Após manifestações de apoio e orações à Canção Nova, onde a comunidade expôs a existência de uma ação ajuizada pelo Ministério Público que busca laicizar a Fundação João Paulo II, ligada à Comunidade, o padre Roger Luís prestou esclarecimentos diante da grande repercussão.
Diante dessa repercussão, Padre Roger Luís (portavoz da Comunidade Canção Nova) esclareceu, nesta terça-feira, 29/01/2025, algumas questões relacionadas à ação movida pelo Ministério Público de Cachoeira Paulista.
“Nós, Comunidade Canção Nova, não temos nenhuma relação com política ou qualquer partido, e a Fundação João Paulo II (FJPII) é uma entidade autônoma, com personalidade jurídica própria, e de caráter confessional (art. I de seu Estatuto Social). A FJPII deve servir à Comunidade, e a Comunidade deve servir à Fundação”, conforme afirmou o fundador da Comunidade Canção Nova e instituidor da FJPII, Mons. Jonas Abib, em documentos internos. Para garantir a atuação da fé católica, a FJPII deve sempre contar com o apoio religioso da CCN.
A ação ajuizada pelo MP de Cachoeira Paulista é uma tese defendida com o objetivo de retirar a maioria dos membros da Comunidade Canção Nova da governança da FJPII.
Outro esclarecimento é que grande parte dos recursos da FJPII vem da contribuição dos sócios fiéis, da venda de produtos da Canção Nova, e boa parte da mão de obra que trabalha para a Fundação é formada por missionários da Comunidade Canção Nova, que atuam como voluntários. Assim sendo, não condiz com a acusação de desvio de recursos e "renúncia de receitas", já que a contribuição que chega pelas próprias contas da FJPII visa, justamente, financiar a evangelização e as obras sociais. Portanto, a transferência de recursos da FJPII para a Comunidade Canção Nova é lícita e ocorre há mais de 10 anos, sem nenhum problema manifestado anteriormente.
No que diz respeito à laicização, a Canção Nova explica que o MP propõe a alteração da composição do Conselho Deliberativo da FJPII, de modo que, gradativamente, sua maioria não seja mais composta por membros missionários da CCN, mas por leigos “idôneos”, abrindo o caminho para, assim, em um futuro próximo, laicizar a FJPII.
A Comunidade Canção Nova manifesta seu empenho para que a gerência da Fundação João Paulo II permaneça sendo realizada pelos seus missionários, em processos eletivos justos e transparentes, como sempre aconteceu até o presente momento.
NOTÍCIAS RELACIONADA