distribuição elétrica da América do Sul, com mais de 460 mil quilômetros de extensão.
ENTRETANTO, OS PRODUTORES RURAIS LÁ DE BARRA DO SALITRE, NÃO TIRAM O CHAPEU PARA A CEMIG.
Mesmo se soubessem que seu valor de mercado é de aproximadamente R$19,389 bilhões. A eles não importa se a distribuidora atua ainda no Chile, atende 25% dos consumidores livres do Brasil, participa de 100 empresas e possui 117 mil acionistas em 44 países, possui 8.000 colaboradores.
CONTUDO, OS PRODUTORES RURAIS LÁ DE BARRA DO SALITRE, NÃO TIRAM O CHAPEU PARA A CEMIG.
A eles não importa saber que a mega Cemig possui em operação 70 usinas, sendo 63 hidrelétricas, 3 termelétricas e 4 eólicas. São 7.158 MW de capacidade instalada, que colocam o Grupo Cemig em terceiro lugar entre as maiores geradoras do País. Suas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York e Madri.
PORÉM , OS PRODUTORES RURAIS LÁ DE BARRA DO SALITRE, NÃO TIRAM O CHAPÉU PARA O DESCASO DA CEMIG.
Justamente, por que estes abnegados produtores, têm sofrido com as constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica na localidade. Diante das ocorrências, agentes da Cemig, logo são procurados, porém, o processo de restabelecimento do serviço é abusivamente lento. A empresa que tem o longo período de 07 horas, para prestar o atendimento, vai revezando protocolos e em muitos casos se demora o dobro do tempo para solucionar. Para a madame Cemig, toda bem na fita, que se dane os produtores e seus incalculáveis prejuízos com perda do leite armazenado, perda de aves nas granjas, produtos em freezers , falta de abastecimento d’água, queima de equipamentos etc. E depois, ninguém tem “saco”, tempo e meios disponíveis para a maratona burocrática em caso de ressarcimento de danos. Reinaldo Cherulli, um dos produtores, que já amargou prejuízos com a falta de energia e (sempre com seus talões em dia) lembra que já se deslocou de madrugada para implorar presencialmente uma solução. O referido produtor, faz com teimoso sacrifício, investimentos e desenvolve projetos inovadores na propriedade, entretanto, se confessa, totalmente traumatizado, desprotegido e inseguro quanto ao fornecimento da Cemig. Ainda assim, dá “um pulo no escuro” e espera que a portentosa empresa, honre sua marca e não deixe, ele e seus vizinhos, na mão. “Infelizmente é um serviço que não se pode optar por outra empresa”. Finaliza.
ENTÃO...SERÁ SE OS PRODUTORES RURAIS DE BARRA DO SALITRE, LOCALIDADE DE PATROCÍNIO, MINAS, QUE TEM RAZÕES PARA NÃO TIRAR O CHAPÉU PARA A CEMIG, PODERIA CONTAR COM O APOIO DO SINDICATO RURAL, COOPA, EMATER, CONSELHOS DE DESENVOLVIMENTO, CÂMARA MUNICIPAL, PIF PAF E REPRESENTANTES POLÍTICOS DA CLASSE, NESTA LUTA INGLÓRIA POR QUALIDADE E EFICIÊNCIA NO ABASTECIMENTO DE ENERGIA? ATÉ ENTÃO, A ENDEUSADA “MELHOR ENEGIA DO BRASIL”, TEM SIDO UMA NEGAÇÃO EM BARRA DO SALITRE.