Segundo a PRF, os suspeitos disseram que receberiam 10 mil para transportar a droga até Ipatinga
Um casal foi preso em flagrante nesta sexta-feira, na rodovia Fernão Dias, em Carmópolis de Minas, na Região Centro-Oeste de Minas, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os acusados seguiam para Ipatinga, no Vale do Aço, transportando 260 quilos de maconha em um carro clonado. Ambos já tinham passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas.
Segundo a PRF, os policiais retornavam de uma operação no Triângulo Mineiro, quando suspeitaram de um Chevrolet Captiva. Ao passar pelo pedágio de Carmópolis, na altura do km 597, os policiais deram ordem de parada. Durante a abordagem, perceberam que o condutor J.E.D, de 23 anos, e a passageira J.C.S, de 22, estavam nervosos e apreensivos.
A polícia, então, decidiu realizar buscas no interior do veículo. A equipe encontrou 361 tabletes de maconha no porta-malas do carro. Ao todo, os pacotes somam 260 quilos da droga. Além da maconha, foram encontradas algumas cápsulas de skunk, também conhecido como super maconha, uma substância mais concentrada que mistura diferentes tipos da droga. Segundo a PRF, os suspeitos traziam a droga de Foz do Iguaçu (PR). Eles disseram que receberiam R$ 10 mil para fazer o transporte da mercadoria.
Além da apreensão dos entorpecentes, a PRF informou ter encontrado uma Carteira de Habilitação (CNH) e um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) com indícios de falsificação. A partir da abordagem, a PRF descobriu que o veículo usado pelo casal tinha ocorrência de registro de furto em Curitiba (PR). Os policiais ainda observaram que a placa era, na verdade, clonada de outro veículo, de marca e modelo semelhante.
Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o condutor J.E.D já tinha passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas. Ele estava foragido desde maio do ano passado, com um mandato de prisão expedido em seu nome. A passageira J.C.S, natural do Paraná, também tem passagem por tráfico de drogas e aguardava o julgamento em liberdade. Após a abordagem, eles foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Carmópolis.
Fonte: Estado de Minas fotos: PRF
Em fevereiro a Aneel decidiu manter a tarifa no mesmo patamar
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (23) que a bandeira tarifária de março continuará na cor verde, o que significa que não haverá cobrança extra nas contas de luz. Com isso, nos três primeiros meses do ano, não terá havido cobrança adicional nas contas de energia.
Em janeiro, a bandeira já havia ficado na cor verde. Em fevereiro a Aneel decidiu manter a tarifa no mesmo patamar. A manutenção dela em março significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar, devido à volta das chuvas.
Nos últimos meses de 2017, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, houve cobrança extra nas contas de luz via bandeira tarifária. Isso ocorre para arrecadar recursos necessários para cobrir custos extras com a produção de energia mais cara, gerada por termelétricas.
Em outubro e novembro vigorou a bandeira vermelha no patamar 2, a mais alta prevista pela agência. Em outubro, o acréscimo foi de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos no mês. Em novembro, como a Aneel antecipou a revisão dos valores que seriam aplicados a partir de janeiro de 2018, o valor adicional passou para R$ 5,00 a cada 100 kWh.
Já em dezembro, em razão do início do período chuvoso, a agência reguladora determinou a cobrança da bandeira vermelha, mas no patamar 1, com cobrança extra de R$ 3,00 a cada 100 kWh.
Fonte: Estado de Minas
'Revogação do estatuto do desarmamento já', disse o cantor no Instagram; publicação causou divergências entre os seguidores
O cantor Gusttavo Lima fez uma publicação polêmica na noite desta quinta-feira (22). Na legenda de um vídeo em que aparece realizando disparos com um fuzil, o sertanejo declarou seu apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro e criticou o Estatuto do Desarmamento no país.
"Hoje em dia no Brasil só está desarmado o cidadão de bem. Revogação do Estatuto do Desarmamento já… Nossas família e nossas casas protegidas. Tarde no clube de tiro, thank you bro @mullertraining! #bolsonaro2018 @jairmessiasbolsonaro", escreveu.
O vídeo conta com mais de 400 mil visualizações e provocou controvérsia nas redes sociais de Lima, dividindo opiniões entre seus seguidores. "É isso aí, Gustavo! Estatuto do desarmamento só quem defende com veemência são os demagogos que têm seus seguranças... armados!", escreveu um fã em apoio ao sertanejo. "Nossa, muito desnecessário isso, vai propagar tanta violência, pior do que já tá. Não acredito que você fez esse post, melhore”, digitou outro.
A lei federal do Estatuto do Desarmamento, citada pelo cantor, proibe a comercialização de arma de fogo e munição no Brasil. Recentemente, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, lançou um projeto (PL 3722/12) para regovar o estatuto em pauta no Plenário.
Nascido Nivaldo Batista Lima, Gusttavo ganhou projeção nacional com a popularidade da canção Balada. Desde então, ele lançou álbuns como Inventor dos Amores (2010), Gusttavo Lima e Você (2011), Do outro lado da moeda (2014) e Buteco do Gusttavo Lima 2 (2017).
Fonte: UAI
Uma publicação compartilhada por Gusttavo Lima (@gusttavolima) em 22 de Fev, 2018 às 4:54 PST
O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (22).
Um homem de 33 anos foi preso na tarde desta quinta-feira (22), por suspeita de molestar uma criança de apenas oito anos no centro de Patos de Minas.
Segundo a tenente Morgana, uma viatura da Polícia Militar efetuava patrulhamento pela Avenida Brasil, quando transeuntes sinalizaram solicitando apoio dos militares.
Ao chegar até os pedestres, os policiais foram informados que um indivíduo de 33 anos havia molestado uma criança de oito anos que estava acompanhada da tia.
O suspeito que havia passado a mão nas partes íntimas da vítima enquanto ela atravessava a rua, foi localizado e abordado na Avenida Brasil, esquina com a Rua Joaquim das Chagas.
Com diversas passagens anteriores, inclusive por roubo, o suspeito Valmir Aguimar da Silva, vulgo “Ceguinho”, foi preso em flagrante delito e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.
Fonte: Igor Nunes parceiro do Patrocínio Online
Vivei a justiça e a reconciliação
"Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: imbecil, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena. Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
Evangelho de hoje: Mt 5,20-26
De acordo com agência de notícias da Itália, uma juíza relatou os motivos da condenação do atacante brasileiro que hoje joga na Turquia. Fato aconteceu em 2013
A agência italiana de notícias ANSA divulgou nesta quinta-feira que uma juíza da nona seção do Tribunal de Milão, na Itália, revelou os motivos que levaram à condenação de Robinho por "violência sexual em grupo" contra uma jovem albanesa. De acordo com o relatório, o atacante e um amigo (Ricardo Falco) demonstraram "desprezo absoluto" pela jovem, "exposta a humilhações repetidas, bem como a atos de violência sexual pesados", que foram descobertos em "conversas interceptadas".
"Termos chulos e desdenhosos, sinais inequívocos de falta de escrúpulos e quase consciência de uma futura impunidade", relata o texto. "Isso levou o acusado até mesmo a rir várias vezes do incidente, destacando assim um absoluto desrespeito pela condição da vítima", completa.
Robinho defende hoje o Sivasspor, da Turquia. Em 22 de fevereiro de 2013, Robinho atuava pelo Milan (ITA). A vítima de estupro tinha 22 anos. De acordo com a investigação, houve participação de cinco pessoas, além do jogador. Somente Ricardo Falco foi identificado. Os outros réus não foram encontrados e, por isso, o processo deles acabou suspenso. A condenação para Robinho e Falco é de nove anos de prisão.
"Uma história caracterizada agora por emoção intensa, por tons subjugados, típicos de uma pessoa que chegou com esforço para fazer a queixa, e isso parece particularmente fraco diante do caso", diz a sentença, sobre a vítima, que relatou conhecer Robinho e seus amigos. Ela estava com duas amigas no Sio Café, em Milão, em uma festa.
De acordo com a jovem, os réus ofereceram bebida até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor". O grupo teria levado a albanesa para um espaço menos movimentado da boate, onde manteve "múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela".
A defesa diz que não há nenhuma prova de que a vítima não tenha consentido com a relação nem de que ela teria ingerido bebida alcoólica. Robinho nega ter participado do episódio.
Fonte: Terra
Teste sobre 'Como você seria se fosse do gênero oposto?' viralizou e reacendeu discussão sobre como proteger seus dados nas redes sociais.
Eles são tentadores, muito curiosos e quase irresistíveis. "Com qual celebridade você se parece?" ou "Como você seria se fosse do gênero oposto?" - são as perguntas que vêm junto com testes aparentemente inofensivos e que acabam super compartilhados no Facebook.
No entanto, o perigo deles está justamente nos dados que você concorda em ceder para que o aplicativo te devolva o resultado.
"O principal gatilho da rede social é o efeito de comunidade. Todo mundo começa a fazer o teste, aí vem o efeito da curiosidade, do divertido, ele começa a viralizar", pontuou Camila Porto, especialista em marketing digital e Facebook Ads, em entrevista à BBC Brasil.
"Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados", explicou.
"Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a liberar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois."
No caso do último teste que viralizou no Facebook, para fazê-lo, o usuário concordava em dar acesso a seu nome, foto de perfil, idade e data de nascimento, endereço de e-mail e todas as suas fotos (as que ele próprio postou e as outras em que foi marcado).
Informações como essas são valiosas para empresas direcionarem melhor seus anúncios e obterem mais resultados. Há algumas, inclusive, que vivem de vender dados para outras. Testes como esses que viralizam no Facebook, em geral, têm a ver com alguma ação desse tipo por parte delas - uma forma de engajar os usuários e, ao mesmo tempo, conseguir acesso a dados deles, que autorizam isso muitas vezes sem ler os chamados "termos de uso".
"As pessoas embarcam em jogos ou desafios sem ter noção de quem está promovendo aquilo. Então eu diria que a principal recomendação é conter aquela vontade súbita de fazer esses jogos e testes", alertou Thiago Tavares, presidente da Safernet, ONG dedicada a questões sobre segurança na internet.
"Eu me lembro de uma pesquisa em que veicularam um anúncio 'clique aqui pra infectar seu computador' e teve gente que clicava. Então é importante ver até que ponto a curiosidade faz o usuário tomar atitudes sem prever consequências", acrescenta.
Para Tavares, isso tudo faz parte do "amadurecimento do usuário". Assim como, no passado, as pessoas clicavam para abrir quaisquer e-mails que recebiam - e, muitas vezes, acabavam tendo o computador infectado por um vírus nessa simples ação - e hoje já têm mais cuidado quanto a isso, no caso das redes sociais o processo será o mesmo.
"Antigamente, todo mundo saía comprando em qualquer site. Hoje, o usuário tem mais cautela, pra não ter seu cartão clonado. O vírus em e-mails também, a maioria dos usuários reconhece e não clica. No entanto, nas redes sociais, as pessoas ainda não reconhecem esses 'golpes' que são aplicados explorando a curiosidade, as relações humanas, para gerar engajamento. Esses dados são coletados para gerar lucros pra quem coleta ou até para agências de inteligência em caso de campanhas eleitorais, etc", explicou.
Como funciona a monetização do Facebook?
Reunindo mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo, o Facebook possibilita às empresas fazerem anúncios na plataforma oferecendo a elas um público mais segmentado e a um custo relativamente baixo, conforme explica a especialista Camila Porto.
"A chegada das redes sociais foi, em primeiro lugar, uma oportunidade dos pequenos negócios de falar com os clientes de forma gratuita ou com custo muito baixo. Ele investe uma pequena quantia de dinheiro pra falar exatamente com as pessoas que quer falar. Outro ponto é a capacidade de mensuração de resultado. Em outros casos, você faz o investimento e não consegue ter uma métrica que te diga quantas pessoas vieram pro seu negócio a partir dele. No Facebook é possível fazer essa análise em tempo real", afirmou.
"O Facebook te dá a possibilidade de falar com o mundo todo ou então com um público bem segmentado, como por exemplo 'mulheres de 25 a 35 anos que estao a um quilômetro do seu estabelecimento'."
Por meio desses dados "preciosos" sobre os usuários, o Facebook tem atraído cada vez mais empresas que patrocinam conteúdos na rede social. Segundo dados oficiais de abril do ano passado, a plataforma já soma 5 milhões de anunciantes publicitários.
"Tem uma frase que diz: 'se você está usando um produto gratuito, o produto é você'. Então a lógica é mais ou menos essa, você usa o Facebook de forma gratuita e, de certa forma, você é o produto. As informações que ele coleta, ele fornece para as empresas em forma de anúncios", diz Camila Porto.
O Facebook, por sua vez, afirma que tudo o que faz é "para as pessoas" e que deixa claro e público todos os dados que usa. Para uma empresa veicular um anúncio na plataforma, ele precisa ser "bom para as pessoas, proporcionar boas experiências e tem que ser seguro".
"A privacidade das pessoas no Facebook é nossa prioridade. Qualquer aplicativo compatível com o Facebook precisa seguir nossas políticas da plataforma, que estabelecem uma série de regras para garantir que as pessoas tenham controle da experiência", afirmou um porta-voz do Facebook em nota.
Legislação e proteção
Quem fez o teste do gênero oposto ainda pode "proteger" seus dados negando o acesso do aplicativo a eles - mesmo que você já tenha dado essa autorização ao concordar com os termos de uso, é possível voltar atrás.
Basta ir na seção de "Aplicativos" nas configurações do Facebook e remover o acesso ao "Kueez", que era o responsável pelo teste tão viralizado.
No entanto, essa ainda é uma questão sinuosa, conforme explica o presidente da Safernet. Isso porque, mesmo que você retire a autorização dos seus dados para a empresa, caso ela venha a utilizá-los contra a sua vontade, ainda não há uma lei que o proteja contra isso.
"No Brasil, hoje a pessoa não tem mais controle sobre o que farão com seus dados, nem há uma lei que a ampare. Na Europa, por exemplo, existem agências de proteção de dados, tem penas e multas aplicadas. Quem usar dados sem consentimento e sem seguir regras vai pagar multas altíssimas. E lá o usuário vai ter a quem recorrer", explicou Thiago Tavares.
Segundo ele, há três projetos de lei em tramitação no Congresso a respeito desse tema, mas que estão parados. O especialista compara a importância dessa regulamentação ao código de defesa do consumidor, que foi criado em 1990 para proteger o consumidor de possíveis abusos cometidos por empresas.
"Precisamos de uma lei geral de proteção de dados. Ela representaria hoje o que o código de defesa do consumidor representou na década de 1990. É preciso proteger os dados do usuários das empresas de internet ou de qualquer empresa que colete dados", reforçou.
Por enquanto, a maior proteção para as pessoas nesses casos envolvendo as redes sociais é "controlar a curiosidade".
"É preciso resistir à tentação do primeiro clique, não aceitar fornecer dados para quem você não conhece ou para quem você não tem certeza sobre a destinação que será dada para esses dados", finalizou.
Fonte: BBC Brasil
O fato aconteceu Carmo do Paranaíba
CARMO DO PARANAÍBA (MG), A Polícia Militar de Carmo do Paranaíba foi acionada nesta tarde de quinta-feira (22-02), para registrar uma ocorrência de lesão corporal, onde uma mulher de 47 anos esfaqueou o companheiro de 53 anos. O fato aconteceu na Avenida Tancredo Neves, Bairro Santa Cruz.
Ao chegar no local, os militares encontraram a vítima Paulo Roberto da Silva com visíveis sintomas de embriaguez falando que a companheira havia esfaqueado sua mão.
Paulo estava com um corte profundo no polegar da mão esquerda e outros dois cortes nos dedos da mão direita.
Paulo disse que estava em casa momento que começou a discutir com a companheira Iris Vone Maria da Silva, 47 anos. Durante o desentendimento, Iris pegou uma faca e desferiu alguns golpes em suas mãos fugindo do local em seguida.
A Polícia Militar foi acionada e durante os rastreamentos, Iris Vone foi localizada. Em conversa com os militares, Iris disse que o companheiro estava com a faca e que ao tentar retirar da sua mão, ele veio a se machucar.
Paulo Roberto da Silva, 53 anos foi encaminhado para a UPA onde foi medicado. Já Iris Vone foi levada para a o quartel da Polícia Militar. A faca foi apreendida.
Fonte e fotos: PO Notícias
Os jovens precisam se sentir amados
O papa Francisco publicou nesta quinta-feira (22) sua mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2018 e advertiu sobre o atual medo que os jovens têm de não serem aceitos pelo que são e que muitos estão se tornando obsessivos em receber "curtidas" nas redes sociais. A informação é da EFE.
A Igreja Católica realizará a JMJ em nível diocesano em 25 de março, e a mensagem publicada hoje é um "passo a mais no processo de preparação para a JMJ do Panamá, que se realizará em janeiro de 2019", escreveu o papa. Ele disse que atualmente muitos jovens se sentem atingidos por receios e que em muitos "existe um profundo medo de não serem amado e queridos pelo que são".
Falsos perfis
"Muitos jovens fazem continuamente 'photoshop' das suas imagens, escondendo-se por trás de máscaras e identidades falsas, chegando quase a tornar-se, eles próprios, um 'fake', uma identidade falsa", alertou o sumo pontífice.
O papa, que costuma usar uma linguagem coloquial e moderna quando fala com os jovens, disse ainda que "muitos têm a obsessão de receber o maior número possível de 'likes' (curtidas). E desta sensação de desajustamento, surgem muitos medos e incertezas".
Para Francisco, os jovens temem não conseguir encontrar uma segurança afetiva e "frente à precariedade do trabalho", muitos têm medo a não alcançar uma situação profissional satisfatória e não cumprir os seus sonhos. Como ajuda para os momentos de "dúvida e medo", ele propôe o "discernimento para colocar em ordem os pensamentos e sentimentos e atuar de maneira justa e prudente" e assim " não perder tempo e energias com fantasmas sem rosto nem consistência".
"Não deixeis, queridos jovens, que os fulgores da juventude se apaguem na escuridão duma sala fechada, onde a única janela para olhar o mundo seja a do computador e do smartphone", aconselhou. O pontífice concluiu a sua mensagem dizendo que a JMJ "é para os corajosos" e " não para jovens que só buscam comodidade, recuando à vista das dificuldades".
"Aceitam o desafio?", perguntou Francisco.
Fonte: Agência Brasil