Durante O desenvolvimento, um filhote de cachorro irá experimentar uma grande variedade de emoções. Se criarmos uma boa base de aprendizagem, será mais fácil para ele lidar com esses futuros desafios. Ao optarmos em investir nosso temo no início da vida de um filhote, estamos permitindo que ele passa vir a ser um adulto confiante e bem ajustado.

Muitas pessoas não compreendem o quão resiliente seu cão tem que ser quando obrigado a agir em conformidade com as regras humanas de convivência que lhe serão impostas aumentando a probabilidade de um futuro abandono caso essas regras não sorem seguidas.

Esperamos que nossos cães sejam educados e tenham boas maneiras com a família e os visitantes, além de pessoas como também os cães na rua. Porém, por mais que pareça o ideal, não é uma realidade comum, pois geralmente as pessoas querem determinar o que o cão que deve cumprir, e não entendem o quão aterrorizante é ter um estranho invadindo seu espaço pessoal.

Uma vez que nossa expectativa é que nossos cães sejam adaptáveis e estáveis nesse momento, não aceitamos quando reagem negativamente a uma interação, aparentemente, “amigável”, e rotulamos este animal como antissocial ou agressivo. A socialização é um período dentre do quais os filhos serão expostos aos diversos estímulos e ambientes que encontrarão durante a sua vida. Essa exposição deverá ser realizada de forma positiva e gradual, a fim de promover confiança e consequentemente segurança.

Um período de extrema importância para o processo de socialização é entre a quarta e a décima segunda semana de vida.

Podemos afirmar que os cães gerados em “fabricas de filhotes” e comercializados pela internet e em lojas de animais, tendem a desenvolver mais problemas comportamentais. Isso, devido ao perfil impessoal da criação, que acontece em um ambiente socialmente desfavorecido, com péssima manipulação de humanos e separação prematura da mãe (o ideal seria com 60 dias).

É importante entendermos que a socialização deve ser feita de forma positiva, abrangente e gradativa. Estudos científicos descobriram deficiências no desenvolvimento inicial que podem ter efeitos adversos sobre o comportamento futuro de um cão.

Filhotes que convivem com suas mães por até oito semanas tendem a ser mais equilibrados, enquanto que os retirados antes são mais propensos a ser hiperativos, medrosos e ate agressivos. Isso ocorre porque a experiências com a mãe e os irmãos ajudam a desenvolver o cérebro normalmente, incentivando conexões entre os neurônios que surgem em diferentes partes do cérebro. E os laços criados entre a mãe e seus filhotes podem, posteriormente, ser transferidos para os seres humanos.

SOCIALIZAÇÃO COM PESSOAS

É muito importante a experiência do filhote ao toque humano desde o nascimento para promover o apego canino / humano e incentivar a capacidade do cachorro para desenvolver vínculos sociais com pessoas de acordo com seu crescimento.

Com a chegada do filhote a nova família, todo forço deve ser feito para que boas experiências sejam construídas, expondo-o gradualmente a novas situações com pessoas, (como por exemplo, crianças, homens, idosos) e ambientes, tais como diferentes tipos de piso (grama, cimento etc), lugares agitados e barulhentos.

 As brincadeiras de alvo ou “target” (ensinar um filhote a tocar a mão humana com o nariz) associam a aproximação da mão sobre a cabeça como algo positivo para o animalzinho, fazendo com que ele não se sinta acuado. Essa é uma das lições sociais mais vitais que um filhote pode aprender, porque a invasão humana do seu espaço e a ‘mão na cabeça’ são cenários comuns ao longo da sua vida.

A SOCIALIZAÇÃO COM OUTROS CÃES E ANIMAIS

Para ampliar as habilidades sociais de um filhote, associações positivas devem ocorrer quando ele entrar em contato com outros cães pela primeira vez. As puppy class (aulas par filhotes) são uma ótima maneira de demonstrar a eles quais habilidades sociais são importantes.

As aulas para filhotes podem começar após seu esquema de vacinação completo, ou antes, a partir da décima semana, pois esse é o melhor período para socialização. Todas as interações entre filhotes devem ser monitoradas para protegê-los contra experiências negativas; as apresentações a outros cães (sejam filhotes ou adultos) devem ser feitas de uma forma clara.

A SOCIALIZAÇÃO AMBIENTE CLINICO E DE BANHO E TOSA

Também podemos sociabilizar os filhotes a partir da oitava semana a aceitarem, calmamente, avaliações e procedimentos clínicos, bem como cuidados estéticos.

CONCLUSÃO

Construir uma base social sólida é o maior presente que você pode dar ao seu filhote, para que ele possa enfrentar os desafios de sua vida com confiança e tranquilidade.

CLÍNICA VETERINÁRIA FAUNA
MÉDICA VETERINÁRIA: RAQUEL FONTES P. DA CUNHA RODRIGUES.
“CUIDANDO DA SAÚDE E DO BEM ESTAR DO SEU MELHOR AMIGO”