Alertas de síndromes consideradas muito raras foram adicionados às bulas do imunizante nos EUA, Europa e no Brasil
Fonte: R7 foto: ETIENNE LAURENTE/EFE/EPA - 25.03.2021
Dois novos efeitos adversos raros foram associados à vacina contra covid-19 desenvolvida pela Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) nos últimos dias.
Cabe ressaltar, antes de tudo, que nenhum efeito adverso, seja raro ou comum, deve ser justificativa para desencorajar a busca pela imunização contra a covid-19.
Todos os imunizantes aprovados por agências reguladoras demonstraram segurança e eficácia, e os benefícios superam eventuais riscos.
A vacina da Janssen começou a ser usada no Brasil no mês passado, com a antecipação de 1,8 milhão de doses compradas pelo Ministério da Saúde e doação de 3 milhões de doses do governo dos Estados Unidos.
Na segunda-feira (12), a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) adicionou um alerta à bula do imunizante ao afirmar que dados sugerem que há risco raro de um distúrbio neurológico.
Aplicada no Brasil desde o mês passado, a vacina Janssen teve recentemente um novo efeito adverso raro associado.
Segundo a FDA, há relatos de indivíduos que desenvolveram um tipo de distúrbio neurológico. Trata-se da síndrome de Guillain-Barré, uma condição que pode provocar sintomas como formigamento, fraqueza, dificuldade para andar ou realizar movimentos faciais, em cerca de seis semanas após a vacinação.
O Manual Merck de Diagnóstico e Tratamento descreve a doença como "a neuropatia inflamatória adquirida mais comum".
"Embora a causa não seja totalmente compreendida, acredita-se que seja autoimune. Em cerca de dois terços dos pacientes a síndrome de Guillain-Barré inicia-se 5 dias a 3 semanas após uma infecção banal, cirurgia ou vacinação", explica o livro.
Segundo a FDA e o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), foram reportadas cerca de 100 pessoas que desenvolveram a síndrome após a vacina de dose única. Cerca de 12,7 milhões de indivíduos já tomaram o imunizante da Janssen no país.
A maioria dos casos foi relatada em homens com 50 anos ou mais, geralmente com início duas semanas após a vacinação. Os pacientes normalmente se recuperam bem dessa síndrome, embora cerca de 30% dos adultos possam ter algum grau de fraqueza residual após 3 anos.
Síndrome de extravasamento capilar
Na terça-feira (13), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou alterações na bula da vacina da Janssen, seguindo o que já havia sido feito pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos) acerca de um possível efeito adverso chamado síndrome de extravasamento capilar.
A mesma orientação foi dada em relação à vacina da AstraZeneca, que utiliza a mesma tecnologia de vetor de adenovírus.
"As pessoas que foram vacinadas com plataforma adenoviral, como os imunizantes citados acima, devem procurar assistência médica imediata se sentirem inchaço rápido nos braços e pernas ou aumento repentino de peso nos dias seguintes à vacinação. Estes sintomas estão frequentemente associados à sensação de desmaio (devido à pressão arterial baixa)", diz a Anvisa em nota.
O órgão europeu revisou três casos de síndrome de extravasamento capilar em indivíduos que receberam a vacina da Janssen.
"Um dos afetados tinha história de síndrome de vazamento capilar e dois deles morreram posteriormente", diz nota oficial da EMA, salientando que mais de 18 milhões de doses deste imunizante haviam sido aplicadas em todo o mundo até 21 de junho.
A EMA também explica que "a síndrome de vazamento capilar é uma condição muito rara e séria que causa vazamento de fluido de pequenos vasos sanguíneos (capilares), resultando em inchaço principalmente nos braços e pernas, baixa pressão arterial, espessamento do sangue e baixos níveis de albumina no sangue (um importante sangue proteína)".
Informou a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.
Faleceu no dia 14/07 em Patos de Minas (MG) - Sra. Celia Rodrigues Rosa dos Santos aos 69 anos.
Deixa o esposo: Augusto dos Santos.
Deixa os filhos: Renato, Rogerio, Maria Izabel e Regiane, os genros, noras, netos, irmãos e demais parentes e amigos.
Cerimonial será realizado restrito Conforme Decreto Municipal.
Será sepultada neste quinta-feiradia 15/07/2021 as13h00min no Cemitério da Comunidade de Alagoa.
Informa a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.
Site: www.grupofsp.com.br
Presidente está internado, a princípio, para tratamento conservador após obstrução intestinal.
Fonte: R7 Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro passou a primeira noite em observação no hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP), após diagnóstico de obstrução intestinal nesta quarta-feira (14). Segundo boletim médico, o chefe do executivo federal passou por avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem.
Nesta quarta, havia a expectativa de que o presidente tivesse que passar por uma cirurgia de emergência. Porém, a equipe comandada pelo médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – o mesmo que o operou após a facada em 2018 e realizou outros procedimentos em Bolsonaro em decorrência do atentado – informou que o presidente ficará na unidade de saúde, a princípio, para tratamento clínico conservador. Novas avaliações serão feitas.
"O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal. Após avaliações clínica, laboratoriais e de imagem realizadas, o Presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador", informa o boletim da última noite.
Bolsonaro passou mal durante a madrugada de ontem, com dores abdominais, e foi internado no hospital Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Ele foi então levado a São Paulo para realizar mais exames e avaliar necessidade de cirurgia no local. Novo boletim médico deve ser emitido nesta manhã.
O chefe do Executivo vinha se queixando de uma crise de soluços desde a semana passada. Na live da última quinta-feira (8), pediu desculpas, disse que estava com os sintomas há mais de uma semana e que talvez não consiga se expressar de forma adequada.
Na avaliação do gastrocirurgião e endoscopista Eduardo Grecco, do Instituto Endovita, em São Paulo, é possível que haja relação entre o soluço e a obstrução intestinal.
Fonte: MS
Veja o boletim
Até o momento foram 1.880.519 casos confirmados, sendo 7.770 nas últimas 24 horas
Estão em acompanhamento 64.594 casos e são 1.767.575 casos recuperados.
Estão confirmados 48.350 óbitos, sendo 199 nas últimas 24 horas
Na capital paulista, presidente fará exames para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência
Fonte: R7 Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)
A Secretaria Especial de Comunicação Social divulgou, nesta quarta-feira 14/07 uma nota em que afirma que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), internado no Hospital das Forças Armadas em Brasília, será transferido para São Paulo, onde fará exames para detectar a necessidade ou não de uma cirurgia. Exames mostraram ainda uma obstrução intestinal no chefe do Executivo.
"Após exames realizados no HFA em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdômen do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", afirma.
Bolsonaro passou mal e deu entrada no hospital, durante a madrugada desta quarta-feira (14), após sentir dores abdominais.
Após a notícia, a secretaria divulgou uma nota em que informou que o presidente havia sido internado para a realização de exames para investigar a causa dos soluços. Por orientação médica, Bolsonaro ficará sob observação no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. “Ele está animado e passa bem”, acrescentou.
O chefe do Executivo vinha se queixando de uma crise de soluços desde a semana passada. Na live da última quinta-feira (8), Bolsonaro pediu desculpas, disse que estava com os sintomas há mais de uma semana e que talvez não consiga se expressar de forma adequada.
Bolsonaro passou por algumas cirurgias em decorrência da facada da qual foi vítima, em Juiz de Fora (MG), em 2018, durante a campanha eleitoral. O cirurgião Antônio Macedo, que operou o presidente após o episódio, está em Brasília para avaliar as condições clínicas do chefe do Executivo.
Estados e municípios mudaram intervalo como resposta à variante Delta
Fonte: Agência Brasil Edição: Fernando Fraga foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiram hoje (13) uma nota técnica conjunta em que se posicionam contra a decisão de reduzir de 12 para oito semanas o intervalo entre as doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer. A nota se contrapõe à decisão de estados e municípios que tomaram a decisão como resposta à chegada da variante Delta ao país.
As duas sociedades médicas defendem que "o número de mortes e hospitalizações que serão evitadas caso mais pessoas recebam a primeira dose, em especial em um cenário de estoques de vacinas limitados, supera substancialmente os eventuais prejuízos acarretados pelo prazo estendido".
A segunda dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca no Brasil tem sido aplicada com intervalo de 12 semanas em relação à primeira. A bula da AstraZeneca prevê que o prazo pode ser de quatro a 12 semanas, enquanto a da Pfizer recomenda o intervalo de ao menos 21 dias.
Para atingir o maior número de vacinados com a primeira dose de forma mais rápida, países como o Brasil e o Reino Unido adotaram o prazo de 12 semanas para ambas. O Canadá estendeu esse prazo até quatro meses para a vacina da Pfizer, enquanto França e Alemanha adotaram seis semanas de intervalo.
A chegada da variante Delta ao Brasil e a possibilidade de ela se espalhar rapidamente, porém, levou alguns estados a reduzirem o intervalo para oito semanas, buscando completar de forma mais célere o esquema vacinal das pessoas que já receberam a primeira dose. O estado do Rio de Janeiro foi um dos que adotou essa recomendação para a vacina AstraZeneca, anunciada hoje pelo governador, Cláudio Castro. A capital fluminense, porém, optou por manter o intervalo em 12 semanas.
A SBIm e a SBP reforçam que a decisão de estender o prazo até 12 semanas conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que os países com alta incidência de casos e restrições no acesso à vacina se concentrem em alcançar a maior cobertura possível com a primeira dose.
"É evidente que, num cenário em que não houvesse estoque limitado de doses, a estratégia de postergar a segunda dose das vacinas poderia ser reavaliada, no entanto, infelizmente, este não é o caso do Brasil e de muitos outros países neste momento", diz a nota.
As sociedades médicas apresentam estudos realizados na Escócia, na Inglaterra e no Canadá, que mostram que a primeira dose dessas duas vacinas já teve impacto nas hospitalizações e mortes por covid-19.
Na Escócia, a primeira dose da AstraZeneca teve efetividade de 88% contra hospitalizações, enquanto a da Pfizer, de 91%, ambas observadas 34 dias após a aplicação. No Canadá, o estudo citado mostra ainda que a efetividade da primeira dose da Oxford/AstraZeneca contra hospitalizações ou mortes causadas pela variante Delta chegou a 88%, enquanto a da Pfizer, a 78%. Já na Inglaterra, pesquisadores identificaram que, três semanas após a primeira dose dessas vacinas, adultos infectados com o SARS-CoV-2 tiveram menos chances de transmitir o vírus para seus contatos domiciliares.
Apesar das ponderações, a SBIm e a SBP reforçam a importância da segunda dose e seu "inequívoco benefício" na proteção contra a covid-19. A nota reconhece que seria desejável oferecer a proteção adicional conferida pela segunda dose poucas semanas após a primeira dose e recomenda a adoção de mecanismos para aumentar a adesão à segunda aplicação, como agendamento, busca ativa e registros eletrônicos.
"Do ponto de vista programático e de saúde pública, a decisão da extensão do intervalo entre as doses, em cenários de escassez de vacinas, tem como motivador a antecipação da proteção de maior parcela da população e consequente redução das mortes, hospitalizações e morbidade associada a esta doença. Os modelos de impacto e efetividade dessa estratégia demonstram benefícios associados à extensão do intervalo da vacinação em todos os cenários avaliados", recomenda as sociedades médicas.
Fiocruz
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se pronunciou, por meio de nota em sua página na internet, sobre o prazo de aplicação da segunda dose, ressaltando que a imunização após 12 semanas garante maior cobertura vacinal à população.
“A respeito da redução no intervalo entre as doses da vacina produzida pela Fiocruz (AstraZeneca), a fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendado pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica ainda mais robusta quando aplicado o intervalo maior. Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas”, disse a Fiocruz.
Matéria alterada às 20h56 para acréscimo da posição da Fiocruz
Para Torres, ainda é difícil dizer qual vacina precisará de outra dose
Fonte: Agência Brasil Edição: Nádia Franco foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse acreditar que algumas das vacinas contra a covid-19 demandarão uma terceira dose. Convidado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) para uma palestra virtual realizada hoje (13), Barra Torres respondeu a algumas perguntas encaminhadas pelos espectadores.
"Acredito que algumas vacinas terão a necessidade de uma terceira dose. No dia de hoje, ainda é difícil dizer qual", disse ele, destacando ser uma avaliação pessoal. "É estudado no mundo inteiro. O mundo inteiro está debruçado nisso, e o objetivo é obter a imunização segura e mais duradoura", acrescentou.
A Anvisa é responsável pela autorização do uso e aprovação das bulas de vacinas no Brasil As bulas contêm as informações sobre o regime de doses. Por enquanto, nenhum imunizante tem esquema com três aplicações. Barra Torres ressaltou que todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são eficazes e que a população pode confiar em qualquer uma que estiver disponível no posto de saúde. "A melhor é aquela que está no seu braço", afirmou.
Até o momento, receberam aval definitivo ou emergencial as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer, CoronaVac e Janssen. As três primeiras são com duas doses e a quarta, com dose única. Também com duas aplicações, os imunizantes Sputnik e Covaxin receberam autorização de importação, mas com limitações.
Na semana passada, a farmacêutica Pfizer anunciou que está desenvolvendo uma terceira dose da vacina contra a covid-19. O governo do Chile também informou recentemente que estuda a possibilidade de distribuir uma dose de reforço. O país registrava alta de casos mesmo tendo vacinado 61% do público-alvo com duas doses. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também levantou a hipótese de uma terceira aplicação.
Combinação
O diretor-presidente da Anvisa analisou ainda a possibilidade de combinar vacinas de laboratórios diferentes para o combate à covid-19. "A atividade reguladora não é a locomotiva desse processo. Ela é vagão. Vamos a reboque do desenvolvedor ou do pesquisador que nos apresentar suas conclusões, para que possamos avaliar e referendar. Estamos falando de uma interação de imunobiológicos de origens e plataformas diferentes. Vem muito da comunidade científica. No momento, estamos acompanhando algumas situações que podem no futuro ter um posicionamento nosso", disse Torres.
Ele lembrou que decisões nesse sentido têm sido tomadas por determinados países em alguns casos. No Brasil, a situação tem ocorrido com as gestantes. A vacina AstraZeneca chegou a ser aplicada em algumas delas e depois foi suspensa pelo Ministério da Saúde devido a um caso suspeito de reação adversa. Aquelas grávidas que tomaram o imunizante, posteriormente, foram autorizadas pela pasta a receber a segunda dose da Pfizer.
Torres afirmou que as medidas para evitar a doença já são conhecidas: máscara, distanciamento social, higiene das mãos e vacina. "Não é pelo fato de tomar as duas doses de vacina que vai poder deixar de usar máscara imediatamente", acrescentou.
A taxa de inscrição para os não isentos é de R$ 85
Fonte: Agência Brasil Edição: Maria Claudia foto:Marcello Casal jr/Agência Brasil
Termina hoje 14/07 às 23h59 o prazo para inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Os interessados em participar do exame devem acessar a Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A taxa de inscrição para os não isentos é de R$ 85. O pagamento deve ser feito por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) até o dia 19 de julho.
Saiba como criar login único para acesso ao Enem
As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.
Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.
No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.
No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.