Qualquer hora dessa, um projeto de autoria da administração municipal, solicitando a aprovação de um financiamento da ordem de 35 milhões, a ser pago em 10 anos, será pautado para votação no Parlamento Rangeliano. A destinação da bufunfa não tem mais justa: Reconstruir a Avenida do Catiguá. (O dobro da João Alves Nascimento, cujo investimento, foi em torno de R$ 16 milhões).
Haverá acirradas discussões lá no "Palácio do Povo" inclusive, questionando a medida, dentro de um orçamento previsto em torno de 600 milhões para o próximo ano. Contudo o governo tem maioria, a tendência de aprovação é grande. ( Que a oposição seja ouvida e respeitada) Isto é com os edis, que deverão se debruçarem sobre o projeto. Legislar. Sugerir emendas, se for o caso, mas, por fim, por que não aprova-lo? Fazer bem feito, deixa com o homem. Se é obra importante? Veja a imagem de um "beiju de asfalto," depois de uma forte chuva.
É um grande presente para a cidade. Um marco. A cereja do bolo com o poder eleger o sucessor do Governo Deiró, em 24. Secretário Municipal de Obras, Wellington Rodrigo Fernandes? (É cedo, mas adianto que não terá meu voto, por que? “ Obras para todo lado (Menos na praça do Bairro Morada Nova.)” Passe por lá e dê uma "bisoiada"...
Quanto aos Flamboyants da avenida, serão mesmo suprimidos. Aqui nossa lágrima por cada um deles...Mas, como diz o adágio Francês, “Não se faz omelete sem quebrar os ovos”. O prefeito anunciou numa recente livista (Entrevista laive) que no novo projeto paisagístico, IPÊS serão plantados ao longo da nova avenida. Se essa notícia é boa? Não. É c.o.l.o.s.s.a.l! Estou estre os apaixonados pelos ipês e suas floradas.
Eles são o que há de mais belo, mais poético, mais bucólico, mais resiliente, mais pedagógico, mais místico e mais transcendente na natureza.
Escrevi por ai um dia que gostaria de ser prefeito de alguma cidade para realizar dois projetos Dois só; só dois e depois renunciar. PRIMEIRO: Comigo no poder, a BILIOTECA PÚBLICA MUNICPAL vai ganhar um prédio a la Niemeyer no centro nobre da cidade. Nada igual no mundo. SEGUNDO: Na entrada da cidade, nas principais avenidas, um cinematográfico CORREDOR DE IPÊS. Por Decreto Municipal, o chão salpicado de flores, não será varrido, nesta época do ano, e duvido que o visitante, até mesmo um ser medíocre, não será mais o mesmo, ao pisar um tapete, amarelo, roxos, rosas e branco. TODOS RECEBERÃO UM ARREBATANTE BATISMO DE POESIA.
Lembrando que em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o Ipê Amarelo, da espécie Tabebuia vellosoi, como "a Flor Nacional". Por que não, a flor municipal?.
Mas nem tudo é encantamento e poesia. Tem a praticidade. A técnica. A lógica e até o bom senso para se considerar.
Por isso. Assim que soube da notícia do plantio dos IPÊS na avenida, busquei logo um estudo abalizado sobre “calçadas e arborização”, autoria da exímia jornalista Nely Caixeta, que tive o privilégio dos privilégio de receber. Textos bem descritivos, fotos, observando direitos autorais. Super didático. Aliás, há critérios técnicos para se escolher uma árvore compatível. Não somente os urbanistas da municipalidade, mas a população em peso, precisa saber para escolha do exemplar adequado. Pecamos tanto plantando certas arvores lindadas e locais errados. Os anos mandam a conta para o fio do machado.
( Por exemplo, os Flamboyants que tanto amo na avenida, não está em conformidade com o local, basta ver as raízes que ali se salienta e se alonga sobre o chão) Agora sim. Com a palavra a filha do Sr Sesostre:
“São muitos e de naturezas variadas os cuidados que a escolha das árvores requer. Entre outras precauções, devem ser adaptadas ao clima do lugar, ter o porte adequado quando adultas para não atrapalhar fiação existente nas calçadas, não possuir raízes agressivas, ter uma copa compatível com o espaço disponível, ter madeira dura para evitar quedas, não conter espinhos nos troncos, resina tóxica e frutos grandes.
Outro elemento a ser considerado é a capacidade que as árvores têm de atrair pássaros e outros animais, sem falar no embelezamento que propiciam com suas floradas sazonais.”
Ainda me recorrendo ao tratado da jornalista patrocinense radicada em São Paulo, editora da revista PIB - Presença Internacional do Brasil, qual sua referência sobre os ipês. Achei positivo o que li:
“ OS IPÊS SOBERANOS
Com a queda da umidade relativa do ar em meados do ano, copas amarelas, rosas, roxas e brancas tomam a paisagem de boa parte do Brasil graças à floração exuberante dos ipês. Muitas de suas espécies são nativas dos cerrados, e Brasília as transformou em seu habitat por excelência. São árvores de médio porte, com raízes profundas, não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. O calendário da floração, conforme a espécie, segue abaixo: junho e julho: ipê-roxo; julho e agosto: ipê-amarelo; fim de agosto: ipê-rosa; setembro: ipê- branco e ipê amarelo..”
Bom. É unanimidade a importância dessa obra; não se duvida da competência da gestão Deiró em realiza-la; A AVENIDA DOS IPÊS, VAI PERFUMAR O OLHAR E O SORRISO DE CADA PATROCINENSE. Contudo uma preocupações me morde o íntimo. Vai ocorrer um “arboricídio sem precedentes, mas necessário” no local. A questão é: ONDE, QUANTAS E QUAIS ÁRVORES SERÃO REPLATANDAS?
Citei numa crônica anterior, dia destes, tive a curiosidade de contar quantas árvores há no trecho entre o balão do bairro Morada Nova, ao balão do posto São Francisco: 239. Entre oitis, acácias, jacarandás, ipês, um pé de mandioca e eles: Os Flamboyants.
Nananinanão. Não sou ecochato. Tanto que será a última vez que falarei nisto. Passo essa preocupação para a população e para os vereadores, que tem responsabilidade ambiental. Fiquem de olho. Cachimbou o cochilo cai. Não acredito muito em consciência ambiental na gente desse governo. Terão uma chance de queimar a minha língua.
Pertinente lembrar. Em 2019 (Exatos três anos) por sugestão nossa, o Vereador Thiago Malagoli, apresentou um Projeto de Lei, versando sobre a obrigatoriedade da MUNICIPALIDADE PLANTAR 10 (DEZ) ÁRVORES À CADA CORTE DE 01 (UMA)
ÁRVORE.
“Meu Projeto se pautava na Lei da compensação ambiental nº13.668/2018, e por 7 votos à 6, nosso Projeto foi rejeitado... Um descalabro, um absurdo a toda prova. Mas fizemos nossa obrigação e continuaremos lutando à favor de nossa cidade e nossa população." Desabafou e prometeu o vereador.
No caso em tela seriam 2.390, novas árvores. Uma nova floresta.
Até vão jurar que vão faze esse replantio, mas ninguém vai ver, nem saber. Continuo sonhando com a aprovação da lei. 10, por 01.
Preocupações à parte. Háh, os IPÊS!.. Como se diz lá em Patos de Minas, “ Patrocínio é uma cidade de rua de uma cumprideza”. Sim, como imenso e acolhedor é o seu coração patrocinense.
Por isto, precisamos daquela harmoniosa beleza para serem apreciadas desde o céu,( por vista aérea) e na terra, por quem mais gostar de viver com olhar e o sorriso perfumados de delicadezas.
A imagem é de Maringá. Linda? Tadinho do cê! Não viu nada. EM PATROCÍNIO OS ANJOS DESCERÃO Á TERRA PARA FAZEREM SELFs. Escreva..
Tô certo, ou tô errado?