Ao seguir o caminho para uma casa atemporal não podemos deixar de destacar que estamos sempre em evolução e aprimoramento pessoal e, com isso, nossas necessidades e gostos também seguem em constante mudança.
Parece um hábito cultural o ideal de se ter um espaço próprio, onde possamos derrubar paredes, trocar revestimentos, imprimindo nossas preferências de acordo com a nossa personalidade. Uma ideia de casa para a vida toda, para fincarmos raízes. Entretanto, somos seres mutantes. O tempo passa e a casa fica pequena ou grande demais, ou passamos a nos cansar do barulho do vizinho de cima, que tem hábitos e horários diferentes dos nossos.
A ideia de conceber um espaço que permanece contemporâneo mesmo com o passar dos anos implica pensar em lugares que não estejam fixados a modismos estéticos limitados. Para muito além de materialidades, que efetivamente consiga se conectar com a personalidade de quem lá irá habitar.
Arquitetura atemporal conta uma história e vai muito além de formalismos estéticos. Envolve elementos que mostram autenticidade da casa, a personalidade e o modo de vida de quem a habita. Que constitui uma arquitetura de sensações, experiências, que ajuda a construir boas memórias. Seja como forem seus gostos e hábitos, seja minimalista, colorido, superadereçado ou monocromático, sua casa representa genuinamente quem você é?