Foto: Emater / Divulgação
O Patrocinense Wilson Rosa engenheiro agrônomo, extensionista aposentado pela Emater –MG, trabalhou por 40 ano e aposentou em 2016, ao receber o Prêmio Eduardo Frieiro afirmou “ que vendo a dimensão que o Queijo Minas Artesanal alcançou, sinto orgulhoso de fazer a parte dessa história. E todo este trabalho foi uma realização profissional. Ao receber este prêmio vejo como reconhecimento de tudo que foi feito e não dou conta de expressar toda minha alegria, só posso dizer muito obrigado.”
Na noite de terça-feira, dia 8 de outubro, foi especial para a cultura e tradição de Minas Gerais. A edição 2024 do Prêmio Eduardo Frieiro de Cozinha Mineira se uniu aos esforços para o reconhecimento do modo de fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, e premiou atores e instituições que fizeram parte da construção histórica do produto.
Ao todo foram 25 homenageados. Produtores mineiros de Queijo Minas Artesanal de todas as regiões e os extensionistas aposentados da Emater-MG, Elmer Almeida, Leni Alves, Marinalva Soares e Wilson Rosa também foram homenageados com o troféu.
"O prêmio deste ano foi um momento muito único, porque falamos de um produto que tem a nossa identidade, as nossas raizes, e é produzido há centenas de anos por aqui. Nos últimos 24 anos, esses atores, essas personalidades que foram premiadas, dedicaram a vida em prol de um produto legalizado e confiável, que transcende o leite e o fermento e nos conta histórias, nos mostra famílias, gera valor, renda e muito orgulho. Foi um evento emocionante", declarou o chef, professor e membro do Instituto Eduardo Frieiro, Edson Puiati.
O Prêmio Eduardo Frieiro de Cozinha Mineira existe desde 2015, e foi criado com o objetivo de valorizar pessoas e instituições que mantêm a memória da culinária mineira por meio do seu modo de fazer e da memória de suas receitas centenárias.