No dia 28/10, por volta das 22h41min, segundo informações passadas pelo COPOM, na avenida Maria de Fátima Borges havia uma mulher com um ferimento na mão e uma criança e que ambos estariam fugindo de um homem, que havia fugido após populares terem intervido. E que havia uma outra mulher na Avenida Afonso Queiroz que já havia fugido do local em um veículo.
A mulher que estava com a criança segundo informações do SAMU, havia solicitado socorro via telefone em uma rua próxima ao local do fato e logo em seguida dispensado, pegando um táxi e saído do local.
Na avenida Afonso Queiroz, local em que havia ocorrido o fato, quando a guarnição chegou a residência encontrava com o portão aberto e todas as luzes da residência acesa, sendo que logo em seguida o autor de 27 anos chegou e alegou que sua esposa de 20 e sua irmã de 29 anos estariam brigando em via pública.
O autor foi questionado acerca de quem estaria no interior da residência, momento em que ele disse que não havia ninguém e permitiu a entrada da Polícia Militar. Como se tratava de uma denúncia de violência doméstica, os militares, no intuito da preservação da integridade física de uma suposta vítima, resolveram adentrar no interior do imóvel para verificar se não havia nenhuma vítima de violência.
Os militares adentraram na residência, e depararam-se com a casa toda revirada, com vários móveis quebrados, e encontraram no chão da sala uma bucha de maconha.
Perguntado de quem seria a droga, o autor disse ser o dono, afirmando ser usuário de drogas. Afirmou ainda, que não havia agredido sua esposa, bem como sua irmã, porém a casa estava toda bagunçada e os móveis estavam quebrados e o autor apresentava uma lesão no dedo do pé, como se tivesse se cortado.
Os militares após algumas diligências localizaram a autora de 29 anos, irmã do autor e seu filho na UPA III onde encontrava-se para atendimento médico.
A guarnição em conversa com a vítima ela relatou para os militares que seu irmão, após fazer uso de drogas e medicamentos passou a discutir com ela e com sua esposa e que em dado momento ele a agrediu com uma garrafa de vidro causando uma lesão em sua mão esquerda. Ela disse ainda que a esposa do autor fugiu para não ser agredida e que as duas teriam chegado a Patos de Minas na data do dia 27/10, vindo do estado do Goiás.
Enquanto os militares aguardavam ela receber o atendimento médico, a criança disse a um dos militares que as coisas que estariam no interior da mala dela não seriam de sua propriedade.
A autora foi perguntada quanto ao que seu filho havia dito, momento em que ela disse que desconhecia.
A autora foi perguntada da localização de sua mala, momento em que afirmou que ela estaria em um hotel e que poderia levar os militares até ela.
Após o atendimento, os militares realizaram diligencias até o hotel em que haviam deixado suas malas e após as buscas foram localizados 05 cartuchos de munições intacta Cal. 38; doze pacotes pequenos contendo vários comprimidos de cor azul de ecstasy; um saquinho contendo um pó de cor azul de ecstasy triturado; seis saquinhos sujos de cor azul de ecstasy.
Quando a guarnição localizou os materiais o filho da autora falou novamente para os militares que os materiais localizados na bolsa não pertenciam a sua mãe, como se tivesse sido orientado previamente.
Os autores foram presos e conduzidos a delegacia de Polícia.
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