18 de Junho de 2018 às 11:16

Projeto “Recomeço” realizado na Penitenciária Expedito de Faria Tavares em Patrocínio (MG), culminou com o batismo de 362 detentos

Segundo ex-ator da Globo Guilherme de Pádua, hoje integrante do Ministério Recomeço, este trabalho, além de Patrocínio,  está presente em muitos presídios de Belo Horizonte, Região Metropolitana e outras cidades de Minas Gerais

Há 06 iniciava-se em Patrocínio o Projeto “Recomeço”  na Penitenciária Expedito de Faria Tavares em Patrocínio (MG), que culminou com o batismo de 362 detentos neste último fim de semana. Outro ponto positivo,  é que segundo pastores envolvidos, neste tempo não houve nenhuma morte violenta ou incidente grave no presídio local.

Este trabalho desenvolvido pelo Ministério Recomeço da Igreja Batista Lagoinha de Belo Horizonte, teve apoio Direção da Penitenciária, dos Juizes da Vara de Execuções Criminais, Execuções Fiscais e Cartas Precatórias Criminais da comarca, Bruno Henrique Oliveira e  Serlon Silva Santos, juiz de direito da Vara Criminal, da Infância e Juventude de Patrocínio; direção da Secretaria Desenvolvimento Social CONSEP (Conselho de Pastores de Patrocínio).

Segundo ex-ator da Globo,Guilherme de Pádua (entrevista em vídeo acima), hoje integrante do Ministério Recomeço, este trabalho, além de Patrocínio,  está presente em muitos presídios de Belo Horizonte, Região Metropolitana e outras cidades de Minas Gerais. Com essa presença atuante da igreja no sistema prisional, percebe-se como o Evangelho tem o poder de transformar um local e as pessoas que nele vivem.

Os membros do Ministério Recomeço afirmam que “Cremos que a igreja é o principal instrumento para o envolvimento da sociedade na ressocialização dos presos. O Evangelho transforma vidas. Quando o preso é temente a Deus, deixa de cometer atos indisciplinares e é mais obediente, o que contribui para o sucesso da unidade prisional”.

Com o objetivo de evangelizar e preparar os presos para o batismo nas próprias celas, durante os trabalhos, os voluntários do ministério ficam em frente às celas, enquanto os presos ficam reunidos atrás das grades, o que evita o contato físico do voluntário com o detento. Após algumas visitas fazendo evangelismo livre e conseguindo os primeiros “decididos”, os voluntários iniciam a preparação para o batismo, seguindo o padrão adotado na Lagoinha: a realização das 13 lições da Jornada da Aliança. Antes de serem batizados, os detentos passam ainda por uma entrevista. As principais vantagens desse método são: proporciona segurança, pois, sem contato físico, o risco para os voluntários é reduzido (qualquer cristão batizado pode participar); é eficiente, pois evita perda de tempo com conversas improdutivas no evangelismo que se propõe; facilita o trabalho dos agentes penitenciários, pois os presos não precisam ser retirados das celas; e, com os ensinamentos da Jornada da Aliança, todos recebem o mesmo conteúdo (qualquer cristão batizado torna-se um discipulador, seguindo a apostila, o que, inclusive, lhe dá segurança e inspiração para pregar para os presos).

Além do evangelismo, o “Recomeço” também tem feito um trabalho ativo com agentes penitenciários. São nítidas as mudanças positivas que o ministério tem causado no presídio. Existe uma sala de atendimento ao servidor, na qual atende os funcionários e oferece apoio psicológico a eles.

O Ministério Recomeço também tem implantado células nas celas, e homens que ainda não se converteram participam dos estudos bíblicos semanais. A lição estudada é a mesma divulgada no Atos Hoje. A cada semana os voluntários do “Recomeço” levam os jornais para que o estudo seja dado. Os presos devem fazer um resumo do estudo para ser entregue na semana seguinte. O líder da célula é responsável por recolher o estudo e ministrar para os colegas da cela. Outra em presídios mineiros são as torres de oração 24 horas. Durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, sempre há um preso orando, de hora em hora, sem cessar, afirma os membros  e voluntários desse projeto.


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