# Notícias Gerais

19 de Maio de 2021 às 13:24

Ficco/Ura/MG apreende aproximadamente 07 kg de cocaína, crack, maconha e ácido bórico durante operação em Uberaba

O fato aconteceu em Uberaba

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A Ficco/Ura/MG (Força-Tarefa coordenada pela Policia Federal e integrada pelas Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar de Minas Gerais) cumpriu na data de hoje mandado de busca e apreensão em imóvel situado no Bairro Rio de Janeiro em Uberaba, local em que havia suspeita de prática do tráfico de drogas.

No momento do cumprimento da ordem foram arrecadados 07 kg de drogas, balança de precisão, além de celulares e veículo etc.

 A ação contou com o apoio da Ronda Ostensiva com Cães Rocca/4º BPM/MG que empenhou cães farejadores que foram imprescindíveis para localização das porções de drogas que estavam distribuídas em compartimentos ocultos espalhados por todo o imóvel.

19 de Maio de 2021 às 13:20

Polícia Militar rodoviária constata adulteração em motocicleta e prende condutor LMG 740

 O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de plantão em Patos de Minas.

No dia 18/05/21, por volta das 16h32min, na LMG 740 km 21, no município de Lagoa Grande, a PRE durante Operação Rota Segura 18° fase, abordou o suspeito de 44 anos, que conduzia a motocicleta Honda ML 125, cor preta, sem placa de identificação/ sem lacre identificador/ sem arame de selagem e número do chassi parcialmente suprimido.

Os militares em consulta aos sítios institucionais disponíveis, constataram que o condutor é inabilitado.

Além disso, os militares verificaram que o número do motor da motocicleta abordada referia-se à motocicleta Honda ML 125, cor preta, placa HQK-4897, com chassi diferente da motocicleta abordada.

O condutor não apresentou nenhum documento que comprovasse a propriedade idônea da motocicleta.

A motocicleta foi apreendida e trasladada para o pátio pelo serviço de guincho credenciado ao Detran-MG.

 O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de plantão em Patos de Minas.

Trabalharam nesta ocorrência os militares da  GTR Bravo Sargento Luciano e cabos Fayner e Caixeta

Com informações e foto da Polícia Rodoviária Estadual

19 de Maio de 2021 às 13:12

Homem preso com cocaína no bairro Panorama em Uberlândia disse que estava "segurando” drogas para traficantes

O suspeito e material apreendido foram encaminhados à delegacia.

UBERLÂNDIA (MG) - No dia 18/05/21, por volta das 18h33min, na rua Éricas no bairro Panorama, os policiais receberam denúncia anônima de que o morador de uma das casas na rua das Éricas, no Jaridm Celia, estava armazenando entorpecentes que são comercializados em um ponto de tráfico de drogas que ocorre na rua das Rosas, no mesmo bairro.

Segundo o denunciante, o homem era branco, usava barba e morava com a esposa e os filhos.

Os militares depois de obterem todas as informações, a guarnição foi averiguar a veracidade da denúncia.

Os militares foram recebidos no local, pela esposa do acusado, que ao tomar conhecimento da denúncia, autorizou e acompanhou as buscas no imóvel.

Os militares na residência encontraram um embrulho contendo 27 papelotes com cocaína e, em baixo de telhas, no quintal, mais 24 papelotes da mesma substância, acondicionados em um embrulho de plástico.

Os militares também apreenderam a quantia de R$ 180,00 reais.

A mulher alegou que não tinha conhecimento das drogas em sua residência.

O amásio da moradora, de 27 anos, foi ao local e assumiu a propriedade dos entorpecentes.

O suspeito alegou que realmente estava segurando os entorpecentes para traficantes do bairro.

O suspeito e material apreendido foram encaminhados à delegacia.

Com informações e foto da Polícia Militar de Uberlândia 

19 de Maio de 2021 às 11:46

Ossada encontrada às margens da BR 365 pode ser de homem assassinado em Lagoa Formosa

A família de homem que foi assassinado e cujo corpo ainda não foi encontrado em Lagoa Formosa procurou a Delegacia de Crimes Contra a Vida com a suspeita de que os restos mortais possam ser do familiar.

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Fonte: Patos Hoje foto: Corpo de Bombeiros

A Polícia Civil continua investigando a origem da ossada humana encontrada às margens da BR 365 em Patos de Minas e já tem a primeira linha de investigação. A família de homem que foi assassinado e cujo corpo ainda não foi encontrado em Lagoa Formosa procurou a Delegacia de Crimes Contra a Vida com a suspeita de que os restos mortais possam ser do familiar.

A vítima é Luíz César de Oliveira. Segundo os autos, ele foi assassinado por cinco pessoas que se uniram para roubar o seu carro e dinheiro. O crime aconteceu em novembro de 2019. Qelvi Araújo Silva, Vanderson Santana Silva, Alessandro de Oliveira e Ana Lúcia Silva Santos foram presos e Kléber da Silva Araújo continua foragido.

Os cinco suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o advogado da família da vítima, Tiago Alves, existem elementos que provam a participação dos cinco denunciados no assassinato de Luiz Cesar. O corpo dele, no entanto, nunca foi localizado.

De acordo com o delegado Luís Mauro Sampaio, o par de chinelos encontrado próximo ao corpo foi reconhecido pela família de Luiz César. Segundo ele, amostras foram coletadas de familiares e encaminhadas para Belo Horizonte para a realização de exames. O DNA poderá comprovar se os restos mortais são mesmo de Luiz César.

Notícia Relacionada

Trabalhadores encontraram uma ossada humana na BR 365

19 de Maio de 2021 às 11:41

Familiares procuram aliança de MC Kevin, após morte de funkeiro

Joia avaliada em R$ 25 mil estava no dedo do artista no momento da queda, afirmou Angelo Canudo, amigo do cantor

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Fonte: R7 foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Familiares de MC Kevin, morto no domingo (16), após cair do 5º andar de um hotel no Rio de Janeiro, estão à procura da aliança do cantor. A joia avaliada em R$ 25 mil estava no dedo do artista no momento da queda, e desapareceu após o corpo ser levado para o Instituto Médico Legal (IML). 

A história foi confimada ao R7 pelo empresário Angelo Canuto, amigo de Kevin. "Esperemos que quem achou devolva, pois tem um valor simbólico muito grande para a família. Não é um valor econômino. [A entrega] pode ser de forma anônima, mesmo. Pode ter sido um fã, que de repente quis usar como uma lembrança. Não vamos considerar que isso possa ser um furto ou coisa assim. A gente vai entender perfeitamente. Se puder devolver para a família, agradeço, porque tem um valor sentimental muito forte", pediu o empresário. 

Angelo confirmou ainda que a família sentiu falta da joia na funerária. Ele acredita que o extravio da peça tenha ocorrido entre a queda, o socorro e o IML. 

Mais cedo, a modelo Bianca Dominguez, de 26 anos, que estava hospedada no mesmo hotel que o músico, prestou depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga a morte do cantor. Ela afirmou que estava com o funkeiro na hora do acidente e que ele teria tentado se esconder de sua mulher, Deolane Bezerra, pendurando-se na sacada da varanda. 

Após o enterro do cantor, realizado na manhã desta terça-feira (18), a mãe de MC Kevin, Valquiria Nascimento, escreveu um desabafo nas redes sociais. 

"Ainda sem acreditar que meu amor se foi. Como vai ser a minha vida sem você? De uma coisa, filho, você pode ter certeza: vou continuar aqui lutando para transformar todos os seus sonhos em realidade", escreveu, por meio do Instagram.

Na madrugada de segunda-feira (17), a mãe do funkeira se disse despedaçada com a morte do filho. "Hoje, foi embora um pedaço de mim. Poxa filho, tínhamos tantos planos, tanta coisa pra fazer ainda juntos, não acredito que você me deixou e agora com quem vou brigar? Com quem vou acordar brava de madrugada? Com quem vou pedir conselhos? Com quem vou conversar, meu filho, amigo, o homem da casa? Você está levando um pedaço de mim."

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Modelo que viu queda confirma relação sexual com MC Kevin

19 de Maio de 2021 às 11:35

Modelo que viu queda confirma relação sexual com MC Kevin

Bianca Dominguez relatou à polícia que antes de o funkeiro cair da varanda do hotel um amigo disse "estão vindo aí"

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Fonte: R7 foto: Reprodução/Instagram

A modelo Bianca Dominguez confirmou em depoimento à polícia ter acertado o valor de R$ 2 mil para ter relações sexuais com MC Kevin e um amigo dele em um hotel onde estavam hospedados na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, momentos antes da queda que provocou a morte do funkeiro no domingo 16/05.

Bianca disse aos investigadores que conheceu o artista e os amigos na praia e que consumiu bebidas alcoólicas e fumou cigarros de maconha com o grupo. Segundo ela, um dos amigos afirmou que Kevin queria ficar com ela, mas o encontro teria de ser mantido em segredo, pois o artista era casado.

Em seguida, no quarto de hotel, ela relatou que manteve relações com o artista e outro amigo, quando um terceiro entrou e insistiu para ficar ali, o que deixou o cantor irritado.

Este mesmo amigo teria dito "estão vindo aí". Depois, Kevin foi para a varanda e, de acordo com Bianca, o cantor se apoiou no parapeito da sacada. Ela disse que tudo aconteceu em questão de segundos e que ficou sem reação. 

A versão confirmaria hipótese de que o artista caiu do 5º andar do hotel numa tentativa de descer para o 4º andar, pulando de uma sacada para outra, por achar que a esposa, que estava em um quarto no 13º andar, estivesse procurando por ele. 

A modelo ouvida pela polícia é a mesma mulher que teria se desentendido com a esposa do cantor na delegacia da Barra da Tijuca durante os depoimentos sobre o caso na segunda (17). 

No início das investigações havia ainda a teoria de que o funkeiro teria tentado pular da varanda para a piscina do hotel, mas não teria conseguido. 

A polícia continua analisando mensagens de celulares e vídeos. Também foi pedido um exame toxicológico no corpo de MC Kevin.

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19 de Maio de 2021 às 11:28

Comissão da Câmara adia votação de PL sobre uso medicinal da maconha

Ainda não há data para a nova reunião da Comissão Especial

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Fonte: Agência Brasil Edição: Denise Griesinger foto:  Marcello Casal JrAgência Brasil

A votação do Projeto de Lei (PL) 399/15 que regulamenta o plantio da maconha para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da Cannabis sativa foi adiada.

O presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), acatou um pedido do relator Luciano Ducci (PSB-PR), que disse que irá promover mudanças no texto. Ainda não há data para a nova reunião.

A proposta altera a Lei 11.343/06, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e que autorizou o plantio de espécies como a Cannabis para fins científicos ou medicinais, em local e prazo determinado, mediante fiscalização.

Segundo o relator, o projeto apenas regulamenta a legislação vigente e vai ajudar as famílias de pacientes que fazem uso de derivados da Cannabis, por não terem respondido bem a outras terapias ou por terem efeitos colaterais aos medicamentos disponíveis no mercado.

Uso

Estudos indicam que os derivados da planta podem ser utilizados no tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, glaucoma, depressão, autismo e epilepsia. Além disso, já existem evidências conclusivas da eficácia dos canabinoides contra dores crônicas; no tratamento de câncer, apresentando efeitos antitumoral e também contra enjoos causados pela quimioterapia e no tratamento da espasticidade causada pela esclerose múltipla.

Os canabinoides também demonstraram evidências moderadas de que são efetivos para o tratamento da fibromialgia; dos distúrbios do sono, como para tratamento de síndrome da apneia obstrutiva do sono; para aumento do apetite e diminuição da perda de peso em pacientes com HIV; para a melhora nos sintomas da síndrome de Tourette; nos sintomas de ansiedade, e para a melhora nos sintomas de transtorno pós-traumático.

Parecer

Ducci (PSB-PR) deu parecer favorável ao projeto, que tramita em caráter conclusivo. Isto significa que o projeto não precisa ser votado pelo plenário, mas apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. Se for aprovada na comissão especial, a matéria só será apreciada em plenário se houver recurso assinado por, no mínimo, 51 deputados.

A sessão desta terça-feira deveria discutir e votar o parecer de Ducci. Desde o início dos trabalhos, no entanto, deputados contrários ao projeto tentaram obstruir o funcionamento da comissão. Houve bate boca e o presidente da comissão quase foi agredido, com um empurrão, pelo deputado Diego Garcia (Podemos-PR), após a votação de um requerimento para retirar a proposta da pauta.

Depois do episódio, Teixeira disse que ia pedir as imagens do circuito de segurança e que poderia acionar o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Posicionamentos

Durante os debates, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM), disse que a proposta iria facilitar o acesso da maconha no país: “vai abrir portas, sim, para o plantio desenfreado e para a criação de uma indústria da agrocanabis [sic] e a maconha vai chegar com mais facilidade ainda nas nossas famílias”.

Deputados favoráveis ao projeto defenderam a iniciativa com o argumento de que a proposta vai ajudar famílias que dependem desse tipo de medicação, mas não têm dinheiro para comprar o produto.

“É um falta de respeito, no mínimo, com milhares de pessoas que têm dificuldade de ter acesso ao medicamento que é caro. Nós estamos aqui trabalhando firme e sério para poder chegar a um texto que possa dar a oportunidade de fazer com que pessoas de todos os patamares sociais tenham acesso a esse medicamento”, rebateu o deputado Alex Manente (Cidadania-SP).

Anvisa

Em seu parecer, Ducci lembrou que, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a autorizar a importação de medicamentos à base de Cannabis, em 2015, os pedidos de autorização aumentaram de maneira expressiva. Segundo ele, em 2015, foram 902 solicitações; em 2019, até o mês de outubro foram mais de 5,3 mil. No início do ano de 2020, havia cerca de 7,8 mil pacientes cadastrados para importar estas medicações.

“Os produtos importados são, contudo, vendidos a preços proibitivos para a grande maioria da população brasileira. A caixa de Mevatyl® [um dos medicamentos autorizados e registrado na Anvisa] com três frascos de 10 mililitros (ml) custa por volta de R$ 3 mil. Mesmo antes do seu registro, houve casos de pacientes que recorreram à judicialização para obter medicamentos canabinoides pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ponderou.

Ducci destacou ter consciência de que o tema é “polêmico”, mas disse que o relatório foi baseado em evidências científicas sólidas e que o texto foi construído ouvindo a contribuição de familiares de pacientes, cientistas e de profissionais como médicos, farmacêuticos, técnicos em vigilância sanitária, entre outros.

“Esse projeto trata de saúde, de reconhecer as propriedades terapêuticas desta planta que já foram comprovadas cientificamente e que visa ajudar as pessoas, atuando no tratamento de suas dores, crises convulsivas, efeitos adversos de tumores agressivos e de doenças crônicas ainda incuráveis. O nosso único objetivo é proporcionar bem estar aos brasileiros", disse.

O deputado criticou ainda o que classificou como críticas “mal intencionadas e desprovidas de fundamento”, como as afirmações de que o foco do projeto estaria na legalização da maconha. Ducci disse que as posturas nesse sentido são baseadas em concepções ideológicas.

“É importante deixar claro que com o trabalho que desenvolvemos, não temos a menor intenção de viciar pacientes, nem contribuir para a destruição da família brasileira, muito menos fomentar o tráfico de drogas, prova disso é que vedamos de maneira expressa a fabricação e a comercialização de produtos fumígenos à base de Cannabis”, disse.

Comercialização

O texto apresentado pelo relator prevê que medicamentos canabinoides poderão ser produzidos e comercializados em qualquer forma farmacêutica permitida (sólida, líquida, gasosa e semi-sólida) e sem restrição quanto aos critérios para sua prescrição.

Pela proposta, a prescrição do medicamento será de acordo com a opção do médico e de comum acordo com o paciente, sem a necessidade de que sejam esgotadas todas as alternativas terapêuticas, para somente então se prescrever os medicamentos canabinoides.

Plantio

O projeto determina que o cultivo de Cannabis para fins medicinais será feito exclusivamente por pessoa jurídica, “previamente autorizada pelo poder público”. As sementes ou mudas usadas deverão ter certificação e só poderá ser feito o cultivo em local fechado, como uma estufa ou outra estrutura adequada ao plantio.

Os locais também deverão ser planejados para impedir o acesso de pessoas não autorizadas, bem como garantir a contenção e a não disseminação das plantas no meio ambiente. Eles deverão contar com sistema de videomonitoramento, restrição de acesso, sistema de alarme de segurança e cercas elétricas.

O texto também diz que os cultivos terão uma cota pré-definida que deverá constar do requerimento de autorização. Além disso, as plantas de Cannabis destinadas ao uso medicinal serão classificadas como psicoativas (aquelas com teor de THC superior a 1%), e como não-psicoativas (aquelas com teor de THC igual ou inferior a 1%).

Os cultivos terão ainda que obedecer a requisitos de controle, tais como: rastreabilidade da produção, desde a aquisição da semente até o processamento final e o seu descarte; plano de segurança para a prevenção de desvios; além da presença de um responsável técnico, que se responsabilizará pelo controle constante dos teores de THC nas plantas.

O projeto também permite que o cultivo de Cannabis e a produção de derivados contendo canabinoides possa ser realizado pelas farmácias vivas do Sistema Único de Saúde (SUS) que, atualmente são responsáveis pelo cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais, usadas em tratamentos medicinais e fitoterápicos. Segundo Ducci, as farmácias vivas podem ser outra maneira de melhorar o acesso dos pacientes ao medicamento.

Cânhamo

O texto trata ainda do chamado uso industrial da Cannabis, pela comercialização de produtos derivados do cânhamo, uma versão da planta que não causa efeitos alucinógenos, devido a baixa concentração de THC encontrada.

De acordo com Ducci, o uso industrial da planta pode resultar na produção “desde a fibra, a celulose, a resina, passando pelos cosméticos, produtos de higiene pessoal, até suplementos e gêneros alimentícios”.

“Entendemos que o cânhamo industrial tem o potencial de abrir um novo segmento comercial no Brasil e se tornar uma nova matriz agrícola, uma vez que ele faz parte de um mercado mundial multibilionário devido à sua versatilidade e visto que vários países no mundo já estão em estágio avançado nesse aspecto”, disse.

 

19 de Maio de 2021 às 20:21

Aulas com presença intercalada elevam risco de contágio de Covid-19

Possiblidade de infecção pode aumentar até 270%, diz pesquisa

Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto: Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A volta às aulas com presença intercalada de estudantes eleva em até 270% o risco de contágio pelo novo coronavírus nas escolas, considerando 80 dias de funcionamento. A análise foi feita usando modelos matemáticos em escolas do município alagoano de Maragogi, que tem 33 mil habitantes. Por outro lado, um cenário que simula imunização de profissionais, testagem, monitoramento e fechamentos intermitentes mostrou queda da alta de contágio para 18%.

Os pesquisadores fazem parte do projeto ModCovid19, apoiado pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), da Universidade de São Paulo (USP) e selecionado pelo Instituto Serrapilheira em uma chamada de projetos emergenciais para análise da crise sanitária da covid-19. O estudo foi coordenado por Claudio Struchiner, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e Tiago Pereira, da USP São Carlos.

“Se tem uma criança infectada, como as escolas tendem a ser ambientes fechados, há muita dispersão do vírus ali”, diz Tiago Pereira. O pesquisador explica que o protocolo, feito em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), deve ser implementado em Maragogi com o envolvimento da prefeitura. Para chegar aos resultados, a pesquisa usou dados demográficos, socioeconômicos e epidemiológicos de Maragogi e definiu quatro cenários possíveis. 

O primeiro cenário é o das escolas fechadas e o segundo, o da reabertura, com turmas e horários reduzidos (turno de duas horas, turmas separadas em dois grupos e aulas presenciais em dias intercalados). No terceiro, haveria reabertura reduzida, com funcionários imunizados, mas mantendo as condições do segundo cenário.

No quarto cenário, a reabertura seria reduzida, com monitoramentos e fechamentos temporários: turno de duas horas, turmas separadas em dois grupos, com aulas presenciais em dias intercalados. Além disso, os estudantes seriam testados e isolados (14 dias), quando sintomáticos, ou quando familiar for confirmado positivo. Se o estudante for confirmado positivo, todo o grupo é suspenso por 14 dias e, se mais de um grupo apresentar alunos com resultado positivo, a escola é fechada por sete dias.

O quarto protocolo foi o que se mostrou mais seguro, com aumento de 18% de casos na comunidade escolar e de 3% na cidade como um todo. “O custo da testagem é relativamente alto – cada teste de antígeno custa em torno de R$ 25 –, porém, o custo de três vezes mais crianças infectadas, não só crianças, mas pais infectados, é muito maior. O teste, na verdade, é barato”, afirma o pesquisador.

Pereira destaca que a imunização entre os profissionais também se mostrou efetiva. “Imunizar os funcionários diminui pela metade a infecção. É muito bom, mas não é suficiente para conter com respeito à escola fechada”, acrescenta.

De acordo com a pesquisa, no terceiro cenário, o contágio pode aumentar em 178% o risco de covid-19 na população escolar.

19 de Maio de 2021 às 11:15

Décimo terceiro do INSS começa a ser depositado dia 25

Pagamentos são para aposentados e pensionistas

Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Antecipada para maio por causa da pandemia de covid-19, a primeira parcela do décimo terceiro do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começará a ser paga no próximo dia 25/05. Os depósitos ocorrerão até 8 de junho.

A segunda parcela do décimo terceiro será paga entre 24 de junho e 5 de julho. As datas são distribuídas conforme o dígito final do benefício, começando nos segurados de final 1 e terminando nos segurados de final 0.

Tais datas valem para quem recebe aposentadorias, auxílios e pensões de até um salário mínimo. Para quem ganha acima do mínimo, o calendário é um pouco diferente. A primeira parcela será paga de 1º a 8 de junho; e a segunda, de 1º a 7 de julho. Começam a receber os segurados de final 1 e 6, passando para 2 e 7 no dia seguinte e terminando nos finais 9 e 0.

As datas estão sendo informadas no site e no aplicativo Meu INSS. A primeira parcela do décimo terceiro é isenta de Imposto de Renda e equivale à metade do benefício mensal bruto pago pelo INSS. O imposto só é cobrado na segunda parcela.

A tributação varia conforme a idade. O segurado de até 64 anos paga Imposto de Renda caso receba acima de R$ 1.903,98. De 65 anos em diante, a tributação só é cobrada se o benefício for superior a R$ 3.807,96.

O decreto com a antecipação do décimo terceiro para aposentados e pensionistas foi publicado em 4 de maio. Segundo o Ministério da Economia, a medida deve injetar cerca R$ 52,7 bilhões na economia do país e não terá impacto orçamentário, por tratar-se apenas de mudança de data de pagamento.