21 de Outubro de 2020 às 20:49

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa

O dólar em alta

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

 Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 104,15 cents/lb (-75 pontos/-0,71%) no vencimento dezembro/20. Pelo terceiro pregão seguido, os preços foram pressionados por incertezas com o consumo de café e possíveis consequências de uma segunda onda de contaminação na Europa, grande consumidor do café brasileiro. 

Os preços do café seguem pressionados pela incerteza no consumo da bebida caso uma segunda onda de contaminação da Covid-19 seja confirmada na Europa. Desde semana passada, o mercado está apreensivo após a França impor novo toque de recolher em 9 de suas maiores cidades entre 21h e 6h por quatro semanas a partir do sábado passado, e os londrinos serão proibidos de se misturar com outras residências em ambientes fechados.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 102.72 e posteriormente em 101.28. Já resistências vistas em 106.22 e 108.28.

De acordo com a Somar Meteorologia, nas últimas 24 horas, pancadas de chuva foram registradas em áreas produtoras de café de Minas Gerais e Paraná com 35mm em Jaguariaíva-PR, 30mm em São Sebastião do Paraíso-MG e 45mm em Bambuí-MG. Nas primeiras horas desta quarta-feira, ainda chovia fraco em Bambuí-MG. Nos próximos dias, além de Minas Gerais e São Paulo, que já tinham previsão de precipitações mais intensas, esperam-se maiores acumulados de chuva no sul da Bahia e no Espírito Santo. Até a próxima segunda-feira, estimam-se 85mm na Alta Mogiana, com maiores acumulados a partir do sábado e 45mm no norte do Espírito Santo e no sul da Bahia, com maiores acumulados entre o domingo e segunda-feira no território capixaba e entre amanhã e sexta-feira no sul baiano.

DÓLAR

 O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,6160 (+0,10%), diante de esperanças de mais estímulo fiscal nos EUA, enquanto que na cena local o foco segue na busca de sinais sobre a trajetória da saúde econômica e fiscal do brasil.

Depois de uma interrupção prolongada nas negociações de auxílio emergencial nos Estados Unidos, o presidente do país, Donald Trump, pressionou na terça-feira por um pacote abrangente de alívio em resposta à Covid-19, e afirmou que aceitaria um acordo em valor superior a US$ 2,2 trilhões, apesar da oposição a grandes medidas de gastos entre seus colegas republicanos no Senado.

A presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi foi questionada sobre as perspectivas de um pacote de auxílio ser anunciado até o fim desta semana na terça-feira, e disse que "esse é o plano", sem dar detalhes de suas conversas com o representante da Casa Branca nas negociações, Steven Mnuchin.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse nesta quarta-feira que o maior obstáculo nas conversas continua sendo o financiamento para governos estaduais e locais, mas acrescentou que houve progresso em direção a um acordo.
O tom otimista visto no câmbio, porém, não se reflete no comportamento do mercado de juros. Depois de dois dias consecutivos de queda significativa das taxas futuras, os investidores voltam a embutir prêmio ao longo da curva, destaca o Valor Online.

Atenciosamente,
Italo Henrique.

Expocaccer / Departamento Comercial


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