Segundo a mãe a sua filha morreu por causa de negligência médica.
Um bebê morreu na barriga da mãe na manhã da última quarta-feira, 1º de fevereiro, em Uberlândia. A família acusa a rede pública de saúde do município por não realizar o parto da adolescente, de 16 anos. De acordo com o pai da criança João Marcos, a esposa estava com 40 semanas e estava indo há vários dias na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Martins.
Marcos afirmou que a esposa foi até a UAI Martins na noite desta terça-feira, 31, e realizou exames. No ultrassom constou que estava tudo bem com o bebê, e a grávida foi liberada para voltar para casa. Na manhã de quarta-feira, 1, foi agendado um novo ultrassom e, neste novo exame, constou que a criança estava morta.
” A minha filha morreu por negligência médica, ela estava pronta para nascer e por negligência ela morreu”, afirma. Após o ocorrido, a adolescente foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da UFU para retirada do bebê.
A família chamou a equipe de reportagem da TV Vitoriosa, na noite desta quarta-feira, para reclamar que o hospital estava demorando para realizar a cesária. O pai da adolescente disse que a filha estava sozinha e aguardando a cirurgia. ” A minha neta só vai ser retirada da barriga da minha filha, quando todas as cesarianas que os bebês que estão vivos forem feitas”, afirma.
De acordo com informações apuradas pelo site V9 Vitoriosa, a cesária foi realizada no fim da noite de quarta-feira. A família enviou a certidão de óbito relatando a causa da morte do bebê. No laudo médico foi constatado que a criança morreu por falta de oxigênio. O sepultamento ocorreu na tarde de ontem quinta-feira, 2, em Uberlândia.
Em nota a Secretaria Municipal de Saúde informou que está apurando o caso da paciente, juntamente a coordenação da Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Martins.
Fonte: UIPI
É João Batista a quem mandei cortar a cabeça, que ressuscitou.
O próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe [...]. João tinha dito a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher de teu irmão”. Por isso, Herodíades o odiava e queria matá-lo [...]. Chegou, porém, um dia favorável [...]. A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação diante de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: "Pede-me o que quiseres, e eu to darei”. [...] "Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista”. O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar. Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. [...]
Evangelho de hoje: Mc 6,14-29
Democrata foi eleito em primeiro turno com 293 votos
O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito nesta quinta-feira (2) presidente da Câmara com 293 votos em primeiro turno. Outros cinco candidatos disputavam a vaga, Jovair Arantes (PTB-GO), relator do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, os candidatos da oposição Luiz Erundina (Psol-SP) e André Figueiredo (PDT-CE), Julio Delgado (PSB-MG) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Com a vitória de Maia, o governo Temer mantém o controle do Congresso por dois anos, com aliados eleitos tanto no Senado, com Eunício Oliveira (PMDB-CE), quanto na Câmara. Apesar de não declarar oficialmente, o Palácio do Planalto apoiava a reeleição de Maia. O deputado carioca mantém a posição de primeiro na linha sucessória da Presidência, já que o País não tem vice desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Apoiado por 14 partidos, Maia foi considerado durante a sua gestão como um presidente equilibrado e com boa interlocução com o Planalto e com os partidos.
Sua vitória é estratégica para o governo Temer já que o presidente da Câmara é o 'dono da pauta' da casa. É o presidente que define o que será votado, escolhe os membros de comissões, reúne os líderes para discutir as prioridades, entre outras atribuições.
Em seu discurso antes da votação, Maia defendeu a independência da Câmara dos Deputados e criticou os seus colegas que tem levado decisões internas ao Judiciário. O próprio Maia foi alvo da judicialização da candidatura. Apenas ontem o STF deu o aval a sua reeleição. Em janeiro, sua candidatura foi suspensa por um juiz de primeira instância, decisão derrubada dois dias depois pelo Tribunal Regional Federal.
— Quase todas as nossas decisões são levadas ao Judiciário. É por isso que dessa vez até um juiz de primeira instância se alvorou a se intrometer no nosso trabalho. Estamos falando sobre a independência e a força dessa casa. Podemos acreditar que um juiz de primeira instãncia poderia suspender o mandato de cada um de nós.
Maia defendeu ainda medidas para acelerar a economia, em um sinal claro que irá acelerar as discussões prioritárias ao Planalto - reformas da Previdência e Trabalhista. Falou ainda da importância da discussão do pacto federativo e da reforma do regimento interno.
— Precisamos de um regimento que favoreça o debate, para que quem está em casa não ache que isso aqui é um picadeiro.
A reeleição de Rodrigo Maia foi questionada judicialmente porque o regimento interno veda a reeleição no meio da legislatura. O caso de Maia, no entanto, foi considerado legal já que ele teve um mandato-tampão após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em julho do ano passado. Na ocosião ele foi eleito por seus pares com 258 votos em segundo turno realizado conta o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que ficou com 170 votos.
Além do status de presidente da Câmara, Maia será responsável pelo controle do Orçamento de R$ 5,2 bilhões da Casa e de 3.200 funcionários aproximadamente.
Fonte: R7
O ministro foi transferido para a turma de Teori para poder participar da escolha da relatoria do inquérito
O ministro Edson Fachin é o novo relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. O sorteio realizado na manhã desta quinta-feira distribuiu para ele o Inquérito 4112, principal da operação, e junto com ele, irão os demais processos que compõe a investigação.
O sorteio foi realizado eletronicamente. Fachin foi transferido para a segunda turma do STF, conforme publicação nesta quinta-feira no Diário Oficial, o que permitiu a ele participar da escolha.
Inicialmente, a definição feita pelo mesmo sistema usado para distribuição dos processos entre os ministros, ocorreria nesta quarta-feira, mas, o processo teve de ser adiado justamente para permitir a tranferência de Fachin para a segunda turma.
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, optou por sortear o inquérito da Lava-Jato entre os integrantes da segunda turma, grupo do qual fazia parte o ministro Teori Zavascki, antigo relator, que morreu em um desastre aéreo. Além de Fachin, participaram Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Nos bastidores, Fachin era o nome preferido pelo Ministério Público.
Quebra de sigilo
Como novo relator, Fachin ficará com a responsabilidade sobre decisões como o fim do sigilo das delações premiadas. A ministra Cármen Lúcia homologou as colaborações dos 77 delatores da Odebrecht no último dia de plantão judiciário, mas manteve o segredo dos processo. Isso porque não houve pedido oficial do Ministério Público no documento que pediu urgência nas homologações.
Caberá ainda ao novo relator decidir sobre outras medidas judiciais, como pedidos de prisão e diligências. Fachin também terá o poder de acatar ou não o recebimento de novos pedidos de investigação contra políticos que devem ser feitos pela Procuradoria-Geral da República com base nas delações dos ex-executivos da Odebrecth.
Nome de consenso
No Tribunal, Fachin era um dos mais próximos a Teori Zavascki e não escondeu emoção no enterro do colega. Ele fazia parte da 1ª Turma do STF, mas pediu para migrar para o outro colegiado após a morte de Teori Zavascki.
O ministro é hoje considerado um nome de consenso internamente para herdar a Lava-Jato, pois é tido como um magistrado discreto.
Antes de Fachin ser indicado ao Supremo, no entanto, os ministros da Corte fizeram uma articulação interna para evitar que o último ministro nomeado por Dilma Rousseff assumisse uma cadeira na Turma da Lava-Jato. Há menos de dois anos, em março de 2015, Dias Toffoli migrou da 1ª para a 2ª Turma para que o novo indicado à Corte não ficasse com o ônus de julgar a Lava-Jato. O indicado foi Fachin. Agora, o gesto de Fachin foi visto como uma gentileza ao futuro indicado à Corte.
O nome de Fachin foi cotado para o STF já na época do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas só foi consolidado na última indicação de Dilma. Em meio a turbulências políticas no governo da petista, Fachin enfrentou dura resistência no Senado e uma longa sabatina. Era considerado um nome ligado a movimentos sociais. Ao chegar ao Tribunal, no entanto, decepcionou advogados de Dilma Rousseff ao proferir um voto considerado muito rigoroso na sessão que definiu o rito do julgamento do impeachment da então presidente. (Com Agência Estado)
Criminosos foram surpreendidos por policiais civis quando chegaram na cidade de Mato Verde para explodir caixas eletrônicos
Sete homens foram mortos em uma troca de tiros com a Polícia Civil ao tentarem assaltar uma agência do Banco do Brasil com o uso de explosivos, em Mato Verde, no Norte de Minas, na madrugada desta quinta-feira. O bando, que portava forte armamento, era formado por oito bandidos e foi surpreendido pelos policiais ao chegar em frente a agência bancária.
Conforme o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do 11º departamento da Polícia Civil de Montes Claros, que comandou a operação, a quadrilha é de São Paulo e responsável por ataques recentes a agências bancárias em outras cidades do Norte de Minas, como Monte Azul e São João do Paraíso. O bando vinha sendo monitorado pela Polícia Civil, que descobriu a intenção dos bandidos em realizar um novo ataque ao Banco do Brasil de Mato Verde e preparou uma ação surpresa.
Como estratégia, os policiais ocuparam quartos em um hotel que fica em frente à agência bancária, onde ficaram posicionados atiradores de elite. A polícia também ocupou uma escola que fica na mesma rua do banco. A ação envolveu cerca de 40 homens da Polícia Civil.
De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, às 3h, os bandidos chegaram em frente à agência bancária em uma caminhonete, cinco na cabine e três na carroceria do veículo. Eles estavam fortemente armados com fuzis, metralhadoras, carabinas e pistolas.
Renato Nunes disse que foi dada voz de prisão aos bandidos, que reagiram imediatamente com disparos em direção aos policiais, sendo iniciada a troca de tiros. “Mas, como éramos em vantagem numérica e adotamos o fator surpresa, alcançamos um bom resultado na ação”, afirma o delegado.
Os policiais se posicionaram nas janelas do hotel e do prédio da escola e se protegeram atrás das paredes. Assim, nenhum deles ficou ferido. Os oito bandidos foram alvejados e sete deles morreram. O único que sobreviveu foi um homem identificado como Wellington Goulart de Aguiar, que seria o líder da quadrilha. Ele levou três tiros nas pernas e em um bos braços. Foi socorrido e está em hospital da região, sob escolta policial.
O delegado Renato Nunes informou que o bando desarticulado em Mato Verde não se limitava a explosão de caixas eletrônicos. Eles também entravavam nos prédios dos bancos e explodiam os caixas-fortes das agências. Com a ação de hoje, Nunes espera que esse tipo de ataque não se repita na região. O Norte é uma das partes do estado que mais sofre com ataques a bancos. Saiba mais: Explosões de caixas eletrônicos voltam a subir depois de dois anos.
Fonte: Estado de Minas e fotos: Polícia Civil
Mulher do ex-presidente, porém, ela ainda respira por aparelhos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou em seu perfil oficial no Facebook nesta quinta-feira (2) a autorização para a doação dos órgãos da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, internada no Hospital Sírio-Libanês.
"A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos".
Fonte: R7
Ela teria sofrido aumento da pressão cerebral. Mais cedo, boletim indicou situação estável
O quadro da ex-primeira-dama Maria Letícia Lula da Silva agravou-se na tarde desta quarta-feira (1º), afirmou uma fonte próxima à família. Segundo a equipe de médicos que atendem a mulher do ex-presidente Lula, o quadro dela é “irreversível”.
Marisa teria sofrido um aumento da pressão cerebral. Os médicos haviam retirado os sedativos na terça-feira (31), mas teriam voltado a utilizá-los nesta quarta. A ex-primeira-dama está em coma induzido.
Mais cedo, o hospital Sírio-Libanês, onde Marisa está internada em decorrência de um AVC emitiu boletim médico afirmando que ela permanecia internada na UTI “em condição clínica estável”.
“A paciente segue com monitorização neurológica intensiva, sem modificações no quadro clínico”, apontou o boletim, publicado às 14h40.
Do R7, com Estadão Conteúdo
Meus olhos viram a tua salvação.
Concluídos os dias da sua purificação [...] levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, [...] e para oferecerem o sacrifício prescrito pela Lei do Senhor [...]. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Esse homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. [...] Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, [...] tomou-o em seus braços e louvou a Deus [...]: "Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel”. [...]
Evangelho de hoje: Lc 2,22-40 ou Lc 2,22-32
Votação indica vitória apertada do juiz da Lava Jato. Temer, porém, pode recusar indicação
O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) e responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato na primeira instância, é o preferido pelos magistrados federais para ocupar a vaga do ministro Teori Zavascki no STF (Supremo Tribunal Federal). Moro venceu uma consulta pública da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), publicada nesta quarta-feira (1º).
A associação indicou uma lista tríplice para a votação, formada por: Sérgio Moro, pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Reynaldo Soares da Fonseca e pelo desembargador do Tribunal Regional Federal de São Paulo Fausto De Sanctis.
Moro, algoz de diversos políticos e empresários brasileiros na Lava Jato, conquistou 319 votos, enquanto o segundo colocado ficou colado — Fonseca teve 318 menções e De Sanctis, 165. Ao todo, participaram da votação 761 associados da Ajufe. Cada um podia votar em até três candidatos. ?
A lista com os três nomes e as respectivas votações será entregue ao presidente Michel Temer (PMDB) como sugestão dos representantes da Justiça Federal para ocupar a vaga. O peemedebista, porém, tem total liberdade de aceitar ou não os nomes e escolher quem ele bem entender.
Os nomes escolhidos pela Ajufe para a lista tríplice levou em conta a avaliação positiva que os magistrados recebem de seus pares. A seleção ocorreu em duas fases. Primeiro, entre os dias 24 e 25, os associados indicaram nomes de juízes federais, desembargadores federais e ministros dos Tribunais Superiores para compor a lista prévia de candidatos.
O único critério para a indicação na primeira etapa era o magistrado ter mais de 35 anos, como determina o artigo 101 da Constituição, que rege a composição do Supremo Tribunal Federal.
As indicações da primeira fase de votação resultaram em uma relação de 34 nomes. Do dia 26 ao dia 31 de janeiro, os pré-selecionados foram escolhidos por seus colegas de magistratura e os três mais votados deram origem à lista tríplice, encabeçada por Moro.
A Ajufe lembrou que o ministro Teori Zavascki veio da Justiça Federal e, por isso, considera "imprescindível que a vaga na Corte seja destinada à Magistratura Federal". A entidade publicou um perfil resumido de Sérgio Moro.
"Juiz federal titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Moro é Doutor e Mestre pela Universidade Federal do Paraná. Ingressou na magistratura federal em 1996. Logo no início da carreira, em 1998, buscou especialização na Harvard Law School e cursou programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos EUA. A especialização em crimes financeiros foi aplicada entre 2003 e 2007, quando trabalhou no caso Banestado.
A atuação de Moro resultou na condenação de 97 pessoas. Graças a sua experiência criminal, auxiliou a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber durante o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como Mensalão. Desde 2014, Moro comanda o julgamento em primeira instância dos crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato
Fonte: R7