INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 98,15 cents/lb (+ 40 pontos) no vencimento março/20.

O mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta quinta-feira (6) com poucas movimentações na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado anda de lado desde que a sessão de segunda-feira encerrou com quedas expressivas. 

Março/20 encerrou o dia com altas de 40 pontos, valendo 98,15 cents/lbp, maio/20 subiu 50 pontos, cotado a 100,35 cents/lbp, julho/20 teve alta de 45 pontos, cotado a 102,55 cents/lbp e setembro/20 encerrou as cotações com valorização de 50 pontos, valendo 104,70 cents/lbp.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 97.25 e posteriormente em 96.35. Já resistências vistas em 99.20 e 100.25.

De acordo com a Somar Meteorologia, O corredor de umidade mantém a chuva entre São Paulo Rio de Janeiro e mais uma vez são registrados grandes acumulados em Minas Gerais, onde há risco para novos deslizamentos de terra. Nestes próximos 5 dias a chuva diminui no sul de Minas em em São Paulo, mas ainda estão previstos 50mm para estas áreas. Atenção! Na próxima semana a chuva volta a ganhar muita força sobre o centro e sul de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. O acumulado poderá ultrapassar 100mm entre sul de Minas e Zona da Mata e volta a chover de forma mais significativa também no Espírito Santo.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje também em alta, cotado à R$4,2860 (+ 1,10%).

Pela manhã, investidores ainda se ajustavam ao corte na taxa Selic, de 4,5% para 4,25% ao ano, e à declaração do Banco Central de que os juros básicos da economia brasileira não baixariam mais. 

O anúncio de que a China suspenderá tarifas sobre produtos dos Estados Unidos também ajudava. 

No noticiário doméstico, o projeto de lei que libera a exploração mineral em terras indígenas, enviado pelo governo federal ao Congresso nesta quinta-feira, autoriza também a liberação de outras atividades econômicas nas reservas, incluindo agricultura, pecuária e a exploração do turismo. 

A proposta, uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, abre as reservas indígenas para exploração econômica, uma reivindicação vinda principalmente de garimpeiros e empresas de exploração mineral, e vista com restrições por boa parte das comunidades indígenas.

No exterior, a partir de 14 de fevereiro, a China vai reduzir pela metade as tarifas sobre produtos dos Estados Unidos, como carne suína e bovina, soja e uísque, por exemplo, segundo anunciado hoje pela Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinesa. 

Os impostos sobre esses produtos - que também incluem a indústria automobilística, frango, mariscos e químicos - serão reduzidos para 5% e 2,5%. Desde 1º de setembro do ano passado, era cobrado 10% e 5%.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho - Expocaccer / Departamento Comercial