O teste de alcoolemia acusou resultado de 0,97 MG/L (0,97 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões
No dia 09/01/23, por volta de 01h no km 520 da BR 262, município de Luz/MG ocorreu uma colisão entre um caminhão da cidade de Contagem e um GVW Gol da cidade de Luz. Condutor do Gol apresentava sintomas de embriaguez.
Aplicado, o teste de alcoolemia acusou resultado de 0,97 MG/L (0,97 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões) o que caracteriza crime.
O condutor B.F.S, 48 anos foi preso e encaminhado para o plantão da polícia civil em Bom Despacho.
Um filho do suspeito também é procurado pela polícia por agredir vítima caída
Com informações da Polícia Militar
ABADIA DOS DOURADOS (MG) – A Policia Militar foi acionada no domingo, 08/01/23, para uma tentativa de homicídio na Comunidade de Córrego Fundo, na zona rural de Abadia dos Dourados (MG).
Segundo a PM, durante festa religiosa, na Comunidade de Córrego Fundo, na zona rural, por ciúmes da ex-companheira de 33 anos, o suspeito de 49 anos, iniciou uma briga generalizada.
Segundo a PM, por volta das 00h30min o suspeito buscou uma arma de fogo que estava num veículo VW/Gol e sacou a arma em meio aos presentes.
Um segurança relatou que ao se aproximar o autor lhe apontou a arma de fogo, tendo puxado o gatilho e o armamento falhado.
Em sequência a vítima do sexo masculino de 52 anos, tentou retirar o suspeito do local e o filho do autor, interveio e agrediu a vítima.
O autor em sequência efetuou um disparo de arma de fogo em direção a essa vítima (homem de 52 anos) tendo este caído no chão, sendo que o filho do autor ainda desferiu vários socos e chutes na mesma.
Populares socorreram a vítima e os autores fugiram sentido um matagal próximo ao local.
A vítima do sexo feminino, 33 anos, ex companheira do autor, relata que foi ameaçada por ele e agredida pelo filho deste, de 19 anos.
A Polícia Militar durante diligências efetuou a prisão de 02 autores do sexo masculino de 47 e 22 anos, por favorecimento pessoal, que auxiliaram na fuga. Também foram apreendidos 02 veículos utilizados na ação criminosa.
Rastreamentos seguem no intuito de localizar os autores de 49 e 19 anos.
Qualquer informação pode ser repassada através dos telefones 181 ou 190.
Ex-presidente comparou atos de 2013 e 2017 com os deste domingo
Fonte: Agência Brasil foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro se manifestou no Twitter sobre as manifestações que culminaram na depredação da sede dos Três Poderes, neste domingo 8/1/23, em Brasília.
“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, disse Bolsonaro.
O ex-presidente também diz que durante seu mandato agiu seguindo a Constituição e repudiou “as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”.
A declaração de Bolsonaro se refere a fala feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que os discursos de Bolsonaro estimularam os atos de vandalismo deste domingo.
Ataques
Na tarde deste domingo, manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). A invasão começou após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, que estava fechada, ter sido rompida. O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa.
Após a depredação no Congresso, eles invadiram o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). No STF, quebraram vidros e móveis, deixando um cenário de destruição.
Secretário Anderson Torres foi exonerado depois de ataques
Fonte: Agência Brasil foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Polícia Militar do Distrito Federal informou que a responsabilidade por eventuais falhas de planejamento nas ações de proteção à Praça dos Três Poderes é de exclusividade da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que tinha à frente o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres. Diante da repercussão dos ataques deste domingo (8), o secretário foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha.
Perguntada sobre como avalia a imagem de policiais facilitando a passagem de manifestantes, a assessoria informou que tudo será apurado pela corregedoria e pela Diretoria de Correição e Controle.
Sobre o efetivo insuficiente, que resultou na invasão das sedes dos Três Poderes, a assessoria disse que todas as ações da PMDF têm, por base, orientações que são determinadas pelas autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal.
“A PM só pode executar ações quando determinado pela Secretaria de Segurança. Todo planejamento tem por base o que é determinado pela Secretaria”, informou a assessoria.
Ataques
Manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro fizeram ato antidemocrático na Esplanada dos Ministérios, na região central de Brasília, que culminou na invasão e depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, que são as sede dos Três Poderes da República.
Segundo a PM, 100% de seu efetivo foi acionado, o que abrange “todos policiais que não estejam de atestado médico”, para retomar a área. Porém, a decisão de aumentar o efetivo foi tomada só depois que se iniciou a depredação dos três prédios.
De acordo com a assessoria da instituição, foram mobilizados o Comando de Operações Especiais, com cavalaria de choque, Batalhão de Operações Especiais e grupos táticos operacionais. A ordem foi dada pelo Comando de Missões Especiais.
A reportagem da Agência Brasil flagrou, no momento em que a invasão ocorria, sete viaturas da PM paradas por cerca de 30 minutos no Eixinho Sul (altura da SQS 102) para fazer a troca do pneu furado de uma delas.
Após os ataques aos prédios dos Três Poderes, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal.
Todos são suspeitos de participar da invasão das sedes dos Poderes
Fonte: Agência Brasil foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Cerca de 170 pessoas foram detidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PDCF) depois de atos antidemocráticos na tarde deste domingo em Brasília. Segundo a instituição, todos são suspeitos de participar de atos criminosos de invasão das sedes dos Três Poderes da República.
A PCDF também informou no Twitter que equipes de papiloscopistas, peritos criminais e médicos legistas estão em prontidão para atender a situações de flagrante decorrentes da detenção dos suspeitos de cometer atos criminosos na Esplanada dos Ministérios.
Inconformados com o resultado das eleições, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Houve destruição nos três prédios, com vidros quebrados, móveis e aparelhos danificados, em um cenário de guerra.
Mais cedo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pediu desculpas aos chefes dos Três Poderes, classificou como “inaceitáveis” os atos e prometeu apurar responsabilidades.
Depois dos ataques, o presidente da República, Luíz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança pública do DF.
Presidentes do STJ, TSE, TST, STM, além do STF, divulgam nota conjunta
Fonte: Agência Brasil foto: Alex Rodrigues/Agência Brasil
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram como “terroristas” os bolsonaristas que, insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes hoje (8) em Brasília.
A presidente da corte, Rosa Weber, divulgou uma nota na qual garante que o STF atuará “para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos e que o prédio histórico será reconstruído”. “A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao estado democrático de direito”, acrescentou.
Em sua conta no Twitter, o ministro Alexandre de Moraes disse que “os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil”.
Nota conjunta
Em uma nota conjunta, os presidentes dos cinco principais tribunais do país – STF, Tribunal Superior Eleitoral, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho e Superior Tribunal Militar – manifestaram “indignação ante os graves acontecimentos ocorridos neste domingo”.
“Ao tempo em que expressam solidariedade às autoridades legitimamente constituídas, e que são alvo dessa absurda agressão, reiteram à Nação brasileira o compromisso de que o Poder Judiciário seguirá firme em seu papel de garantir os direitos fundamentais e o Estado Democrático de Direito, assegurando o império da lei e a responsabilização integral dos que contra ele atentem”, diz a nota.
Governador disse que vai apurar responsabilidade da PM por violência
Fonte: Agência Brasil foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pediu no começo da noite deste domingo 8/01/23 desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) pela invasão às sedes dos Três Poderes na capital federal. Em vídeo postado nas redes, ele classificou o ato de “inaceitável” e prometeu apurar a responsabilidade da Polícia Militar pela violência.
“Todos sabem da minha origem democrática. Todos sabem do meu trabalho na ordem dos advogados em defesa da democracia do nosso país. O que aconteceu hoje na nossa cidade foi inaceitável”, declarou Rocha. Ele disse que vinha monitorando, desde ontem à tarde, as caravanas que estavam chegando ao Distrito Federal com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
“Conversamos de ontem para hoje várias vezes e não acreditávamos, em momento nenhum, que as manifestações tomariam as proporções que tomaram”, acrescentou o governador do DF, que considerou os atos uma mostra de terrorismo.
“São verdadeiros vândalos, verdadeiros terroristas que terão de mim todo o efetivo combate para que sejam punidos. É isso que nós queremos. Brasília é um palco de manifestações pacíficas, onde as pessoas merecem e têm o direito de viver em liberdade. Isso que aconteceu foi inaceitável e eu, em momento nenhum, vou admitir”, declarou.
O governador Ibaneis Rocha disse que vai apurar a responsabilidade da Polícia Militar pela escalada da violência em Brasília. No entanto, não explicou como se dará a investigação, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou há pouco intervenção na segurança pública do Distrito Federal.
“A responsabilidade da Polícia Militar será apurada para que nós demos a resposta devida à população brasileira deste momento, não só à população do Distrito Federal. Confiem no nosso trabalho. Vamos seguir, em frente, unidos”, afirmou Rocha.
Manifestantes depredaram prédios sedes dos Três Poderes
Fonte: Agência Brasil foto: Alex Rodrigues/Agência Brasil
Inconformados com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas nas eleições de 2022, manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (8). Os atos criminosos começaram após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, no centro de Brasília, que estava fechada, ter sido rompida.
Os manifestantes começaram as invasões pelo Congresso Nacional, ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram o vidro do Salão Negro do Congresso e danificaram o plenário da Casa. Após a depredação no Congresso, os manifestantes golpistas invadiram o Palácio do Planalto, onde também subiram a rampa e conseguiram chegar até o terceiro andar, que abriga o gabinete do presidente da República. Em seguida, houve depredação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde foram quebrados vidros e móveis, arrancadas as cadeiras do plenário, em um cenário de destruição.
Veja imagens feitas pelo repórter da Agência Brasil Alex Rodrigues:
Órgão também pediu desocupação imediata de prédios públicos federais
Fonte: Agência Brasil foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou neste domingo ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição em que solicita uma série de medidas judiciais em resposta aos atos antidemocráticos ocorridos hoje 8/1/23 em Brasília. Entre os pedidos, está a prisão em flagrante do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, exonerado pelo governador Ibaneis Rocha.
Além de Torres, a AGU requereu a prisão de demais agentes públicos responsáveis por atos e omissões. O ex-secretário de Segurança Pública está em viagem à Flórida (EUA) e teria antecipado o retorno ao Brasil. A petição foi ajuizada aos inquéritos 4.781 e 4.874, que tramitam no STF e investigam atos antidemocráticos.
De acordo com a AGU, os pedidos se baseiam na grave violação à ordem democrática e a necessidade premente de minimizar os prejuízos causados à paz social e ao Estado Democrático de Direito.
A AGU também pediu a imediata desocupação de todos os prédios públicos federais em todo o país e a dissolução dos atos antidemocráticos realizados nas imediações de quartéis e outras unidades militares. O governo pediu que o STF autorize o uso de todas as forças de segurança pública do Distrito Federal e dos estados.
O órgão pediu ao STF que determine a interrupção da monetização de perfis em redes sociais que incentivaram a tentativa de depredação de prédios públicos. As empresas de telecomunicações, em especial as companhias de telefonia celular, deverão armazenar, por 90 dias, os registros de conexão suficientes para a identificação e a geolocalização dos usuários que estão nas imediações na Praça dos Três Poderes e do Quartel-General do Exército no Distrito Federal.
A AGU também pediu ao Supremo que determine às autoridades competentes a apuração e responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos atos ilícitos, incluindo agentes públicos, além da realização de perícia e outros atos necessários à coleta de provas. Também foi pedida a apreensão de todos os veículos e dos demais bens utilizados para transporte e organização dos atos criminosos. Caberá à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) manter registro de todos os veículos ligados aos atos de hoje que entraram no DF entre 5 e 8 de janeiro.