Com informações do Corpo de Bombeiros e Governo do Estado Rio de Janeiro
UBERABA (MG) – Os militares do Corpo de Bombeiros foram acionados na manhã de terça-feira, 29/7, para uma ocorrência de captura de serpente, próximo a um condomínio que fica nas proximidades da rodovia MG-427.
A guarnição de salvamento constatou a presença do animal dentro de um depósito de materiais de limpeza do condomínio.
O animal, a princípio se tratando de uma cobra caninana, se encontrava aparentemente saudável.
Os militares a capturaram com o auxílio de uma pinça e com o uso de técnicas adequadas para garantir a segurança da equipe e do próprio animal.
Após a captura, foram colhidas as informações da testemunha e repassadas orientações quanto à conduta adequada diante da presença de cobras em área urbana.
O animal foi removido em segurança e devolvido ao habitat natural, fora da zona urbana.
Conheça a espécie
A cobra caninana tem o nome científico Spilotes pullatus e pode atingir entre 1,5 a 2,5 metros de comprimento.
Sua dentição é áglifa, ou seja, não possui presas inoculadoras de veneno, e sua alimentação é composta por aves, roedores e pequenos vertebrados. Sua reprodução é ovípara.
Apresenta hábito diurno e semi-arborícola, sendo encontrada em matas, cerrados e áreas de vegetação densa.
Está amplamente distribuída em diversas regiões do Brasil, especialmente no Cerrado, na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.
A caninana se distingue por seus hábitos semi-arborícolas. Seu colorido se destaca por apresentar coloração amarelada com grandes manchas pretas.
Essa espécie pode atingir até 2,5 metros de comprimento e é comumente encontrada em árvores, onde caça e se refugia. Com hábitos diurnos, busca presas como aves e roedores, que compõem sua dieta principal.
Apesar de não ser uma espécie venenosa, costuma fugir ao encontrar o ser humano. No entanto, pode apresentar comportamento agressivo, especialmente como forma de defesa. Quando importunada, infla o pescoço, arma o bote e ataca o oponente com mordidas.
A caninana tem reprodução ovípara, ou seja, seus filhotes se desenvolvem em ovos fora do corpo da mãe. A postura costuma ser de cerca de oito ovos.