7 de Fevereiro de 2018 às 14:49

Silas Brasileiro é reeleito para a presidência do Conselho Nacional do Café

Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em Brasília (DF), os conselheiros do CNC reelegeram o presidente executivo Silas Brasileiro

BRASÍLIA (DF) - Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em Brasília (DF), os conselheiros do CNC reelegeram o presidente executivo Silas Brasileiro para comandar a entidade entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2020. A seu lado, como coordenador do Conselho, estará o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), Maurício Miarelli.

Além da presidência e da coordenação, foi definido o Conselho Diretor para a gestão no próximo biênio, que será composto por: Carlos Alberto Paulino da Costa (Cooxupé), Denilson Potratz (Sistema OCB-SESCOOP/ES), Francisco Miranda de Figueiredo Filho (Cocatrel), Francisco Sérgio de Assis (Federação dos Cafeicultores do Cerrado), José Marcos Rafael Magalhães (Minasul), José Vicente da Silva (Coopercitrus), Leonardo de Mello Brandão (Coccamig) e Luciano Ribeiro Machado (Bancoob).

No encontro, também foram aprovadas, por unanimidade, as contas do exercício de 2017, a análise da proposta de orçamento para este ano e a contratação da empresa Adigo Desenvolvimento Empresarial e Familiar, que elaborará o planejamento estratégico do CNC e fará sua implantação para a execução nesse mandato.

Na condição de presidente executivo reeleito do CNC, externo meus agradecimentos pelo apoio e pela confiança dos membros do Conselho e coloco-me à pronta disposição para trabalhar mais em benefício da cafeicultura, aproveitando a experiência adquirida. Agradeço também por todo suporte técnico, moral e financeiro, além de todas as sugestões e propostas apresentadas.

AGRADECIMENTO DE SILAS: Todo esse subsídio é fundamental em meio ao cenário de dificuldades que enfrentamos para a formulação de uma política para a cafeicultura brasileira, muito em razão das constantes mudanças no comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – foram seis ministros nos últimos seis anos –, entre as quais ainda vivenciamos a extinção do Departamento do Café, o qual, através de intenso trabalho, conseguimos reativar com o apoio do atual ministro Blairo Maggi, a quem agradecemos.

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Agradeço também às gestões e aos corpos técnicos da Embrapa, dos Ministérios da Fazenda, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, das Relações Exteriores e do Planejamento pelas portas sempre abertas para debatermos planejamentos e ações ao setor e, em especial, às nossas cooperativas e aos parceiros institucionais, como a CNA, a Rural Brasileira, o Bancoob e, principalmente, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), constantemente parceira em diversas ações que realizamos ao longo de nossa gestão.

Esse suporte foi providencial para a definição do posicionamento internacional do Brasil em debates ocorridos, por exemplo, nas rodadas de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC) e no 1º Fórum Mundial dos Produtores de Café, além de possibilitar o planejamento e a implantação de projetos que ampliam a visibilidade da sustentabilidade da cafeicultura brasileira, como o “Café Forte” e o “Prêmio Café Brasil de Jornalismo”.

Ao externar os merecidos agradecimentos a todos que contribuem para uma gestão coerente e consciente na defesa do produtor brasileiro de café, reitero também minha pronta disposição a sempre atender os associados do CNC para analisar seus pleitos, assim como para debater sugestões e propostas dos parceiros em busca de uma cafeicultura cada vez mais sustentável em seus aspectos social, ambiental e, principalmente, econômico.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO — O consultor Marcos Thiele, sócio da Adigo, explicou que o objetivo do projeto é capacitar as lideranças das cooperativas que compõem o CNC para a construção do planejamento estratégico da entidade de forma a alcançar uma participação mais efetiva do setor cooperativo de café na formulação, na execução e no acompanhamento da política cafeeira nacional e internacional.

Os objetivos específicos são:

i) Propiciar aos dirigentes das cooperativas a oportunidade de refletir sobre a atuação atual e futura da organização;

ii) Identificar os desafios e fatores críticos no ambiente capazes de representar oportunidades de atuação para o CNC;

iii) Identificar as forças e fraquezas da instituição para fazer frente às oportunidades apresentadas pelo mercado externo;

iv) Validar missão, visão e valores do CNC;

v) Definir o portfólio de projetos para a execução da estratégia;

vi) Definir/validar a sistemática de acompanhamento da execução das estratégias definidas e dos resultados a serem alcançados.

A abordagem passará por uma fase de diagnóstico, que contará com o suporte da assessoria técnica do CNC e envolverá capacitação em cinco centros cooperativos, desenho da formulação estratégica e o planejamento (missão, visão e valores, contexto atual da organização e definição dos desafios da entidade, mapa estratégico, portfólio de projetos e, finalmente, gestão e execução).

 


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