O que era para ser uma boa oportunidade para o jogador Dener, 30 anos, acabou e tornando uma dor de cabeça. Ele foi contratado pelo Clube Atlético Patrocinense para disputar a série D do Campeonato Brasileiro, enquanto os demais jogadores vieram através de uma parceria, foi alvo de mandado de busca da PF recentemente.
Durante oitiva como testemunha na CPI do Senado, o atual presidente do CAP. Roberto Avatar, disse que “coloca sua mão no fogo pelo atleta”, quando perguntado pelo Senador Jorge Kajuru, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE).
Após ser procurado pelo site Patrocínio Online, sob esse suposto envolvimento do jogador Dener hoje vestindo a camisa do nosso Clube Atlético Patrocinense – CAP, na acusação de “crimes contra a incerteza do resultado esportivo na Lei Geral do Esporte”, manipulação de jogos, o advogado criminalista Rodrigo Abrahão a frente da defesa do atleta, esclareceu que “não há nenhuma prova do possível envolvimento do mesmo nas investigações presididas pela Polícia Federal e também objeto de CPI – Comissão Parlamentar de Inquéritos no Senado Federal”.
Segundo Dr. Rodrigo, trata-se de “tão somente uma infeliz coincidência do jogador ter jogado no Clube Tanabi Esporte Clube no ano de 2016, com registro na CBF, e esse clube está sediado na cidade de Tanabi/SP, onde está localizada a empresa AIR Representações & Markenting Ltda, de propriedade de Anderson principal suspeito e que fez a parceria com o Clube Atlético Patrocinense no início deste ano. Ressalta-se que, o jogador nunca teve qualquer relação com esta empresa e com o empresário Anderson”, concluiu o advogado.
Um clube da segunda divisão de São Paulo, chegou a procurar o atleta para um contrato, mas que logo que ficarou sabendo do fato, não deu sequência a contratação.
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