INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 105,00 cents/lb (-195 pontos/-1,82%) no vencimento dezembro/20.

Incertezas com a chegada gradual das chuvas no sudeste brasileiro, estão levando os operadores em NY a uma ação mais cautelosa e colocando o mercado em compasso de espera. 

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 104.22 e posteriormente em 103.43. Já resistências vistas em 106.22 e 107.43.

De acordo com a Somar Meteorologia, a formação de uma uma zona de convergência de umidade trará chuva forte e persistente, além de temperaturas mais baixas entre amanhã e a quinta-feira da semana que vem para áreas produtoras de café da Mogiana, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. Na Mogiana e no sul de Minas Gerais, boa parte da precipitação acontecerá apenas amanhã com acumulado entre 40mm e 60mm. Já nas demais áreas, a chuva será mais persistente com acumulado entre 75mm e 125mm no Cerrado, Zona Mata, Espírito Santo e sul da Bahia. Por outro lado, a precipitação será mais fraca na Alta Paulista e no norte do Paraná variando entre 15mm e 30mm.

DÓLAR

O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,7650 (+1,44%), com um dia tenso por conta de notícias vindas da Europa, onde há uma nova onda de contágios da Covid-19. Nesta quarta-feira (28), França e Alemanha anunciaram que fecharão novamente bares e restaurantes. 

Lá fora, o aumento dos casos de coronavírus provocava temores de que lockdowns na Europa prejudiquem a recuperação econômica. Pesavam também as incertezas antes das eleições nos EUA.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da taxa básica de juros, em 2%, apesar da pressão da disparada dos preços dos alimentos.

Preocupações ampliadas com a situação fiscal do país e sustentabilidade das contas públicas, além da capacidade do governo de avançar numa agenda de reformas, seguem dominando as atenções dos investidores, sendo apontadas como os principais fatores de pressão sobre o real.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial