Com informações das Polícia Militar e Civil fotos: Rede Sociais/Divulgação

Uma festa de aniversário que era para celebrar a vida de um menino de 9 anos se transformou em tragédia na noite de quinta-feira 23/5 em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Seis pessoas foram baleadas, resultando em três mortes e três feridos. 3 pessoas morreram, sendo o aniversariante Heitor Felipe Moreira de Oliveira de 9 anos, o pai Felipe Júnior Moreira Lima, de 26 anos, e sua prima Laysa Emanuele Pereira de Oliveira de 11.

Segundo a Polícia Militar, a chacina está relacionada à disputa por pontos de tráfico de drogas no bairro Morro Alto, em Vespasiano. Testemunhas relataram que três homens em um carro branco abordaram a festa e abriram fogo contra os presentes. O alvo principal dos disparos seria Felipe Júnior, pai do aniversariante.

Durante o crime, uma mulher entrou em luta corporal com o suspeito de 23 anos para tentar impedir que ele atirasse em mais pessoas.

A criança que era aniversariante tinha o sonho de ser jogador profissional de futebol e estava no caminho para realizar o sonho. Ele foi atleta da escolinha do Atlético e, conforme apuração da Itatiaia, treinava em uma escolinha conveniada ao América.

Investigação em andamento

A Polícia Civil divulgou uma nota oficial no X antigo Twitter informando a prisão em flagrante de um suspeito de triplo homicídio qualificado, ocorrido na noite de quinta-feira (23/5), durante uma festa de aniversário.

A perícia oficial esteve no local para coletar elementos e iniciar a investigação. Os corpos das vítimas, duas crianças de 9 e 11 anos e um homem de 26 anos, foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames necroscópicos.

Uma adolescente de 13 anos e duas mulheres, de 19 e 41 anos, que também foram baleadas na festa, receberam atendimento médico e seguem em recuperação.

O suspeito, um homem de 23 anos, foi localizado em uma unidade hospitalar em Contagem, onde se encontra sob escolta policial. Ele será ouvido assim que for liberado.

A PCMG também solicitou a decretação da prisão temporária do suspeito pelo prazo de 30 dias, prorrogável por mais tempo.

As investigações prosseguem para identificar e localizar outros envolvidos no crime.