25 de Abril de 2018 às 10:08

Boletim Diário da Expocaccer- 25/04/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou alta de 150 pontos (1,26%) no vencimento julho/18, cotado à 120,45.

O dólar também fechou em alta, cotado à R$3,4700 (+0,49%).

Bica corrida idéia de R$440,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

No pregão desta terça-feira (24), a cotação do arábica na ICE fechou em alta, à 120,45 cents/lb (+150 pontos) no contrato julho/18. Finalmente rompendo o patamar dos 120 cents/lb, o mercado segue positivo mesmo diante das recentes valorizações do dólar.

Neste início de semana, são relatados movimentos técnicos no arábica, principalmente em cobertura às grandes posições vendidas dos fundos, mas a perspectiva de uma grande safra no Brasil ainda segue nas ideias dos operadores.

A produção mundial de café prevista para a safra 2017/2018 está estimada em 159,66 milhões de sacas, volume que representa um crescimento próximo de 1,2% em relação à safra anterior. Essa performance positiva é atribuída diretamente ao aumento de 12,1% verificado na produção do café robusta, o qual compensou de certa forma uma ligeira redução de 4,6% ocorrida no volume produzido do arábica, na comparação com o período anterior. Os volumes de produção de café arábica e robusta foram estimados, respectivamente, em torno de 97,43 milhões e 62,23 milhões de sacas neste ano-safra 2017/2018.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119,03 e posteriormente em 117.62. Já resistências vistas em 121.33 e 122.22.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a semana começa com chuva no Rio Grande do Sul, por causa de uma frente fria, mas o sistema logo perde força e se afasta para o oceano, sem avançar para outras áreas do Brasil. Por isso, no arábica do Paraná, São Paulo, Sul e Triângulo Mineiro, o que predomina é o ar seco praticamente até o fim do mês. Tanto em Rondônia como no Espírito Santo e sul da Bahia, a semana segue com chuvas mais frequentes, com acumulados em torno de 30mm em Rondônia e sul da Bahia e no máximo 15mm no conilon capixaba.

DÓLAR

Hoje o dólar comercial registrou o quarto dia consecutivo de valorização em relação ao real, cotado à R$3,4700 (+0,49%), pressionado pela preocupação dos investidores com altas adicionais de juros nos Estados Unidos. A cautela impactou também nos principais índices americanos, que recuaram mais de 1%.

A depreciação do real já se estende há mais de um ano e se intensificou nos últimos meses à medida que os diferenciais de juros entre o Brasil e o mundo caíram a mínimas históricas. O menor "spread" (na prática, menor prêmio pago ao investidor para correr o risco de ficar exposto em reais) tem seu impacto negativo aumentado devido à crescente incerteza eleitoral e ao ganho de apelo de outras moedas, como o peso mexicano.

Especulação – Alguns operadores acreditam que além das condições macroeconômicas no Brasil e nos EUA, também há especuladores no mercado local testando o Banco Central brasileiro. De forma que estes players no mercado esperam uma sinalização do Banco Central sobre o nível de preço que levará a autoridade monetária a vender o câmbio, via leilão de linha, de forma a frear o avanço da cotação.

O Banco Central brasileiro vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 2,04 bilhões do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.

Ítalo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial


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