GUIMARÂNIA (MG) - Durante patrulhamento, militares perceberam um cidadão vestindo uma camiseta da sky.  O suspeito ao avistar a viatura policial demonstrou nervosismo e foi abordado, e submetido a busca pessoal, sendo que continuava a demonstrar inquietação, inclusive fazendo "evacuando nas calças" durante a abordagem.

Questionado sobre o seu nome, o suspeito disse que seu nome era Nathan Jesus Cândido de Almeida, apresentando aos policiais uma carteira de trabalho. Após ser verificado o referido documento, a guarnição passou a questionar o abordado sobre seus dados pessoais, sendo que o mesmo entrou em contradição por diversas vezes, errando o nome de seus pais e a data de nascimento.

Questionado, o cidadão resolveu falar a verdade, dizendo que se chamava Rodrigo Alexandre de Oliveira, e que estava na cidade para vender aparelhos falsos da sky e que já teria cumprido pena pelo cometimento do crime de estelionato. Que antes de ir para Guimarânia, teria aplicado o golpe da venda de aparelhos da sky nas cidades de Patos de Minas/MG, Anápolis/GO e Goiânia/GO.

Questionado sobre onde estava morando, Alexandre relatou que estava hospedado no hotel Paraíso. Deslocamos até o local, onde realizamos busca nos pertences do autor, sendo localizado mais quatros carteiras de trabalhos em nomes diversos e diversos materiais publicitários da sky. 

Alexandre relatou que se apropriou  indevidamente das carteiras de trabalhos dos seus clientes, dizendo que era um procedimento padrão da SKY.

Ao ser consultado no banco nacional de mandados de prisão, foi descoberto dois mandados em seu desfavor no estado de São Paulo, sendo os de números 7000025-19.2017.8.26.0576.0001 e 0003771-56.2016.8.26.0347.0001, motivados pelos crimes de estelionato e extorsão.

Os militares ao questionarem o proprietário do hotel sobre a dívida de Alexandre, este relatou que estava em R$ 244,50 e que o mesmo teria pago somente R$ 70,00, devendo R$174,50. Que Alexandre teria repassado para a confecção da ficha de hospedagem, o nome de Natan.

Durante o registro dessa ocorrência, os policiais diversas ligações de outros comerciantes da cidade, que relataram que Alexandre teria comprado a prazo, mostrando a carteira de trabalho falso, mas que não queria registrar o fato formalmente, por temerem represálias.

Diante das eviências autor foi preso e conduzido ileso a Depol, juntamente com as carteiras de trabalhos apreendidas.