A criação de um projeto tem o seu start no anseio de entender e atender as necessidades do meu cliente. É a partir dessa premissa que toco meu escritório.
O primeiro passo é a escuta minuciosa e empática das expectativas do contratante. Mais do que atendê-lo em suas demandas, empenho-me para que o resultado vá além, que ele se torne a expressão de quem vive naquele local, que conte a sua história.
Não é porque o cliente precisa ser ouvido que devo apenas colocar o que ele diz em um papel. O grande segredo está em traduzir as necessidades do cliente, e não simplesmente seguir instruções prontas. Se fosse assim ele poderia fazer sozinho que daria quase na mesma, e o projeto seria apenas um desenho. Na verdade, o meu papel como arquiteta é descobrir qual a melhor forma de satisfazer o cliente, de maneira que ele mesmo nem imaginaria. É escutar e criar. Não apenas criar, nem apenas escutar.
A importância e o valor do trabalho de arquitetura está, na criatividade associada à boa percepção do cliente. Não se trata de impor as vontades de um ou de outro, nem de chegar a um meio termo. O ponto de partida do projeto deve ser o cliente, e tudo que ele mais precisa.