Ataque contra transportadora de valores de Uberaba chama a atenção por organização, poder de fogo e agressividade do bando, que sitiou forças de segurança em uma das maiores cidades do estado
Um roubo de proporções inéditas, executado com planejamento, audácia, agressividade, alto poder de fogo e que terminou com a fuga de assaltantes que até a noite de ontem não haviam sido sequer identificados, evidencia um novo nível de desafio para as forças de segurança. Diferentemente dos costumeiros ataques em pequenas cidades do interior, criminosos colocaram em xeque na madrugada de ontem a resistência da oitava maior cidade de Minas, ao atacar uma transportadora de valores em Uberaba, de onde roubaram quantia que pode chegar a R$ 20 milhões segundo fontes extraoficiais – o valor não foi informado pela empresa ou pela polícia.
A ofensiva teve tiros de fuzil, transformadores de energia elétrica estourados à bala, barricadas com carros e pneus queimados, correntes e “miguelitos” (objetos perfurantes para estourar pneus), tudo para barrar a reação policial. Somente depois de duas horas de cerco sob fogo as forças de segurança foram capazes de montar bloqueios nas saídas da cidade, o que não evitou a fuga do bando de aproximadamente 20 homens. A investida teve início às 3h e terminou às 5h15. Uma pessoa se feriu e bairros inteiros ficaram sem energia elétrica. O medo tomou conta da população: nada menos que 40 escolas estaduais ficaram sem aulas e o transporte público da cidade de 328 mil habitantes foi afetado.
O coronel Lupércio Peres, que comanda a 5ª Região de Polícia Militar e ocupa na ocorrência o cargo local mais alto da PM, disse que os criminosos montaram uma contenção extremamente sofisticada nas ruas de acesso ao endereço da transportadora Rodoban, que fica no Bairro Boa Vista (veja arte). Enquanto tentavam romper pelo menos um cofre da empresa usando maçarico e explosivos, deixaram seis carros incendiados bloqueando vias e outros tipos de barricada.
Segundo a Cemig, cinco transformadores foram danificados por tiros, cortando o fornecimento de energia elétrica na região. “Eles estudaram muito a geografia da região e se posicionaram primeiro, para depois fazer a contenção, dificultando a ação imediata dos militares”, afirmou o coronel Peres. A PM confirma que um inocente foi atingido por um tiro, mas foi socorrido e passa bem.
As estimativas da Polícia Militar dão conta de aproximadamente 20 bandidos envolvidos na ação. Foi confirmado o uso de fuzis 556 e 762, conforme as cápsulas recolhidas no local. Além dos seis carros incendiados – que ainda não se sabe se também foram usados para transportar criminosos –, seis veículos foram abandonados em uma região de sítios e chácaras chamada de Morada do Sol, a 3 quilômetros do Centro de Uberaba. Cinco deles são veículos potentes, blindados e de luxo e um é caminhão-baú de menor porte, onde foram encontradas cerca de 10 bananas de dinamite não detonadas. Todos os carros, à exceção de um entre os queimados, estavam sem placas. A única que foi encontrada era de São Paulo.
O coronel Peres garante que o protocolo comandando pela SESP foi ativado assim que a ocorrência foi informada às autoridades policiais da cidade, ainda na madrugada. O militar evita dar detalhamento das reações, mas garante que pelo menos duas situações foram desencadeadas com base nos novos parâmetros. “Fizemos cerco e bloqueio com apoio das regiões vizinhas e contamos com a perícia da Polícia Federal no local do crime”, afirma. Na região de Araxá, por exemplo, militares montaram seis pontos de bloqueio, incluindo uma área de divisa entre Minas e São Paulo.
Militares de Patrocínio também deram apoio para tentar localizar criminosos em toda a faixa de divisa do Triângulo Mineiro com São Paulo.
Durante todo o dia ontem, policiais civis, militares e federais trabalharam em diligências na cidade e na zona rural na tentativa de identificar e prender os ladrões. De acordo com a Polícia Civil, testemunhas relataram que os bandidos tinham sotaque paulista, no entanto, nenhuma das forças de segurança confirma que o grupo seja do estado vizinho. Em nota, a SESP informou que está coordenando os esforços na área de inteligência juntamente às forças de segurança do estado para combater esse tipo de crime.
Fonte: Estado de Minas
Bandidos com armas de guerra roubam empresa de valores de Uberaba
Jovem de 16 anos foi atingida na cabeça por vários disparos e morreu na hora
Uma adolescente foi assassinada dentro da própria escola, na manhã desta segunda-feira (6) em Alexânia, cidade a 123 km de Goiânia e 88 km de Brasília.
Rafaella Noviske, de 16 anos, foi atingida na cabeça por vários disparos de arma de fogo e morreu na hora. O crime ocorreu pouco depois das 8h da manhã, no Colégio Estadual 13 de Maio. As aulas foram suspensas.
O suspeito, Misael Pereira, de 19 anos, já foi detido pela polícia. Ele foi localizado e preso momentos após o crime, bastante nervoso.
De acordo com a Polícia Militar de Alexânia, ele teria pulado o muro da escola, munido de um revólver calibre 32, com objetivo definido de matar Rafaella, pois a garota foi a única baleada pelo atirador. Misael é um ex-aluno da unidade de ensino e não tem passagens pela polícia.
Segundo a delegada Rafaela Wiezel, designada para apurar o caso, a hipótese é de crime passional. "Tudo leva a crer que ele tentou namorá-la, mas foi rejeitado. Em seu depoimento, ele relatou que eles se conheciam há longa data e que tinha muito ódio dela. Por conta disto, resolveu comprar uma arma para se vingar e matá-la", relata a investigadora.
De acordo com a Polícia Civil, Misael foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao presídio, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
Em pouco menos de 20 dias, esse é o segundo crime envolvendo adolescentes em escolas em Goiás. No último dia 20 de outubro, a tragédia no Colégio Goyazes, em Goiânia, culminou na morte dos adolescentes João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, de 13 anos, além de outros quatro estudantes que ficaram feridos.
A reportagem não localizou a defesa do detido. O R7 pediu posicionamento da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás e não obteve resposta até o momento.
Não convides teus amigos mas, os pobres e os aleijados.
Dizia igualmente ao que o tinha convidado: "Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão. Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas tu receberás na ressurreição dos justos”.
Evangelho de hoje: Lc 14,12-14
Crime ocorreu no dia 30 de outubro, após o pai dar um copo de refrigerante com sedativo para a adolescente beber. Quando ela acordou, estava sem parte da roupa
O homem de 48 anos detido em 30 de outubro suspeito de dopar e estuprar a própria filha, de 14 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil em Vespasiano, na Grande BH.
Em depoimento à corporação, no dia do crime, a adolescente relatou que sofria abusos do pai desde que tinha 13 anos. De acordo com a Polícia Militar, o homem teria dado um copo de refrigerante para a filha. Em relato aos PMs que atenderam a ocorrência, a jovem disse que estava sozinha com o pai em casa.
Depois de tomar um copo da bebida, a vítima disse aos militares que sentiu tonteira e percebeu que o pai passava a mão pelo corpo dela, mas ela não conseguia reagir e desmaiou. A adolescente contou ainda que, quando acordou, o pai havia saído da casa no Bairro Jardim Daliana e que ela estava sem o short e com o vestido levantado.
Ela seguiu até o imóvel onde a irmã mora, no mesmo terreno da casa em que estava com pai. De lá, as duas foram até a residência de familiares no Bairro Primeiro de Maio, Norte de Belo Horizonte, onde contaram tudo o que aconteceu.
A adolescente foi orientada pelos parentes a denunciar a ação. Policiais foram a um endereço citado pela jovem e o homem foi encontrado. Foi dada voz de prisão ao suspeito, que reagiu, tentou fugir e brigou com os policiais. Um sargento da PM, inclusive, quebrou um dedo da mão durante o confronto.
O pai da adolescente acabou detido e foi levado para a delegacia de plantão da Polícia Civil em Vespasiano. A vítima foi levada para o Hospital Odilon Behrens para passar por exames médicos.
Na tarde desta segunda-feira, a Polícia Civil detalhará, em coletiva à imprensa, os detalhes da prisão do homem e informações da investigação.
Fonte: Estado de Minas
Falecimentos dia 05 Novembro
Faleceu em Patos de Minas - MG dia 05/11/2017,o Sr. Moacir Lobato aos 71anos.
Deixa os irmãos: Pedro Lobato, Antônio Eustáquio Lobato, Maria do Carmo Lobato, os cunhados, sobrinhos e outros familiares.
Foi velado no Velório Príncipe da Paz, 798 Bairro Várzea. E sepultado às 16h00m de domingo, 05/11 no Cemitério Santa Cruz.
Faleceu em Patos de Minas - MG dia 05/11/2017,o Sr. Nilson Francisco Lourenço aos 54 anos.
Deixa os irmãos, Neuton, Cleuton, Regina, Glória e Eduardo, os sobrinhos e outros familiares.
Foi velado no em sua residência em Lagoa do Canastrão. E sepultado às 15h00m dessa segunda, 06/11 no Cemitério de Lagoa do Canastrão.
O crime aconteceu no Bairro Bagagem em Iraí de Minas
IRAI DE MINAS/MG - No dia 05, por volta de 00h10min, a Polícia Militar foi acionada e compareceu no Hospital Municipal de Iraí de Minas onde teria dado entrado um homem vítima de esfaqueamento.
No local a guarnição foi informada que a vitima deu entrada no hospital com um corte na barriga pouco abaixo do umbigo possivelmente ocasionado por uma faca. Apesar dos esforços da equipe médica, a vítima veio a óbito.
Uma testemunha que estava no hospital e disse aos militares ter presenciado o crime. Segundo ela estava no Bar do Vilarinho com amigos e ouviu uma gritaria e um homem se abaixando com a mão sobre a barriga. Nesse momento viu que a senhora D.P.F. de 42 anos, conhecida por “Zinha”, saindo de perto de Vítor Silva Alves de 22 anos e correndo para rua e não sendo mais vista..
Após esses fatos a testemunha ouviu várias pessoas no bar dizerem: "A Zinha”matou ele, a Zinha”matou ele."
A companheira da vítima, disse aos militares que a autora após cometer o crime correu para uma casa situada na Rua José Basílio Guimarães , bairro BagageM, local próximo ao local do crime.
O endereço é a residência de uma senhora, que recebeu os militares e confirmou que "Zinha”" havia ido em sua casa. Ela disse que a autora chegou em sua casa e já foi entrando, pois o portão da residência estava aberto.
Que a moradora se surpreendeu com a presença de Zinha em sua casa e ao sair no portão viu várias pessoas querendo entrar na casa para agredir a mesma.
A moradora impediu a entrada dessas pessoas no imóvel. Após as pessoas saírem do portão da casa da mesma, ela mandou Zinha embora, entretanto esta pediu para que aquela levasse ela para casa, pedido que foi aceito.
Na casa onde a moradora deixou Zinha os militares foram recebidos por uma senhora, filha da autora, que disse que sua mãe havia saído e não mais retornou. A filha da autora ligou para sua irmã que informou que a mesma estava lá.
Militares deslocaram até a casa da outra filha da autora sendo recebidos por um senhor que confirmou a presença da autora e franqueou a entrada dos militares no imóvel. Dentro da residência os militares encontraram a autora dormindo no sofá da sala.
Segundo a autora ela estava bebendo no Bar do Vilarinho quando foi xingada por duas pessoas. Após isso um homem empurrou a mesma começando assim uma discussão entre eles, mas nesse momento Vitor chegou empurrando a mesma. A vítima teria ainda dado um chute contra o joelho da autora e nesse momento ela pegou uma faca que estava em sua cintura e desferiu um golpe na barriga de Vitor.
A autora afirma não se lembrar de mais nada após os fatos narrados por ela. Não foi possível fazer a qualificação e audição das outras pessoas envolvidas na confusão por estar a mulher com o estado emocional abalado, sendo necessário até o uso de medicamentos.
A autora não informou aos militares onde jogou a faca utilizada no crime.
A vítima possui várias passagens pela Polícia dentre elas uso e tráfico de drogas, falsificação de documentos e adulteração de chassi de veículo. Vitor estava em liberdade provisória.
A autora não possuía antecedentes até a presente data.
Ministra Cármen Lúcia manteve a decisão do Tribunal Regional Federal
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, decidiu neste sábado (4) que as redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que eventualmente ferirem os direitos humanos não poderão ser anuladas. Ou seja, não poderão receber nota zero.
A discussão foi parar na presidência do STF após pedidos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e da advogada-geral da União, Grace Mendonça, a pedido do MEC (Ministério da Educação) para suspender uma decisão liminar do TRF1. Ambos os pedidos foram indeferidos.
Na semana passada, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou, por maioria, a suspensão da regra, que está no edital do exame, que estabelece que quem desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Enem pode receber nota zero.
O pedido de suspensão é da Associação Escola Sem Partido, sob a alegação de que a regra é contrária à liberdade de expressão.
Argumentos da PGR
No pedido, a procuradora-geral da República alegava que a regra do edital do Enem sobre o respeito aos direitos humanos na prova de redação existe desde 2013, sem prejuízo aos candidatos.
Argumentava ainda que o Enem deste ano foi todo organizado sob a vigência de tal regra, cuja suspensão às vésperas da prova traz insegurança jurídica ao edital.
Raquel Dodge contra-argumentava a decisão do TRF dizendo que a liberdade de expressão não é direito absoluto, e deve ser contido frente a outros direitos fundamentais expressos na Constituição e em tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, entre eles os de direitos humanos.
A procuradora-geral da República dizia também que não seria adequado suspender a regra com base em uma liminar, decisão de natureza provisória, mas que se tornaria permanente uma vez realizado o exame, pois não seria mais possível revertê-la se assim for o entendimento final.
O Enem será realizado nos próximos dois domingos (5 e 12) em todo o País. As provas começam às 13h, horário de Brasília.
Decisão TRF
O desembargador Carlos Moreira Alves, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), tomou a decisão em caráter de urgência a pedido da Associação Escola Sem Partido, tendo em vista a proximidade da realização das provas.
Ao analisar o caso, o magistrado afirmou que a regra ofende a liberdade de manifestação de pensamento e opinião, segundo ele também uma vertente dos direitos humanos. Na decisão, o magistrado diz que o conteúdo ideológico deveria ser um item a mais a ser corrigido, e não fundamento sumário para sua desqualificação.
Rômulo Nagib, advogado do Escola sem Partido, disse que a ação foi movida em novembro do ano passado, com o objetivo de suspender a regra para a edição de 2016 e as provas posteriores. Na ocasião, a ação foi negada. O movimento ingressou com um agravo de instrumento que foi acatado na última quarta-feira (25).
O que é ferir os direitos humanos?
De acordo com a Cartilha do Participante — Redação no Enem 2017, algumas ideias e ações serão sempre avaliadas como contrárias aos direitos humanos, como: defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de "justiça com as próprias mãos", isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas.
Também ferem os direitos humanos, a incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica e a explicitação de qualquer forma de discurso de ódio voltado contra grupos sociais específicos. Segundo o Inep, apesar de a referência aos direitos humanos ocorrer apenas em uma das cinco competências avaliadas, a menção ou a apologia a tais ideias, em qualquer parte do texto, pode anular a prova.
Na edição de 2016, quando o tema da redação foi Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil, foram anuladas as redações que incitaram ideias de violência ou de perseguição contra seguidores de qualquer religião, filosofia, doutrina, seita, inclusive o ateísmo ou quaisquer outras manifestações religiosas, além de ideias de cerceamento da liberdade de ter ou adotar religião ou crença e que tenham defendido a destruição de vidas, imagens, roupas e objetos ritualísticos.
De acordo com o Inep, a prova de redação do Enem sempre exigiu que o participante respeite os direitos humanos, mas, desde 2013 o edital do exame tornou obrigatório o respeito ao tema, sob pena de a redação receber nota zero.
A prova de redação, que será aplicada no dia 5 de novembro, exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. O candidato deve apresentar uma proposta de solução para o problema proposto, a chamada intervenção, respeitando os direitos humanos. Também deve ser apresentada uma referência textual sobre o tema.
Quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado.
Jesus entrou num sábado em casa de um fariseu [...]. Observando também como os convivas escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes a seguinte parábola: "Quando fores convidado às bodas, não te sentes no primeiro lugar, pois pode ser que seja convidada outra pessoa de mais consideração do que tu, e, vindo o que te convidou, te diga: Cede o lugar a este. Terias então a confusão de dever ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, passa mais para cima. Então, serás honrado na presença de todos os convivas. Porque todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”.
Evangelho de hoje: Lc 14,1.7-11
'Fico preocupado com você sozinha na rodovia', disse o engenheiro civil, namorado de Kelly Cadamuro
O engenheiro civil Marco Antonio da Silva, de 28 anos, manifestou preocupação com o fato da namorada, Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, que foi morta ao participar de um grupo de carona, levar um desconhecido e viajar sozinha com ele. "Fico preocupado com você sozinha na rodovia", escreveu pelo aplicativo Whatsapp, pouco antes de Kelly ser morta.
Ela foi estrangulada pelo carona, um criminoso que estava foragido da prisão. Conforme Silva, Kelly estava acostumada a viajar e compartilhar carona, mas geralmente mandava para ele uma foto da pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, segundo ele, foi uma moça que ligou combinando a viagem para um casal - ela e o namorado. Na hora, apenas o rapaz apareceu.
Pelo aplicativo, Kelly informou seu namorado que viajaria apenas com o homem: "Só o rapaz, a menina não vai, bjs", escreveu. Ele respondeu: "Cuidado!" Ela voltou a fazer contato para dizer que estava abastecendo no posto Sertanejo, na BR-153. Depois, ele já não recebeu retorno e se desesperou: "Mor, cadê você? Tô preocupado. Pelo amor de Deus!"
O engenheiro, que mora em Itabagipe, sul de Minas Gerais, para onde Kelly estava seguindo para passar o feriado com ele, saiu à procura dela junto com a polícia. Foi ele quem encontrou a calça da jovem, próximo do local em que o corpo, seminu, foi achado pelos policiais.
O principal suspeito do crime, Jonathan Pereira do Prado, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de São José do Rio Preto desde março deste ano. Cumprindo pena por oito crimes, entre eles roubo, furto, extorsão e ameaça, ele foi beneficiado com a chamada "saidinha", uma saída temporária da prisão para comemorar a Páscoa, e não retornou.
De acordo com a Polícia Civil, reconhecido nas imagens gravadas pelas câmeras de um pedágio, Prado confessou o crime. O delegado Fernando Vetorazo, que está à frente da investigação, disse que o crime foi premeditado, pois o rapaz levou a corda usada para estrangular a moça. A possível participação de outras pessoas no crimes, como a mulher que ligou combinando a carona, estão sendo investigadas.
Segundo o delegado, por ora, os outros dois suspeitos presos - Daniel Teodoro da Silva e Wander Luiz da Cunha - admitiram apenas terem sido receptadores dos objetos roubados da jovem.
O corpo de Kelly foi sepultado na tarde desta sexta-feira, 3, no Cemitério Municipal de Guapiaçu, onde mora a família, num clima de revolta. Amigos e familiares pediram justiça.
Fonte: Estado de Minas (José Maria Tomazela)
Corpo de jovem desaparecida após dar carona combinada por WhatsApp é encontrado em MG
Mais dois homens são presos no caso da jovem morta após carona em Frutal