# Notícias Gerais

6 de Junho de 2021 às 18:15

Após furto em rancho militares prendem receptadores e recuperam motor de popa e outros materiais

O furto foi em Douradoquara e os suspeitos presos em Monte Carmelo

 

 

 

Na tarde de sábado, 05/06/21, por volta das 13h00min, na avenida Belo Horizonte, bairro Vila Nova, em Monte Carmelo, após chegar ao conhecimento da Polícia Militar de furto de materiais no Rancho JM, em Douradoquara, a PM realizou diligências e conseguiu prender 2 homens de 24 e 30 anos por receptação e um jovem de 25 anos, que apesar de identificado não foi preso.

Uma Saveiro foi apreendida, 01 motor de popa marca Yamaha de 25hp, 01 tanque de combustível de motor Yamaha, 01 botijão de gás recuperados.

Foram apreendidos R$15,00 reais apreendidos, 01 celular Samsung modelo A30 e documentos bancários.

Fonte e foto: ASCOM 46º BPM

6 de Junho de 2021 às 11:30

Motociclista de 42 anos morre ao bater motocicleta em alta velocidade em veículo parado

O acidente foi no bairro Daniel Fonseca na cidade de Uberlândia.

UBERLÂNDIA (MG) - Na noite de sexta-feira, 04/06, os militares do Corpo de Bombeiros de Uberlândia atenderam um grave acidente no bairro Daniel Fonseca na cidade de Uberlândia.

Segundo relatos de testemunhas, o motociclista estava olhando para o escapamento da motocicleta quando se chocou em alta velocidade em um veículo que estava parado.

Segundo os militares a vítima de 42 anos não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A Perícia Técnica foi até o local, fez os trabalhos de praxe e o corpo foi removido pela Funerária de Plantão.

Com informações e foto Corpo de Bombeiros de Uberlândia

5 de Junho de 2021 às 11:53

Minas Gerais: Confira Informe Epidemiológico Coronavírus 05/06/2021

Veja o boletim

 

 

 

Até o momento foram 1.616.876 casos confirmados, sendo 5.893 nas últimas 24 horas.

Estão em acompanhamento 91.736 casos e são 1.483.661 casos recuperados.

Estão confirmados 41.479 óbitos, sendo 61 nas últimas 24 horas.

5 de Junho de 2021 às 09:48

Nota de falecimento PATOS DE MINAS: Sra. Orlanda Maria dos Santos (Iolanda) aos 96 anos.

Informou a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.

 

 

Faleceu no dia 04/06 em Patos de Minas (MG) -  Sra. Orlanda Maria dos Santos (Iolanda) aos 96 anos. 

Deixa os irmãos: Maria Laura, Odete e João, Sobrinhos Marli, Marcos e João Eugenio e demais parentes e amigos.

Cerimonial foi realizado restrito Conforme Decreto Municipal, no Velório Príncipe da Paz rua Ouro Preto, 798, Bairro Várzea.

Será sepultada neste sábado dia 05/06/2021 as 12h00min no Cemitério de Santa Cruz.

Informa a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.

Site: www.grupofsp.com.br

5 de Junho de 2021 às 09:25

Evangelho do Dia

Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38Jesus dizia, no seu ensinamento, à multidão: "Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. 40Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação". 41Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. 42Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. 43Jesus chamou os discípulos e disse: "Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver".

— Palavra da Salvação.

 — Glória a vós, Senhor.

Evangelho (Mc 12,38-44)

5 de Junho de 2021 às 09:18

Saúde detalha logística de distribuição de vacinas contra covid-19

Ministério postou detalhes do funcionamento nas redes sociais

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fábio Massalli foto:© REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira 4/06, em suas redes sociais, o funcionamento da logística de distribuição das vacinas contra covid-19 no Brasil.

Em uma série de postagens, a pasta explicou todo o processo começa com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que precisa aprovar o imunizante. Após a aprovação, o governo federal busca os laboratórios que consigam atender a demanda do país. O ministério diz que "todo o mundo está em busca de vacinas" e que, mesmo assim, o Brasil conseguiu encomendar 600 milhões de doses que estarão disponíveis até o fim de 2021.

???????????? Você sabe como funciona a logística de distribuição e de aplicação das vacinas Covid-19 que chegam ao Brasil? A gente te explica. Segue o fio ???????????? pic.twitter.com/LUG1SPArgA

— Ministério da Saúde (@minsaude) June 4, 2021

Os carregamentos que chegam ao Brasil são enviados ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), onde ficam armazenados em câmera frias e passam por contagem e controle de qualidade. 

De posse das vacinas, ocorre uma reunião tripartite, do Sistema Único de Saúde, entre governo federal, estados e municípios, sendo os dois últimos representados por Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). "A definição da quantidade de vacinas que vai para cada estado, por exemplo, é definida pelo #SUS, ou seja, por todos os entes federados, não é exclusiva do Governo Federal/@minsaude. A decisão é sempre tomada de forma igualitária e proporcional", postou o ministério.

É nesse momento que ocorre a reunião tripartite, do #SUS, formada pelo Governo Federal, estados e municípios (esses dois últimos representados pelo @ConassOficial e @conasems).

— Ministério da Saúde (@minsaude) June 4, 2021

Quando as doses chegam aos estados, as secretariais estaduais de saúde enviam as vacinas às secretarias municipais de saúde e os municípios finalizam a logística fazendo a distribuição aos postos de vacinação, onde é feita a aplicação das doses.

Quando as doses chegam aos estados, as secretariais estaduais de saúde enviam as vacinas às secretarias municipais de saúde. Os municípios finalizam a logística dessa grande operação com a distribuição aos postos de vacinação e com a aplicação das doses nos brasileiros.

— Ministério da Saúde (@minsaude) June 4, 2021
5 de Junho de 2021 às 09:11

Anvisa: relator vota a favor de importação da Sputnik V e Covaxin

Autorização seria excepcional e temporária; votação continua

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fábio Massalli foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relator do processo de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin votou na sexta-feira 4/06 a favor da autorização excepcional e temporária para importação e distribuição dos imunizantes contra a covid-19. Durante reunião da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Machado Campos entendeu que estados e o governo federal podem utilizar os imunizantes, mas de forma controlada e cumprindo várias condicionantes para aplicação na população. 

A votação continua. Até o momento, o placar da votação está 2 votos a 1 pelo uso restrito de doses das duas vacinas. No total, cinco diretores da Anvisa vão votar, inclusive o presidente, Antônio Barra Torres.

Pelo voto do relator, a importação deverá ser restrita ao total de doses referente a 1% da população, e a aplicação deverá ser destinada a maiores de 18 anos e menores de 60 anos. O uso por gestantes e pessoas com comorbidades não foi recomendado. 

Além disso, a Anvisa deverá ser comunicada sobre eventuais eventos adversos nas pessoas que forem imunizadas. Somente poderão ser utilizadas vacinas oriundas de fábricas inspecionadas pela agência. 

O caso é analisado em reunião da diretoria colegiada da agência para analisar pedidos dos estados da Bahia, de Sergipe, do Maranhão, de Pernambuco, do Ceará e do Piaui para importação 37 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. A compra de 20 milhões de doses da Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, foi feita pelo governo federal. 

Campos disse que após a negativa da Anvisa para uso da Covaxin, as pendências sobre as etapas de boas práticas na produção foram resolvidas. No caso da Sputnik V, após a decisão que rejeitou a importação , passou-se a admitir o uso do imunizante, mas com várias condicionantes, a partir da nova documentação apresentada por diversos governadores. 

Novas cepas

Para o relator, diante do surgimento de novas cepas e o agravamento da pandemia, a Anvisa deve promover a proteção da saúde da população, mitigando os riscos de segurança, eficácia e qualidade dos imunizantes. 

“O contexto sanitário que nosso país atravessa nos põe diante da necessidade de viabilizar o maior número de vacinas e medicamentos. Todo esforço se volta ao propósito de amenizar o sofrimento da população, abrandar angústias dos gestores públicos e combater o esgotamento de nossos profissionais de saúde”, afirmou. 

 

5 de Junho de 2021 às 09:08

Seleção brasileira vence crise interna e marcação do Equador e dispara na ponta das Eliminatórias

Seleção abre quatro pontos para Argentina e oito para o sexto colocado

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fábio Lisboa Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Brasil disparou na liderança das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Nesta sexta-feira (4), a seleção canarinho derrubou a forte marcação do Equador e venceu por 2 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela sétima rodada. Vale lembrar que os jogos da quinta e da sexta rodadas foram adiadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Os brasileiros mantiveram os 100% de aproveitamento, com 15 pontos em cinco partidas. São quatro pontos de vantagem para a Argentina, segunda colocada nas Eliminatórias, e oito a frente da Colômbia, que está em sexto e é a primeira seleção fora da zona de classificação. Os quatro primeiros colocados se garantem no Catar e o quinto disputa uma repescagem.

A seleção de Tite entrou bastante modificada na comparação com o time que derrotou o Uruguai na casa do rival, em Montevidéu, há quase sete meses. Apesar de o entrosamento não ser o ideal, o Brasil teve a iniciativa dos primeiros 45 minutos e pressionou atrás do gol. Sem êxito, é verdade, mas graças à forte marcação equatoriana.

Chances claras, foram duas. Aos 19 minutos, Neymar cobrou falta na ponta esquerda, o também atacante Richarlison desviou e quase surpreendeu o goleiro Alexander Domínguez, que defendeu em dois tempos. Aos 42, o lateral Danilo cruzou rasteiro pela direita e o atacante Gabriel Barbosa completou mandou para as redes. Gabigol, porém, estava impedimento e o lance foi anulado.

FIM DE JOGO! Com gols de Neymar Jr. e Richarlison, a #SeleçãoBrasileira vence mais uma nas Eliminatórias. Vamos!

???????? 2x0 ???????? | #BRAxEQU #Eliminatórias

Foto: @lucasfigfoto / CBF pic.twitter.com/9OUuvyvPtP

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) June 5, 2021

No retorno do intervalo, o Brasil tentou apostar nos lançamentos às costas da marcação, apostando na velocidade dos jogadores de frente. Passado o primeiro terço da etapa final, Tite deixou a equipe mais agressiva com a entrada do atacante Gabriel Jesus no lugar do volante Fred, pendurado com o cartão amarelo. Com mais homens no campo ofensivo, a rede enfim balançou. O meia Lucas Paquetá retomou a bola na intermediária e Neymar abriu na esquerda para o atacante Richarlison abrir o placar.

O gol abriu a equipe equatoriana e o Brasil teve várias oportunidades em sequência. Aos 25 minutos, Gabriel Jesus cortou a marcação pela esquerda e chutou forte, dentro da área, para defesa de Domínguez. Aos 26, Gabriel Barbosa recebeu pela direita, frente a frente com o goleiro, que defendeu com os pés, no reflexo. No lance seguinte, Richarlison foi lançado por Neymar na direita, tirou o arqueiro e cruzou para Gabigol, sem goleiro, cabecear à direita, rente à trave, para desespero do atleta do Flamengo.

A pressão brasileira não arrefeceu. Aos 39 minutos, com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), o árbitro venezuelano Alexis Herrera marcou pênalti em cima de Gabriel Jesus, em meio a um bate-rebate na área. Após sete minutos de paralisação, Neymar cobrou mal a penalidade e Domínguez defendeu, mas Herrera entendeu que o goleiro se adiantou e mandou voltar a batida. Na segunda tentativa, com o cronômetro já marcando 48 minutos, o camisa 10 mandou para as redes e deu números finais à partida.

O Brasil volta a campo pelas Eliminatórias na próxima terça-feira (8), às 21h30 (horário de Brasília), contra o Paraguai, fora de casa, no Defensores del Chaco, em Assunção.

 

5 de Junho de 2021 às 08:53

O que se sabe sobre a mucormicose e sua relação com a covid-19

Casos da doença atrelados à covid causam epidemia na Índia; no Brasil, há registro de uma morte e outros quatro casos suspeitos

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Fonte: R7 Foto: ADNAN ABIDI/REUTERS - 31.5.2021

A mucormicose, infecção por fungo que causa lesões escuras na pele, colocou a Índia em alerta, com epidemia da doença registrada em 19 regiões, e chama a atenção no Brasil após a morte de um paciente de covid-19 com suspeita da doença, em Campo Grande (MS), e mais quatro casos em investigação. 

O aparecimento da doença atrelada a casos de covid-19 pode estar relacionado ao uso de altas doses de corticóides associado a um quadro de diabetes descontrolado, combinação que aumenta a chance de infecção pelo fungo, segundo o infectologista Flávio Telles, professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

O médico ressalta que os corticóides são usados para tratar pacientes graves de covid-19 que vão para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e diabéticos fazem parte do grupo de risco para o coronavírus. Telles destaca que este também é um dos motivos que explicam a epidemia de mucormicose registrada na Índia.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2019, a Índia tem 8,7% da população diabética na faixa etária de 20 a 70 anos, o que corresponde a mais de 118 milhões de pessoas. Além disso, há a questão relacionada aos hábitos de higiene do país e a segunda onda da pandemia de covid-19 enfrentada pelos indianos, que fez explodir o número de internações e mortes.

“É uma questão de qualificação do local onde está o paciente. A Índia é um país que tem um pouco de precariedade em relação a funções de higiene e também problemas socioeconômicos, são mais de 1,3 bilhão de habitantes. É um país evoluído, mas que tem condições precárias em algumas regiões”, afirma o infectologista, que também é coordenador do Comitê de Micologia da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Na Índia, a mucormicose foi diagnosticada em pacientes com covid-19 que receberam suporte de oxigênio por meio de cilindros; Telles não descarta a possibilidade do fungo ter sido contraído por este meio.

“Mas o fungo está no ar, às vezes nos equipamentos de fora da UTI, nas enfermarias. A única maneira de evitar que o fungo entre no ambiente do paciente é usar um tipo de filtro que elimina pequenas partículas, ele é usado em unidades de transplante e em algumas UTIs”, afirma.

A mucormicose é causada pelo fungo mucorales, que invade os vasos sanguíneos e provoca necrose nas áreas acometidas, que pode ser desde à pele, olhos e boca até o cérebro e pulmão.

“O nome fungo negro ou preto é inadequado, pois não é o fungo que é negro, mas a necrose tecidual que ele causa”, explica o especialista.

Ainda segundo Telles, a mucormicose é uma doença que existe no mundo inteiro, conhecida desde 1885. O fungo causador da infecção está no ar, no meio ambiente, na água e em compostos orgânicos. “Não tem como se livrar dele”, afirma.

O grupo de risco para mucormicose é formado por pessoas com diabetes descompensada, pacientes em tratamento para leucemia, receptores de transplantes de medula óssea e de órgãos sólidos, como rim e fígado. 

“Os fungos agentes de mucormicose são parte do ‘mofo’ ou de fungos que existem no ambiente e em todo lugar, sem perigo para quem não tem fatores de risco. Todos esses fungos não são transmissíveis entre os humanos, como em outras doenças infecciosas”, afirma.

Casos de mucormicose no Brasil

Neste ano, 29 casos de mucormicose já foram registrados no Brasil, dos quais, quatro foram após infecção por covid-19, segundo o Ministério de Saúde. Esses quatro casos ocorreram em Araguaina (PA), Fortaleza (CE), Natal (RN) e São Paulo (SP).

Na última quinta-feira (3), um homem com covid-19 grave, de 71 anos, que estava com suspeita de mucormicose morreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Além dele, há outros dois casos suspeitos da doença no país: um homem de 51 anos em Joinville (SC) e outro na faixa etária dos 30 anos em São Paulo.

O Ministério ressalta que a ocorrência de casos de mucormicose registrados no Brasil não tem, até o momento, relação com a variante indiana do SARS-CoV 2, chamada de Delta, já que ocorreram antes da detecção dessa cepa no país.

Para o infectologista, a segunda onda de covid-19 no país, responsável pelo colapso no sistema de saúde pelo número alto de novas internações entre março e abril deste ano, também pode explicar o aparecimento de mucormicose entre brasileiros com covid-19. Além disso, no Brasil há cerca de 13 milhões de diabéticos, segundo dados de 2019 da Sociedade Brasileira de Diabetes.

“Quando essas pessoas têm covid, elas recebem, por protocolo, além de anticoagulante, altas doses de corticóide para diminuir a inflamação do pulmão, que é [um medicamento] de alto risco para mucormicose”, afirma o médico. 

No entanto, o especialista destaca que não há riscos de uma epidemia de mucormicose no Brasil. “Na UTI de covid em relação a fungo o que ocorre mais é a cândida no sangue e um fungo chamado aspergillus, que são muito mais frequentes que a mucormicose. No Hospital de Clínicas da UFPR, onde trabalho, vemos 2 ou 3 casos [de mucormicose] por ano. Esses fungos estão em todo o ambiente e geralmente não são perigosos”, afirma.

Principais sintomas e tratamento

Telles explica que a mucormicose pode aparecer como uma lesão preta no céu da boca ou na pele, podendo se iniciar pelo nariz e expandir para o cérebro, além de também ocorrer no pulmão, onde é possível localizar por meio de tomografia de tórax.

Segundo o especialista, os sintomas da mucormicose aparecem de acordo com o local afetado. Se acometer a face, pode causar dor, protusão do globo ocular, perda da visão, obstrução da respiração, febre e necrose.

“A pessoa fica muito mal e, quando acomete os olhos, eles saem um pouco da órbita. Se atingir o cérebro, causa vários sintomas neurológicos, convulsões, dor de cabeça incontrolável, alterações mentais e motoras”, explica o infectologista.

De acordo com Telles, a letalidade da mucormicose é alta, podendo levar à morte de 50% a 70% das pessoas acometidas, porque causa a interrupção do fluxo de sangue nas regiões acometidas.

O tratamento é feito por meio de medicação antifúngica aplicada por via intravenosa e procedimento cirúrgico que remove a área necrosada, além de controle da doença de base, como o diabetes.

“Qualquer doença infecciosa em que há necrose, quando o tecido perde a vida, é preciso retirar com cirurgia e, às vezes, tem que tirar um pedaço da face da pessoa, o olho. É uma doença mortal, tem que fazer tudo para salvar a vida da pessoa, depende do tratamento precoce combinado com cirurgia e medicamento antifúngico”, afirma Telles.