INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 109,25 cents/lb (- 85 pontos) no vencimento dezembro/20.

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta sexta-feira (13) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Dezembro/20 teve queda de 85 pontos, valendo 109,25 cents/lbp, março/21 registrou baixa de 75 pontos, valendo 112,20 cents/lbp, maio/21 teve queda de 70 pontos, negociado por 114,10 cents/lbp. 

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 108.42 e posteriormente em 107.58. Já resistências vistas em 110.32 e 111.38.

De acordo com a Somar Meteorologia, na tarde de ontem, choveu de forma abrangente sobre a Zona da Mata de Minas Gerais com acumulado de 85mm em Ubá-MG e Viçosa-MG e de 65mm em Carangola-MG e Muriaé-MG. Além disso, também choveu sobre o sul de Minas Gerais com aproximadamente 40mm em Carmo do Rio Claro e 45mm em Nova Resende-MG. No último município, o acumulado mensal passa dos 100mm, aproximadamente metade do normal para novembro. Para hoje, pancadas de chuva alcançam o norte de São Paulo, Minas Gerais e o sul do Espírito Santo. No fim de semana, as pancadas de chuva prosseguirão sobre o centro e sul do Brasil, mas de forma mais dispersa. Apenas na região de Vitória da Conquista-BA, o acumulado será elevado no domingo. Além disso, o fim de semana será caracterizado pelo aumento do calor. Na semana que vem, a partir da terça-feira, uma frente fria trará chuva mais intensa e diminuição do calor ao Paraná, São Paulo e ao Sul e Cerrado de Minas Gerais. Na soma de sete dias, estima-se acumulado próximo dos 50mm no nordeste do Paraná, em torno dos 35mm na Alta Paulista, norte do Espírito Santo e sul da Bahia e entre 70mm e 90mm na Mogiana, Minas Gerais e sul do Espírito Santo.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje também em baixa, cotado à R$5,4740 (- 0,18%).

Depois de bater a casa dos R$ 5,4740 hoje (13), o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,18%, cotado a R$ 5,4740. O resultado desta sexta-feira fez com que a moeda norte-americana caísse 4,58% durante a semana toda. O avanço do coronavírus no mundo e o medo de que o Brasil enfrente uma segunda onda de covid-19 impactaram a moeda.

No noticiário doméstico, o mercado está preocupado sobre o futuro do teto de gastos e frustrado com a lentidão da agenda de reformas econômicas. Nessa esteira, o Itaú Unibanco elevou nesta sexta-feira de R$ 4,50 para R$ 5,00 o prognóstico para a taxa de câmbio nominal ao fim de 2021. A cotação do dólar também reagiu ao anúncio do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central, indicador considerado uma "prévia" do resultado do PIB, que registrou crescimento de 9,47% no terceiro trimestre, na comparação com o período de abril a junho de 2020. Isso indica a saída do país da chamada "recessão técnica".

No exterior, os mercados internacionais ainda tem preocupações com a evolução da pandemia de coronavírus, e o risco de uma segunda onda mais forte de casos. O medo é de que medidas para contenção da pandemia em economias como dos Estados Unidos e Europa possam acabar com a possibilidade de recuperação econômica diante de uma forte recessão. A economia europeia cresceu um pouco menos do que estimado no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Segundo a agência de estatísticas da União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) da região cresceu 12,6% em comparação ao trimestre anterior, contra 12,7% estimados anteriormente.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial