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O Ministério do Interior e o jornalista Christian Zurita confirmaram o homicídio do candidato e jornalista, que ao longo da campanha eleitoral denunciou ameaças contra a sua vida por parte de grupos criminosos.
Segundo informações prestadas por seus companheiros, ao sair do comício o candidato levou três tiros na cabeça, os quais foram desferidos por um sujeito que passou por cima do segurança que estava com Villavicencio.
O Presidente da República, Guillermo Lasso, expressou sua "indignação e consternação" pelo assassinato de Villavicencio e indicou que se reunirá esta noite com a presidente do CNE, Diana Atamaint, e todas as autoridades do Estado para tomar as decisões pertinentes.
Indignado e chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas", escreveu o presidente nacional.
Quem era?
Fernando Villavicencio tinha 59 anos e era jornalista investigativo. Na política, foi membro da Assembleia Nacional do Equador entre 2021 e 2023. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, sendo líder sindical.
Como jornalista, Villavicencio foi responsável por revelar casos de corrupção no governo do Equador. Em uma das matérias, ele acusou o ex-presidente Rafael Correa de crimes contra a humanidade.
Em 2014, acusado de injúrias contra Correa. Ele chegou a receber asilo político no Peru e dizia ser perseguido pelo ex-presidente do Equador.
Durante o exílio, Villavicencio continuou investigando casos de corrupção, incluindo um suposto prejuízo milionário ao Equador com a venda de petróleo para a China e a Tailândia. O caso ficou conhecido como "Petrochina.
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