Os jogos serão contra o Equador, em Quito, no dia 1º de setembro, e contra a Colômbia, em Manaus, no dia 6.
Sete jogadores da equipe olímpica brasileira de futebol, que conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, foram convocados pelo técnico Tite para os próximos dois jogos da seleção pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Os jogos serão contra o Equador, em Quito, no dia 1º de setembro, e contra a Colômbia, em Manaus, no dia 6.
Os jogadores campeões olímpicos convocados são o goleiro Weverton (do Atlético Paranaense), os zagueiros Marquinhos (Paris St. Germain) e Rodrigo Caio (São Paulo), o meia Renato Augusto (Beijing Guoan) e os atacantes Gabriel Barbosa (Santos), Gabriel Jesus (Palmeiras) e Neymar (Barcelona).
Também foram convocados os goleiros Alisson (Roma) e Marcelo Grohe (Grêmio), os zagueiros Gil (Shandong Luneng Taishan) e Miranda (Inter de Milão), os laterais Daniel Alves (Juventus), Fagner (Corinthians), Filipe Luís (Atlético de Madrid) e Marcelo (Real Madrid), os meias Casemiro (Real Madrid), Giuliano (Zenit de São Petersburgo), Lucas Lima (Santos), Paulinho (Guangzhou Evergrande), Philippe Coutinho (Liverpool), Rafael Carioca (Atlético Mineiro) e Willian (Chelsea) e o atacante Taison (Shakhtar Donetsk).
A equipe de Minas enfim respira fora da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Com gols de Henrique, logo aos três minutos, e Ábila, o Cruzeiro venceu o Figueirense por 2 a 1, neste domingo, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ferrugem, nos minutos finais, descontou para o time da casa. A Raposa levou a melhor no jogo dos desesperados, entre duas equipes que estavam na zona de rebaixamento, e que lutam contra o Z-4 do Brasileirão.
O resultado resgata a reação da equipe, que vinha de dois empates seguidos na competição, e a leva para 23 pontos, na 16ª colocação. A pontuação é a mesma do Vitória, que abre o grupo dos quatro piores, mas o clube mineiro está acima na tabela de classificação por causa do número de vitórias. O Internacional também tem 23 pontos e os mesmos seis triunfos do Cruzeiro, mas aparece em 15º lugar por levar a melhor no saldo de gols.
Já o Figueirense é o 18º colocado, estacionado nos 21 pontos. O clube catarinense venceu apenas um dos últimos nove jogos que fez no Brasileiro.
Os dois times voltam a entrar em campo no domingo pelo Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro receberá a visita do Santa Cruz, ao passo que o Figueirense vai encarar o Santos fora de casa. Antes disso, porém, o clube catarinense medirá forças dentro de casa com o Flamengo pela Copa Sul-Americana.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 1 X 2 CRUZEIRO
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 21 de agosto de 2016, domingo
Horário: 18h(de Brasília)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Michael Correia e João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ)
Cartões amarelos: Marquinhos, Ferrugem, Carlos Alberto (Figueirense); Lucas, Edimar, Henrique, Robinho, Arrascaeta (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Carlos Alberto (Figueirense)
Gols: Henrique (Cruzeiro), aos 3 do 1º tempo; Ábila (Cruzeiro), aos 3 do 2º tempo; Ferrugem (Figueirense), aos 43 do 2º tempo
FIGUEIRENSE: Thiago Rodrigues; Ayrton (Lins), Marquinhos, Bruno Alves e Pará; Jackson Caucaia, Ferrugem, Dodô (Elvis) e Carlos Alberto (Elvis); Yago (Jefferson) e Rafael Moura
Técnico: Argel Fucks
CRUZEIRO: Lucas França; Lucas, Bruno Rodrigo, Manoel e Edimar; Henrique e Lucas Romero; Robinho (Marcos Vinícius), Arrascaeta (Rafinha) e Rafael Sóbis; Ramón Ábila (Willian)
Técnico: Mano Menezes
E mantém Itália 'freguesa'
O Brasil é mais uma vez campeão olímpico no vôlei masculino. A seleção, que chegou a estar a um passo de ser eliminada ainda na primeira fase, confirmou a volta por cima neste domingo. Diante a ‘freguesa' Itália, os comandados de Bernardinho dominaram a partida e venceram por 3 sets a 0 (25-22, 28-26 e 26-24) para levar a medalha de ouro para casa, a terceira dos homens na modalidade na história.
O Brasil dominou completamente a partida neste domingo. Empurrado por um Maracanãzinho lotado, o time esteve poucas vezes atrás do placar. E fez o que já vinha fazendo nas partidas anteriores: manteve os sets equilibrados até o final, quando deslanchou para fechar as parciais.
De novo, o destaque foi Wallace. Com os dois ponteiros titulares ainda longe de estarem 100% fisicamente, o oposto voltou a chamar a responsabilidade. No fim, anotou 20 pontos para ser o maior pontuador da partida.
Mas Lucarelli e, principalmente, Lipe também merecem destaque. Os dois se machucaram nas quartas de final diante da Argentina, mas nunca quiseram deixar a equipe. Na final, voltaram a ser fundamentais.
Lipe contagiou a equipe como sempre, apareceu muito bem no saque e acabou com 11 pontos. Lucarelli aguentou como pôde até o terceiro set e deixou a quadra com mais 5 pontos.
Desta vez, o título teve gostinho para lá de especial. Afinal de contas, a Itália sempre foi uma grande rival histórica e fez de tudo para tirar o Brasil do Rio 2016. Na primeira fase, chegou a ‘entregar' um jogo para o Canadá para aumentar a pressão para cima do time verde-amerelo.
A estratégia, porém, não funcionou. O Brasil garantiu a classificação vencendo a França e embalou de vez na competição. Passou pela Argentina nas quartas, atropelou a Rússia na semi e hoje bateu mais uma vez a Itália.
O curioso é que, desde que Bernardinho assumiu a seleção, em 2001, toda a rivalidade com a Itália se transformou em uma verdadeira freguesia. Foi nada menos que a 21ª vitória brasileira em 29 encontros. E a oitava em jogos de mata-mata, a quarta em finais.
A Itália foi, por exemplo, a rival do primeiro título de Bernardinho na Liga Mundial de 2001. E também a adversária do primeiro e até então único título dele em Olimpíadas, em 2004.
Único até este domingo, é claro.
Fonte: ESPN - Foto: Veja
O galo mineiro chegaa a 38 pontos
Depois de perder por 3 a 0 para o Santos, o Atlético-MG se recuperou no Campeonato Brasileiro. Na manhã deste domingo, no Independência, a equipe mineira fez novo confronto direto, contra o xará paranaense, e levou a melhor com vitória por 1 a 0, com gol marcado por Robinho.
O resultado garante o Atlético-MG no G-4 ena segubda posição com 38 pontos, dois a menor que o Palmeiras.
O primeiro e único gol do jogo foi marcado aos 39 minutos de partida. Carlos invadiu a área pela direita, colocou entre as pernas de Thiago Heleno, que o derrubou. O árbitro Braulio da Silva Machado marcou o pênalti, apesar da reclamação paranaense, e Robinho converteu, deslocando o goleiro Santos.
A arbitragem, por sinal, foi controversa. Antes do pênalti, o trio já havia errado ao anotar impedimento em lance que, com a jogada já parada, acabou em gol do Atlético-MG. Do outro lado, o Atlético-PR reclamou de duas supostas penalidades, em lances de bola na mão dentro da área mineira.
No intervalo, o técnico do Atlético-PR, Paulo Autuori, se mostrou bastante irritado com a atuação do trio de arbitragem e perdeu alguns minutos reclamando com Braulio no centro do gramado. Enquanto isso, era vaiado pela torcida alvinegra, que não tem boas recordações de sua passagem pela equipe.
Já na segunda etapa, se os visitantes tiveram alguma coisa para reclamar foram de sua ineficiência no ataque, com direito a boas chances perdidas logo nos dez minutos iniciais, com André Lima e Lucas Fernandes. Vale lembrar, que o Atlético-PR perdeu Walter, que retornou para o Goiás.
Na reta final do confronto, inclusive, os presente no Independência demonstraram certa insatisfação com o rendimento da equipe, pressionada pelos visitantes - Victor, por exemplo, precisou fazer ótima intervenção para evitar gol de cabeça de Thiago Heleno aos 37 minutos da segunda etapa.
Embora não tenha empolgado seu torcedor, o Atlético-MG comemora uma vitória importante mesmo desfalcado. Fred e Rafael Carioca estiveram suspensos, e Cazares, Erazo, Luan e Júnior Urso estão no departamento médico - fora Douglas Santos e o reserva Uilson, na seleção olímpica.
Enquanto os mineiros sonham com a liderança, o Atlético-PR se distancia cada vez mais do G-4. Com três derrotas seguidas, após perder também para Flamengo e Palmeiras, o time estaciona nos 30 pontos e pode até perder o sétimo lugar, sendo ultrapassado por Ponte, Chapecoense ou Fluminense.
Pela 22ª rodada do Brasileiro, o Atlético-PR tenta se reabilitar na Arena da Baixada, contra o Botafogo, na próxima segunda-feira (29), enquanto o Atlético-MG enfrenta mais um concorrente direto pelas primeiras posições da tabela, contra o Grêmio, em Porto Alegre, domingo (28).
ATLÉTICO-MG 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 21 de agosto de 2016, domingo
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (Asp.Fifa-SC)
Assistentes: Neuza Ines Back (Fifa-SC) e Alex dos Santos (SC)
Cartões amarelos: Thiago Heleno e Sidcley (Atlético-PR)
Gol
ATLÉTICO-MG : Robinho, aos 39 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO-MG : Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Ronaldo e Fábio Santos; Leandro Donizete, Lucas Cândido, Maicosuel (Yago) e Carlos (Otero); Pratto e Robinho (Clayton).
Técnico: Marcelo Oliveira
ATLÉTICO-PR: Santos; Rafael Galhardo (Juninho), Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Renan Paulino, Marcão, Matheus Rosseto (Luciano Cabral)e Marcos Guilherme (Yago); Lucas Fernandes e André Lima.
Técnico: Paulo Autuori
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira de futebol é medalha de ouro na Olimpíada.
Usain Bolt viu. Marta viu. Tite e os mais de 60 mil presentes ao Maracanã também viram. Pela primeira vez na história, a seleção brasileira de futebol é medalha de ouro na Olimpíada. Após este sábado (20), com a vitória nos pênaltis sobre a Alemanha após empate por 1 a 1 com a bola rolando, o título que faltava ao Brasil não falta mais.
A conquista ataca dois traumas do futebol brasileiro de uma só vez. Apesar de não apagar os 7 a 1 sofridos para a Alemanha na semifinal da última Copa do Mundo, serviu para o público brasileiro ver o algoz derrotado em terras nacionais. E também, é claro, finalmente acaba com a sina de o país nunca ter conquistado o ouro olímpico em um esporte no qual é pentacampeão mundial.Neymar abriu o marcador no primeiro tempo, mas não seria tão simples quanto alguns poderiam pensar. A Alemanha levou drama e mostrou, com outros jogadores, por que é a atual campeã do mundo, e Max Meyer empatou no segundo tempo. A conquista só veio com drama, nos pênaltis, com Neymar marcando o gol decisivo após Weverton defender a cobrança de Petersen.
Depois de Romário, em 1988, e Hulk, em 2012, Neymar passou para a galeria de jogadores brasileiros com gols em finais olímpicas. E foi um golaço, de falta, para deixar a seleção em vantagem no primeiro tempo. Com iniciativa e disposição, acabou como o melhor do time no Maracanã, também por achar bons passes em profundidade. Após converter a última cobrança de pênalti e dar o título para o Brasil, não segurou as lágrimas.
Os dois mais jovens titulares brasileiros não tiveram grande atuação. Gabriel não participou bem da partida coletivamente, errou muitos lances e foi substituído aos 23 minutos do segundo tempo. Já Gabriel Jesus pareceu nervoso e ansioso. Apesar de se dedicar muito, tomou muitas decisões erradas na frente e passou a maior parte do tempo reclamando da arbitragem. Saiu na prorrogação.
O atacante do Grêmio fez um jogo à altura dos anteriores e dividiu o protagonismo com Neymar. Com ótima leitura tática, apareceu bem nos espaços vazios e explorou brechas entre as linhas de defesa e meio da Alemanha, que pareceu não entender a dinâmica de Luan e as combinações entre ele Neymar.
Após um primeiro tempo de domínio territorial do Brasil, o técnico alemão Horst Hrubesch fez uma modificação que equilibrou as ações após o intervalo. O meia Max Meyer passou a recuar e marcar Walace em vez de avançar para dar combate aos zagueiros do Brasil, tirando a superioridade numérica que a seleção tinha no meio. O resultado foi que Luan e Neymar começaram a encontrar mais dificuldades para aparecerem livres nas costas dos volantes alemães.
Ora na saída de bola entre os zagueiros, ora do centro para a ponta direita, e até do outro lado em alguns momentos. Renato Augusto, o carioca da seleção, jogou em casa e mais uma vez justificou sua presença no grupo. Com forte empatia com os torcedores, chamou as arquibancadas em muitos momentos. De quebra, deu dois dribles entre as pernas dos alemães, sua marca registrada.
No primeiro tempo, foram três bolas na trave e mais finalizações que o Brasil. Mesmo irregulares dentro da partida, os alemães fizeram por merecer o gol de Meyer, aos 14 minutos do segundo tempo. Identificados com uma fórmula de jogo claramente parecida com a da seleção principal, os jovens visitantes foram os rivais mais duros do time de Rogério Micale, vazado pela primeira vez na decisão.
Brasil 1 x 1 Alemanha
Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20/08/2016
Horário: 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Gols: Neymar, aos 27 minutos do 1º tempo, e Meyer, aos 14 minutos do 2º tempo
Cartões amarelos: Zeca e Gabriel (Brasil); Selke, Prömel, Sven Bender e Suele (Alemanha)
Brasil: Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Walace e Renato Augusto; Gabigol (Felipe Anderson), Luan e Gabriel Jesus (Rafinha); Neymar. Técnico:Rogério Micale
Alemanha: Horn; Toljan, Ginter, Süle e Klostermann; Lars Bender (Prömel) e Sven Bender; Brandt, Meyer e Gnabry; Selke (Petersen). Técnico: Horst Hrubesch
Fonte:UOL Esporte
Em iniciativa pioneira do Estado, por meio da Codemig e da Setop, 12 municípios do interior agora têm voos de ligação direta com a capital.
O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), iniciou nesta quarta-feira (17/8) a implementação do Projeto de Integração Regional de Minas Gerais - Modal Aéreo (Pirma). Com o programa, Patos de Minas terá seis voos por semana para Belo Horizonte.
A partir de agora, serão oferecidos 60 voos por semana, sem escalas, ligando o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a 12 cidades do interior: Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa. A Capital do Milho terá seis voos semanais. Os voos sairão do Aeroporto Municipal de Patos de Minas às 8h21 e 14h27 nas segundas; nas quartas às 14h00, nas quintas às 12h00 e nas sextas às 14h00. Os valores serão de R$450,00 a R$500,00. A duração dos voos é de 59 minutos.
O voo inaugural realizado nesta quarta-feira levou autoridades e representantes institucionais à cidade de São João del-Rei, em um percurso de aproximadamente meia hora. Entre os passageiros estavam o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, e o presidente da Federaminas, Emílio Parolini.
O presidente da Codemig destacou a importância da aviação regional para o desenvolvimento de diversos territórios de Minas Gerais: “É uma iniciativa inédita do Governo do Estado para estimular negócios e dinamizar a economia dessas regiões. O transporte aéreo é sempre um fator de transformação”, salientou Castello Branco.
O primeiro passageiro a embarcar em um voo do Pirma foi o médico pediatra Paulo Henrique Corrêa. Ele tem a fotografia como hobby e aproveitou a oportunidade de visitar São João del-Rei, indo e voltando no mesmo dia, para fazer fotos na cidade histórica. “Eu adorei a ideia dos voos para o interior e já estou programando a próxima viagem, que será para Diamantina”, afirmou.
As vendas dos vouchers de voo são feitas pelo site www.voeminasgerais.com.br. Em média, cada voo cobrirá 200 quilômetros, terá duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 300 por passageiro.
As viagens são oferecidas em aviões de pequeno porte, modelo Cessna Grand Caravan 208 B, homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o transporte de até nove passageiros. A companhia aérea que presta o serviço é a Two Táxi Aéreo, vencedora da licitação realizada pela Codemig.
Autor: Farley Rocha Patos Hoje
Corpo de Bombeiros tem hoje cerca de 6 mil homens para atender a uma população de mais de 20 milhões de habitantes em Minas.
Presente apenas em cerca de 70 dos 853 municípios mineiros, o Corpo de Bombeiros teve o orçamento de 2016 reduzido em 10%, pelo menos até o momento. De acordo com dados disponibilizados pelo Portal da Transparência do governo de Minas, foram gastos com a corporação entre janeiro e julho deste ano R$ 473,2 milhões. Valor menor do que os R$ 528,8 milhões disponibilizados no mesmo período de 2015.
O que chama a atenção é o fato de que outros órgãos que compõem o sistema de segurança pública do Estado não tiveram cortes no orçamento. Pelo contrário, o recurso repassado para as polícias Militar e Civil e para a própria Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) aumentou de um ano para o outro.
Os valores destinados para a Polícia Militar, por exemplo, passaram de R$ 5,268 bilhões entre janeiro e julho de 2015, para R$ 5,615 bilhões nos primeiros sete meses de 2016. Para a Polícia Civil, o montante passou de R$ 906,1 milhões para R$ 962,9 milhões. Ambos os órgãos, portanto, tiveram um aumento de cerca de 6% no orçamento.
Para o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o corte no orçamento fatalmente irá refletir no serviço prestado à população. “Vai comprometer o treinamento, infraestrutura, logística, pessoal e todos os outros aspectos. E isso impacta no trabalho feito pelos militares. É uma decisão equivocada não investir em um órgão tão primordial, que atua diretamente em ocorrências críticas como acidentes e queimadas”, afirma o sargento Marco Antônio Bahia.
Contingente
Segundo dados da associação, o Corpo de Bombeiros tem hoje em Minas cerca de 6 mil militares para atender uma população de mais de 20 milhões de habitantes, número considerado muito abaixo do necessário.
Para se ter uma ideia de como a situação no Estado é crítica, no Distrito Federal são 15 mil militares para uma população de 3,5 milhões de habitantes. No estado do Rio de Janeiro, que tem 17 milhões de habitantes, os Bombeiros têm um contingente de 22 mil homens.
O número de militares na corporação não atinge o recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em Minas Gerais, há um bombeiro para cada 3,3 mil habitantes, sendo que o preconizado é um para cada mil. Seguindo o parâmetro da ONU, o Estado teria que quase quadruplicar o efetivo. Tarefa delicada em um cenário de corte orçamentário.
Déficit
“Nos últimos dois anos, apenas 500 homens e mulheres entraram na corporação em Minas, enquanto, no mesmo período, entre 700 e mil militares reformaram. Isso mostra que as vagas preenchidas não são suficientes nem mesmo para repor as perdas”, explica o presidente da Aspra.
A solução, segundo ele, é pressionar o governo que tem deixado de lado uma área tão importante e estratégica da segurança pública. “A própria população pode e deve denunciar a carência desse serviço em algumas cidades, principalmente no interior. Lá, isso fica ainda mais evidente. Não podemos esperar que uma tragédia ocorra e, só assim, alguma coisa seja feita para consertar isso”.
Registros de queimadas crescem 30% em julho na comparação com a média histórica
O número de incêndios em unidades de conservação de Minas cresceu 30% em julho de 2016 se comparado à média histórica para este mês registrada nos últimos cinco anos. A situação, que já desperta alerta, pode piorar, pois o balanço de agosto, um dos períodos mais críticos, ainda não está fechado.
De acordo com o coronel Donizetti Silva de Oliveira, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, profissionais do setor administrativo estão sendo treinados para auxiliar nas ações. “Estamos trabalhando com o mesmo operacional do ano passado. Fizemos um treinamento com cerca de 150 bombeiros que atuam no administrativo para o combate em campo, caso haja necessidade”, declarou.
A Força-Tarefa Previncêndio, que é coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e composta por diversos órgãos e entidades, tem à disposição dez aviões com capacidade de lançamento de 1.500 a 3 mil litros de água. Além disso, foram contratados 381 brigadistas, que estão disponíveis para trabalhar por quatro meses no território mineiro. Os brigadistas serão dispostos nas unidades de maior vulnerabilidade e nas cidades de Belo Horizonte, Januária e Diamantina, onde existem bases operacionais do Previncêndio.
Segundo a ambientalista Maria Dalce Ricas, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), os brigadistas disponibilizados pelo Estado não são suficientes. “Se não fossem os outros brigadistas, os que são voluntários, seria praticamente impossível combater os incêndios em Minas, principalmente no interior do Estado”, afirma.
Dalce cita algumas ações, como a instalação de guaritas nos pontos mais altos dos parques florestais, que poderiam auxiliar no controle mais rápido das chamas. “O monitoramento constante é fundamental”, acrescenta.
Quase 1,5 milhão de hectares já foram consumidos pelas chamas nas unidades de conservação de Minas. No total, foram 228 ocorrências, sendo 146 na área interna dos parques e 82 no entorno. Além disso, outros 225 incêndios foram debelados no território mineiro. Os dados constam em relatório feito no fim da semana passada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Dentre as unidades atingidas estão o Parque Serra Verde, em Belo Horizonte, a Área de Proteção Ambiental (APA) das Águas Vertentes, no Serro, e Serra da Moeda, em Itabirito – ambas na região Central de Minas.
Fonte: Hoje em Dia
O Brasil subiu para a décima quinta colocação no quadro geral de medalhas.
O brasileiro Robson Conceição fez história e conquistou hoje (16) a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro em olimpíadas e o terceiro ouro do Brasil na Rio 2016. Por decisão unânime dos juízes, o lutador baiano derrotou o francês Sofiane Oumiha na categoria peso ligeiro, até 60 quilos.
Com o ouro de Robson, o Brasil subiu para a décima quinta colocação no quadro geral de medalhas.
Relaxado na luta, Conceição não deu chances para o francês e levou a torcida presente no Pavilhão 6 do Riocentro ao delírio. Antes mesmo do fim da luta, os torcedores já gritavam “é campeão”.
No primeiro round, os três juízes deram a vitória ao brasileiro. No segundo, dois dos três árbitros deram 10 a 9 para Conceição, mesmo resultado do terceiro e último round.
Em uma chave considerada difícil, o brasileiro enfrentou o uzbeque Hurshid Tojibaev em sua primeira luta e venceu por decisão unânime. Mesmo placar da luta contra o cubano Jorge Alvares, que já garantia o bronze ao baiano.
Conceição queria mais e na sua terceira Olimpíada – ele foi décimo sétimo em Pequim e em Londres – superou a pobreza e as dificuldades vividas na infância para subir ao lugar mais alto do pódio na Rio 2016.
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
O estudo mostrou que julho de 2016 foi o mês mais quente desde 1880
Uma análise mensal das temperaturas globais feita por cientistas da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, mostrou que julho de 2016 foi o mês mais quente desde 1880. Este ano pode ser o mais quente da história.
"Não foi por uma margem larga, mas julho de 2016 foi o mês mais quente desde que os registros começaram a ser feitos em 1880", disse Gavin Schmidt, diretor do Goddard Institute for Space Studies (Giss), da Nasa. "Parece quase uma certeza que 2016 também será o ano mais quente da história", afirmou o diretor em comunicado divulgado pela agência espacial.
De acordo com a Nasa, o registro da temperatura global moderna começa por volta de 1880 porque as observações anteriores não cobriam suficientemente o planeta terra.
A análise feita mensalmente pela equipe do Giss é realizada a partir de dados adquiridos por cerca de 6.300 estações meteorológicas em todo o mundo, instrumentos navais e bóias de medição da temperatura da superfície do mar e estações de pesquisa da Antártida.
Os números, divulgados pela Nasa, acompanham uma tendência de máximas mensais registradas pelo décimo mês consecutivo, desde outubro de 2015. “Em comparação com anos anteriores, as temperaturas globais mais quentes no mês passado foram mais pronunciadas no hemisfério norte, especialmente perto da região do Ártico”, disse o comunicado.
Portugal
Em Portugal, julho deste ano já havia sido registrado como o segundo mês mais quente desde 1931, segundo dados do Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera. O valor médio da temperatura máxima do ar no mês passado foi de 32,19 C°.
Ainda em julho, as temperaturas máximas e mínimas estiveram muito superiores ao normal. De acordo com o instituto português, os valores médios da temperatura do ar só foram maiores em 1989, ficando em 24,33 C° (em julho de 1989 foi de 24,63 C°), mais de dois graus acima do valor médio do período entre 1971 e 2000.
Marieta Cazarré - Correspondente da Agência Brasil