Com informações da Polícia Militar foto: Arquivo POL
PATROCÍNIO (MG) - Na manhã de sexta-feira, 03/09, a Polícia Militar recebeu informações de uma briga ocorrida na Mata da Bananeira, próximo comunidade de Tejuco, onde segundo informações o autor teria fugido do local a pé e a vítima foi socorrida por outro funcionário da fazenda.
A Sala de Operações direcionou a Patrulha Rural para o local e outra equipe foi ao Pronto Socorro Municipal para verificar maiores informações e checar a situação da vítima.
A Patrulha Rural ao chegar no local dos fatos fez contato com uma testemunha que relatou que o que o suspeito J.P.D.S, a vítima R.V.B e a testemunha estavam trabalhando na fazenda e em dado momento percebeu que o suspeito e a vítima começaram a discutir por causa de uma mangueira da camionete F 4000 que deu entrada de ar.
A testemunha relatou ainda que continuou fazendo seu serviço e somente viu quando a vítima pediu socorro por haver levado um golpe de canivete e o suspeito fugiu correndo a pé e não mais sendo visto.
Segundo a testemunha que acrescentou ainda que pegou a camionete e socorreu a vítima até uma parte da fazenda e o repassou a outro veículo, conduzido por outra pessoa que trouxe a vítima até o hospital.
Segundo a testemunha, a vítima foi socorrida e estava lúcida e conversando.
A Patrulha Rural questionou a testemunha referenciada, quantos golpes de canivete a vítima teria sofrido, disse não ter certeza, mas acredita que apenas um, uma vez que preocupou em prestar o socorro o mais rápido possível.
Os policiais perguntaram ainda acerca do canivete usado no crime, disse que não sabe dizer, se foi levado pelo autor, se ficou caído no local e/ou se ficou fincado na região do peitoral/pescoço.
Os militares em contato no Pronto Socorro, obtiveram informações de que a vítima chegou conversando e de imediato já foi encaminhada ao atendimento e submetido a procedimento cirúrgico em razão de haver sido atingido na região central superior do tórax, abaixo da fúrcula external, com sangramento moderado e também um machucado no ombro direito.
Os policiais tiveram informações no Pronto Socorro de que a própria vítima que teria retirado o canivete do local atingido.
A viatura do coordenador do policiamento da unidade deslocou ao local e em conjunto com a Patrulha Rural fez patrulhamento pelo local indicado pela testemunha e não encontrou a arma usada no crime.
Em seguida, os militares fizeram rastreamentos pelo local e não tiveram sucesso prender o mesmo.
Durante o rastreamento a equipe da Patrulha Rural abordou a esposa do suspeito do crime, e outra mulher, que ocupava um veículo Fiat Pálio, tendo ela dito que havia recebido uma ligação de seu marido dizendo apenas que era para ela buscá-lo no serviço, mas não sabia o que havia ocorrido. Acrescentou ainda que não chegou a fazer contato com seu marido, uma vez que ele não atendia mais o celular e a região do Tejuco têm muita variação de sinal de telefonia.
Uma guarnição compareceu na rua Estados Unidos, e novamente fez contato com a esposa que disse não saber onde seu marido poderia estar e inclusive permitiu a entrada dos militares na residência para comprovar que ele não estava escondido no local, o que foi checado e confirmado que o suspeito da lesão ainda não havia retornado para sua residência.
Os policiais fizeram contato com a irmã da vítima, que relatou que estava de posse dos pertencentes e do celular da vítima, tendo ela relatado que havia uma conversa entre o suspeito e a vítima, onde aquele solicitava para este "ultimo chegar mais cedo para levar um óleo para a camionete, uma vez que esta já se encontrava na reserva.
Segundo boletim de ocorrência, a irmã da vítima acredita que este pode ter sido o fato gerador da discussão entre as partes envolvidas.
Os policiais na presença da irmã da vítima fizeram contato na UTI e com o médico de plantão que relatou que o quadro do R.V.B era estável e que iria ficar sedado por aproximadamente 5 dias em razão da necessidade de recuperação da lesão da traqueia e com tendência de recuperação.
Os militares não conseguiram perguntar a vítima e colher sua versão sobre os fatos.
Não houve acionamento da perícia técnica tendo em vista o local não ter sido preservado por terceiros e vítima já sido socorrido ao Pronto Socorro Municipal.