31 de Agosto de 2018 às 12:22

Patense morto em pizzaria brasileira nos EUA será enterrado em Long Branch

A família optou em atender um pedido de Marco Moreira que seria o de ser enterrado em solo norte-americano.

 

O patense Marco Antônio Rosa Moreira, de 45 anos, morto a tiros no dia 21 de agosto dentro de uma pizzaria em Long Branch, Estado de New Jersey, nos Estados Unidos, será sepultado no próximo sábado (01/09) num cemitério em Long Branch.

A informação foi confirmada por um familiar, que mora nos Estados Unidos e está responsável por todo funeral.

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O Estado de New Jersey custeou sete mil e quinhentos dólares do funeral de Marco Antônio. Este seria o valor de um seguro cedido pelo Estado a todas as vítimas de homicídio. O restante foi arrecadado através de uma campanha solidária entre a comunidade brasileira daquela cidade americana. Os brasileiros foram bastante solidários a situação do patense, que foi covardemente assassinado dentro de uma pizzaria.

Marco Moreira era muito conhecido e querido pelos brasileiros que moram em Long Branch. Ele sempre ajudava os brasileiros que chegavam ao país ou estavam em dificuldade. A campanha para arrecadar o dinheiro necessário para o funeral contou com site e até leilão de pertences de Marco. Rapidamente, todo o dinheiro necessário foi arrecadado.

O Itamaraty disponibilizou ajuda com a documentação caso a família optasse pelo translado do corpo e sepultamento em Patos de Minas. Porém era desejo de Marco ser sepultado em solo americano, por isso, a família optou em fazer o funeral e sepultamento em Long Branch, cidade onde Marco Moreira residia há 17 anos. Além disso, o Itamaraty também expediu uma licença para a irmã, que é funcionária pública estadual, acompanhar o funeral de Marco Antônio em Long Branch.

Sobre a prisão de Miguel Leal

O suspeito de ter matado o brasileiro foi preso em flagrante logo após o crime. Miguel Leal Camara, de 40 anos, vai responder pelos crimes de homicídio em primeiro grau, tentativa de homicídio em primeiro grau, tentar desarmar um policial em segundo grau, posse em segundo grau de uma arma de fogo, posse em segundo grau de uma arma sem permissão e por violar as leis de uma ordem de restrição à violência doméstica de quarto grau.

Segundo o site americano APP, se condenado, Miguel Leal pode pegar prisão perpétua por homicídio, multa de US$ 250 mil; 10 a 20 anos de prisão por crimes de primeiro grau, multa de US$ 150 mil; cinco a dez anos de prisão e multa de US$ 10 mil pelos crimes de segundo grau; e a 18 meses de prisão por violar a ordem de proteção.

Fonte: Igor Nunes parceiro do Patrocínio Online


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