Um vídeo de um homem completamente nu deitado no chão, sendo tocado por uma criança de quatro a cinco anos, num gesto aparentemente incentivado por adultos, chocou milhares de pessoas. A cena fez parte de uma performance artística no Museu de Arte Moderna de São Paulo que teve a criança e sua mãe entre os espectadores.
Lugar completamente inadequado para aquela menina estar, ainda mas depois de sua interação com o artista. Crianças daquela idade são feitas para brincar, sonhar e ter a possibilidade de vivenciar momentos lúdicos que não insultem a sua pureza nem ofendam sua ingenuidade infantil.
A garotinha não devia jamais estar lá, não havia propósito nem razão. Não há razão para crianças assistirem a filmes violentos e de conteúdo erótico, lerem determinados livros ou terem acesso as determinadas imagens. Qualquer obra, artística ou não, pode e deve conter o alerta de que são desaconselháveis para crianças.
Segundo o Museu, havia um aviso sobre a natureza da performance, mas, ainda assim, a criança está lá, na sua mais pura inocência possivelmente sendo ultrajada.
A repulsa que a cena causou na internet trouxe à tona a grita dos defensores da liberdade de expressão e pulularam argumentos que a arte é, e sempre foi, povoada por obras polêmicas, controversas e subversivas e não há nenhum mal nisso. Há sim. Mas museus, pelo que se sabe, são espaços públicos e como tais devem ter cuidado com o que exibem, ainda mais se estão ao alcance de olhos infantis. Nem tudo pode ser permitido.
A integridade moral de crianças deve ser zelada, sob o risco de se deixar marcas para uma vida toda. Não se pode pular etapas do desenvolvimento nem permitir uma erotização precoce. Essa cena, definitivamente, não pode ser considerada normal. Sermos chamados de reacionários, censores e medievais ou o que quer que seja é um preço até barato para proteger nossos filhos.
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