20 de Fevereiro de 2021 às 00:23

Veja como fechou a semana o café, do dólar e outras informações do mercado

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia “em baixa”, cotado à 129,15 cents/lb (- 0.15 pontos) no vencimento maio/21.

Em semana curta, o mercado futuro do café arábica finalizou as cotações desta sexta-feira (19) com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Maio/21 registrou baixa de 15 pontos, negociado por 129,15 cents/lbp, julho/21 teve queda de 20 pontos, negociado por 131 cents/lbp e setembro/21 registrou baixa de 15 pontos, valendo 132,80 cents/lbp. 

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, reuniu-se, ontem (18), com Marcelo Araújo, chefe de gabinete do deputado federal Evair de Melo, vice-líder do Governo no Congresso Nacional, presidente das Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e Mista do Comércio Internacional e do Investimento (FrenCOMEX) e vice da Bancada do Café, para debater o interesse da cafeicultura no orçamento anual da União.
Segundo Brasileiro, o objetivo foi tratar da apresentação de Emendas na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021, com foco principal no desenvolvimento da pesquisa cafeeira, e também nas Propostas de Emenda Constitucional (PECs), visando à defesa dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 128.22 e posteriormente em 127.28. Já resistências vistas em 130.22 e 131.28.

De acordo com a Somar Meteorologia, os últimos dias foram de muita chuva no Cerrado, Minas Gerais e Espírito Santo e com pouca chuva na região da Mogiana. Nos últimos sete dias, entre o Cerrado e o Espírito Santo, os acumulados oscilaram entre 100 e 150mm, enquanto que na Mogiana os acumulados ficaram entre 30 e 50mm.A chuva mais forte segue concentrada no centro e norte do Brasil nos próximos dias. Entre o norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais os acumulados variam de 50 a 100mm, com algumas áreas podendo chegar aos 150mm acumulados nas próximas 72h. No Cerrado a chuva começa a perder intensidade e os acumulados variam de 50 a 80mm. Olhando mais pra frente, nos próximos sete dias, os maiores acumulados ficam novamente concentrados entre o Norte e o Sudeste do Brasil, com algumas áreas de Minas Gerais e do Espírito Santo podendo receber mais de 250mm. Entre a Mogiana e o sul de Minas Gerais a chuva volta a chuva mais generalizada e os acumulados podem chegar aos 50mm nos próximos sete dias, com algumas áreas do sul mineiro podendo alcançar os 70mm. Por outro lado, no Sul, a chuva retorna, porém de forma isolada e com baixos acumulados, algo entre 15 e 30mm. A próxima terça-feira as temperaturas se elevam nas madrugadas, porém a partir da próxima quarta-feira a temperatura volta a ficar mais baixa no Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje também em baixa, cotado à R$5,3840 (- 1,02%).

Hoje o dia foi marcado por ruídos domésticos sobre os preços dos combustíveis e possíveis interferências na Petrobras por parte do governo, com sinais de avanços na agenda do Congresso e um arrefecimento da divisa norte-americana no exterior elevando os ânimos dos investidores.

No noticiário doméstico, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou na quinta-feira que a chamada PEC Emergencial será pautada no plenário da Casa na próxima semana e que o parecer da proposta deve ser divulgado até a segunda-feira. 

O governo sugeriu, em reunião de líderes do Senado na véspera, reduzir a amplitude da PEC de forma a facilitar sua votação na Casa na próxima semana e informou a intenção de editar uma medida provisória sobre o auxílio emergencial assim que ela for aprovada. 

No exterior, o foco dos investidores globais continuava nos Estados Unidos, à medida que aguardavam novidades sobre um pacote de resgate de 1,9 trilhões de dólares, proposto pelo presidente Joe Biden, em discussão no Congresso. 

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reforçou que a política monetária continuará a fornecer suporte "poderoso" à economia até que a recuperação da crise gerada pela pandemia de covid-19 seja concluída. 

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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