7 de Fevereiro de 2022 às 18:02

Presidente, diretor e consultor do Sicoob Coopacredi esclarecem sobre investimentos

Celio de Castro, Givago Paiva e Welber Rabelo mostram como qualquer pessoa pode investir pensando no presente e, principalmente, no futuro

 

Investimento. Essa é uma palavra que deixou de ficar restrita a algumas pessoas e que está no dia a dia da maioria dos brasileiros. Se você é cooperado do Sicoob Coopacredi, melhor ainda.

“Nosso objetivo é mostrar às pessoas que investimento é pensar no presente e, principalmente, no futuro. Assim, estamos sempre à disposição dos cooperados e das pessoas que querem passar a cooperar conosco e fazer seus investimentos. Tanto é que atualmente estamos com uma campanha especial de RDC que proporciona rendimentos de 1% ao mês. Convido a todos a acessarem nosso site, redes sociais ou pessoalmente para saber as condições e não perderem essa oportunidade”, diz o presidente do Conselho de Administração Celio Machado de Castro. 

Porém, ainda existem muitas dúvidas e por isso o Sicoob Coopacredi vem trazer informações para você que já é investidor ou quer começar a investir. Conversamos com o diretor de Negócios Givago Paiva e com o consultor de investimentos Welber Rabelo que esclareceram tudo a respeito do assunto. 

O que é um investimento?

O investimento é a utilização de recursos disponíveis para a geração/produção de novos recursos. No caso do investimento financeiro, é a aplicação do seu dinheiro para a obtenção de ainda mais dinheiro, ou seja, é abrir mão de utilizar seu dinheiro agora para que no futuro ele seja maior do que no presente.

Qualquer pessoa pode ser investidora?
Sim, todos têm a possibilidade de serem investidores. Só é necessário que os nossos gastos não sejam maiores que nossas receitas, e que tenhamos disciplina para que esse valor seja investido. 

Existe valor mínimo para começar a investir?

Não. Em relação ao valor, não existe uma quantidade certa para investir, o que temos que entender é que nosso investimento é um gasto como qualquer outro, porém com o objetivo futuro e não presente. Se temos um objetivo que necessite de um alto valor, o que precisaremos é de um maior período de investimento, mas é necessário de toda forma começar, ainda que com pouco.

Quais cuidados o cooperado deve ter?

É necessário que o cooperado tome conhecimento do seu perfil de investidor, já que no mercado existem produtos para todos os tipos, sendo assim, ao ter ciência do seu apetite ao risco, poderá realizar escolhas mais conscientes. Para tal, o cooperado pode acessar o nosso aplicativo e realizar o seu teste de API (Análise de Perfil de Investidor), que a partir de questionamentos simples terá a resposta de qual perfil se adequa mais ao seu modo de ver os investimentos.

O cooperado deve analisar também a instituição na qual ele está investindo seu dinheiro e as garantias oferecidas, para que não corra o risco de perder seu recurso. Tais garantias fazem com que o investimento seja mais seguro, evitando assim possíveis perdas.

Além disso, deve entender bem como funciona o seu fluxo de caixa, ou seja, quando ele tem recebimentos de recurso e quando ele precisa realizar seus gastos, já que seus investimentos têm que estar bem alinhados com suas fontes de receita e suas obrigações, para que não seja necessário resgatar um investimento por conta de falta de planejamento, diminuindo assim a sua rentabilidade.

Por que fazer uma reserva de emergência?

A reserva de emergência funciona justamente nos casos em que ocorre um gasto inesperado. Nesse sentido, parte dos nossos investimentos devem ser feitos para resguardar tais necessidades, para que não seja necessário tomar crédito de forma emergencial, o qual pode custar caro.

É importante ressaltar que alguns tipos de investimento possuem carência, ou seja, não é possível o resgate imediato do recurso sem que haja alguma penalização, portanto, ao ter que resgatar para socorrer alguma emergência é melhor que o resgate seja em alguma aplicação que não tenha perda por conta dessa antecipação. 

Qual a importância de se investir?

O ato de investir pode ser entendido como uma busca antecipada da realização dos nossos sonhos, na qual seremos nós mesmos que os possibilitaremos. Muitas das coisas que desejamos são caras, o que por vezes impossibilita sua aquisição imediata, de forma que os nossos investimentos nos permitem planejar quando será possível obter tais coisas, sendo por exemplo uma casa própria, um carro zero, uma aposentadoria tranquila, etc.

Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?

Na renda fixa você irá aplicar o seu dinheiro e o resgate será de no mínimo o valor investido, não tendo perda do capital. Dentro da renda fixa temos as aplicações pré-fixadas, nas quais já se sabe no momento da aplicação quando ela irá render, e as aplicações pós-fixadas, que no momento da aplicação o cooperado sabe apenas o percentual do índice de remuneração que sua aplicação irá render, se o índice subir, o rendimento sobe, se o índice cair, o rendimento também cai, porém sempre positivo.

Já na renda variável existe a possibilidade de perda do capital investido. As aplicações na renda variável são feitas em ativos que possuem determinada cotação de preço, de forma que você adquire o ativo no momento da aplicação e depois o vende para ter seu dinheiro de volta. Sendo assim, seu rendimento poderá ser positivo, caso venda o ativo a um preço maior do que quando comprou, ou negativo, caso venda o ativo a um preço inferior. Nesse caso o ganho pode ser maior do que na renda fixa, porém existe a possibilidade de perda de todo o patrimônio.

O que é a diversificação de ativos?

A diversificação é o ato de aplicar em tipos de investimento diferentes para que em momentos de instabilidade econômica poder se resguardar de grandes perdas. Caso o cooperado tenha três tipos diferentes de aplicação e uma venha a apresentar resultado negativo, as outras duas garantirão determinada rentabilidade para o cooperado. 

O importante na diversificação é buscar ativos que não tenha correlação entre si, pois se tiverem correlação positiva, quando um investimento apresentar resultado negativo o outro também vai, da mesma forma que se tiverem correlação negativa, o bom desempenho de um ativo pode representar perda em outro.

Quais os riscos para um investidor inexperiente na hora de escolher onde investir?

Um grande risco é investir em produtos que não sejam condizentes com o perfil do cooperado, como por exemplo, um cooperado que tenha perfil conservador investindo em ações, as quais tem perfil arrojado. Isso se dá muitas vezes por questão de influência, seja da mídia ou de agentes financeiros.

Tais aspectos levam ao principal risco, que é a perda do capital investido, pois uma escolha feita em momento errado ou a partir de uma análise equivocada, pode fazer com que o cooperado perca todo o seu recurso aplicado. Além disso, tem o risco fiscal, já que existem tipos de investimento que quem é responsável por recolher o imposto de renda é o próprio investidor, de forma que o não recolhimento quando necessário pode acarretar pendências junto à receita federal.

O que o mercado tem falado sobre investimentos neste ano de 2022?

O ano de 2022 apresentará grandes desafios para os investidores, principalmente os que arriscam mais na renda variável, já que os preços dos ativos derivam das expectativas dos agentes do mercado. Tais expectativas dependerão muito dos eventos ocorridos durante o ano, como por exemplo o combate à pandemia do Covid-19, as eleições presidenciais e governamentais, os eventos climáticos desse início de ano, além do contexto produtivo internacional, na qual Estados Unidos e China já tem sinalizado questões importantes para as tomadas de decisões dos agentes. 

Outro aspecto importante a ser analisado é o combate à inflação brasileira, pois o principal instrumento de política monetária que temos hoje é a taxa de juros, sendo que tal taxa é elevada para conter a demanda e assim a elevação de preços. A elevação da taxa de juros é benéfica para aqueles que investem na renda fixa, principalmente em ativos que são indexados na Selic ou no CDI. Sendo assim, já ocorre uma mudança de portfólio de investimentos na busca por ativos de renda fixa e esse fenômeno tende a aumentar no decorrer de 2022.

Quais as opções oferecidas pelo Sicoob Coopacredi?

As aplicações do Sicoob Coopacredi são mais voltadas para o perfil conservador, tendo em seu portfólio bons produtos de renda fixa.

Dentre nossos principais produtos, temos o RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) com funcionamento semelhante a um CDB ofertado pelos bancos tradicionais, que tem como principais características:

•    Liquidez diária;
•    Remuneração Pós fixada, de acordo com o CDI e Selic vigentes;
•    Imposto de renda incidente apenas no rendimento.
Temos também a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), produto de renda fixa voltado para o público pessoa física que se caracteriza por:
•    Carência de 3 meses (Instituída por lei federal);
•    Remuneração Pós fixada, de acordo com o CDI e Selic vigentes;
•    Isenção do imposto de renda nas aplicações.
Por conta da isenção do imposto de renda, a aplicação em LCA se torna mais vantajosa que o RDC, ainda que necessite da carência de 3 meses.

Importante destacar que esses produtos ainda contam com o adicional da distribuição de sobras da cooperativa, pois o saldo mantido na aplicação é levado em consideração no rateio ao final de cada exercício da cooperativa, representando assim um ganho ainda maior ao investir junto ao Sicoob Coopacredi. 

Além desses produtos temos disponível a poupança, a previdência privada, as aplicações no sistema do tesouro direto e nos fundos de investimento geridos pelo Sicoob DTVM.

É possível simular investimentos?
É possível sim. Todos aqueles, cooperados ou não, que tiverem interesse em investir, podem procurar nossos gerentes de relacionamento para realizar uma simulação de investimentos, além de receberem orientações para que seja feita a melhor escolha de acordo com o perfil de cada um.

Como os investimentos dos cooperados impactam positivamente nas comunidades onde eles estão inseridos?
As instituições financeiras utilizam os recursos captados por meio dos investimentos para poder viabilizar as suas atividades, de forma que o recurso captado em uma região pode ser utilizado em outras totalmente diferentes e distantes. No caso da cooperativa, por ela estar inserida em um contexto regional, os recursos captados serão utilizados para desenvolvimento daquela região, seja na forma de aumento da demanda, possibilitada pelo crédito concedido ou mesmo na forma assistencial, já que a cooperativa sempre realiza ações sociais junto às comunidades em que atua.

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(André Luiz Costa | Comunicação Sicoob Coopacredi)