Exoneração de Eustáquio Amaral em duas frases: Um tapa na cara da ética no serviço público e uma virada de costa do governo para Patrocínio e região... Leio, no site Mais Um On Line, do Zeloi, que o "Governo do PT em Minas exonera Eustáquio Amaral da Secretaria de Saude". Em recente conversa, telefônica, nosso o “Menestrel Rangeliano” Eustáquio Amaral, dizia-nos que estava em curso a transição de mandato no estado, e como entrava um partido antagônico ao anterior, e o mesmo ocupava cargo de confiança, poderia acontecer com toda naturalidade a sua permanência ou exoneração. Assegurou-nos que esta situação, até então, pendente, em nada o preocupava, continuava se desdobrando na função com a mesma dedicação, fidelidade, ética e profissionalismo, como sempre fizera.
HAVIA ESPERANÇA
Embora sabendo se tratar de um cargo de livre nomeação, estamos falando de Eustáquio Amaral, um homem de índole e conduta, muito acima de partidarismo político, mas, cabe um parêntese, estamos falando também do PT, partido que em sua conhecida prática da “tucanofobia”, vê o passarinho bicudo, até onde ele não está. Como neste caso. Sabe-se que o novo governador, tem a prerrogativa de nomear cerca de 17.892 de livre escolha, cujo critério aqui e alí, pesa o fato, de ser ou não correligionário. E depois é sabido que os companheiros já vinham pressionando o governo por cargos.
Neste referido contato telefônico, nosso conterrâneo teceu os melhores elogios ao novo secretário de estado da saúde, Fausto Pereira dos Santos (Faustinho) com quem, nestes quatro meses, vinha tendo excelente relacionamento profissional e pessoal. A expectativa que havia, era dupla: Permanecer e continuar servindo com o mesmo ideal, ou sair de consciência limpa, como pouquíssimos agentes públicos neste país. Havia esperança de sua permanência.
EXONERAÇÃO: UM TAPA NA CARA DA ÉTICA.
Até o último instante e até que se prove o contrário, o correto é acreditar no bom senso do homem público. De um governador, então, espera-se certas habilidades executivas.Uma das mais elementares é saber que que a máquina pública, só funciona bem com pessoas competentes. Amaral, não é homem para ser exonerado. ( a menos que não seja um governo que não leva em conta a probidade administrativa) Trata-se de um servidor público exemplar. Singular. Insubstituível. São 45 anos, servindo Minas Gerais com equidade e transparência, no setor da saúde, destes quais, 12, consecutivos como Superintendente de Planejamento e Finanças da Secretaria de Estado da Saúde. Um servidor de carreira que chegou ao alto cume da pasta por méritos próprios. Cargo que exerceu nos dois mandatos de Aécio (janeiro de 2003 a março de 2006 e janeiro de 2007 a janeiro de 2010). De 2010 a janeiro de 2014, no Governo de Antônio Anastasia e permaneceu quando, Anastasia foi para o Senado Federal e Alberto Pinto Coelho, assumiu o comando do estado. No cargo era chamado de Dr. Eustáquio, pois, sua figura emana respeito e é respeitado e estimado por todos. Reconhecido como um funcionário público de princípios rígidos, seu mantra foi sempre dizer que “o dinheiro público é sagrado” Discurso e prática. Certa feita, participando do “1º Fórum " Fraternidade e Saúde", realizado na Câmara municipal de Patrocínio, lá pelas tantas foi inquirido sobre o que pensava sobre desvios de verbas e afins, Amaral, disse em alto e bom som , "(..) de minha parte, não aceito nem remédio amostra grátis, não me venham com gorjetas, queijos, vinhos, etc, não aceito. Sou bem pago para fazer o meu trabalho".
PATROCÍNIO ACIMA DE TUDO
Trabalhando cerca de 12 horas por dia, (e 25 por Patrocínio) “Menestrel Rangeliano” - Eustáquio Amaral, desafia a posteridade. Não por acaso, foi reconhecido e honrado com a "Medalha Santos Dumont". Como servidor público estadual exemplar. Nos últimos 12 anos, milhões e milhões de recursos foram alocados para Patrocínio, beneficiando o setor de saúde. (trabalho exclusivo seu, que muitos políticos vivem pegando carona) Sempre lembrado para se candidatar a deputado estadual. Compromisso que Jamais quis.Sem mandato fez muito mais por sua terra. Que história! Que glória! Por 30 anos ininterruptos, Amaral, assinou com grande êxito, a “Primeira Coluna” no Jornal de Patrocínio. E há sete, é colunista da Gazeta de Patrocínio. Com blogs no site Patrocinionline e Rede Hoje. Uma espécie de fórum de debates dos principais temas de interesse de Patrocínio e de todas as regiões das Gerais. Durante todos esses anos, sem mandato político, sem cor partidária, sem jabaculê, sem “agradinho”, sem um centavo em troca, somente por amor a terra-mãe, Menestrel, tem sido um atalaia em defesa da moralidade no serviço público. Um defensor da preservação do patrimônio histórico; um ferrenho defensor do meio ambiente; Jamais cessou de solicitar ética, respeito e transparência na aplicação do dinheiro público. Além da carreira primorosa, exitosa e brilhante, que tem tido o nosso “Menestrel Rangeliano!”, ninguém e ninguém, mesmo, defendeu, promoveu, cantou e brandiu tanto a espada da verdade pela cidade a qual, alcunhou de "Santa Terrinha". Colunista de longo folego, o historiador, o economista, o analista, o cultor da história, o saudosista, o desportista, o discípulo de Tião Eloi, o sonhador extremado, o arauto da ética, o atalaia das boas novas é um desafio a posteridade.
Em suma: Sua exoneração foi um tapa na cara da ética no serviço público, mas, de boa mente, preferimos pensar que foi um “engano administrativo”. E como tal, um ato a ser corrigido com urgência.
COM A PALAVRA DEIRÓ E SILAS
Na matéria em que Zeloi, anuncia a exoneração, de "Menestrel," sintetiza, o nosso clamor: “Porque não, Deiró não pode ser o portador de um pedido para que Eustáquio continue no Governo de Minas? No mesmo texto, o respeitável editor do site maisum, complementa e fazemos eco: “Já o deputado federal Silas Brasileiro é do PMDB do vice governador Antônio Andrade, ou seja, tem estofo suficiente para trabalhar, nos bastidores, e reverter esta situação. Sabe-se, pela imprensa local, que ambos (Deiró e Silas), sempre foram atendidos com rapidez e fidalguia por Eustáquio Amaral nas incontáveis vezes que precisaram de seus serviços. Em síntese, quem tem padrinho não pode morrer pagão. Vamos recolocar Eustáquio Amaral no seu lugar de direito”
SE É UM GOVERNO SÉRIO, EUSTÁQUIO AMARAL VOLTA AO CARGO. É O QUE PATROCÍNIO E REGIÃO ESPERA... E JÁ GRADECE.