Segundo Emílio Odebrecht, atual presidente do conselho de administração da empreiteira, o esquema descoberto pera Operação Lava Jato ocorre há mais de 30 anos.
Foi divulgada uma lista com 179 políticos que teriam recebido propinas da empreiteira Odebrecht, que está sendo investigada na Operação Lava Jato, suspeita de pagamentos via caixa dois entre 2008 e 2017. A planilha com nomes foi feita pelo ex-presidente da construtora, Benedicto da Silva Júnior, e cita três deputados de Uberlândia.
A lista, entregue ao Ministério Público, contém o nome de Elismar Prado, deputado estadual, Weliton Prado e João Bittar, ambos deputados federais. De acordo com os documentos, juntos, os três teriam recebido R$ 200 mil, tendo os repasses sido feitos em 2010. Os valores, supostamente enviados aos irmãos Prado, teriam acontecido sem intermediários.
Ainda de acordo com as informações de Benedicto, Weliton, chamado de “Fragmentada”, recebeu R$ 100 mil, enquanto Elismar e Bittar teriam ganho R$ 50 mil.
Segundo o ex-executivo da empreiteira, os três deputados apresentavam emendas e defendiam projetos de interesse da empreiteira no Congresso e na Assembleia Legislativa.
Na mesma lista, também aparece o nome de Marcos Montes, deputado federal de Uberaba, que teria recebido R$ 50 mil. Segundo Benedicto, o valor foi entregue diretamente ao deputado, que também estaria disposto a ajudar nos interesses da companhia. Outro nome que aparece na lista é o de Antônio Andrade, vice-governador de Minas Gerais, que teria ganho R$ 275 mil para a campanha de deputado federal em 2010.
Em nota, João Bittar Júnior contou que recebeu mais de R$ 350 mil em doações eleitorais de seu partido, como autoriza e prevê a Legislação Eleitoral. Ele afirma que esses recursos foram captados pela direção do partido.
O deputado Marcos Montes disse que a citação do seu nome no caso da Odebrecht se restringe à relação de políticos que receberam doações da empresa. “Não estou incluído em nenhuma lista da justiça ou do Ministério Público” – ressalta ele, se referindo às listas da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal.
Já o deputado estadual Elismar Prado afirmou que está tranquilo e que não conhece o ex-executivo da empresa, Benedito Júnior. Ele ressalta que sua prestação de contas foi devidamente apresentada e aprovada e que a citação do seu nome não faz o menor sentido.
O Weliton Prado relatou que não está incluído em nenhuma lista de investigados do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal e informou que os recursos recebidos em suas campanhas foram declarados e aprovados. O deputado acredita que todos os políticos devem ser investigados e, além disso, reforçou que o Brasil precisa de uma profunda reforma política feita por meio de uma constituinte exclusiva, conforme vem defendendo nos últimos anos.
Esquema
Segundo Emílio Odebrecht, atual presidente do conselho de administração da empreiteira, o esquema descoberto pera Operação Lava Jato ocorre há mais de 30 anos. Ele ainda contou que está surpreso por ver a movimentação dos fatos, pois todos os poderes já sabiam do esquema. “O que me surpreende é quando eu vejo todos esses poderes, a imprensa, tudo, como se isso [o esquema] fosse uma surpresa. Isso me incomoda, mas não exima nada nossa responsabilidade”
Fonte: V9 Vitoriosa com Vinícius Lemos e Agência Brasil
Delator teria relatado que Odebrecht sugeriu auxílio ao tucano em 2014. Tucano nega o caso
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que "beira o ridículo" o suposto pedido de ajuda da Odebrecht feito ao então candidato do PSC à Presidência da República nas Eleições 2014, Pastor Everaldo (PSC), em debates televisivos na corrida eleitoral daquele ano.
O relator teria sido dado por um delator da empreiteira no âmbito das colaborações premiadas da Operação Lava Jato.
Em declarações à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (17), o tucano negou que Pastor Everaldo o tenha favorecido com perguntas a ele próprio nos debates da TV.
— Queria o contrário: Que Dilma e Marina me perguntassem, e eu a elas.
Aécio lembrou ainda que as duas adversárias estavam na ponta da corrida eleitoral até a véspera do 1º turno, o que o isolou nos confrontos na TV.
— Se quisessem me ajudar de verdade, bastava não terem doado os R$ 150 milhões em caixa dois que dizem ter dado a Dilma.
Nas Eleições 2014, Aécio Neves recebeu 34.897.211 votos no 1º turno e foi para o 2º turno contra a petista Dilma Rousseff, que conquistou 43.267.668 votos. Dilma venceu o tucano na segunda fase do pleito e foi reconduzida ao Planalto para mais quatro anos de mandato.
Fonte:R7
Políticos e servidores públicos devem ter regras mais brandas
O discurso de que a reforma da Previdência trata todos os trabalhadores de igual para igual foi colocado em xeque, segundo economistas, principalmente depois das últimas flexibilizações acordadas entre o governo e o relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Uma série de categorias continuará a ser privilegiada com regras mais brandas, como políticos e servidores públicos.
Em diferentes ocasiões, o relator e representantes do governo têm destacado pontos que serão comuns à maioria dos brasileiros caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, como a limitação do valor da aposentadoria ao teto do INSS (R$ 5.531,31). Mas outros aspectos da reforma não se aplicam de fato a todos.
Um deles é a regra de transição. Embora a reforma preveja que os políticos seguirão as mesmas exigências de idade mínima de 65 anos e tempo mínimo de contribuição de 25 anos, isso só valerá para os novos eleitos. Para conduzir os que hoje exercem mandato ao novo modelo, o texto diz que os próprios políticos deverão propor e aprovar sua regra de transição, só que não há prazo para isso. Até lá, eles continuam com as regras atuais: 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
"O governo deixou muito solto. Ficou muito no simbólico, talvez mais para discurso do que uma coisa realmente estruturada", diz um economista na condição de anonimato.
— O texto também é muito silente em relação a acúmulo de benefícios por políticos. Não vejo o texto sendo autoaplicável a eles, teria de ter alguma interpretação judicial.
Nos últimos dias, o relator também lançou a ideia de permitir que os políticos tenham um plano de previdência complementar, assim como os servidores. A iniciativa exigiria que a União pagasse contribuição igual à do beneficiário, de até 8,5% sobre a parcela do salário que está acima do teto do INSS. Hoje, nenhum funcionário que exerça cargo de confiança ou político pode aderir a fundo de previdência complementar patrocinado pelo governo.
Servidores
Após um lobby intenso de professores e policiais civis e federais, que hoje têm regras especiais de aposentadoria, o governo e o relator desistiram de igualá-los aos demais trabalhadores. Com isso, eles terão de cumprir idade mínima menor, de 60 anos. O argumento oficial é que outros países mantêm a diferenciação para essas profissões, mas a decisão implica retirar do texto a proibição de qualquer caracterização de exigências por categoria.
"Isso, do meu ponto de vista, não é um demérito do governo, mas sim da sociedade", diz o economista Paulo Tafner, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada).
— Em todas as áreas, tudo o que se ouve é 'queremos reduzir desigualdade'. A hora que tem uma proposta com enorme igualdade de tratamento, o que acontece? Grupos organizados dizem 'queremos igualdade sim, mas para os outros'. Trata-se, do meu ponto de vista, de uma esquizofrenia social.
A economista Ana Carla Abrão, ex-secretária de Fazenda de Goiás e filha da senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), também acredita que o regime previdenciário brasileiro precisa ser mais justo do ponto de vista social. Ela, que é contra a diferenciação de idade mínima entre homens e mulheres, defende a unificação das regras.
— Há privilégios que tornam a Previdência regressiva, ou seja, ela beneficia os mais ricos em detrimento dos mais pobres. Isso tem de mudar.
A retirada dos servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência também foi vista como manutenção de privilégios, além de privar os Estados de uma solução para suas finanças. A medida, anunciada como sinal de respeito à autonomia federativa, é considerada uma "excrescência" por técnicos estaduais e economistas. Ninguém garante que os Legislativos aprovarão as regras de aposentadoria nos Estados — a solução seria o relator fixar um prazo para isso, que certamente expiraria e resultaria na extensão das regras da União a todos.
O temor é que eles acabem cristalizando seus privilégios e desidratem ainda mais a reforma da Previdência.
Os privilegiados
Políticos 1 - Idade mínima de 65 anos valerá apenas para novos eleitos. Os próprios políticos terão de propor e aprovar uma regra de transição para os que têm mandato, mas não há prazo definido para isso. Sem a transição, eles mantêm as regras atuais.
Políticos 2 - Relator quer permitir que os políticos façam adesão à previdência complementar, que viabiliza aposentadoria acima do teto do INSS. O acesso ao Funpresp hoje é vedado aos que exercem cargo de confiança. União paga contribuição igual à do beneficiário.
Servidores estaduais e municipais - Foram excluídos da reforma após pressão de parlamentares, embora os Estados enfrentem situação fiscal bastante delicada.
Policiais (não militares) e professores - Terão direito à idade mínima menor, de 60 anos, embora o governo tenha enviado o texto original proibindo caracterização por categorias na hora de formular regras especiais.
Militares - Forças Armadas, policiais militares e bombeiros ficaram de fora da proposta. Governo ainda estuda as mudanças.
Fonte: Estadão
Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão.
Elas (...) correram a dar a Boa-Nova aos discípulos. Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: "Salve". Aproximaram-se elas e prostrados diante dele, beijaram-lhes os pés. Disse-lhes Jesus: "Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia, pois é lá que eles me verão". Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes. Reuniram-se estes em conselho de com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma em dinheiro, ordenando-lhes: "Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis. (...)
Evangelho de hoje: Mt 28, 8-15
O motorista escapou ileso
Por volta de 12h desta sexta-feira, 14, um homem escapou ileso de um acidente grave em UberlândiaO fato aconteceu, porque segundo a vítima Fábio Gonçalves Costa, de 33 anos, ele se assustou com um veículo à frente efetuando uma manobra sem sinalizar.
Fábio conduzia um Fiesta branco, no Anel Viário Sul. Logo à frente dele seguia um Renault, cujo motorista convergiu para uma entrada clandestina que dá acesso ao Bairro Shopping Park. A vítima disse que estava a 60 km/h e mesmo assim não teve tempo de parar.
Por isso efetuou uma manobra brusca para tirar o veículo e acabou perdendo o controle direcional. O carro caiu na ribanceira, capotou e parou de rodas para o ar em um lamaçal. Fábio ainda alega que o motorista do Renault teria visto o acidente, mas fugiu do local.
A vítima não teve escoriações. Ele próprio desvirou o carro. Segundo moradores das imediações, o local é ponto de vários acidentes, devido à entrada clandestina.
Fonte: V9 Vitoriosa com Repórter: Camila Rabelo
A Polícia Militar foi acionada e não conseguiu levantar dados sobre os criminosos.
Duas pessoas foram baleadas na tarde desta sexta-feira, 14, em Ituiutaba. Os criminosos são dois homens que chegaram em uma motocicleta e atiraram nas vítimas que estavam em uma Praça, em plena luz do dia.
Segundo testemunhas, vários tiros foram efetuados. Um jovem de 18 anos foi atingido na perna e no abdômen. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital São José. O estado de saúde dele era grave.
A outra vítima, também do sexo masculino, foi baleada no nariz e socorrida por terceiros para o hospital.
A Polícia Militar foi acionada e não conseguiu levantar dados sobre os criminosos. Os bombeiros não souberam informar os nomes das vítimas.
A PM realiza diligências para elucidar o crime.
Fonte: Pontal em Foco
Maracanã, palco da final, e Itaquerão, que recebeu a abertura, estão entre eles
Ao menos seis estádios da Copa do Mundo do Brasil, incluindo o Maracanã, palco da final do torneio de 2014, estão sob escrutínio em uma série de novas investigações de corrupção autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.
O conteúdo das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht citam irregularidades na Arena Corinthians, em São Paulo, no Estádio Nacional “Mané Garrincha”, em Brasília, na Arena Pernambuco, em Recife, na Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Amazônia, em Manaus, além do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos com base nas delações na terça-feira, mas os detalhes dos depoimentos gravados de 77 atuais e ex-executivos do grupo Odebrecht ainda estão emergindo.
Evidências de que construtoras e políticos colaboraram para fixar preços de contratos reforçam suspeitas de que muitos dos 12 estádios construídos ou renovados para a Copa do Mundo de 2014 foram superfaturados.
A renovação do Maracanã custaria 700 milhões de reais, mas eventualmente o valor subiu para 1 bilhão de reais. A Arena Corinthians originalmente seria um estádio menor, construído por 350 milhões de reais, mas o custo ultrapassou 1 bilhão de reais após ser decidido que o local seria sede da partida de abertura da competição.
O estádio “Mané Garrincha”, que foi somente renovado para o torneio, foi o mais caro de todos, custando 1,4 bilhão de reais.
Fonte:R7
Ele ressuscitou e vai à vossa frente para a Galiléia.
E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela. Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. Vendo isso, os guardas pensaram que morreriam de pavor [...]. Mas o anjo disse às mulheres: "Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Não está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou. Ide depressa e dizei aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galileia. Lá o haveis de rever, eu vo-lo disse”. Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a Boa-Nova aos discípulos. [...]
Evangelho de hoje: Mt 28,1-10
Aviso foi feito por uma mensagem de Whatsapp; empresa alega problemas financeiros
Embora esteja formando, um grupo de alunos de pedagogia de uma faculdade de Belo Horizonte, revoltados. Faltando três dias para o baile de formatura, os discentes receberam uma mensagem, via WhatsApp, do cerimonial contratado, avisando que, por problemas financeiros da empresa, a festa não poderia acontecer, no próximo sábado (14). De acordo com os futuros pedagogos, este não foi o primeiro problema com o cerimonial.
O grupo, formado por 18 alunos, contratou Saff's Cerimonial e Eventos, em 2015, para a realizar o culto ecumênico, a cerimônia de colação de grau e o baile de gala. De acordo com o formando Aenderson Vieira, ficou acordado que os R$57.600 dos eventos deveriam ser pagos até um mês antes da realização da primeira cerimônia. Assim, em fevereiro deste ano, todos os alunos já haviam quitado as prestações.
Segundo o jovem, os problemas com o cerimonial começaram há alguns meses, quando os fornecedores escolhidos entraram em contato com a comissão de formatura e avisando que os pagamentos não foram feitos. Até então, o espaço onde seria realizado o baile e nem o buffet ainda haviam sido pagos. Preocupados com a situação, os jovens marcaram uma reunião com a dona da empresa, Stephanie Argemino, e obrigaram ela a assinar um termo de compromisso assumindo a responsabilidade de fazer os pagamentos. Como forma de prevenir futuros problemas, a comissão acionou a polícia e registrou um boletim de ocorrências.
Para o alívio dos alunos, o espaço onde seria realizada a missa ecumênica e a colação de grau foi pago e as cerimônias aconteceram, porém, segundo os formandos, não como combinado. De acordo com Vieira, as rosas da decoração estavam murchas e não havia uma equipe de apoio no evento, como previsto no contrato.
— Não teve um terço do que ela prometeu pra gente.
Mas os problemas com o cerimonial não tinham acabado. Na tarde desta quarta-feira (12), Stephanie enviou uma mensagem para a comissão de formatura se desculpando e avisando que o baile não poderia acontecer no próximo sábado, como marcado. No texto, a mulher pediu compreensão e propôs marcar uma nova data. Em um trecho da mensagem, ela explica: “não será possível realizar na data prevista do contrato devido a situação financeira do cerimonial”.
Transtornados, os alunos chamaram, novamente, a polícia para registrar uma nova ocorrência contra a empresária. De acordo com Vieira, na manhã desta quinta-feira (13), a comissão de formatura conseguiu contato com Stephanie. Porém, a mulher informou ao grupo que, como eles haviam acionado a Justiça e o caso estava sendo divulgado pela imprensa, ela só resolveria com eles mediante a Justiça.
O R7 tentou contato com Stephanie, mas, até o momento, não obteve retorno.
Fonte: R7