O motivo, de acordo com o coronel Bianchini, seria o tempo de serviço prestado.
O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, pediu exoneração do cargo para o governador de Minas, Fernando Pimentel. O pedido foi feito nessa terça-feira (10), durante uma reunião entre o chefe da Polícia mineira e o governador.
O motivo, de acordo com o coronel Bianchini, seria o tempo de serviço prestado. “Já atingi os 31 anos de serviço prestado. Foram dois anos de muito trabalho a frente da corporação, agora é a vez de dar oportunidade a outros militares”, disse.
Bianchini comandou a PM por dois anos. Durante sua gestão realizou a modernização de viaturas, sistemas de monitoramento e vigilância, além de aumento de efetivo em todo o Estado. “A corporação sabe da importância que exerce frente à segurança no Estado. Este é o nosso maior legado”, reforça.
O coronel Hebert Figueiró (foto á esqeurda) é o nome mais cotado para assumir a chefia da corporação. “É um nome indicado por mim e de agrado do governador. Será um grande comandante”, completa.
A troca de comando está prevista para a próxima semana. Além da mudança do comando, está prevista a promoção para coronéis e mudança do comando de algumas unidades da Polícia Militar.
Fonte: Hoje em DIa foto: Patrocínio Online Arquivo e ASSFAPOM
A lepra desapareceu e o homem ficou curado
Aproximou-se dele um leproso, suplicando-lhe de joelhos: "Se queres, podes limpar-me”. Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: "Eu quero, sê curado”. E imediatamente desapareceu dele a lepra e foi purificado. Jesus o despediu em seguida, com esta severa admoestação: "Vê que não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho”. Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente em uma cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele.
Evangelho de hoje: Mc 1,40-45
Após alta em número de casos suspeitos notificados no interior de Minas Gerais pesquisadores temem risco de doença chegar a centros urbanos
O aumento de casos de febre amarela silvestre (transmitida em regiões rurais e de mata) em Minas Gerais pode ser um surto cíclico da doença, como o já observado em 2009. Mesmo assim, o país corre risco de ver um retorno dela às áreas urbanas, avaliam pesquisadores.
Desde o início de janeiro, 23 casos suspeitos foram notificados no interior de Minas Gerais — 14 deles levaram à morte dos pacientes. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, 16 deles são considerados prováveis, após exames apontarem a presença do vírus, mas ainda estão sendo investigados.
No interior de São Paulo, uma morte foi confirmada como causada pela febre amarela silvestre em dezembro, a primeira desde 2009.
"Já esperávamos um surto maior da febre amarela silvestre, mas devemos nos preocupar, sim. Estamos sentados em uma bomba-relógio", disse à BBC Brasil o epidemiologista Eduardo Massad, da USP.
"Precisamos entender o risco de reintrodução de febre amarela urbana, o que seria uma enorme tragédia, talvez maior do que zika, dengue e chikungunya juntas - porque ela mata quase 50% das pessoas que não são tratadas."
A febre amarela é considerada endêmica nas regiões rurais e de mata do Brasil, onde é transmitida por mosquitos de espécies diferentes, como o Haemagogus e o Sabethes, para macacos e, ocasionalmente, para humanos não vacinados. Mas não há registro de casos em áreas urbanas — onde o vetor é o mosquito Aedes aegypti — desde 1942.
O Ministério da Saúde notificou a OMS (Organização Mundial da Saúde) dos casos, seguindo recomendação do Regulamento Sanitário Internacional de informar à organização ocorrências importantes de saúde pública.
Em 2016, o Brasil teve seis casos da doença confirmados, segundo o governo. O último surto da febre amarela silvestre ocorreu entre 2008 e 2009, quando 51 ocorrências foram confirmadas.
A pasta também afirmou que enviou duas equipes e cerca de 285 mil doses de vacina contra a febre amarela para Minas Gerais para controlar a doença. Pessoas nas áreas onde há registro de casos serão vacinadas, e, em seguida, moradores de municípios vizinhos.
Em sua fase inicial, que dura de três a cinco dias, a febre amarela causa calafrios, febre, dores de cabeça e no corpo, cansaço, perda de apetite, náuseas e vômitos. Em sua fase mais grave, a doença provoca hemorragias e insuficiência nos rins e no fígado, o que pode levar à morte.
Macacos
Atualmente, 15 municípios mineiros estão em situação de alerta para a febre amarela. Também estão sendo monitoradas cidades onde ainda não houve casos em humanos, mas que registraram mortes de macacos possivelmente causadas pela doença.
O monitoramento ocorre normalmente no Brasil todos os anos, especialmente entre dezembro e maio, considerado o período de maior probabilidade de transmissão da febre amarela.
A bióloga Marcia Chame, coordenadora da Plataforma Institucional de Biodiversidade e Saúde Silvestre na Fiocruz Rio, diz que as autoridades de saúde no Brasil já haviam percebido que os surtos extravasam o ambiente das florestas aproximadamente a cada sete anos e atingem mais seres humanos no interior do país.
"Este surto maior é cíclico e, por isso, já há atenção sobre isso. Isso tem relação com todas as atividades humanas que invadem a floresta. E no Brasil também temos um processo importante de perda de ambientes naturais", disse à BBC Brasil.
Segundo ela, o aumento das mortes de macacos - principais hospedeiros do vírus no ciclo de transmissão silvestre - é o principal indicativo de que o surto pode estar se aproximando das populações humanas.
"Desde 1940 não temos ciclos, no Brasil, de transmissão deste vírus pelo Aedes aegypti, só pelo Haemagogus. A morte de macacos perto de pessoas mostra que um ciclo que deveria estar limitado ao ambiente das matas está mais perto das áreas onde vivem humanos. E quando eles estão próximos, é mais fácil para o mosquito passar o vírus para uma pessoa", explica.
"Em 2009, no Rio Grande do Sul, as pessoas chegaram a matar os macacos, achando que eles transmitiam a doença, mas ele nos presta um serviço, porque é o sentinela. É importante notificar as autoridades dessas mortes."
Na Fiocruz, a equipe liderada por Chame tenta entender o que causa esses surtos de maior proporção na tentativa de evitar, também, que o vírus volte às cidades.
"Estamos modelando a ocorrência de febre amarela contra 7,2 mil parâmetros ambientais, climatológicos e outros, para tentarmos identificar que variáveis que causam isso, mas é muito complexo", explica.
"Elas acontecem em ambientes diferentes, com espécies de macacos e de mosquitos vetores diferentes. Precisamos que a população nos ajude a identificar esses animais e o que está ao redor dos locais onde são encontrados - empreendimentos imobiliários, construções."
O receio, diz ela, é que com a diminuição das áreas florestais, animais que foram infectados frequentem cada vez mais os centros urbanos em busca de alimento e abrigo. Lá, eles também poderiam ser picados pelo Aedes aegypti, abundante nas cidades brasileiras.
Retorno
Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas que moram ou têm viagem planejada para áreas silvestres, rurais ou de mata verifiquem se estão vacinadas contra a febre amarela. Em geral, a vacina passa a fazer efeito após um período de dez dias.
O risco de que moradores de áreas endêmicas e até ecoturistas contraiam o vírus e o levem para cidades maiores é a principal preocupação dos especialistas. Na verdade, eles ainda tentam descobrir por que isso não ocorreu até agora.
"Ainda é um desafio entender como a febre amarela não voltou para os centros urbanos, já que temos um grande número de pessoas que vão a áreas endêmicas para turismo ou a trabalho e voltam para cidades infestadas de Aedes aegypti", diz Eduardo Massad.
Reprodução/USP Para Eduardo Massad, um desafio é entender por que a doença ainda não voltou às cidades
O médico e pesquisador Carlos Brito, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concorda. "Dizemos que a febre amarela só não voltou ainda às cidades porque Deus é brasileiro. É uma preocupação real."
Os pesquisadores tentam compreender se o Aedes aegypti teria, por exemplo, menos competência como vetor da febre amarela do que da dengue, da chikungunya e da zika, outros vírus da mesma família.
"Hoje os deslocamentos de pessoas pelo país são muito mais rápidos. Por isso, estes vírus se disseminam com mais facilidade. O fato de a febre amarela ainda não ter se disseminado no país todo é um alento, que dá expectativa de que não aconteça o mesmo que ocorreu com zika e chikungunya nos últimos dois anos", afirma Brito.
"Mas uma coisa é fato: se em 30 anos de dengue batemos recordes de números de casos em 2015 e em 2016, não é porque a população brasileira cresceu. Isso mostra que perdemos o controle do mosquito."
Vacina
O Ministério recomenda a vacina para pessoas a partir de nove meses de idade que vivem nas áreas endêmicas ou viajarão para lá e a partir dos seis meses, em situações de surto.
Segundo a pasta, todos os Estados estão abastecidos com a vacina e o país tem estoque suficiente para atender a todas as pessoas nestas condições.
Para Massad, no entanto, o governo deveria elaborar uma estratégia para ampliar a vacinação contra a febre amarela em todo o país, incluindo as zonas costeiras, onde estão alguns dos maiores centros urbanos, que não são consideradas endêmicas.
De acordo com o ministério, apenas os Estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro estão fora da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV) de febre amarela.
Mas enquanto ainda não se explica como o vírus se manteve fora das cidades durante os últimos 75 anos — mesmo com o aumento da infestação pelo Aedes aegypti — o pesquisador continua preocupado.
"A probabilidade de levar uma picada de Aedes aegypti no Rio durante o Carnaval é 99,9%. É inescapável. As pessoas ficaram preocupadas com Olimpíada, Copa do Mundo. Isso é besteira. Imagine se chega alguém com febre amarela no Rio no Carnaval."
Fonte:BBC Brasil
Crescimento acumulado do ano foi superior a 2015, registrando crescimento de 6,64%
O custo do metro quadrado construído no País chegou a R$ 1.027,30 em 2016, de acordo com o Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). Deste total, R$ 531,21 se referem aos gastos com materiais de construção e os outros R$ 496,09, com mão de obra.
A variação dos preços no mês de dezembro em comparação com o anterior foi de 0,49%. Os materiais de contruação sofreram aumento de 0,01%, enquanto a parcela de mão de obra apresentou variação de 1,02%.
Considerando cada uma das regiões do Brasil, o preço do metro quadrado da construção variou. Os valores são: R$ 1.038,92 (Norte); R$ 948,71 (Nordeste); R$ 1.073,62 (Sudeste); R$ 1.067,70 (Sul) e R$ 1.037,84 (Centro-Oeste).
O Paraná foi o estado que registrou a maior taxa no mês de dezembro de 2016 (4,48%). Neste local, o custo médio do metro quadrado é de R$ 1.056,92. Além disso, o Piauí é outra localidade brasileira que demonstrou altos índices: registrou o maior resultado acumulado no ano (9,2%).
O acumulado do ano de 2016 demonstrou crescimento em relação ao mesmo período de 2015. O ano terminou com a marca de 6,64% de aumento, enquanto 2015 registrou crescimento de 5,5%.
Fonte: R7 Folha Vitória - Cidades 3
Índice que mede alta dos preços ficou em 6,29% no ano passado. Limite do BC era de 6,5%
A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), fechou o ano de 2016 em 6,29%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). O resultado ficou bem abaixo dos 10,67% registrados em 2015, maior nível em 13 anos.
Os preços aceleraram mais entre os produtos e serviços dos grupos saúde e cuidados pessoais (11,04%), educação (8,86%) e alimentação e bebidas (8,62%).
O IBGE ressaltou que, em 2016, a produção agrícola ficou 12% abaixo da colhida em 2015, o que colaborou para a alta da comida no ano passado. O grupo alimentação e bebidas tem peso de 25% nas despesas das famílias.
Os alimentos para consumo em casa subiram 9,36% e, para quem come fora de casa, os produtos e serviços estão 7,22% mais pesados no bolso do consumidor.
Entre os alimentos que mais subiram, o feijão-mulatinho foi o vilão de 2016, afinal mais que dobrou de preço em relação a 2015. Também colaboraram a tanjerina (74% mais cara), manteiga (alta de 55%), leite condensado (53%), farinha de mandioca (46%), banana-maça (41), creme de leite (38%), café moído (20%), arroz (16%), iogurte e bebidas lácteas (15%) e pão-de-queijo (15%).
Entre os itens de saúde e cuidados pessoais, destaque negativo para as mensalidades dos planos de saúde — 13,55% mais caras, maior variação desde 1997. Já a alta acumulada dos remédios (12,50%) foi a mais elevada desde 2000.
No grupo educação, os cursos regulares ficaram 9,12% mais pesados no bolso do consumidor. Entre as despesas pessoais, os custos com empregado doméstico subiram 10,27%.
Entre os transportes, subiram as tarifas com ônibus intermunicipal (11,78%), ônibus urbano (9,34%), metrô (9,14%), trem (8,45%), ônibus interestadual (7,66%), táxi (7,06%). Já as passagens aéreas foram a exceção, uma vez que fecharam o ano com queda de 4,88%.
Histórico da inflação
Em 2015, a inflação oficial ficou em 10,67% — a maior desde 2002, quando o IPCA encerrou aquele ano em 12,53%. Em 2014, o IPCA encerrou o ano em 6,41%.
O resultado ficou dentro do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5% ao ano. O alvo da meta é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, pode chegar a 2,5% ou atingir 6,5%.
Para 2017, o BCB (Banco Central do Brasil) manteve o centro da meta em 4,5%, mas a tolerância passa a ser de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, poderá chegar a 3% ou atingir 6%.
Fonte:R7
Nova droga estimularia regeneração extra dos dentes e já foi usada em testes para o tratamento de demência
Nova droga estimularia regeneração extra dos dentes e já foi usada em testes para o tratamento de demência
Uma equipe do King's College de Londres desenvolveu uma substância química que, em testes com ratos, estimulou células da polpa dental a taparem pequenos buracos nos dentes.
Para isso, uma esponja biodegradável embebida no produto foi colocada na cavidade.
Em um estudo publicado pela revista científica Scientifica Reports, a substância teve, segundo os cientistas, efeito reparativo "completo, eficaz e natural".
Dentes têm capacidade limitada de regeneração. Podem produzir uma pequena faixa de dentina - a camada abaixo do esmalte - se a polpa fica exposta, mas não podem consertar cavidades maiores. Isso é feito com obturações, em que dentistas usam um amálgama metálico ou um composto feito de vidro em pó e cerâmica.
Só que esses reparos frequentemente precisam ser substituídos ao longo da vida. Os pesquisadores, então, tentaram ampliar a capacidade regenerativa natural dos dentes - foi assim que descobriram a droga, chamada Tideglusib.
A substância aumentou a atividade de células-tronco na polpa dental dos ratos - elas conseguiram fazer reparos em buracos de 0,13mm nos dentes dos roedores.
"A esponja é biodegradável, isso é a chave", disse à BBC Paul Sharpe, um dos cientistas do King's College.
"O espaço ocupado pela esponja fica cheio de minerais enquanto a dentina regenera, então você não tem nada ali que possa falhar no futuro."
A equipe agora quer descobrir como conseguir aumentar o poder de ação da Tideglusib.
"Não acho que vamos esperar muito tempo. Tenho esperanças de que (o tratamento) estará comercialmente disponível em três a cinco anos", completou Sharp.
O campo da medicina regenerativa, que encoraja células a se dividir rapidamente para reparar danos, volta e meia desperta temores sobre o risco de câncer.
A Tideglusib altera uma série de sinais químicos nas células, o Wnt, algo que já foi ligado à ocorrência de alguns tipos de tumor. Mas a droga já foi usada em testes com pacientes humanos em pesquisas sobre demência.
"Os testes de segurança já foram feitos - e em concentrações bem maiores (da droga)", explica Sharpe.
Essa é apenas a mais recente abordagem em termos de reparos dentais. Outro grupo de cientistas do mesmo King's College estuda, por exemplo, o uso de eletricidade para reconstituir o esmalte com minerais.
Cálcio e fosfato produzidos por bactérias na boca contribuem para a perda de minerais pelos dentes - os pesquisadores conseguiram reverter esse efeito usando um coquetel de minerais conduzido por uma corrente elétrica de baixa intensidade.
O método foi batizado de Remineralização Eletricamente Acelerada e pode fortalecer os dentes, reduzindo cáries.
Curou muitas pessoas de diversas doenças
Dirigiram-se com Tiago e João à casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama, com febre; [...] Aproximando-se ele, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a febre a deixou e ela pôs-se a servi-los. À tarde, depois do pôr do sol, levaram-lhe todos os enfermos e possessos do demônio. [...] Ele curou muitos que estavam oprimidos de diversas doenças, e expulsou muitos demônios. [...] De manhã, [...] foi para um lugar deserto, e ali se pôs em oração. Simão e os seus companheiros [...] Encontraram-no e disseram-lhe: "Todos te procuram”. E ele respondeu-lhes: "Vamos às aldeias vizinhas, para que eu pregue também lá, pois, para isso é que vim”.
Evangelho de hoje: Mc 1,29-39
A renovação vale somente para contratos formalizados até 31 de dezembro de 2016.
Os estudantes poderão renovar os contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir do dia 16 de janeiro, segundo o Ministério da Educação (MEC). Os aditamentos são feitos pela internet, no Sistema Informatizado do Fies (SisFies). A renovação vale somente para contratos formalizados até 31 de dezembro de 2016. As novas inscrições estão previstas para fevereiro.
Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas faculdades e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas instituições no SisFies. A partir do dia(9), as instituições de ensino superior devem cadastrar os dados dos estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Após essa etapa, os estudantes devem entrar no sistema e confirmar os dados. O prazo para as instituições inserirem os dados dos estudantes vai até o dia 30 de abril.
No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.
Evitar problemas
A abertura do SisFies para os aditamentos foi uma das primeiras medidas anunciadas este ano pelo Ministério da Educação (MEC). A intenção é evitar os problemas que ocorreram no ano passado. No segundo semestre de 2016, as renovações dos contratos, que geralmente ocorrem no início do semestre, só puderam ser feitas a partir de outubro, devido a atrasos de pagamentos. De acordo com o MEC, cerca de 98% dos estudantes conseguiram renovar o financiamento, o que totalizou um orçamento de R$ 8,6 bilhões.
O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O aluno só começa a pagar a dívida após a formatura. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. Atualmente, mais de 2 milhões de estudantes participam do programa.
Fonte: Agência Brasil
A pesquisa mostra variação de valor de até 457% para um mesmo produto.
Enquanto crianças e adolescentes ainda aproveitam as férias, os pais já se preocupam com a compra do material escolar para a volta às aulas. E nas lojas vão encontrar preços maiores que os do ano passado. Pesquisa feita pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) com cerca de 200 itens mostra um aumento de 12,97% nos preços.
Com a lista na mão, a recomendação é pesquisar, pois é grande a diferença de preços entre os estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra variação de valor de até 457% para um mesmo produto.
Mas antes mesmo de sair às compras, os pais devem ficar atentos aos produtos que compõem a lista do material escolar distribuída pelas instituições. É proibida por lei a inclusão de material de uso coletivo como produtos de limpeza, papel higiênico, copos descartáveis, giz, apagador, etiquetas, fitas adesivas, isopor, grampeador e envelope.
“Se na lista de material constar esse tipo de produto os pais devem procurar a escola, informar que conhecem a legislação e que isso não pode ser cobrado, conforme previsto em lei. Se ainda assim o colégio persistir, ele deve procurar um órgão de defesa do consumidor, com a lista em mãos, e fazer a reclamação”, recomenda a supervisora de pesquisas do Procon-SP, Cristina Martinussi.
As escolas também não podem exigir que a aquisição do material seja feita no próprio estabelecimento, indicar a marca dos produtos pedidos ou papelarias de preferência. A única indicação de lojas permitida é para os uniformes.
Pesquisar os preços
A pesquisa feira pelo Procon-SP levantou os preços de 214 produtos escolares em estabelecimentos da capital em dezembro do ano passado e comparou com o que foi cobrado no final de 2015. A maior diferença de preço encontrada (de 457%) foi no lápis preto que era vendido de R$ 0,35 a R$ 1,95.
Cristina Martinussi sugere que antes de ir às lojas os pais procurem fazer pesquisa por telefone e pela internet. E alerta que uma loja pode ter variação grande no preço de um produto quando comparada às demais, mas ser uma opção atrativa quando levado em conta o conjunto dos produtos da lista escolar.
Compras coletivas
Comprar produtos em grandes quantidades pode garantir descontos. Para isso os pais podem se reunir em grupos e negociar preços menores com o estabelecimento. Convencer as crianças a não optarem por materiais com personagens ou acessórios licenciados que costumam ter preços mais altos também é importante para não gastar além do desejado.
Outra dica do Procon-SP para economizar é verificar o que é possível ser reaproveitado do ano letivo anterior, como estojos e dicionários, por exemplo. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) sugere a organização de feiras de trocas de artigos escolares em bom estado entre amigos e vizinhos e a aquisição de livros usados em sebos e pela internet. O instituto alerta que a escola só pode recomendar que o estudante não reutilize um livro usado por um irmão mais velho se a edição estiver desatualizada.
Material de uso coletivo
A proibição para as escolas pedirem material de uso coletivo está determinada pela Lei 12.886/13 e para ajudar os pais a tirarem dúvidas sobre quais são esses itens o Procon do Rio de Janeiro elaborou uma lista que traz exemplos de materiais que não podem ser solicitados pelas escolas. Confira a lista do Procon Rio:
1. Álcool hidrogenado
2. Algodão
3. Bolas de sopro
4. Canetas para lousa
5. Carimbo
6. Copos descartáveis
7. Elastex
8. Esponja para pratos
9. Fantoche
10. Fita, cartucho ou tonner para impressora
11. Fitas adesivas
12. Fitas decorativas
13. Fitas dupla face
14. Fitilhos
15. Flanela
16. Giz branco ou colorido
17. Grampeador
18. Grampos para grampeador
19. Guardanapos
20. Isopor
21. Lenços descartáveis
22. Livro de plástico para banho
23. Maquiagem
24. Marcador para retroprojetor
25. Material de escritório
26. Material de limpeza
27. Medicamentos
28. Palito de dente
29. Palito para churrasco
30. Papel higiênico
31. Pasta suspensa
32. Piloto para quadro branco
33. Pinceis para quadro
34. Pincel atômico
35. Plástico para classificador
36. Pratos descartáveis
37. Pregador de roupas
38. Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros)
39. Sacos de plástico
40. Talheres descartáveis
41. Cola para isopor
Exemplos se itens que podem ser solicitados, mas com restrições (a partir de 2 anos)
1. Colas em geral (no máximo 1unidade branca e colorida de até 1litro, a partir do maternal)
2. Envelopes (no máximo 10 unidades na educação pré-escolar)
3. Lã (no máximo 1 rolo pequeno)
4. Papel ofício ou A4 – 1 resma (500 folhas)
5. Argila / massinha (até 1 kg a partir do maternal)
6. Bastão de cola quente (até 1 saco com 50 unidades)
7. Cordão / barbante (1 rolo pequeno)
8. Pendrive/CD/DVD (1 unidade para retornar aos pais)
9. Emborrachados E.V.A. (8 folhas – 2 folhas de cada cor)
10. TNT (até 1 m)
11. Palito de picolé (saco com até 50 unidades)
12. Papel ofício colorido ou 1 caixa de color set
13. Trincha 12 mm (2 unidades)
Lista exemplificativa anual de material de artes de uso em sala de aula
1. Barbante grosso – 1 rolo pequeno
2. Caixa de gizão de cera - 2 caixas com 12
3. Caixa giz de cera tijolinho- 1 caixa
4. Cola branca - 1 litro
5. Cola colorida azul - 1 tubo de 250 ml
6. Cola colorida vermelho -1 tubo de 250 ml
7. Cola colorida verde - 1 tubo de 250 ml
8. Cola colorida amarelo - 1 tubo de 250 ml
9. Durex colorido azul -2 unidades pequenas
10. Durex colorido vermelho - 2 unidades pequenas
11. Durex colorido verde -2 unidades pequenas
12. Durex colorido amarelo - 2 unidades pequenas
13. EVA azul - 5 unidades
14. EVA vermelho -5 unidades
15. EVA verde - 5 unidades
16. EVA amarelo - 5 unidades
17. Guache azul - 1 unidade de 500 ml
18. Guache vermelho -1 unidade de 500 ml
19. Guache verde - 1 unidade de 500 ml
20. Guache amarelo- 1 unidade de 500 ml
21. Massinha azul -1 caixa de 160 g
22. Massinha vermelha -1 caixa de 160 g
23. Massinha verde -1 caixa de 160 g
24. Massinha amarela -1 caixa de 160 g
25. Palitos de picolé - 1 saco com 50 unidades
26. Papel cartão branco - 5 folhas
27. Papel Crepon - 5 rolinhos (cores variadas)
28. Papel pardo - 10 folhas
29. Papel 40 kg branco- 5 folhas
30. Trincha 12 mm - 5 unidades
Observação: os itens 21, 22, 23 e 24 podem ser trocados por 4 caixas de massinha colorida de 160 g cada uma.
Fonte: Agência Brasil