# Notícias Gerais

12 de Março de 2021 às 08:41

Máscaras ineficazes contra o coronavírus não serão permitidas em aeroportos, decide Anvisa

Máscaras de acrílico ou com válvulas estão proibidas. Mudanças começam a valer em 25 de março.

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Fonte: G1 Bem Estar Foto: Reprodução/Máscara Cristal

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (11) o endurecimento da regra que define quais máscaras devem ser usadas nos aeroportos e aeronaves durante a pandemia da Covid-19.

A agência diz que as mudanças foram necessárias diante da circulação de novas variantes mais agressivas do vírus. A Anvisa, que é uma autarquia do governo federal, tem entre suas missões, além da regulamentação de medicamentos e vacinas, o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados no país.

Determinações da Anvisa:

  • Máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca, sem aberturas que permitam a entrada ou saída de ar e gotículas respiratórias.
  • Bandanas e lenços não serão permitidos.
  • Uso isolado (sem máscara) de protetor facial do tipo “face shield” não é permitido.
  • Máscaras de acrílico ou de plástico transparente não serão permitidas.
  • Máscaras com válvula de expiração não serão permitidas.
  • Máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto.
  • Dentro das aeronaves e nos terminais aeroportuários só será permitido retirar a máscara para hidratação ou para alimentar crianças com idade inferior a doze anos, idosos e viajantes que sejam portadores de doenças que requeiram dieta especial.
  • Pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção e crianças com menos de três anos de idade não serão obrigadas a usar a proteção facial.

Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/Arquivo

As mudanças definidas pela Anvisa começam a valer em 25 de março.

 

 

12 de Março de 2021 às 16:36

Após denúncia de fura-fila, Romeu Zema demite secretário e tem novo nome

Governador cedeu à pressão após escândalo de fura-fila na Secretaria de Saúde; assume o posto, o médico Fábio Baccheretti

Fonte: R7 Foto: DIVULGAÇÃO/IMPRENSA MG/PEDRO GONTIJO

Com a pressão causada pelas denúncias de irregularidades na vacinação de servidores dos mais diversos escalões da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), o governador Romeu Zema (Novo) demitiu o secretário Carlos Eduardo Amaral e anunciou, na manhã desta sexta-feira 12/03 um novo nome para a pasta. 

O novo chefe da pasta é o presidente da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), o médico Fábio Baccheretti, responsável pela gestão das unidades de saúde estaduais, entre elas hospitais referência para atendimento à covid, como o Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. 

Assumirá o cargo de Secretário de Estado de Saúde o médico Fábio Baccheretti, atual presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela gestão das unidades hospitalares do Estado.

— Romeu Zema (@RomeuZema) March 12, 2021

Seu trabalho no combate à pandemia, desde o início, colaborou para os resultados relevantes em expansão de leitos e referência clínica no combate à COVID-19, garantindo a Minas um dos melhores resultados dentre todos os estados do país.

— Romeu Zema (@RomeuZema) March 12, 2021

De acordo com Zema, o trabalho de Baccheretti na condução da pandemia "colaborou para os resultados relevantes em expansão de leitos". 

A exoneração de Amaral e a nomeação do novo secretário ainda não constam no Diário Oficial do Estado. 

11 de Março de 2021 às 21:20

Segundo dia no Brasil com mais de 2 mil mortes

Num dia tão trágico o filho número 03 do presidente, Eduardo Bolsonaro manda imprensa 'enfiar máscara no rabo' segundo o Blog do Valdo Cruz

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De acordo com o consórcio de veículos de imprensa o país registrou 2.207 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (11) 273.124 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.705, novamente um recorde. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 49%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 11.284.269 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 78.297 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 69.680 novos diagnósticos por dia -- a maior média de casos desde o começo da pandemia.

O Total de mortes até dia 11 de março é de  273.124

Num dia tão trágico o filho número 03 do presidente, Eduardo Bolsonaro manda imprensa 'enfiar máscara no rabo' segundo o Blog do Valdo Cruz

Leia a matéria completa com os números da pandemia no G1

11 de Março de 2021 às 20:56

Veja a entrevista coletiva do Secretário de Estado da Saúde de Minas

Carlos Eduardo de Amaral fala ao vivo

11 de Março de 2021 às 17:43

Conab prevê safra de 272,3 milhões de toneladas de grãos em 2020/21

Estimativa é de crescimento de 6% sobre a produção anterior

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Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto:  CNA/Wenderson Araujo/Trlux

A produção de grãos no Brasil deve crescer 6% na safra 2020/21, com aumento de 15,4 milhões de toneladas em relação à safra anterior. A estimativa foi divulgada hoje (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e chega a 272,3 milhões de toneladas. Este é o sexto levantamento de safra da Conab, do total de 12, realizado em campo na última semana de fevereiro.

A previsão para o milho é de produção total recorde, com possibilidade de superar em 5,4% a safra 2019/20 e atingir mais de 108 milhões de toneladas. Isso acontece diante de uma expectativa de aumento de 10,3% da produção de milho de segunda safra, com o crescimento de 6,7% na área de plantio.

De acordo com a Conab, no caso da soja, a cultura vem mantendo a tendência de crescimento na área cultivada. Nesta safra, há possibilidade de crescimento de 4,1% em relação ao ciclo passado, com uma área de 38,5 milhões de hectares e produção de 135,1 milhões de toneladas.

O feijão também tem alta estimada de 1,6% na produção das três safras, totalizando 3,3 milhões de toneladas. A primeira está em fase final de colheita, já a segunda, em fase final de plantio. O plantio da terceira começa na segunda quinzena de abril.

Já para o arroz, há uma redução de 1,9% na produção em comparação com a safra anterior, com produção prevista de 11 milhões de toneladas. Pouco mais de 10 milhões de toneladas são colhidas em cultivo irrigado e 900 mil em sequeiro. O algodão segue na mesma linha, com redução de 14,5% na área cultivada e produção de 6,16 milhões de toneladas de algodão caroço, correspondendo a 2,5 milhões de toneladas de pluma.

A área de plantio de grãos apresenta expansão de 3,6% sobre a da safra anterior, estimada atualmente em 68,3 milhões de hectares. Após a colheita, principalmente da soja e do milho primeira safra, são plantadas as lavouras de segunda e terceira safras e as de inverno, em sucessão, totalizando cerca de 20 milhões de hectares.

Mercado

Segundo a Conab, o algodão em pluma continua com cenário positivo no mercado internacional. Com isso, as exportações no acumulado de janeiro a fevereiro aumentaram 6,4% em relação ao último ano. Para a soja, estima-se a venda de 86,1 milhões de toneladas, com aumento de 3,7% sobre o último ano. Caso se confirme, será um recorde da série histórica.

No caso do milho, os embarques continuam lentos, com previsão de exportações em 35 milhões de toneladas para a safra atual, praticamente igual ao que foi observado para a safra 2019/2020. Para o arroz, o ritmo das exportações em fevereiro foi menor, comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 56% no volume exportado, ocasionada pelo menor nível de estoques em dezembro e baixa disponibilidade do produto no início deste ano.

11 de Março de 2021 às 17:03

Câmara aprova em segundo turno texto base da PEC Emergencial

Deputados analisam destaques ao texto

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fernando Fraga foto: © Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11), em segundo turno, por 366 votos a favor, 127 contra e três abstenções, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial. Agora os parlamentares analisam destaques que podem retirar trechos da proposta. 

A PEC cria mecanismos de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários, além de liberar R$ 44 bilhões, fora do teto de gastos, para o pagamento do auxílio emergencial às pessoas afetadas pela pandemia da covid-19. No entanto, a proposta não detalha os valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial. Todas essas definições deverão constar de outro texto.

O primeiro turno da proposta foi aprovado na madrugada desta quinta-feira, após sucessivas tentativas da oposição em obstruir as votações e adiar a apreciação da proposta. 

Acordo

Para viabilizar a aprovação da PEC em primeiro turno, o governo acatou um acordo, envolvendo a maior parte dos partidos da base aliada, para apresentar no segundo turno de votação um destaque ao texto, retirando a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público.

Esse foi um dos pontos mais criticados da PEC. A proposta surgiu durante a votação de um destaque do PT, que retirava do texto as restrições relacionadas às despesas de pessoal. O acordo entre base aliada e governo deve viabilizar a aprovação de dois destaques do bloco PSL-PL-PP para suprimir as restrições à proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público, um dos pontos da PEC criticados pela bancada de militares e policiais.

Caso sejam aprovados os destaques, a mudança inclui servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na retirada das restrições, inclusive no caso de se decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional.

11 de Março de 2021 às 16:31

Arquidiocese de Uberaba teve a primeira morte em consequência da Covid-19

Dois representantes da Arquidiocese de Uberaba acompanham o enterro: os padres Otair e Fábio.

Arquidiocese de Uberaba teve a primeira perda em consequência da Covid-19.  Na noite desta quarta-feira 10/03, o vigário da Basílica de Sacramento, Carlos Alexandre faleceu em decorrência da doença.

O padre tinha 44 anos e estava internado em São Paulo, onde precisou viajar para visitar a mãe, que é idosa. Lá, a doença se manifestou e com 70% dos pulmões comprometidos, houve a necessidade de internação. Padre Carlos Alexandre não resistiu e veio a falecer.

Logo pela manhã desta quinta-feira, o corpo foi liberado e às 15h00min será trasladado para a cidade natal dele, Guararapes (SP) onde no fim da tarde será sepultado.

Dois representantes da Arquidiocese de Uberaba acompanham o enterro: os padres Otair e Fábio.

Nesta quinta-feira, às 18h00min, uma missa será residida pelo arcebispo metropolitano Dom Paulo Peixoto Mendes, em sufrágio a alma de padre Carlos Alexandre na Catedral Metropolitana, que será transmitida pelas redes sociais da Arquidiocese.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Arquidiocese de Uberaba, os padres são orientados a não viajarem, a não ser em casos de urgência. No caso de Carlos Alexandre, ele sequer teve contato com a mãe, devido ao agravamento da doença.

Fonte: JM Online com Arquidiocese de Uberaba foto: Arquidiocese de Uberaba

11 de Março de 2021 às 16:05

Padre Selmo que perdeu irmão e outros três familiares internados por Covid foi entubado

Desde o início da pandemia, cinco padres foram infectados, sendo que três se recuperaram na da Arquidiocese de Uberaba.

A Arquidiocese de Uberaba divulgou na manhã desta quinta-feira que o padre Selmo Donizetti Mazeto está internado com Covid-19 no Hospital São Domingos.

O sacerdote pertence a Paróquia Pessoal Nossa Senhora da Saúde de Uberaba, capela localizada dentro do Hospital São Domingos e faz parte da pastoral Divino Espírito Santo, em Uberaba.

Segundo a nota o Padre Selmo foi intubado na quarta-feira, 10/03, mas seu estado é estável.

O irmão dele faleceu na noite de quarta-feira em decorrência da doença e outros três familiares também estão internados. No total, são catorze familiares contaminados com a covid-19.

Desde o início da pandemia, cinco padres foram infectados, sendo que três se recuperaram na da Arquidiocese de Uberaba.

Fonte: Arquidiocese de Uberaba

11 de Março de 2021 às 14:17

Idoso parado em blitz apresenta 'carteira de habilitação' de Padre Cícero e Frei Damião

Idoso disse aos policiais que comprou documento em Juazeiro do Norte (CE), e que vendedor garantiu que era válido em todo o país.

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Fonte: G1 Alagoas Foto: BPRv-AL

ALAGOAS: Um idoso de 62 anos parado em uma blitz de trânsito na AL-210, em Paulo Jacinto, nesta quarta-feira (10), apresentou "carteira de habilitação" com nomes e fotos de Frei Damião e Padre Cícero. Segundo a polícia, ele pilotava uma motocicleta sem capacete, sem placa e sem retrovisor.

De acordo com o tenente-coronel Liziário, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), ao ser informado de que a carteirinha dos religiosos não valia como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o idoso explicou que tinha ido a Juazeiro do Norte (CE) há oito meses e viu uma barraca que vendia objetos religiosos. Na barraca, o vendedor disse a ele que o documento era válido em todo o território nacional.

“As equipes orientaram que aquilo ali [a carteira] não existia, que ele foi enganado. Mas o homem alegou que estava certo e discutiu com a guarnição. Ele fez a maior confusão com a equipe achando que o vendedor estava certo. Acho que o rapaz vendeu a carteira porque viu que o homem era de certa idade, um pouco ingênuo”, disse o coronel Liziário.

O "documento" é uma peça única com dois lados diferentes. Em um deles há nome, foto e ano de nascimento do Frei Damião, frade italiano radicado no Brasil que faleceu em 1997. Do outro lado, informações semelhantes referentes a Padre Cícero, sacerdote brasileiro que faleceu em 1934. Ambos são muito reverenciados por católicos do Nordeste.

Segundo a polícia, o idoso ainda levava com ele na moto a neta de apenas 7 anos. Ele recebeu apenas notificações de trânsito, mas não foi preso por uso de documento falso porque os policiais entenderam que a carteirinha era apenas uma lembrança religiosa.

O idoso também não tinha o documento da motocicleta, mas tinha uma nota fiscal que comprovava que ela tinha sido comprada por ele.

"Ele recebeu todas as notificações que preconizam o CTB [Código de Trânsito Brasileiro], mas como nós estávamos sem o guincho, nós não recolhemos a moto dele. E como a gente viu a situação, já um senhorzinho com criança, a gente colocou a moto em cima da caminhonete, colocamos os dois na viatura e levamos até a residência dele", informou o comandante do BPRv.