# Notícias Gerais

20 de Novembro de 2017 às 10:01

Bebê de um ano morre em São Paulo após ser estuprada por vizinho

Corpo de Lorraine Vitória será sepultado nesta segunda (20)

 

O corpo de Lorraine Vitória, de um ano, está sendo velado no Cemitério da Vila Formosa, zona leste. O sepultamento está agendado para às 15h. O bebê morreu após ser estuprada e morta pelo vizinho, Vanderson Barbosa da Silva, de 34 anos, dentro de um apartamento do Conjunto Habitacional Santa Etelvina, em Cidade Tiradentes, às 22h do último sábado (18).

Os pais do bebê costumavam deixá-la, junto de seus outros três irmãos, com a vizinha enquanto trabalhavam. No final de semana do crime, Silva, marido da vizinha, se ofereceu para ajudar na tarefa.

A cuidadora foi ao supermercado e deixou as crianças com Vanderson. Além dos três irmãos de Lorraine, outras oito crianças, filhas de Vanderson Barbosa da Silva e sua esposa, estavam no local. 

Lorraine Vitória foi levada em estado grave, pela vizinha, ao Pronto Socorro Infantil do Hospital Cidade Tiradentes. A equipe médica identificou sinais de violência sexual.

O casal alegou que a bebê havia sofrido convulsões dentro da casa.

Vanderson Barbosa da Silva e a mulher foram presos. Ela é suspeita de tentar encobrir o crime.

O caso foi registrado no 49º Distrito Policial de São Mateus.

Fonte: R7

21 de Novembro de 2017 às 10:34

'Pena' para quem rouba celular é de apenas 24 horas

Promotor afirma que tendência do Judiciário é soltar em até um dia presos por roubos, ainda que o crime tenha sido cometido com uso de arma de fogo e o assaltante tenha sido pego em flagrante

Armado com um revólver, o ladrão aborda uma pessoa na rua, anuncia o assalto, faz ameaças, leva o celular da vítima. Mesmo se for preso em seguida, em flagrante, pelo roubo, ele pode voltar para as ruas em 24 horas, livre para cometer o mesmo tipo de crime. Essa é uma situação que ocorre com frequência em Belo Horizonte e em todo o estado, segundo o promotor de Justiça Henrique Macedo, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais e de Execução Penal do Ministério Público de Minas Gerais. Como forma de tentar evitar que detidos em flagrante em casos como esses sejam colocados em liberdade, Macedo diz que o MP emitiu recomendação para que os promotores tentem ao máximo convencer os juízes a deixar atrás das grades assaltantes que agem mediante ameaça ou violência. Nem sempre resolve. “A tendência do tribunal é soltar o preso, se ele não for reincidente, em 24 horas – mesmo que tenha agido com emprego de arma de fogo,”, afirma.

Desde que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 213, de dezembro de 2015, presos em flagrante passaram a ser apresentados a um juiz em audiência de custódia até 24 horas depois da prisão. Essa situação contribuiu, segundo o promotor, para que a maior parte dos criminosos seja solta, já que a regra da Constituição é que as pessoas respondam aos processos em liberdade. Na audiência, a decisão de converter o flagrante em prisão preventiva não é a regra, de acordo com Henrique Macedo. “Para prender preventivamente, tem que haver pressupostos cautelares, como a ameça à ordem pública pelo fato de o autor voltar a delinquir. Mas é muito difícil que ocorra para réus primários, o que significa a colocação deles em liberdade”, acrescenta.

Outra situação que, segundo o promotor, contribuiu muito para um quadro de “sensação de insegurança absurda”, como define, é o fato de as penas para o crime de roubo, que variam de quatro a 10 anos, não serem efetivamente cumpridas conforme o tempo previsto. A legislação prevê progressões que amenizam o período de restrição de liberdade. Por isso, afirma, dificilmente alguém é condenado a mais de oito anos de cadeia pelo roubo – o que obrigaria o autor a iniciar a pena em regime fechado e dificultaria a obtenção de benefícios. O delegado Rodrigo Damiano, titular da 4ª Delegacia Centro, da capital, concorda com o promotor. Segundo ele, a chegada das audiências de custódia contribuiu para um esvaziamento das prisões em flagrante. “Fazer prisão em flagrante hoje chega a ser bobagem. O que se tem é a prisão preventiva, quando se consegue uma investigação maior e mais complexa”, afirma.

Segundo o juiz Guilherme Azeredo Passos, que comanda a 5ª Vara Criminal de Belo Horizonte, 60% dos casos de condenação na 5ª Vara por furtos e roubos estão relacionados a celular. Mas ele acredita que não é o aumento das penas ou o maior rigor na questão das progressões que vai resolver o problema e aumentar a sensação de segurança. O magistrado defende uma educação efetiva, junto com assistência às famílias dos presos e incentivo à permanência das crianças nas escolas.

Ele confirma que as penas para crimes de roubo normalmente não chegam a oito anos, tempo para iniciar o cumprimento no regime fechado e com progressão mais demorada, o que significa iniciá-las em regime aberto ou semiaberto. “É muito difícil um caso de roubo de celular chegar a uma pena de oito anos. A não ser que tenha uma violência exacerbada, ou quando houver uma lesão grave”, afirma o juiz.

Para o magistrado, em muitos casos, apesar de a vítima se sentir muito constrangida, acaba ficando comprovado que não houve emprego de violência exacerbada ou algo que justifique uma pena maior. É o caso, por exemplo, do uso de armas de brinquedo, muito comum nos casos de roubo e furto de celular, segundo o juiz.

Prisão é ‘medida excepcional’

Sobre a questão da liberação de presos por roubo nas audiências de custódia, o juiz Marcelo Augusto Luca Pereira afirma que, mesmo que cause desconforto na sociedade, as leis brasileiras sedimentaram a prisão cautelar como uma “medida excepcional”. O magistrado disse que observa, com alguma frequência, que casos de prisão na audiência de custódia costumam resultar em liberdade concedida em outras instâncias. Ele também afirma que há medidas distintas da prisão cautelar, como monitoramento eletrônico e recolhimento domiciliar, e destaca que mesmo assim o juiz não está impedido de decretar a prisão preventiva. “A fundamentação deve ser mais contundente, examinando a gravidade concreta do delito praticado. Tudo em função da legislação penal”, afirma. O juiz conclui dizendo que, normalmente, a liberdade é concedida acompanhando manifestação do Ministério Público.

Em setembro do ano passado, a professora Paula, de 44 anos, se sentiu extremamente ameaçada quando viu uma arma de fogo nas mãos do ladrão que levou o celular dela e de outra pessoa. As duas mexiam nos aparelhos no momento da abordagem, enquanto aguardavam um coletivo em um ponto de ônibus do Bairro Candelária, na Região de Venda Nova. Depois do roubo, ela desconfia da própria sombra e procura não ficar mais sozinha na rua, sempre buscando alguma aglomeração de pessoas. “Mudei totalmente: não mexo praticamente hora nenhuma no celular em público e procuro observar quem está perto de mim. Ontem mesmo eu estava no ponto de ônibus quando um motociclista se aproximou, e já fiquei em alerta”, afirma. Para não ficar mais uma vez no prejuízo, ela agora anda com o aparelho mais novo, mas também deixa um velho na bolsa, que pode ser entregue caso algum ladrão volte a agir.

PM critica usuário, leis e operadoras


O Estado de Minas solicitou uma fonte na Polícia Militar para se manifestar sobre a dinâmica dos roubos e dos furtos de celular em Belo Horizonte, mas o Comando de Policiamento da Capital (CPC) enviou apenas nota respondendo a alguns questionamentos. Segundo o CPC, entre os fatores que contribuem para o alto número de crimes envolvendo os smartphones estão o anseio das pessoas em obter aparelhos cada vez mais modernos e a falta de atenção dos donos, que não costumam manter o número Imei anotado. Além disso, a PM critica a eficácia das ações de quem deveria fiscalizar o comércio ilegal de produtos, a legislação criminal do país, que considera frágil, e a dificuldade das empresas para bloquear aparelhos e repassar o deslocamento deles logo após os crimes. Em nota, a Vivo, a Oi e a Claro informaram que, em caso de furto ou roubo, os clientes devem entrar em contato solicitando tanto o bloqueio da linha quanto do aparelho. A TIM não respondeu aos contatos da reportagem.

Fonte: Estado de Minas

21 de Novembro de 2017 às 10:36

Casa de prefeita afastada de Santa Luzia é alvo de atentado; suspeitos fugiram

A denúncia foi feita pelo marido de Roseli Ferreira Pimentel, que é 3º sargento da Polícia Militar, que contou ainda que perseguiu os dois suspeitos

A casa da prefeita afastada de Santa Luzia, Roseli Ferreira Pimentel (PSB) foi alvo de disparos de arma de fogo na noite desse domingo (19). De acordo com o marido dela, que é 3º sargento do 35º Batalhão da Polícia Militar, os disparos aconteceram por volta das 22h30, horário em que ele estava na varanda dos fundos da casa, localizada no Bairro Industrial Americano, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.  Ninguém se feriu e também não houve prisão.

O militar e marido da prefeita afastada também contou em Boletim de Ocorrência registrada pela Polícia Militar, que ele estava na varanda da casa juntamente com a namorada de seu enteado, que teria percebido uma movimentação na mata que fica nos fundos da casa, além de uma luz parecida com uma mira a laser apontada para a casa. 

O militar relatou ainda que, ao confirmar o fato com a luz sendo notada por ele no peito da jovem, ele  buscou uma arma dentro da casa para confrontar os suspeitos. Na sequência houve disparos dos dois lados. Dois homens, de acordo com o militar, foram perseguidos por ele dentro da mata, mas conseguiram fugir.

O marido da prefeita afastada disse que viu dois homens com roupas pretas no meio da mata. Ele acredita que o alvo dos disparos seria Roseli, tendo em vista que os dois têm o costume de ficar na varanda. 
O militar também contou que no último dia 22 de outubro, a mata próximo à casa da prefeita afastada também foi alvo de um incêndio. Para o militar, o fogo foi gerado por ato criminoso para facilitar o acesso à casa da prefeita.

Prisão domiciliar
Roseli Pimentel cumpre prisão domiciliar por suspeita de envolvimento na morte do jornalista Maurício Rosa, proprietário do jornal O Grito, em Santa Luzia. Ela também é acusada de abuso de poder econômico e captação irregular de recursos durante a campanha eleitoral, além de peculato, que é a apropriação de recursos públicos.

Fonte: Estado de Minas

18 de Novembro de 2017 às 11:27

Evangelho do Dia

Deus fará justiça aos seus escolhidos que gritam por ele.

"Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma. Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com frequência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens; todavia, porque esta viúva me importuna, lhe farei justiça, senão ela não cessará de me molestar.” Prosseguiu o Senhor: "[...] Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los? Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?”.

Evangelho de hoje: Lc 18,1-8 

18 de Novembro de 2017 às 09:24

Estado tem a primeira mulher negra a ocupar cargo na Ouvidoria-Geral

Entrevista aborda o pioneirismo da bióloga Jane Pimenta à frente da Ouvidoria Ambiental e sua trajetória de engajamento social

Uma “bióloga social”, com trajetória profissional voltada ao engajamento com as questões humanas, o desenvolvimento de uma visão holística sobre o meio ambiente e a relação direta com as pessoas que subsistem e vivem ‘dele’ e ‘nele'.

Assim pode-se descrever a forma de pensamento e atuação de Jane Pimenta, 55 anos, recém-chegada à Ouvidoria Ambiental, da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais, a primeira mulher negra a ser nomeada para o posto no órgão público do Governo de Minas Gerais.

Bióloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há um mês em exercício na ouvidoria, Jane revela em entrevista à Agência Minas Gerais suas ideias e opiniões sobre ser protagonista desse pioneirismo.

A especialista salienta sua expectativa em realizar uma gestão em consonância com os anseios da sociedade e fala também sobre alguns projetos para abrir canal, fazer a interlocução com a população e dar transparência às temáticas ambientais e sociais na OGE – esse importante canal entre a sociedade e o Governo, que auxilia diretamente na gestão e no aperfeiçoamento dos serviços públicos.

Jane reflete sobre os canais abertos para dar voz ao povo, como os conselhos, comitês de bacias hidrográficas e fóruns, com o objetivo de criar repercussões positivas de maneira humana e democrática no ambiente social.

Como ex-gestora ambiental na Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves, Jane deixou alguns legados nas bacias hidrográficas do Rio das Velhas e do Ribeirão da Mata. Desenvolveu diversas soluções ambientais no Projeto Manuelzão, da UFMG, com atuação em 51 municípios mineiros, e na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

Esteve à frente na elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Programas de Coletas Seletivas, no período de sua atuação na Fundação Israel Pinheiro, com trabalhos nos 853 municípios do estado.

Desenvolveu pesquisas no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e em projetos de fôlego como membro dos Núcleos de Apoio às Regionais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam/Narc’s), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Compôs a lista tríplice na seleção pública para coordenar a Ouvidoria Ambiental e, em 2017, foi nomeada foi nomeada pelo governador Fernando Pimentel para ocupar o cargo.

Agência Minas Gerais: Há quanto tempo a OGE existe e quantos ouvidores passaram pelo órgão até chegar à primeira mulher negra no posto?

Jane Pimenta: Hoje, sou a terceira ouvidora ambiental desde que a Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) foi instituída, em 6 de agosto de 2004, por meio da Lei nº 15.298, incorporando a Ouvidoria de Polícia, que foi criada anteriormente em 1997, e então reunida às outras cinco ouvidorias especializadas – Ambiental; Educação; Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas; Saúde e Sistema Penitenciário.

Estou representando a maioria do povo brasileiro, quando um negro ocupa esses espaços de decisão, pois somos 54% da população, entre pretos e pardos e isso é muito significativo para a sociedade.

O mito da democracia racial continua sendo um entrave no reconhecimento que envolve o racismo no Brasil, pois muitos acreditam que a marginalização dos negros e negras é devido à classe social e ao poder aquisitivo, não por fatores raciais mesmo e a discriminação institucional, ou seja, o tratamento diferenciado entre raças no interior de organizações, empresas, grupos e instituições similares. Por exemplo no acesso a serviços, a locais, cargos e outros.

Agência Minas Gerais: O que pensa sobre a participação em cargos de decisão em governos e mesmo na iniciativa privada e outras instituições (lembrando que no Estado já temos quilombolas e índios nessa posição)? 

Jane Pimenta: É de uma grande responsabilidade, ao mesmo tempo uma satisfação e um desafio. É importante para a minha raça, pois sabemos o quanto é imprescindível ter representatividade nos mais variados segmentos e o significado disso para as nossas crianças e jovens, por exemplo. Ter negros nas diversas áreas, como em cargos de direção, sejam públicos ou privados, possibilita mostrar que somos capazes, que temos competência como qualquer pessoa. Isso mostra que estamos caminhando para um avanço social, mas será gratificante quando houver tantos negros nas diversas áreas e postos, que não será mais preciso destacar esse fato. É um grande impulso para essa realidade mudar, não podemos perpetuar as desigualdades.

Temos a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a vereadora Áurea Carolina, a subsecretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Cleide Hilda, e outras tantas, quebrando esse paradigma da ausência de mulheres negras em cargos de decisão.

Acredito realmente no direito de ocupar os espaços e contribuir com nossas expertises. Como bióloga, destaco que a própria natureza é um exemplo da necessidade da biodiversidade para o funcionamento natural dos ciclos, dos sistemas e isso também acontece no contexto social. A diversidade humana faz somar, cada qual com suas capacidades, individualidades, para o bom funcionamento da vida e o avanço social.

Agência Minas Gerais: Esse engajamento com as causas sociais é de família...

Jane Pimenta: O meu marido, Arcanjo Carlos Pimenta, tem uma trajetória motivadora e juntos estamos em consonância com o direito à ocupação dos setores públicos e postos de trabalho pelos negros. Ele é empresário, representante da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomercio-MG) na Junta Comercial do Estado, onde é vogal, também nomeado pelo governador Fernando Pimentel. Estamos sempre discutindo as questões sociais, enfatizando a temática racial e trocando informações, experiências, ampliando esse debate, de modo a difundi-lo para a sociedade, buscando promover os necessários avanços. Juntos temos uma filha, Maria Eduarda, de 10 anos, nascida no dia 5 de junho, data do Dia Mundial do Meio Ambiente, que também discute essas questões.

Agência Minas Gerais: Quais seus principais planos e desafios na OGE? Na sua avaliação quais são as lacunas nesse âmbito?

Jane Pimenta: Muitas vezes o cidadão desconhece esse espaço e até mesmo órgãos e entidades. Assim, a Ouvidoria Ambiental acaba sendo pouco demandada. Um dos desafios é difundir o papel da Ouvidoria e executar um trabalho de divulgação e participação em todas as instâncias possíveis. É o órgão que faz a mediação, inclusive, das manifestações com conflito de interesses.

A Ouvidoria pode e deve ser trabalhada também na proposição de políticas públicas nos casos e em situações onde forem necessárias, ou seja, situações que afligem a população, sugerindo as ações necessárias para evitar a repetição de irregularidades, quando constatadas.

Para mim, os pilares do trabalho na OGE são a transparência, a participação popular, o controle social e o próprio fortalecimento da administração pública. A partir do momento que o Estado está acolhendo as demandas sociais o Governo está cumprindo seu papel e é onde todos saem ganhando.

Agência Minas Gerais: Como você pretende abrir canal, fazer a interlocução com a sociedade e dar transparência nessa temática?

Jane Pimenta: Vejo que, de fato, podemos usar canais como a Ouvidoria para atender a todos sem nenhuma restrição, numa contínua interlocução entre o poder público e o cidadão, e incentivar a sua participação ativa nos diversos campos de discussão, para que todos juntos tenhamos uma melhor qualidade de vida.

Um exemplo, o ambiente responde da maneira como o estamos tratando. No contexto social, do mesmo modo, temos que ampliar nossa visão e a nossa atuação para com o outro, que deve ser de modo humano, democrático e trabalhar em conjunto para possibilitar uma gestão em consonância com os anseios da sociedade, com repercussões positivas e realizações concretas para as melhorias do meio ambiente no qual vivemos.

Nesse curto tempo de casa, entrei em contato com o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), dialoguei com o secretário de Estado de Meio Ambiente e os dirigentes da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam)Instituto Estadual de Florestas (IEF)Instituto Mineiro das Águas (IGAM) e reuniões no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Copam) para conhecer de perto as demandas e discutir o papel da Ouvidoria. O próximo passo é visitar as Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram’s), ligados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e outros parceiros. Mas pretendemos também firmar novas parcerias.

É necessário estimular os cidadãos a participarem de fóruns, conselhos, comitês de bacias hidrográficas, que são ferramentas importantes para a ampliação na resolução de demandas, com qualidade e eficácia. Essa é uma das prioridades da minha gestão.

Gosto de trabalhar com metas, indicadores e reavaliar sempre os processos para execução dos trabalhos, sempre em interlocução com outras áreas. Estamos sempre em diálogo para avançarmos.

Agência Minas Gerais: O que, particularmente, faz você ser a primeira mulher a ocupar o posto de ouvidora na OGE?

Jane Pimenta: Teve uma vez que fui fazer uma apresentação, e o equipamento para exibir os “slides” do meu trabalho não estava funcionando. Uma das maiores especialistas em Botânica, Dra. Graziela Barroso,, estava na plateia, o que me deixou alerta, pois precisava de uma boa qualificação. A melhor forma de conseguir isso, naquela ocasião, foi manter a calma e respirar fundo. Então, consegui fazer uma apresentação inteira somente confiando na minha capacidade de explicar o que já sabia e vinha estudando a fundo. Ao final, essa característica de personalidade se destacou e recebi um grande elogio dos avaliadores.

A vida é cheia de adversidades e muitas vezes nos leva a tropeços, mas devemos manter a calma e acreditar fortemente que somos capazes de encontrar saídas e soluções. Isso me mantém nos caminhos que escolho. O trabalho no Governo de Minas Gerais é fruto dessa persistência e perspicácia para realizar as atividades de modo ético, comprometido e não me deixando abater pelas situações que possam surgir para conquistar vitórias.

Quando fui para o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), na Amazônia, eu era uma bióloga trabalhando na área de botânica e um dos fatores que me inspirou foi conhecer pessoalmente autores com grande engajamento social no tempo que passei na Amazônia. Em seguida fui ao Pantanal fazer pesquisas do mestrado, lá vi uma grande diversidade ambiental e fui me apaixonando cada vez mais e me encontrando efetivamente como bióloga. Cheguei a recusar uma proposta de ir para a França para trabalhar na área de Botânica, já há um tempo estudava francês, mas a cada tempo me aproximava mais do trabalho que hoje exerço. Por fim, coloquei para mim mesma: “eu sou e serei bióloga, mas sempre focada nos aspectos sociais.”

19 de Novembro de 2017 às 10:22

Adolescente morre eletrocutada por carregador de iPhone desencapado

Os médicos constataram que a causa da morte foi um choque elétrico e suspeitam que ele tenha sido causado pelo carregador do iPhone 6, na cama da menina que estava remendado com uma fita adesiva

 

Uma menina de 14 anos morreu eletrocutada após deitar sobre um fio de iPhone desencapado enquanto dormia na cidade de Hanoi, no Vietnã. Le Thi Xoan foi encontrada pelos pais desacordada na hora de ir à escola. Eles chegaram a levá-la ao hospital, mas no local ela foi declarada morta. 

Os médicos já constataram que a causa da morte foi um choque elétrico e suspeitam que ele tenha sido causado pelo carregador do iPhone 6, na cama da menina que estava remendado com uma fita adesiva. Segundo o jornal britânico The Independent, os parentes confirmaram que ela tinha o hábito de dormir com o celular ligado à tomada.

O cabo ainda está sendo examinado por especialistas, que tentam descobrir se ele é original ou falsificado. Uma foto do acessório divulgada pela agência AsianWire, porém, indica que ele é o objeto de fabricação da Apple. O jornal entrou em contato com a empresa, mas não obteve nenhuma resposta.

Fonte:  Diário Pernambucano

20 de Novembro de 2017 às 09:43

Mãe denuncia que bebê teve a cabeça arrancada durante o parto em Araguari

Mulher diz que equipe fez parto normal, quando cesárea foi recomendada.

A Polícia Civil investiga a morte de um bebê em Araguari. A mãe disse que a cabeça da criança, uma menina, foi arrancada durante um parto normal realizado na Santa Casa de Misericórdia da cidade, no fim de outubro. O hospital alega que o bebê já não tinha sinais vitais quando a mulher deu entrada na unidade.

Em entrevista à TV Vitoriosa, Tânia Borges Vieira Silva conta que fez todo o pré-natal na Policlínica de Tupaciguara, a 60 quilômetros de Araguari, mas foi encaminhada à Santa Casa porque a unidade do município não tinha condições para realizar o parto. 

Ela foi encaminhada três vezes, sendo a primeira no dia 24 de outubro. O médico de Tupaciguara já havia dito a Tânia que o bebê era muito grande e não seria possível fazer o parto normal. “Fui, os médicos disseram que não era tempo, vim embora para casa. No dia 25 passei mal outra vez, fui para Araguari de novo e fizeram a mesma coisa”, conta. Ela voltou ao hospital no dia 30. “Quando foi na segunda-feira, passei mal, estava dando contração uma em cima da outra. Desci para a Policlínica e me mandaram para lá de novo”, diz. 

Tânia disse à reportagem que uma enfermeira chegou a dizer aos colegas que não era possível realizar o parto normal, por conta da posição da menina. A mulher alega que, durante o procedimento, a criança ficou presa na região da bacia e, ao ter os pés puxados, a cabeça foi arrancada. “Fizeram a cesariana para retirar a cabeça da minha menina, perdi muito sangue, fui parar na UTI. Fiquei dois dias na UTI. No terceiro dia, eu desci para o quarto, o médico foi lá me ver. 'Tá tudo bem com você?' Só isso que ele perguntou”, lamenta a mulher. 

De acordo com a Polícia Civil, o caso é investigado pela delegada Paula Fernanda, da Delegacia de Proteção ao Idoso, Mulher e Criança de Araguari. O inquérito ainda está em andamento. 

Por meio de nota enviada ao Estado de Minas nesta sexta-feira, a Santa Casa de Misericórdia de Araguari diz que a internação de Tânia foi aceita às 11h03 do dia 30, mas ela só deu entrada na unidade mais de duas horas depois. A entidade também afirma que o bebê já estava morto quando ela deu entrada. 

Leia o posicionamento do hospital na íntegra:

"SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ARAGUARI declara que no dia dos fatos, 30/10/2017, a Sra. Tania Borges Vieira Silva teve sua internação aceita por este hospital, através do sistema SUS Fácil, às 11:03 e deu entrada no hospital somente às 13:23. O transporte foi de responsabilidade exclusiva do município de origem. A gestante chegou em trabalho de parto com exteriorização dos pés e do cordão umbilical e, já na chegada, foi detectado ausência de sinais vitais, o que comprova que o feto chegou em óbito à nossa admissão. O parto vaginal evoluiu com cabeça derradeira, complicação esta prevista em apresentações pélvicas, sendo necessário procedimento cirúrgico para sua resolução. O episódio é uma fatalidade e a Santa Casa e sua equipe técnica lamentam não ter tido acesso à paciente num momento mais precoce o que poderia ter contribuído para um desfecho mais favorável.

A Direção Geral, Clínica e Obstétrica do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Araguari."

O Estado de Minas tentou entrar em contato com a prefeitura de Tupaciguara sobre a nota da Santa Casa de Araguari, mas até o início da tarde as ligações não haviam sido atendidas.

Fonte: Estado de Minas com UIPI

20 de Novembro de 2017 às 08:33

Evangelho do Dia

O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.

Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos. [...] Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Naquele dia, quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça para os tirar; da mesma forma, quem estiver no campo não torne atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Todo o que procurar salvar a sua vida irá perdê-la; mas todo o que a perder irá encontrá-la. [...] Perguntaram-lhe os discípulos: "Onde será isto, Senhor?”. Respondeu-lhes: "Onde estiver o cadáver, ali se reunirão também as águias”.

Evangelho de hoje: Lc 17,26-37

17 de Novembro de 2017 às 14:45

Ciclista é socorrida ao hospital após acidente com motociclista na Avenida JK

O acidente foi na cidade Patos de Minas

Uma ciclista de 40 anos foi socorrida ao Hospital Regional na noite dessa quinta-feira (16/11), após se envolver em um acidente na Avenida JK. A vítima apresentava escoriações nos membros inferiores e superiores, corte na cabeça e suspeita de fratura no dedo indicador.

Segundo informações do Sargento Marcelino do Corpo de Bombeiros, os militares estavam em outra ocorrência quando foram abordados por um transeunte informando sobre o acidente. De imediato, a ciclista recebeu os primeiros socorros até a chega da do Samu.

Segundo informações, o motociclista foi surpreendido pela ciclista quando ele saia da pista central para pista lateral, sentido centro de Patos de Minas.

O outro envolvido no acidente, um motociclista de 47 anos, queixava-se apenas de dores no dedo da mão direita.

Fonte: Patos Agora