Nesta última quarta-feira, (16/março) foi realizada uma reunião extraordinária na câmara dos vereadores de Patrocínio. Entre os presentes estavam a Presidente da Câmara, os Vereadores do município e a advogada do local e os representantes da sociedade que são contrários aos livros didáticos contendo a ideologia de gênero.
Estes livros foram enviados pelo MEC contendo figuras e textos que fazem menção a ideologia de gênero para ser ministrada para as crianças do ensino fundamental, (4 a 10 anos). Na reunião foi discutido o “real” significado da Ideologia de Gênero, e ficou claro que, a sociedade de Patrocínio não quer uma luta contra os homossexuais e sim um desejo da valorização da família (pai, mãe e filhos).
Também foram solicitadas respostas sobre estes livros estarem sendo distribuídos nas escolas de Patrocínio, mesmo após terem sido banidos do PME ( Plano Municipal de Educação) local os termos, “Ideologia de Gênero”, “orientação sexual” e “assuntos transversais”.
Mesmo Derrotado no Legislativo, MEC insiste em promover ensino da “Ideologia de Gênero”.
Apesar da expressiva derrota que a chamada “Ideologia de Gênero” sofreu no Congresso Nacional em junho de 2014, e das frequentes batalhas que tem perdido nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, o Ministério da Educação (MEC) continua a promover o controverso conceito de gênero na educação básica.
Numa “jogada” que tenta enganar a sociedade sobre a Ideologia de Gênero, o MEC emitiu documentos após o termo ter sido rechaçado do Plano Nacional de Educação (PNE) recomendando que se trabalhe não como sinônimo de Sexo, nem de Orientação Sexual, mas sim como “Construção Social”, que abrangeria múltiplas opções e preferências sexuais. Numa nota técnica recente, por exemplo, o MEC recomenda, inclusive, que conteúdos e competências relacionados ao conceito gênero sejam ensinados desde a Educação Infantil, a crianças a partir de quatro anos de idade.
Críticos de todo o país acusam o governo de não respeitar o resultado das votações contraria a ideologia de gênero. Os intensos debates e várias audiências públicas parecem não ter sido suficientes para o MEC considerar a majoritária rejeição a teoria de gênero como democrática.
Placar das votações mostra que o termo foi quase banido nos municípios
Até agora, dos 15 estados que votaram seus planos de educação, dez vetaram qualquer referência ao termo gênero. Dos cinco que mantiveram, a legislação de três já incorporava o tema antes da aprovação do PNE e em apenas dois dos resultados das votações foi favorável ao conceito.
Nas 27 capitais, a derrota da “ideologia de gênero” foi unânime. De acordo com o pedagogo Felipe Nery, dirigente da Rede de Famílias, entidade que monitora as votações em todo o país, mesmo em Cuiabá, onde o tema já constava na legislação local, a situação foi revertida e o termo gênero excluído.
Fonte: Site SEMPRE FAMÍLIA
Educadores acusam governo de desrespeitar resultado das votações
O educador e membro do Observatório Interamericano de Biopolítica, Eduardo Melo, diz que o governo federal mostra desrespeito com a vontade da população e com o próprio PNE ao pressionar Vereadores e Secretarias de Educação a incorporarem o conceito de gênero na educação básica. “É uma imposição evidente. Querem que esse conceito de gênero seja ensinado a qualquer custo”, diz.
O advogado Guilherme Beltrão de Almeida, outro crítico das medidas adotadas pelo ministério, diz que, com base no que ocorreu em de outros países, o MEC apostava que o ensino da identidade de gênero seria aprovado com facilidade, e dependia de uma legislação para legitimar suas ações. “A reação contrária os pegou de surpresa, eles não têm a legislação a seu favor e agora estão tentando outra forma de emplacar o que querem”, a força.
Entendendo a Ideologia de Gênero
“Conforme atesta uma amplíssima literatura que poucas vezes é levada ao grande público, a doutrina marxista sustenta ser impossível implantar a revolução socialista sem que antes se destrua a família.” Karl Marx
A tal ideologia de “gênero” (gender) hoje exige a eliminação de qualquer tipo de diferenças sexuais. Esta perigosa ideologia difunde que a moral cristã é discriminatória a respeito da mulher, e que é um obstáculo para seu crescimento e desenvolvimento; logo, precisa ser destruída. Assim, muitas organizações feministas promovem o aborto, o divórcio, o lesbianismo, a contracepção, o ataque à família, ao casamento, e, sobretudo à Igreja Católica; pois são realidades “opressoras” da mulher.
A ideologia do gênero reinterpretou a história sob uma perspectiva neo-marxista, em que a mulher se identifica com a classe oprimida e o homem com a opressora.
Infelizmente hoje cresce esta perigosa ideologia de gênero (gender) que avança de maneira destruidora nas escolas e nas universidades, se propaga pela mídia e começa a moldar a cultura do povo. Para esta ideologia não existe mais sexo, apenas “gênero”; é a pessoa que define o seu sexo e não a natureza. Assim, não tem mais sentido falar em pai, mãe, filho, filha, neto, neta, avô, avó, marido e esposa, homem e mulher. Os sexos não são dois, mas cinco: homem heterossexual, homem homossexual, mulher heterossexual, mulher homossexual e bissexuais. Violentando a natureza, se destrói a mulher, o casamento, a família e a sociedade. É isto que começa agora a ser ensinado a nossas crianças e jovens nas escolas.
É por isso que a ideologia de “gênero” odeia a religião, a natureza, a família e o casamento. Tudo precisa ser destruído, desconstruído, por que tudo isso “sufoca e escraviza a mulher”. É preciso não ignorar a tudo isso. PROF. FELIPE AQUINO
Ministrar ideologia de gênero nas escolas para crianças no ensino fundamental não é combater a discriminação ou o preconceito, é sim uma imposição do estado e incentivo a crianças e jovens a criarem conflitos dentro das família usando os termos homossexuais, bissexuais, etc.
“Temos que acabar com a discriminação e o preconceito no Brasil, com leis e punições mais rígidas. Todos merecem respeito, independente de clero, cor ou opção sexual. As liberdades precisam ser garantidas em nossos estados de direito. Mas não é isso que prega a “ideologia de gênero”. De origem marxista, essa teoria quer “criar” novos seres humanos, aparentemente libertos de qualquer lei e paradigmas, mas que na verdade, desconstruiria totalmente a atual sociedade, que ruiria sem o ideal de família”, afirma o Deputado Federal Renzo Braz.