Com informações e foto da Polícia Militar
UBERLÂNDIA (MG) - Foi noticiada via a rede de rádio a entrada, na UAI do Planalto, de um homem vítima de disparos de arma de fogo.
Os militares com as informações, descolocaram até a UAI, onde fizeram contato com a vítima de 29 anos, que estava orientada e consciente.
A vítima relatou que estava com sua esposa dando manutenção em um cômodo que acabara de alugar na rua Wolney Ribeiro dos Santos. No local chegou o autor de 42 anos, e começou a olhar de maneira intimidativa para o casal, que sem saber o que estava acontecendo, também olharam para o autor.
O autor saiu do local, e logo após voltou com a arma, e sem falar nada, realizou dois disparos, atingindo-o no bíceps braço direito e lateral direita do corpo.
As informações foram repassadas na rede e em seguida realizadas as diligências.
Os militares fizeram contato com uma testemunha, que estava presente no momento dos fatos, que relatou que o ocorrido se deu devido o ponto de comércio, que a princípio seria alugado para autor, mas ela preferiu alugar o ponto de comércio para sua neta, esposa da vítima.
Disse ainda que o autor chegou ao local embriagado e realizou disparos contra a vítima. Disse também que após os disparos ao autor fugiu em uma caminhonete de cor prata.
Os policiais foram até a rua do Cabeleireiro onde residem os pais do autor. Ao chegarem ao local, foi visto o portão entre aberto, e no corredor da casa estava um indivíduo, que ao ser chamado correu para dentro da residência. Ao chamarem mais uma vez, os militares foram atendidos pelo autor que foi abordado e submetido a busca pessoal e localizado dentre da cueca dele um coldre.
Os policiais foram até corredor de onde o suspeito saiu e localizaram um revólver calibre .38 com quatro munições intactas e uma deflagrada.
As buscas foram acompanhadas pelo pai do autor.
Segundo a PM, não foi possível verificar a procedência da arma de fogo, pois estava com os dois últimos dígitos suprimidos.
Os policiais fizeram contato com a esposa da vítima na UAI do Planalto e ela confirmou a versão de seu esposo.
Os militares deram voz de prisão ao suspeito, que nada disse, resguardando seu direito de ficar em silêncio e foi conduzido até a delegacia.