Teste sobre 'Como você seria se fosse do gênero oposto?' viralizou e reacendeu discussão sobre como proteger seus dados nas redes sociais.
Eles são tentadores, muito curiosos e quase irresistíveis. "Com qual celebridade você se parece?" ou "Como você seria se fosse do gênero oposto?" - são as perguntas que vêm junto com testes aparentemente inofensivos e que acabam super compartilhados no Facebook.
No entanto, o perigo deles está justamente nos dados que você concorda em ceder para que o aplicativo te devolva o resultado.
"O principal gatilho da rede social é o efeito de comunidade. Todo mundo começa a fazer o teste, aí vem o efeito da curiosidade, do divertido, ele começa a viralizar", pontuou Camila Porto, especialista em marketing digital e Facebook Ads, em entrevista à BBC Brasil.
"Existem várias empresas que usam os testes como ferramenta de coleta de dados de pessoas que estão interessadas em determinada coisa. A partir do momento que eu tenho pessoas que se interessam por esse tema, eu vendo essa base de dados", explicou.
"Muitas vezes essa ferramenta de coleta de dados pode não ser para uma coisa positiva. E há um risco que as pessoas correm quando começam a liberar dados, fotos delas, sem saber para quem esses dados estão indo e o que pode ser feito depois."
No caso do último teste que viralizou no Facebook, para fazê-lo, o usuário concordava em dar acesso a seu nome, foto de perfil, idade e data de nascimento, endereço de e-mail e todas as suas fotos (as que ele próprio postou e as outras em que foi marcado).
Informações como essas são valiosas para empresas direcionarem melhor seus anúncios e obterem mais resultados. Há algumas, inclusive, que vivem de vender dados para outras. Testes como esses que viralizam no Facebook, em geral, têm a ver com alguma ação desse tipo por parte delas - uma forma de engajar os usuários e, ao mesmo tempo, conseguir acesso a dados deles, que autorizam isso muitas vezes sem ler os chamados "termos de uso".
"As pessoas embarcam em jogos ou desafios sem ter noção de quem está promovendo aquilo. Então eu diria que a principal recomendação é conter aquela vontade súbita de fazer esses jogos e testes", alertou Thiago Tavares, presidente da Safernet, ONG dedicada a questões sobre segurança na internet.
"Eu me lembro de uma pesquisa em que veicularam um anúncio 'clique aqui pra infectar seu computador' e teve gente que clicava. Então é importante ver até que ponto a curiosidade faz o usuário tomar atitudes sem prever consequências", acrescenta.
Para Tavares, isso tudo faz parte do "amadurecimento do usuário". Assim como, no passado, as pessoas clicavam para abrir quaisquer e-mails que recebiam - e, muitas vezes, acabavam tendo o computador infectado por um vírus nessa simples ação - e hoje já têm mais cuidado quanto a isso, no caso das redes sociais o processo será o mesmo.
"Antigamente, todo mundo saía comprando em qualquer site. Hoje, o usuário tem mais cautela, pra não ter seu cartão clonado. O vírus em e-mails também, a maioria dos usuários reconhece e não clica. No entanto, nas redes sociais, as pessoas ainda não reconhecem esses 'golpes' que são aplicados explorando a curiosidade, as relações humanas, para gerar engajamento. Esses dados são coletados para gerar lucros pra quem coleta ou até para agências de inteligência em caso de campanhas eleitorais, etc", explicou.
Como funciona a monetização do Facebook?
Reunindo mais de 2 bilhões de usuários ao redor do mundo, o Facebook possibilita às empresas fazerem anúncios na plataforma oferecendo a elas um público mais segmentado e a um custo relativamente baixo, conforme explica a especialista Camila Porto.
"A chegada das redes sociais foi, em primeiro lugar, uma oportunidade dos pequenos negócios de falar com os clientes de forma gratuita ou com custo muito baixo. Ele investe uma pequena quantia de dinheiro pra falar exatamente com as pessoas que quer falar. Outro ponto é a capacidade de mensuração de resultado. Em outros casos, você faz o investimento e não consegue ter uma métrica que te diga quantas pessoas vieram pro seu negócio a partir dele. No Facebook é possível fazer essa análise em tempo real", afirmou.
"O Facebook te dá a possibilidade de falar com o mundo todo ou então com um público bem segmentado, como por exemplo 'mulheres de 25 a 35 anos que estao a um quilômetro do seu estabelecimento'."
Por meio desses dados "preciosos" sobre os usuários, o Facebook tem atraído cada vez mais empresas que patrocinam conteúdos na rede social. Segundo dados oficiais de abril do ano passado, a plataforma já soma 5 milhões de anunciantes publicitários.
"Tem uma frase que diz: 'se você está usando um produto gratuito, o produto é você'. Então a lógica é mais ou menos essa, você usa o Facebook de forma gratuita e, de certa forma, você é o produto. As informações que ele coleta, ele fornece para as empresas em forma de anúncios", diz Camila Porto.
O Facebook, por sua vez, afirma que tudo o que faz é "para as pessoas" e que deixa claro e público todos os dados que usa. Para uma empresa veicular um anúncio na plataforma, ele precisa ser "bom para as pessoas, proporcionar boas experiências e tem que ser seguro".
"A privacidade das pessoas no Facebook é nossa prioridade. Qualquer aplicativo compatível com o Facebook precisa seguir nossas políticas da plataforma, que estabelecem uma série de regras para garantir que as pessoas tenham controle da experiência", afirmou um porta-voz do Facebook em nota.
Legislação e proteção
Quem fez o teste do gênero oposto ainda pode "proteger" seus dados negando o acesso do aplicativo a eles - mesmo que você já tenha dado essa autorização ao concordar com os termos de uso, é possível voltar atrás.
Basta ir na seção de "Aplicativos" nas configurações do Facebook e remover o acesso ao "Kueez", que era o responsável pelo teste tão viralizado.
No entanto, essa ainda é uma questão sinuosa, conforme explica o presidente da Safernet. Isso porque, mesmo que você retire a autorização dos seus dados para a empresa, caso ela venha a utilizá-los contra a sua vontade, ainda não há uma lei que o proteja contra isso.
"No Brasil, hoje a pessoa não tem mais controle sobre o que farão com seus dados, nem há uma lei que a ampare. Na Europa, por exemplo, existem agências de proteção de dados, tem penas e multas aplicadas. Quem usar dados sem consentimento e sem seguir regras vai pagar multas altíssimas. E lá o usuário vai ter a quem recorrer", explicou Thiago Tavares.
Segundo ele, há três projetos de lei em tramitação no Congresso a respeito desse tema, mas que estão parados. O especialista compara a importância dessa regulamentação ao código de defesa do consumidor, que foi criado em 1990 para proteger o consumidor de possíveis abusos cometidos por empresas.
"Precisamos de uma lei geral de proteção de dados. Ela representaria hoje o que o código de defesa do consumidor representou na década de 1990. É preciso proteger os dados do usuários das empresas de internet ou de qualquer empresa que colete dados", reforçou.
Por enquanto, a maior proteção para as pessoas nesses casos envolvendo as redes sociais é "controlar a curiosidade".
"É preciso resistir à tentação do primeiro clique, não aceitar fornecer dados para quem você não conhece ou para quem você não tem certeza sobre a destinação que será dada para esses dados", finalizou.
Fonte: BBC Brasil
O fato aconteceu Carmo do Paranaíba
CARMO DO PARANAÍBA (MG), A Polícia Militar de Carmo do Paranaíba foi acionada nesta tarde de quinta-feira (22-02), para registrar uma ocorrência de lesão corporal, onde uma mulher de 47 anos esfaqueou o companheiro de 53 anos. O fato aconteceu na Avenida Tancredo Neves, Bairro Santa Cruz.
Ao chegar no local, os militares encontraram a vítima Paulo Roberto da Silva com visíveis sintomas de embriaguez falando que a companheira havia esfaqueado sua mão.
Paulo estava com um corte profundo no polegar da mão esquerda e outros dois cortes nos dedos da mão direita.
Paulo disse que estava em casa momento que começou a discutir com a companheira Iris Vone Maria da Silva, 47 anos. Durante o desentendimento, Iris pegou uma faca e desferiu alguns golpes em suas mãos fugindo do local em seguida.
A Polícia Militar foi acionada e durante os rastreamentos, Iris Vone foi localizada. Em conversa com os militares, Iris disse que o companheiro estava com a faca e que ao tentar retirar da sua mão, ele veio a se machucar.
Paulo Roberto da Silva, 53 anos foi encaminhado para a UPA onde foi medicado. Já Iris Vone foi levada para a o quartel da Polícia Militar. A faca foi apreendida.
Fonte e fotos: PO Notícias
Os jovens precisam se sentir amados
O papa Francisco publicou nesta quinta-feira (22) sua mensagem para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2018 e advertiu sobre o atual medo que os jovens têm de não serem aceitos pelo que são e que muitos estão se tornando obsessivos em receber "curtidas" nas redes sociais. A informação é da EFE.
A Igreja Católica realizará a JMJ em nível diocesano em 25 de março, e a mensagem publicada hoje é um "passo a mais no processo de preparação para a JMJ do Panamá, que se realizará em janeiro de 2019", escreveu o papa. Ele disse que atualmente muitos jovens se sentem atingidos por receios e que em muitos "existe um profundo medo de não serem amado e queridos pelo que são".
Falsos perfis
"Muitos jovens fazem continuamente 'photoshop' das suas imagens, escondendo-se por trás de máscaras e identidades falsas, chegando quase a tornar-se, eles próprios, um 'fake', uma identidade falsa", alertou o sumo pontífice.
O papa, que costuma usar uma linguagem coloquial e moderna quando fala com os jovens, disse ainda que "muitos têm a obsessão de receber o maior número possível de 'likes' (curtidas). E desta sensação de desajustamento, surgem muitos medos e incertezas".
Para Francisco, os jovens temem não conseguir encontrar uma segurança afetiva e "frente à precariedade do trabalho", muitos têm medo a não alcançar uma situação profissional satisfatória e não cumprir os seus sonhos. Como ajuda para os momentos de "dúvida e medo", ele propôe o "discernimento para colocar em ordem os pensamentos e sentimentos e atuar de maneira justa e prudente" e assim " não perder tempo e energias com fantasmas sem rosto nem consistência".
"Não deixeis, queridos jovens, que os fulgores da juventude se apaguem na escuridão duma sala fechada, onde a única janela para olhar o mundo seja a do computador e do smartphone", aconselhou. O pontífice concluiu a sua mensagem dizendo que a JMJ "é para os corajosos" e " não para jovens que só buscam comodidade, recuando à vista das dificuldades".
"Aceitam o desafio?", perguntou Francisco.
Fonte: Agência Brasil
Em Nota, a CNBB – a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, desmentiu nesta terça-feira, 21, a notícias falsas veiculadas em redes sociais de que teria financiado projeto de “ONGs abortistas” e “grupos terroristas” com recursos da coleta da Campanha da
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB esclarece que, ao contrário do que se veicula em redes sociais, não financiou projeto algum de “ONGs abortistas”, nem de “grupos terroristas”, com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), constituído pela coleta da Campanha da Fraternidade-2017. Um dos projetos financiados em 2017 foi o V Encontro dos Signatários da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, realizado em São Paulo, no mês de outubro de 2017.
O referido projeto foi apresentado pela Plataforma que, por não possuir CNPJ, recorre às organizações da sociedade civil que compõem sua Secretaria Executiva a fim de firmar acordos para a execução de seus projetos que implicam doação de recursos financeiros. Seguindo essa prática, a Plataforma indicou a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), uma de suas entidades signatárias, para assinar a parceria com o Fundo Nacional de Solidariedade, constando, apenas por isso, o nome da ABONG no site do Fundo como entidade responsável pelo projeto. O financiamento, portanto, foi para a Plataforma no valor de R$ 40.500,00 (quarenta mil e quinhentos reais) e não para a ABONG, conforme se tem divulgado, por má fé ou desinformação.
A Plataforma foi constituída em 2010 e reúne mais de cem instituições não governamentais e religiosas como a Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), Caritas Brasileira, a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa. Trata-se de um fórum de articulação de entidades, formado com o objetivo de construir, em diálogo com o Estado, um marco regulatório que favoreça a atuação das Organizações da Sociedade Civil, num ambiente legalmente favorável e adequado às suas realidades.
Fruto dessa articulação é a Lei 13.019/2014, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que regulamenta as parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, inclusive as instituições religiosas que prestam serviços nas áreas da educação, da saúde e de assistência social.
A CNBB continuará cumprindo rigorosamente os critérios que determinam a aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Solidariedade que, em 2017, financiou 237 projetos, num valor total de R$ 5.886.475,39 (cinco milhões, oitocentos e oitenta e seis reais e trinta e nove centavos). Na oportunidade, a CNBB expressa seu agradecimento a todos que, generosamente, com sua doação, tornam possível a realização de inúmeros projetos na defesa e promoção da vida em todas as suas expressões, com uma particular atenção aos mais necessitados.
Brasília-DF, 21 de fevereiro de 2018
Fonte: Notícias Canção Nova e Assessoria de Imprensa da CNBB
E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Chegando ao território de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: "No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”. Responderam: "Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Disse-lhes Jesus: "E vós quem dizeis que eu sou?”. Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”. Jesus, então, lhe disse: "Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
Evangelho de hoje: Mt 16,13-19
Equipe enfrentará o Figueirense na terceira fase da competição nacional
Time seguro defensivamente e com rápida transição ofensiva. Mortal nos contra-ataques, o Atlético goleou o Botafogo-PB por 4 a 0 na noite desta quarta-feira. A vitória no Almeidão, em João Pessoa, dá confiança ao time alvinegro, que garantiu a classificação à terceira fase da Copa do Brasil.
O primeiro tempo foi equilibrado. Por vezes, o Atlético recuou as linhas de marcação para apostar nos contra-ataques. A transição ofensiva rápida, entretanto, não resultou em lances de claro perigo contra o gol do time mandante. E foi em uma boa jogada coletiva que Róger Guedes, de cabeça, abriu o placar.
No segundo tempo, os contra-ataques alvinegros finalmente começaram a dar certo. Cazares, Ricardo Oliveira e Luan concluíram com precisão e garantiram a vitória.
A classificação rendeu mais R$ 1,4 milhão ao Atlético. Na terceira fase, o time do técnico interino Thiago Larghi enfrentará o Figueirense, que eliminou o Oeste-SP. A partida de ida será no Orlando Scarpelli e tem como ‘data base’ o dia 28 de fevereiro. A volta, no Independência, está marcada para a semana do dia 14 de março.
O Atlético volta a campo neste domingo, às 17h. A equipe alvinegra visitará o Tupi, em Juiz de Fora, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. Em seguida, é a hora do duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, já na semana do aguardado clássico contra o Cruzeiro.
Também no domingo, mas às 16h, o Botafogo-PB recebe a Desportiva Guarabira. A partida, marcada para o Almeidão, vale pela nona rodada do Campeonato Paraibano. O Belo ocupa a terceira posição do grupo A, com 16 pontos.
Brilho de trio ofensivo
O jogo começou equilibrado. Apesar de ser considerado ‘azarão’, o Botafogo-PB não se intimidou e tentava chegar na área rival por meio de triangulações pelo meio. O Atlético, por sua vez, recuava as linhas e se preparava para os contragolpes - especialmente por apostar na velocidade de Róger Guedes, Erik e Otero.
Raras foram as chances criadas na primeira metade da etapa inicial. Os visitantes até tinham mais posse de bola, mas ocupavam, majoritariamente, o campo defensivo. Diante das dificuldades de criação, Otero resolveu arriscar. De longe, finalizou fraquinho, nas mãos de Edson.
Logo em seguida, o venezuelano chamou a responsabilidade novamente. Aos 27’, Ricardo Oliveira ganhou de zagueiros e abriu a bola na esquerda para Otero. O meia avançou sozinho e cruzou com precisão para Róger Guedes, que desviou de cabeça para completar a bela jogada coletiva e abrir o placar: 1 a 0.
A partir daí, as oportunidades de gol se tornaram mais frequentes. Ricardo Oliveira, de fora da área, assustou. No lance seguinte, Fábio Alves avançou pela esquerda e cruzou para Nando. O centroavante venceu a disputa no alto, mas cabeceou sem direção.
A rápida transição ofensiva seguiu como a principal arma do ataque do Atlético. Os contra-ataques, entretanto, não surtiram efeito no primeiro tempo - especialmente por conta do posicionamento recuado da última linha de marcação do Botafogo-PB, composta por quatro jogadores. Assim como fez contra o América, nesse domingo, o time de Thiago Larghi conseguiu ‘cozinhar’ o jogo e manter a vantagem.
Contra-ataques mortais
Se no primeiro tempo os contra-ataques do Atlético não foram tão precisos, no segundo esse tipo de jogada levou perigo contra o gol do Botafogo-PB logo no começo. Centralizado, Erik lançou Otero pela esquerda. O venezuelano invadiu a área e finalizou forte para fora.
Os donos da casa tentavam criar oportunidades, mas pecavam pela falta de pontaria. A primeira finalização no alvo do Botafogo-PB ocorreu após 58 minutos de jogo - aos 11’ da etapa final. Nando recebeu bola em profundidade e finalizou para boa defesa de Victor, que espalmou para a linha de fundo.
Em busca de mais cadência e posse de bola horizontal, Thiago Larghi colocou Cazares no lugar de Erik. Mas a primeira jogada do equatoriano, na verdade, foi de velocidade e conclusão.
Aos 15’, Róger Guedes avançou pela esquerda e encontrou Elias. O meio-campista encontrou Otero, que serviu Elias. O meio-campista passou para Cazares. Em ótimas condições de finalização, o equatoriano mostrou frieza para driblar goleiro e zagueiro antes de finalizar com categoria: 2 a 0. O tão aguardado contra-ataque finalmente deu certo.
E deu certo mais de uma vez. O Botafogo-PB se atirou e deu espaços para a velocidade alvinegra. Otero recebeu pela esquerda, arrancou e achou Ricardo Oliveira. De frente para o goleiro, o artilheiro não perdoou. Finalizou na saída de Edson e fez 3 a 0.
A partir daí, o Atlético tentou segurar o jogo. No lance de maior perigo do Botafogo-PB, Marcos Aurélio finalizou firme. A bola até passou pelo goleiro Victor, mas a zaga cortou em cima da linha. No contra-ataque - mais um -, o time visitante fez o quarto. Otero recebeu passe de Cazares e encontrou Luan. Livre, o ‘Menino Maluquinho’ deslocou o goleiro para marcar o primeiro dele na temporada: 4 a 0.
BOTAFOGO-PB 0 x 4 ATLÉTICO
Botafogo-PB
Edson; Felipe Cordeiro, Gladstone, Lula e Fábio Alves; Rafael Jataí, Allan Dias (Humberto, aos 24 minutos do segundo tempo), Carlos Renato (Hiroshi, aos 24 minutos do segundo tempo) e Marcos Aurélio; Dico (Marlon, aos 25 minutos do primeiro tempo) e Nando
Técnico: Leston Júnior
Atlético
Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson (Arouca, aos 29 minutos do segundo tempo) e Elias; Róger Guedes (Luan, aos 24 minutos do segundo tempo), Erik (Cazares, aos 13 minutos do segundo tempo) e Otero; Ricardo Oliveira
Técnico: Thiago Larghi
Gols: Róger Guedes, aos 27 minutos do primeiro tempo; Cazares, aos 15, Ricardo Oliveira, aos 21, e Luan, aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Allan Dias, aos 9 minutos do primeiro tempo; Rafael Jataí, aos 10, e Nando, aos 14 minutos do segundo tempo (BOT); Adilson, aos 6, e Patric, aos 15 minutos do segundo tempo (ATL)
Motivo: 2ª fase da Copa do Brasil
Estádio: Almeidão, em João Pessoa (Paraíba)
Data e horário: quarta-feira, 21 de fevereiro, às 21h45
Árbitro: Rafael Traci - PR (CBF)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn - PR (CBF) e Pedro Martinelli Christino - PR (CBF)
Fonte: SuperSports
Decisão sul-americana ficou no empate por 0 a 0 e foi definida em defesa de Marcelo Grohe, que pegou último pênalti da disputa
O Grêmio é o campeão da Recopa Sul-Americana de 2018. Na Arena, nesta quarta-feira (21), o jogo contra o Independiente ficou empatado por 0 a 0 no tempo regulamentar, e então foi à prorrogação. O placar persistiu, levando a partida para a disputa de pênaltis, decididos na última cobrança em defesa de Marcelo Grohe.
Nas cobranças, 5 a 4 para o Imortal. Maicon, Cícero, Jael, Everton e Luan converteram para o Grêmio. Gaibor, Meza, Domingo e Romero fizeram para o Independiente.
Na cobrança de Benítez, a última do clube de Buenos Aires e do jogo, Grohe se esticou e deu o segundo título da Recopa para o Tricolor, que já havia conquistado a taça da competição em 1996, contra o próprio Independiente.
O jogo foi movimentado do início ao fim. No entanto, sem gols. Logo aos 7, Everton saiu na cara do gol, passou pelo goleiro e chutou rasteiro, mas Amorebieta tirou em cima da linha.
Dois minutos depois, Grohe fez ótima defesa em chute colocado de Fernández. Na sequência, um bombardeio gremista: Everton cruzou fechado e a zaga cortou. Novo chute, novo bloqueio da defesa. Na sobra, dentro da pequena área, Alisson finalizou, mas Campaña defendeu.
Aos 20, Léo Moura sentiu dores, caiu no gramado e teve de ser substituído. Paulo Miranda entrou em seu lugar. Poucos minutos depois, uma boa oportunidade de falta para cada lado: primeiro, Luan cobrou e a zaga afastou; para o Rey de Copas, Fernández cobrou colocado e mandou para fora.
A chance mais clara do primeiro tempo veio aos 37, quando Luan se aproveitou de falha da zaga e saiu na cara do gol, mas perdeu a oportunidade.
Aos 39, lance polêmico na Arena: Luan foi atingido por um pé alto de Amorebieta e a dividida fez uma ferida na costela do atacante, que se irritou e a mostrou para o árbitro Enrique Cáceres, que pediu a arbitragem de vídeo. Cáceres reviu o lance na telinha e deu o cartão vermelho a Amorebieta.
No primeiro jogo da Recopa, em Buenos Aires, a arbitragem de vídeo já havia sido utilizada, ocasionando a expulsão de Gigliotti, aos 27 do 1º tempo.
Na segunda etapa, aos 8, Everton fez boa jogada e finalizou com força, mas Campaña defendeu mais uma vez.
O que se viu durante os minutos seguintes foi o Grêmio insistindo, mas parando na boa atuação do goleiro do Independiente ou falhando na pontaria. E essa foi a tônica até os 48 minutos de jogo, ao fim do tempo regulamentar.
Na prorrogação, mesmo com um atleta a menos, o Independiente jogou de igual para igual com o Imortal, e as duas equipes criaram chances de perigo.
Aos 3 minutos do segundo tempo da prorrogação, Jael cobrou falta, a bola desviou na barreira e quase surpreendeu Campaña, que se recuperou e fez ótima defesa. Aos 14, Maicosuel avançou pela direita, invadiu a área e chutou cruzado, mas parou no goleiro adversário, que fez grande partida.
Fonte:R7
Assessoria descarta o fim da banda de rap e informa que, nos próximos meses, Mano Brown, KL Jay, Ice Blue e Edi Rock se dedicarão às respectivas carreiras solo
O grupo de rap Racionais MCs vai "dar um tempo" até o fim do ano. De acordo com entrevista de KL Jay à revista Rolling Stone, a banda "está de férias coletivas" para que ele, Mano Brown, Ice Blue e Edi Rock possam descansar. "É muito peso. Racionais é uma carga muito forte, né? Se continuar fazendo show (a gente) fica louco. Os quatro, fica tudo louco", afirmou ele à publicação especializada em música.
A reação dos fãs foi imediata. Vários temem que o Racionais, prestes a completar 30 anos, encerre as atividades. Integrantes da produtora Boogie Naipe, que administra a carreira da banda, negam o fim do grupo. A previsão é de que os shows sejam retomados no fim do ano, possivelmente por volta de outubro.
Enquanto isso, no "período sabático", os quatro integrantes se dedicarão às respectivas carreiras solo. KL Jay vai lançar o aguardado disco Na batida vol.2 (o primeiro saiu em 2001). Ice Blue promete um álbum com Helião, do grupo RZO, e continua comandando programa de rap numa rádio paulistana. Edi Rock tem desenvolvido parcerias com Alexandre Carlo (Natiruts), entre outros artistas, e feito shows com vários rappers – nesta quinta-feira (22), apresenta-se com Don Pixote em São Paulo. Edi está escalado, assim como Mano Brown, para o Festival Cerrado Mix, em Goiânia, marcado para abril.
BOOGIE NAIPE Ontem, Mano Brown disse a amigos que não está em "férias coletivas". Comentou que tem trabalhado – e muito – neste início de ano. No fim de janeiro, cantou no Festival Planeta Brasil, em BH, em projeto inédito com Criolo. Se depender do rapper do Racionais, esse show poderá ser levado a outras cidades do país.
Em março, Brown vai apresentar seu projeto solo Boogie naipe ao Lollapalooza, em São Paulo, assim como ocorreu no festival gaúcho Planeta Atlântida, no início de fevereiro. O repertório reúne canções do disco homônimo lançado em 2016, elogiado pela crítica especializada.
Há especulações sobre uma dobradinha do rapper com Ivete Sangalo, quando a cantora, que acabou de dar à luz a gêmeas, retomar a agenda.
Em janeiro, Brown revelou ao UAI/Estado de Minasque gostaria de abrir o leque de parcerias – inclusive com mulheres, citando Karol Conka, Iza e Ludmilla. Contou que recebeu melodia do maestro Arthur Verocai para letrar. O rapper compôs a faixa Cigana para o elogiado No voo do urubu, lançado por Verocai em 2016.
KL Jay afirmou à Rolling Stone que o quarteto se reuniu, no fim de 2017, depois de se apresentar numa casa paulistana, e decidiu descansar. "Cada um faz seu corre individual e tá tudo certo. O Racionais trabalhou demais. Fizemos um show memorável na Audio, um puta show, para mim foi o melhor. E agora estamos descansando”, declarou.
Fonte: UAI
O fato aconteceu em Uberaba
UBERABA (MG), Uma desempregada de 37 anos foi presa depois de confessar que matou e enterrou no quintal de casa a sua irmã, de 41 anos. O crime ocorreu em uma residência na avenida Orlando Rodrigues da Cunha e foi descoberto às 0h10 de hoje (21). O corpo da vítima, a dona de casa Helenita Correa da Cruz, 41 anos, foi transladado para o Instituto Médico Legal (IML), onde deve passar por exame cadavérico ainda nesta manhã. A acusada foi levada para Delegacia de Plantão da Polícia Civil e foi autuada em flagrante por ocultação de cadáver.
De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), uma guarnição da Polícia Militar foi apurar denúncia anônima de droga enterrada em um quintal de uma residência na avenida Orlando Rodrigues da Cunha. No local apontado na denúncia, os militares foram recebidos pela desempregada. Durante buscas no terreno sentiram forte cheiro.
Em uma parte do quintal, dentro de um cômodo desocupado onde estava um cachorro preso, os militares perceberam que a terra estava mais alta e mexida. Um dos policiais bateu a enxada na terra e visualizou parte de um corpo (possivelmente joelhos) e depois uma cabeça envolta em um saco plástico.
Neste momento, a desempregada disse que o corpo seria de sua irmã, a dona de casa Helenita Correa da Cruz. Confessou também que teria matado sua irmã a facadas e enterrada ali. Ela também relatou que o crime aconteceu há cerca de um mês e matou a dona de casa depois de fizeram uso de bebida alcoólica e discutirem.
A mulher foi morta com pelo menos cinco golpes de faca, conforme contou a desempregada a reportagem do JM Online. Para justificar a ausência da irmã, a desempregada disse para os demais parentes que a dona de casa viajou para Campinas (SP). A desempregada recebeu voz de prisão em flagrante. A casa foi toda isolada e a perícia Técnica da Polícia Civil fez imagens e colheu material para laudo pericial.
Fonte: JM Online e fotos: Corpo de Bombeiros