25 de Novembro de 2024 às 22:41

Reclamação de detentos da Penitenciária de Patrocínio chega ao MP, à imprensa e à Comissão de Direitos Humanos da ALMG.

A SEJUSP ainda não se manifestou e o POL aguarda nota oficial sobre o caso.

Familiares de detentos da Penitenciária Expedito de Faria Tavares de Patrocínio, denunciaram a promotoria pública, imprensa e Comissão de Direitos Humanos da ALMG: “Fome, falta médico e maus tratos são graves situações da unidade prisional de Patrocínio”.

Alguns “marmitex”, segundo informações, foram recolhidos pelo MP.

A deputada estadual Andréia de Jesus, presidente da Comissão de Direitos Humanos publicou em suas redes sociais: “Inaceitável o incêndio na unidade, que coloca em risco os indivíduos privados de liberdade (IPLs). Ao que tudo indica, há uma manifestação após graves violações de direitos, como comida azedas e ou estragados.

Segundo relatos, os IPLs tiveram bolachas, sucos e itens de higiene jogados no chão. Além de pisotearem os alimentos, o que chega de informação é que, em alguns casos, agentes de segurança teriam urinado em parte desses itens”.

Afirma ainda a parlamentar, em sua publicação: “Já acionamos as autoridades competentes, por meio do Ofício 185/2024, aberto pela Comissão de Direitos Humanos, da qual sou presidenta.

Exigimos apuração das denúncias e cumprimento da Lei de Execução Penal para garantir a dignidade aos familiares e às pessoas em privação de liberdade no Sistema Prisional.

Dignidade, respeito, boa nutrição, saúde estruturada e condições adequadas de bem-estar individual não são negociáveis”.

A SEJUSP ainda não se manifestou e o POL aguarda nota oficial sobre o caso.