O astro tem um diâmetro de quatro metros, mas não vai atingir o planeta
Um asteroide vai passar extremamente perto à Terra nesta terça-feira (4). Esta será uma das passagens mais próximas: uma distância inferior a 16 mil quilômetros.
"Este asteroide está no top 10 das passagens mais próximas de todos os tempos", afirmou o astrofísico Gianluca Masi, responsável pelo "Telescópio Virtual".
O astro "2017 GM", que tem um diâmetro de quatro metros, foi descoberto pelo programa "Mount Lemmon Survey", da Universidade do Arizona. "É importante ressaltar que não há riscos de impacto, pois sabemos que a distância, por mais perto que seja, vai mantê-lo acima da superfície da Terra", concluiu Masi.
Fonte: Terra
Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou.
Jesus disse-lhes: "Eu me vou, [...] Para onde eu vou, vós não podeis ir”. [...] "Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso, vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado”. "Quem és tu?” –perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: "Exatamente o que eu vos declaro [...] Jesus então lhes disse: "Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado”. [...]
Evangelho de hoje: Jo 8,21-30
Nova regra do rotativo entra em vigor no dia 3 de abril e exige atenção dos consumidores
A partir desta segunda-feira (3), quem precisar pagar um valor menor que o total da fatura do cartão de crédito estará sujeito às novas regras para o uso do rotativo, estabelecidas no Banco Central.
A principal mudança é que o valor não for quitado (o que você ficou devendo) no prazo de 30 dias será parcelado pelos bancos.
Caso o cliente não sinalize quanto pode pagar e o número de prestações, as instituições financeiras vão parcelar automaticamente o saldo que não foi quitado na fatura anterior.
Os bancos atualmente oferecem a opção de pagamento mínimo de 15% do valor da fatura. Isso continuará valendo, mas apenas para compras novas, ou seja, aqueles valores que aparecem pela primeira vez no demonstrativo.
Compras que já constavam na fatura anterior e não foram quitadas no respectivo mês serão acrescidas de juros do rotativo — os bancos estimam que esse patamar de encargos ficará próximo a 10%, em média.
A nova regra exige que consumidores estejam atentos para não alongar muito as dívidas. Antes do parcelamento automático, todos os bancos têm opções com menor número de prestações, o que torna o valor final da dívida menor.
Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander (a Caixa ainda não divulgou as novas regras) informaram ao R7 que, neste primeiro momento, manterão a mesma taxa de juros independentemente do número de parcelas que o cliente contratar.
A única variação nos percentuais será de acordo com o perfil do cliente junto às instituições. Ou seja, quem tem histórico de pontualidade, renda comprovada maior ou investimentos junto ao banco, normalmente tem taxas menores.
“Você paga juros sobre o saldo devedor, se você demora mais tempo para pagar a dívida, mais cara ela vai ficar. Tradicionalmente, o parcelamento em prazo mais curto tem juros menor, é assim que funciona no mercado financeiro”, explica o diretor-executivo da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, que destaca ainda o fato de esse modelo de parcelamento poderá ser revisto pelos bancos ao longo do tempo para reduzir a carga de juros de quem paga em prazo menor.
As taxas de juros mensais do parcelamento de fatura informadas pelos bancos são as seguintes:
- Banco do Brasil: 3,31% a 9,38%
- Bradesco: 3,60% a 9,80%
- Itaú: 0,99% a 8,90%
- Santander: 2,99% a 9,99%
Cálculo feito pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) mostra que uma dívida de R$ 1.000 parcelada em 24 vezes de R$ 94,98 (com juros de 8% ao mês — a média do mercado hoje) chegaria ao fim desse período em R$ 2.279,52.
Vale lembrar que em todos os casos de parcelamento de fatura incide IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que compõe o CET (Custo Efetivo Total), algo que deve ser observado pelos clientes.
Veja ao lado o exemplo apresentado. O valor a ser financiado seria R$ 404,60, já que o cliente daria uma entrada, no ato, de R$ 71,40.
Esse montante, se parcelado em 12 vezes, terá uma carga de juros de R$ 206,68.
Se aumentado o valor da parcela em R$ 33,94, o prazo cai pela metade e com isso os juros finais também serão menores.
Ao final do período, o cliente vai economizar R$ 173,40 referentes aos juros.
Aumentar o valor da entrada também é uma boa opção, já que as parcelas poderão ser menores.
Em outro exemplo, do Santander, o cliente tem uma dívida de R$ 271,20 (veja infográfico). Se pagar R$ 70,68 (mínimo), o saldo restante será parcelado em 10 vezes.
Esses R$ 200,52 — considerando os juros máximos cobrados pelo banco: 9,99% ao mês — vão se transformar em parcelas de R$ 32,62.
Ao final de um ano, o cliente terá pago R$ 326,20.
Entretanto, se entrar em contato com os canais de atendimento antes de efetuar qualquer pagamento e der o mesmo valor de entrada, mas divdir o restante em 4 vezes (mínimo permitido pelo banco) de R$ 63,24, o cliente pagará o total de R$ 252,96.
“O que vai diferenciar um [banco] do outro é que alguns vão dar flexibilidade do prazo [para pagar], outros vão determinar prazo fixo. Esse prazo fixo pode ser de seis meses, 12, 24... cada um vai trabalhar do seu jeito”, diz Rubens Fogli, diretor da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços) responsável pelo grupo de trabalho que tratou das mudanças no rotativo.
Caso o banco tenha que fazer o parcelamento automático, porque o cliente pagou um valor inferior ao total da fatura, cada um fará da seguinte maneira:
- Banco do Brasil: 24 vezes
- Bradesco: 12 vezes
- Itaú: 12 vezes
- Santander: 10 vezes
Caso o cliente queira, é sempre possível antecipar o pagamento de parcela, com desconto dos juros. Para isso, será necessário entrar em contato com a instituição financeira.
Bloqueio de limite
A nova regra não estipula um limite máximo de parcelamentos de fatura que o cliente possa fazer. Mas a operação dependerá do limite disponível no cartão.
Na prática, segundo executivos dos bancos, o parcelamento de fatura tende a diminuir o superendividamento. Isso ocorre porque o valor total financiado será descontado do limite disponível do cliente.
Haverá casos em que todo o limite de compras será consumido e o portador do cartão ficará impossibilitado de usar o cartão.
Conforme pagar as próximas faturas, o limite será recomposto e o uso liberado. Não significa que o cartão deixará de estar ativo, só não haverá mais "espaço" para compras nele.
Medida positiva
O diretor-executivo da Anefac destaca que os juros atuais do rotativo, em torno de 15% ao mês (a modalidade mais cara de crédito), são um convite à inadimplência.
"Neste caso o consumidor estará saindo de uma linha de crédito do rotativo que possui taxas de juros média de 15% ao mês para uma linha de crédito de parcelamento que deve ter taxas de juros de cerca de 8% ao mês ou seja trocando uma divida cara por outra mais barata", diz.
“O que a gente sempre ouviu falar de ‘bola de neve’ do cartão de crédito e que o cliente não conseguia entender como a dívida dele evoluía e formava um saldo que ele não conseguia pagar, como ele vai passar a fazer o parcelamento, na maioria das vezes, de forma mais intensa do que ele fazia no passado, ele planeja melhor e encaixa isso na capacidade de pagamento dele”, acrescenta o diretor da Abecs.
Fernando Mellis, do R7
'Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.'
Falou-lhes outra vez Jesus: "Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. A isso, os fariseus lhe disseram: "Tu dás testemunho de ti mesmo; teu testemunho não é digno de fé”. Respondeu-lhes Jesus: "Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é digno de fé, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho nem para onde vou. Vós julgais segundo a aparência; eu não julgo ninguém. E, se julgo, o meu julgamento é conforme a verdade, porque não estou sozinho, mas comigo está o Pai que me enviou.” [...]
Evangelho de hoje: Jo 8,12-20
Rubens foi sentenciado no ano de 2009, por 20 estupros e foi condenado a 28 anos de prisão.
Um homem foi preso por tentar estuprar uma mulher na tarde desta quarta-feira, 29, no Bairro Roosevelt. De acordo com a vítima, o suspeito estava em uma motocicleta preta e tentou beijá-la e passar a mão nas partes íntimas da jovem.
A vítima gritou por socorro e assustou o suspeito, que fugiu do local. A mulher acionou a Polícia Militar e com ajuda de câmeras de segurança os militares conseguiram a placa da moto.
Os militares descobriram o endereço do suspeito e conseguiram prendê-lo em sua residência. O homem foi identificado como Rubens França Lima, de 37 anos. Ao puxar a ficha do suposto autor, os militares descobriram que o homem é albergado da Penitenciária Pimenta da Veiga.
Rubens foi sentenciado no ano de 2009, por 20 estupros e foi condenado a 28 anos de prisão. Nesta quarta-feira, o suspeito tentou cometer o mesmo ato e acabou sendo preso e encaminhado para penitenciária.
Possíveis crimes
No dia 14 de março, a TV Vitoriosa registrou duas ocorrências de estupro em bairros distintos. Um menino de 9 anos foi estuprado por um motociclista no Bairro Lagoinha.
A criança foi abordada pelo autor que prometeu um vídeo game, o menino subiu na moto e acabou sendo estuprado. Ao chegar em casa, a vítima disse que foi roubada e omitiu o estupro.
Somente na quarta-feira, 15, a mãe dele desconfiou do comportamento do filho e descobriu tudo. O registro foi feito na noite de ontem. A vítima foi levada para realizar exames médicos e a violência foi comprovada.
O outro caso foi horas depois, por volta das 14h, no Bairro Pacaembu. Uma adolescente de 14 anos havia saído da escola e ia para a casa da avó, quando um motociclista se aproximou e a abordou.
Ele passou as mãos nos seios e partes íntimas da garota, ameaçando-a de morte. Ela tentou correr e seus gritos chamaram a atenção de vizinhos. Eles conseguiram espantar o estuprador. O homem também ameaçou levar o celular da menor.
Fonte: V9 Vitoriosa
O julgamento aconteceu em Uberlândia (MG)
O ex-vereador de Monte Carmelo (MG), Valdelei José de Oliveira e filho Julianno Aparecido de Oliveira acusados de tentarem matar o promotor Marcus Vinícius (relembre aqui o crime ocorrido no dia 21 de fevereiro de 2015) foram condenados na madrugada desta quinta-feira, 3, o julgamento foi no Salão do Juri do Fórum Abelardo Penna, em Uberlândia e durou, aproximadamente, 16 horas. Pai e filho foram sentenciados em 9 anos e quatro meses em regime fechado, a dupla já cumpriu um quinto da pena.
Ao todo foram analisadas 500 páginas do processo, com debates acalorados da defesa e acusação.
A sessão foi presidida pelo juiz Dimas de Paula, e por parte da promotoria no papel da acusação foi Luciana Teixeira Rezende além dos 7 cidadãos sorteados para compor o Tribunal Popular do Júti. . Durante toda tarde e noite, três testemunhas de acusação e quatro de defesa foram ouvidas.
Julianno Aparecido de Oliveira e Valdelei José de Oliveira foram condenados por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.
Julianno é acusado de disparar 15 vezes contra o veículo do promotor Marcus Vinicius. O crime, segundo os autos, foi a mando do pai Valdelei, que foi ex presidente da Câmara Municipal de Monte Carmelo. Três disparos acertaram as costas da vítima que chegou a ser internado na UTI.
Um dos advogados de defesa conversou com a equipe de reportagem da TV Vitoriosa.
A promotora Luciana Teixeira não concordou com a sentença e pretende recorrer para pedir um novo julgamento. “Esperava uma pena maior, temos cinco dias para recorrer e vamos apresentar um recurso com relação a pena estipulada”, afirmou.
A tentativa de matar o promotor, teria começado depois que Valdelei passou a ser investigado na Operação “Feliz Ano Novo”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. O objetivo era apurar possíveis irregularidades com o dinheiro público do município.
Valdelei saiu do Fórum, já dentro da viatura policial, ele mandou um recado para a família: ” Não esquenta não, tudo bem”. O ex presidente do Legislativo, voltou para o presídio de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O filho, Julianno, segundo os advogados, retornou para a penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Da redação do POL com informaçõs do V9
RELEMBRE
Promotor de Monte Carmelo, alvo de atentado, é atingido por vários disparos
Ex-vereador e Presidente da Câmara de Monte Carmelo e filho são presos suspeitos do atentado contra promotor
Filho de ex-vereador confessa e mostra arma usada no atentado contra promotor em Monte Carmelo
Prefeito de Monte Carmelo, Fausto e mais 18 são denunciados pelo MPMG por fraude e atentado contra promotor
Rendimento médio real do brasileiro que trabalha é de R$ 2.068, de acordo com o IBGE
O número de desempregados aumentou novamente e atingiu 13,5 milhões de pessoas no Brasil em fevereiro, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (31).
Trata-se do maior nível de desocupados desde o início da série histórica do instituto, iniciada em 2012. A taxa de desemprego ficou em 13,2% — 1,3 ponto percentual a mais em relação aos 11,9% registrados em novembro do ano passado.
A quantidade de desempregados cresceu em mais de 1,4 milhão de pessoas (11,7%) na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2016. Quer dizer que, em quatro meses, o Brasil registrou esse contingente extra de desocupados.
Na comparação com fevereiro de 2016, a expansão é ainda maior: 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho a mais.
Para efeito de comparação, em janeiro de 2017 o Brasil tinha 12,9 milhões de desempregados.
O brasileiro ganha, em média, R$ 2.068 (rendimento real), praticamente o mesmo valor registrado no trimestre encerrado em janeiro (R$ 2.049).
O número de desocupados é representado pela soma de desempregados e as pessoas que ingressaram no mercado de trabalho e não encontraram serviço.
População ocupada
Os dados do IBGE indicam que a população ocupada (com trabalho) diminuiu em 1,8 milhão de pessoas em um ano, na comparação entre fevereiro de 2017 e o mesmo mês do ano passado. Agora, o País tem 89,3 milhões de pessoas com trabalho — 864 mil pessoas a menos desde novembro do ano passado.
No setor privado, a quantidade de empregados com carteira assinada somou 33,7 milhões de pessoas — 337 mil pessoas a menos na comparação com novembro de 2016. Em relação a fevereiro de 2016, são 1,1 milhão de pessoas a menos com carteira assinada.
Já trabalhadores do setor privado sem carteira assinada totalizaram 10,3 milhões em fevereiro — mais 531 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre de 2016.
No caso de trabalhadores por conta própria, o País tem 22,2 milhões de pessoas — 1,1 milhão de pessoas a menos em relação a fevereiro de 2016.
Os empregadores brasileiros somam 4,1 milhões de pessoas — 359 mil pessoas a mais que o registrado no início do ano passado.
Para completar, o Brasil tem 6 milhões de trabalhadores domésticos.
Fonte:R7
Queriam prendê-lo, mas ainda não tinha chegado a sua hora.
Aproximava-se a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. [...] Subiu também ele à festa, não em público, mas despercebidamente. Algumas das pessoas de Jerusalém diziam: "Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? Todavia, ei-lo que fala em público e não lhe dizem coisa alguma. Porventura reconheceram de fato as autoridades que ele é o Cristo? Mas este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja”. Enquanto ensinava no templo, Jesus exclamou: "Ah! Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou!... Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, e vós não o conheceis. Eu o conheço, porque venho dele e ele me enviou”. [...]
Evangelho de hoje: Jo 7,1-2.10.25-30
Ex-presidente da Câmara foi condenado por corrupção, lavagem e evasão de divisas
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi condenado nesta quinta-feira (30) a 15 anos e quatro meses de reclusão pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O peemedebista foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.
Preso em outubro de 2016 em Brasília e detido no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, o peemedebista praticou os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A defesa de Cunha já informou que vai recorrer contra a decisão no TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). O juiz determinou que Cunha permaneça preso caso seus advogados entrem com recursos contra a decisão.
Um pedido feito pelos advogados do ex-parlamentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) tramita separadamente. Ou seja, existe também a possibilidade de Cunha ser solto por decisão do Supremo enquanto os recursos são julgados.
"Entre os crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a quinze anos e quatro meses de reclusão que reputo definitivas para Eduardo Cosentino da Cunha. Quanto às penas de multa, devem ser convertidas em valor e somadas", condenou Moro.
O magistrado da Lava Jato afirmou ainda: "Considerando as regras do artigo 33 do Código Penal, fixo o regime fechado para o início de cumprimento da pena. A progressão de regime para a pena de corrupção fica, em princípio, condicionada à efetiva devolução do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida, nos termos do artigo 33, parágrafo 4º, do Código Penal."
Os valores da propina a Cunha teriam saído da compra, pela Petrobras, de 50% dos direitos de exploração de um campo de petróleo em Benin, na África, no valor de US$ 34,5 milhões. O negócio foi tocado pela Diretoria Internacional da estatal, cota do PMDB no esquema de corrupção.
Segundo a sentença, "a prática do crime corrupção envolveu o recebimento de cerca de US$ 1,5 milhão, considerando apenas a parte por ele recebida, o que é um valor bastante expressivo, atualmente de cerca de R$ 4.643.550,00". O prejuízo estima à Petrobras, pela compra do campo de petróleo, afirmou Moro, é de cerca de US$ 77,5 milhões, segundo a Comissão Interna de Apuração da estatal.
"A corrupção com pagamento de propina de US$ 1,5 milhão e tendo por consequência prejuízo ainda superior aos cofres públicos merece reprovação especial. A culpabilidade é elevada. O condenado recebeu vantagem indevida no exercício do mandato de deputado federal, em 2011", observou Moro.
"A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente."
Fonte: R7, com Estadão Conteúdo