Entrevista aborda o pioneirismo da bióloga Jane Pimenta à frente da Ouvidoria Ambiental e sua trajetória de engajamento social

Uma “bióloga social”, com trajetória profissional voltada ao engajamento com as questões humanas, o desenvolvimento de uma visão holística sobre o meio ambiente e a relação direta com as pessoas que subsistem e vivem ‘dele’ e ‘nele'.
Assim pode-se descrever a forma de pensamento e atuação de Jane Pimenta, 55 anos, recém-chegada à Ouvidoria Ambiental, da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais, a primeira mulher negra a ser nomeada para o posto no órgão público do Governo de Minas Gerais.
Bióloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há um mês em exercício na ouvidoria, Jane revela em entrevista à Agência Minas Gerais suas ideias e opiniões sobre ser protagonista desse pioneirismo.
A especialista salienta sua expectativa em realizar uma gestão em consonância com os anseios da sociedade e fala também sobre alguns projetos para abrir canal, fazer a interlocução com a população e dar transparência às temáticas ambientais e sociais na OGE – esse importante canal entre a sociedade e o Governo, que auxilia diretamente na gestão e no aperfeiçoamento dos serviços públicos.
Jane reflete sobre os canais abertos para dar voz ao povo, como os conselhos, comitês de bacias hidrográficas e fóruns, com o objetivo de criar repercussões positivas de maneira humana e democrática no ambiente social.
Como ex-gestora ambiental na Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves, Jane deixou alguns legados nas bacias hidrográficas do Rio das Velhas e do Ribeirão da Mata. Desenvolveu diversas soluções ambientais no Projeto Manuelzão, da UFMG, com atuação em 51 municípios mineiros, e na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).
Esteve à frente na elaboração de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Programas de Coletas Seletivas, no período de sua atuação na Fundação Israel Pinheiro, com trabalhos nos 853 municípios do estado.
Desenvolveu pesquisas no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e em projetos de fôlego como membro dos Núcleos de Apoio às Regionais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam/Narc’s), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Compôs a lista tríplice na seleção pública para coordenar a Ouvidoria Ambiental e, em 2017, foi nomeada foi nomeada pelo governador Fernando Pimentel para ocupar o cargo.
Agência Minas Gerais: Há quanto tempo a OGE existe e quantos ouvidores passaram pelo órgão até chegar à primeira mulher negra no posto?
Jane Pimenta: Hoje, sou a terceira ouvidora ambiental desde que a Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) foi instituída, em 6 de agosto de 2004, por meio da Lei nº 15.298, incorporando a Ouvidoria de Polícia, que foi criada anteriormente em 1997, e então reunida às outras cinco ouvidorias especializadas – Ambiental; Educação; Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas; Saúde e Sistema Penitenciário.
Estou representando a maioria do povo brasileiro, quando um negro ocupa esses espaços de decisão, pois somos 54% da população, entre pretos e pardos e isso é muito significativo para a sociedade.
O mito da democracia racial continua sendo um entrave no reconhecimento que envolve o racismo no Brasil, pois muitos acreditam que a marginalização dos negros e negras é devido à classe social e ao poder aquisitivo, não por fatores raciais mesmo e a discriminação institucional, ou seja, o tratamento diferenciado entre raças no interior de organizações, empresas, grupos e instituições similares. Por exemplo no acesso a serviços, a locais, cargos e outros.
Agência Minas Gerais: O que pensa sobre a participação em cargos de decisão em governos e mesmo na iniciativa privada e outras instituições (lembrando que no Estado já temos quilombolas e índios nessa posição)?
Jane Pimenta: É de uma grande responsabilidade, ao mesmo tempo uma satisfação e um desafio. É importante para a minha raça, pois sabemos o quanto é imprescindível ter representatividade nos mais variados segmentos e o significado disso para as nossas crianças e jovens, por exemplo. Ter negros nas diversas áreas, como em cargos de direção, sejam públicos ou privados, possibilita mostrar que somos capazes, que temos competência como qualquer pessoa. Isso mostra que estamos caminhando para um avanço social, mas será gratificante quando houver tantos negros nas diversas áreas e postos, que não será mais preciso destacar esse fato. É um grande impulso para essa realidade mudar, não podemos perpetuar as desigualdades.
Temos a secretária de Estado de Educação, Macaé Evaristo, a vereadora Áurea Carolina, a subsecretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Cleide Hilda, e outras tantas, quebrando esse paradigma da ausência de mulheres negras em cargos de decisão.
Acredito realmente no direito de ocupar os espaços e contribuir com nossas expertises. Como bióloga, destaco que a própria natureza é um exemplo da necessidade da biodiversidade para o funcionamento natural dos ciclos, dos sistemas e isso também acontece no contexto social. A diversidade humana faz somar, cada qual com suas capacidades, individualidades, para o bom funcionamento da vida e o avanço social.
Agência Minas Gerais: Esse engajamento com as causas sociais é de família...
Jane Pimenta: O meu marido, Arcanjo Carlos Pimenta, tem uma trajetória motivadora e juntos estamos em consonância com o direito à ocupação dos setores públicos e postos de trabalho pelos negros. Ele é empresário, representante da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomercio-MG) na Junta Comercial do Estado, onde é vogal, também nomeado pelo governador Fernando Pimentel. Estamos sempre discutindo as questões sociais, enfatizando a temática racial e trocando informações, experiências, ampliando esse debate, de modo a difundi-lo para a sociedade, buscando promover os necessários avanços. Juntos temos uma filha, Maria Eduarda, de 10 anos, nascida no dia 5 de junho, data do Dia Mundial do Meio Ambiente, que também discute essas questões.
Agência Minas Gerais: Quais seus principais planos e desafios na OGE? Na sua avaliação quais são as lacunas nesse âmbito?
Jane Pimenta: Muitas vezes o cidadão desconhece esse espaço e até mesmo órgãos e entidades. Assim, a Ouvidoria Ambiental acaba sendo pouco demandada. Um dos desafios é difundir o papel da Ouvidoria e executar um trabalho de divulgação e participação em todas as instâncias possíveis. É o órgão que faz a mediação, inclusive, das manifestações com conflito de interesses.
A Ouvidoria pode e deve ser trabalhada também na proposição de políticas públicas nos casos e em situações onde forem necessárias, ou seja, situações que afligem a população, sugerindo as ações necessárias para evitar a repetição de irregularidades, quando constatadas.
Para mim, os pilares do trabalho na OGE são a transparência, a participação popular, o controle social e o próprio fortalecimento da administração pública. A partir do momento que o Estado está acolhendo as demandas sociais o Governo está cumprindo seu papel e é onde todos saem ganhando.
Agência Minas Gerais: Como você pretende abrir canal, fazer a interlocução com a sociedade e dar transparência nessa temática?
Jane Pimenta: Vejo que, de fato, podemos usar canais como a Ouvidoria para atender a todos sem nenhuma restrição, numa contínua interlocução entre o poder público e o cidadão, e incentivar a sua participação ativa nos diversos campos de discussão, para que todos juntos tenhamos uma melhor qualidade de vida.
Um exemplo, o ambiente responde da maneira como o estamos tratando. No contexto social, do mesmo modo, temos que ampliar nossa visão e a nossa atuação para com o outro, que deve ser de modo humano, democrático e trabalhar em conjunto para possibilitar uma gestão em consonância com os anseios da sociedade, com repercussões positivas e realizações concretas para as melhorias do meio ambiente no qual vivemos.
Nesse curto tempo de casa, entrei em contato com o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), dialoguei com o secretário de Estado de Meio Ambiente e os dirigentes da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro das Águas (IGAM) e reuniões no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Copam) para conhecer de perto as demandas e discutir o papel da Ouvidoria. O próximo passo é visitar as Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram’s), ligados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e outros parceiros. Mas pretendemos também firmar novas parcerias.
É necessário estimular os cidadãos a participarem de fóruns, conselhos, comitês de bacias hidrográficas, que são ferramentas importantes para a ampliação na resolução de demandas, com qualidade e eficácia. Essa é uma das prioridades da minha gestão.
Gosto de trabalhar com metas, indicadores e reavaliar sempre os processos para execução dos trabalhos, sempre em interlocução com outras áreas. Estamos sempre em diálogo para avançarmos.
Agência Minas Gerais: O que, particularmente, faz você ser a primeira mulher a ocupar o posto de ouvidora na OGE?
Jane Pimenta: Teve uma vez que fui fazer uma apresentação, e o equipamento para exibir os “slides” do meu trabalho não estava funcionando. Uma das maiores especialistas em Botânica, Dra. Graziela Barroso,, estava na plateia, o que me deixou alerta, pois precisava de uma boa qualificação. A melhor forma de conseguir isso, naquela ocasião, foi manter a calma e respirar fundo. Então, consegui fazer uma apresentação inteira somente confiando na minha capacidade de explicar o que já sabia e vinha estudando a fundo. Ao final, essa característica de personalidade se destacou e recebi um grande elogio dos avaliadores.
A vida é cheia de adversidades e muitas vezes nos leva a tropeços, mas devemos manter a calma e acreditar fortemente que somos capazes de encontrar saídas e soluções. Isso me mantém nos caminhos que escolho. O trabalho no Governo de Minas Gerais é fruto dessa persistência e perspicácia para realizar as atividades de modo ético, comprometido e não me deixando abater pelas situações que possam surgir para conquistar vitórias.
Quando fui para o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), na Amazônia, eu era uma bióloga trabalhando na área de botânica e um dos fatores que me inspirou foi conhecer pessoalmente autores com grande engajamento social no tempo que passei na Amazônia. Em seguida fui ao Pantanal fazer pesquisas do mestrado, lá vi uma grande diversidade ambiental e fui me apaixonando cada vez mais e me encontrando efetivamente como bióloga. Cheguei a recusar uma proposta de ir para a França para trabalhar na área de Botânica, já há um tempo estudava francês, mas a cada tempo me aproximava mais do trabalho que hoje exerço. Por fim, coloquei para mim mesma: “eu sou e serei bióloga, mas sempre focada nos aspectos sociais.”
Os médicos constataram que a causa da morte foi um choque elétrico e suspeitam que ele tenha sido causado pelo carregador do iPhone 6, na cama da menina que estava remendado com uma fita adesiva
Uma menina de 14 anos morreu eletrocutada após deitar sobre um fio de iPhone desencapado enquanto dormia na cidade de Hanoi, no Vietnã. Le Thi Xoan foi encontrada pelos pais desacordada na hora de ir à escola. Eles chegaram a levá-la ao hospital, mas no local ela foi declarada morta.
Os médicos já constataram que a causa da morte foi um choque elétrico e suspeitam que ele tenha sido causado pelo carregador do iPhone 6, na cama da menina que estava remendado com uma fita adesiva. Segundo o jornal britânico The Independent, os parentes confirmaram que ela tinha o hábito de dormir com o celular ligado à tomada.
O cabo ainda está sendo examinado por especialistas, que tentam descobrir se ele é original ou falsificado. Uma foto do acessório divulgada pela agência AsianWire, porém, indica que ele é o objeto de fabricação da Apple. O jornal entrou em contato com a empresa, mas não obteve nenhuma resposta.
Fonte: Diário Pernambucano
Mulher diz que equipe fez parto normal, quando cesárea foi recomendada.
A Polícia Civil investiga a morte de um bebê em Araguari. A mãe disse que a cabeça da criança, uma menina, foi arrancada durante um parto normal realizado na Santa Casa de Misericórdia da cidade, no fim de outubro. O hospital alega que o bebê já não tinha sinais vitais quando a mulher deu entrada na unidade.
Em entrevista à TV Vitoriosa, Tânia Borges Vieira Silva conta que fez todo o pré-natal na Policlínica de Tupaciguara, a 60 quilômetros de Araguari, mas foi encaminhada à Santa Casa porque a unidade do município não tinha condições para realizar o parto.
Ela foi encaminhada três vezes, sendo a primeira no dia 24 de outubro. O médico de Tupaciguara já havia dito a Tânia que o bebê era muito grande e não seria possível fazer o parto normal. “Fui, os médicos disseram que não era tempo, vim embora para casa. No dia 25 passei mal outra vez, fui para Araguari de novo e fizeram a mesma coisa”, conta. Ela voltou ao hospital no dia 30. “Quando foi na segunda-feira, passei mal, estava dando contração uma em cima da outra. Desci para a Policlínica e me mandaram para lá de novo”, diz.
Tânia disse à reportagem que uma enfermeira chegou a dizer aos colegas que não era possível realizar o parto normal, por conta da posição da menina. A mulher alega que, durante o procedimento, a criança ficou presa na região da bacia e, ao ter os pés puxados, a cabeça foi arrancada. “Fizeram a cesariana para retirar a cabeça da minha menina, perdi muito sangue, fui parar na UTI. Fiquei dois dias na UTI. No terceiro dia, eu desci para o quarto, o médico foi lá me ver. 'Tá tudo bem com você?' Só isso que ele perguntou”, lamenta a mulher.
De acordo com a Polícia Civil, o caso é investigado pela delegada Paula Fernanda, da Delegacia de Proteção ao Idoso, Mulher e Criança de Araguari. O inquérito ainda está em andamento.
Por meio de nota enviada ao Estado de Minas nesta sexta-feira, a Santa Casa de Misericórdia de Araguari diz que a internação de Tânia foi aceita às 11h03 do dia 30, mas ela só deu entrada na unidade mais de duas horas depois. A entidade também afirma que o bebê já estava morto quando ela deu entrada.
Leia o posicionamento do hospital na íntegra:
"SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ARAGUARI declara que no dia dos fatos, 30/10/2017, a Sra. Tania Borges Vieira Silva teve sua internação aceita por este hospital, através do sistema SUS Fácil, às 11:03 e deu entrada no hospital somente às 13:23. O transporte foi de responsabilidade exclusiva do município de origem. A gestante chegou em trabalho de parto com exteriorização dos pés e do cordão umbilical e, já na chegada, foi detectado ausência de sinais vitais, o que comprova que o feto chegou em óbito à nossa admissão. O parto vaginal evoluiu com cabeça derradeira, complicação esta prevista em apresentações pélvicas, sendo necessário procedimento cirúrgico para sua resolução. O episódio é uma fatalidade e a Santa Casa e sua equipe técnica lamentam não ter tido acesso à paciente num momento mais precoce o que poderia ter contribuído para um desfecho mais favorável.
A Direção Geral, Clínica e Obstétrica do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Araguari."
O Estado de Minas tentou entrar em contato com a prefeitura de Tupaciguara sobre a nota da Santa Casa de Araguari, mas até o início da tarde as ligações não haviam sido atendidas.
Fonte: Estado de Minas com UIPI
O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.
Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos. [...] Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Naquele dia, quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça para os tirar; da mesma forma, quem estiver no campo não torne atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Todo o que procurar salvar a sua vida irá perdê-la; mas todo o que a perder irá encontrá-la. [...] Perguntaram-lhe os discípulos: "Onde será isto, Senhor?”. Respondeu-lhes: "Onde estiver o cadáver, ali se reunirão também as águias”.
Evangelho de hoje: Lc 17,26-37
O acidente foi na cidade Patos de Minas
Uma ciclista de 40 anos foi socorrida ao Hospital Regional na noite dessa quinta-feira (16/11), após se envolver em um acidente na Avenida JK. A vítima apresentava escoriações nos membros inferiores e superiores, corte na cabeça e suspeita de fratura no dedo indicador.
Segundo informações do Sargento Marcelino do Corpo de Bombeiros, os militares estavam em outra ocorrência quando foram abordados por um transeunte informando sobre o acidente. De imediato, a ciclista recebeu os primeiros socorros até a chega da do Samu.
Segundo informações, o motociclista foi surpreendido pela ciclista quando ele saia da pista central para pista lateral, sentido centro de Patos de Minas.
O outro envolvido no acidente, um motociclista de 47 anos, queixava-se apenas de dores no dedo da mão direita.
Fonte: Patos Agora

Canção levou os Grammys de melhor música do ano e melhor gravação
O hit Despacito brilhou na 18ª edição do Grammy Latino, em Las Vegas, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (16). O sucesso de Luis Fonsi e Daddy Yankee, foi premiado quatro vezes no evento.
A canção levou os Grammys de melhor música do ano, melhor gravação, melhor fusão pela versão remixada com Justin Bieber e melhor vídeo em versão curta.
Fonte: R7
Redução ocorre nesta sexta-feira (17) nas refinarias
A Petrobras reduzirá em 3,8% os preços da gasolina a partir desta sexta-feira (17) nas refinarias, na maior queda em um único dia desde o início de julho, quando a empresa começou a ajustar os valores dos produtos vendidos às distribuidoras quase que diariamente.
O diesel, por sua vez, será reduzido em 1,3%, segundo informou a petroleira nesta quinta-feira (16).
A redução no preço da Petrobras ocorre após um recuo expressivo nas cotações internacionais, um dos itens que a empresa utiliza para reajustar seus preços mais frequentemente.
Nos últimos dez dias, os contratos futuros da gasolina nos EUA caíram cerca de 6%.
"Os combustíveis derivados de petróleo são commodities e, portanto, tem seus preços atrelados aos mercados internacionais, cujas cotações variam diariamente. É natural, portanto, que os preços no Brasil também apresentem variações frequentes", disse a empresa em nota à Reuters.
A queda do valor da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras acontece após o preço médio do combustível nos postos do Brasil atingir níveis recordes, colaborando para pressionar a inflação.
Na semana passada, o combustível atingiu uma máxima nominal, sendo vendido a R$ 3,938 por litro, segundo pesquisa da reguladora ANP.
A alta deste ano teve influência principalmente de um aumento na carga tributária.
A Petrobras tem destacado, no entanto, que as revisões feitas em seus preços podem ou não se refletir no preço final ao consumidor, "uma vez que a decisão de repassar o reajuste cabe às distribuidoras e aos proprietários dos postos de combustível".
Além disso, outros agentes atuam na comercialização de derivados para as distribuidoras no Brasil, praticando assim sua própria política de preços.
Desde que a Petrobras começou a reajustar os preços mais frequentemente, seguindo uma lógica de mercado, tem havido um aumento da concorrência no setor, com empresas importando combustíveis para suprir o mercado.
O ajuste anunciado pela empresa nesta quinta-feira (16) poderá acelerar a necessidade de uma reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras — que atua quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7 por cento para cima ou para baixo em um único mês —, caso o combustível permaneça em queda. A última vez que o Gemp se reuniu foi no início da semana passada.
Uma queda diária de 3,8% no preço da gasolina vendida pela Petrobras havia ocorrido anteriormente em 7 de setembro, após uma alta forte decorrente do impacto da passagem da tempestade Harvey pelos Estados Unidos, que reduziu temporariamente a capacidade de refino do país.
Antes disso, a Petrobras havia anunciado redução do preço da gasolina nas refinarias em 5,9% e em 4,8% o do diesel, em 1º de julho, no último reajuste antes da mudança na política que passou a prever reajustes quase que diários nos combustíveis, com a empresa tentando se defender de concorrentes que realizam grandes importações.
Apesar da mudança relativamente recente da política, executivos da Petrobras admitiram nesta semana dificuldades de calibrar os preços de seus derivados para evitar perda de mercado de combustíveis no Brasil.
O volume de derivados de petróleo vendido pela Petrobras no mercado interno somou 1,886 milhão de barris ao dia no terceiro trimestre, queda de 5,2% na comparação com a média do mesmo período do ano passado, com a empresa enfrentando a concorrência do produto importado pelos concorrentes.
Fonte: Reuters Por José Roberto Gomes e Marta Nogueira
A Justiça Eleitoral já identificou 46,43% do total de eleitores brasileiros por meio da biometria, o equivalente a 68 milhões de brasileiros
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Polícia Federal (PF) assinaram hoje (16) um convênio para troca de informações dos bancos de dados das duas instituições. Com a medida, a PF vai utilizar o cadastro biométrico de eleitores na emissão de passaportes. Dessa forma, o cidadão que fez a biometria nos postos eleitorais não precisará fazer novamente a leitura das digitais ao comparecer aos postos da PF para obter o documento. Os dados também serão usados nas investigações da corporação.
De acordo com o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, o compartilhamento poderá reduzir o tempo de atendimento nos postos em até 60%. A data para início da comodidade não foi definida.
“O que a gente busca é facilitar a vida do cidadão brasileiro. Quando ele [o cidadão] já estiver na base de dados da Polícia Federal e estiver na base de dados do TSE, em qualquer processo de renovação de passaporte, ele vai reduzir esse tempo de atendimento em até 60%. Com isso, a gente espera que o cidadão não precise mais ficar fazendo colheita de impressões digitais”, disse Segovia.
Na avaliação do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, a troca de informações também será usada para identificação de fraudes e falsificações nas eleições.
“Já temos algum trabalho no sentido de identificação desses casos de duplicidade ou de falsificação [de títulos]. A polícia nos tem ajudado na questão de prestação de contas e de identificação dos desvios, práticas que determinadas pessoas costumam desenvolver. Em suma, temos tido parceria bastante intensa e isso vai continuar”, disse Mendes.
A Justiça Eleitoral já identificou 46,43% do total de eleitores brasileiros por meio da biometria, o equivalente a 68 milhões de brasileiros. A expectativa é que 100% dos eleitores sejam cadastrados pelas digitais até 2022.
Fonte: Agência Brasil
Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.
"Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: Vem depressa sentar-te à mesa? E não lhe dirá ao contrário: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disso comerás e beberás tu? E, se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação? Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer”.
Evangelho de hoje: Lc 17,7-10