Começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Este ano, a imunização deve atingir mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida pelo Ministério da Saúde foi ampliada. Com a nova regra, crianças de 6 meses a menos de 5 anos poderão ser vacinadas. No ano passado, apenas crianças com até 2 anos podiam receber a vacina.
Até o dia 9 de maio, todas as Unidades Básicas de saúde e a Policlínica estarão vacinando crianças de seis meses a menor de cinco anos, pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores da área da saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis (conforme listagem do Ministério da Saúde) e a população privada de liberdade.
19.487 patrocinenses estão aptos à vacinação por estarem inseridas no grupo considerado prioritário – que tem mais riscos de desenvolver as formas mais graves da doença.
No dia 26 de abril (sábado) - considerado o Dia D da campanha nacional de vacinação contra a gripe – será realizada uma grande mobilização em todas as cidades do país.
A vacina só é contra indicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Nos dias 6, 7 e 8 de maio, equipes da Secretaria de Saúde irão percorrer a área rural para a vacinação.
Representantes do governo acreditam que a ampliação dessa faixa etária vai beneficiar tanto as crianças quanto outros grupos vulneráveis, como menores de 6 meses de idade que ainda são amamentados, idosos e pessoas com doenças crônicas.
A campanha continua até 9 de maio e a meta do governo é vacinar pelo menos 80% do público, que representa 49,6 milhões de crianças brasileiras. A vacina também será disponibilizada para grupos considerados mais vulneráveis à gripe, como as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mães até 45 dias após o parto, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
O Ministério da Saúde ainda incluiu pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis ou que estão em condições clínicas especiais, mas não definiu uma meta a ser atingida nesses casos. Essas pessoas terão que apresentar prescrição médica no ato da vacinação
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o governo brasileiro se baseia em estudos que apontam que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
De acordo com o ministério, serão distribuídos 53,5 milhões de doses da vacina, capazes de proteger pessoa de três subtipos do vírus da gripe (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O material será distribuído para 65 mil postos de vacinação e 240 mil pessoas estarão envolvidas na imunização.
Para os locais de mais difícil acesso, o governo anunciou que vai disponibilizar 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.