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7 de Junho de 2021 às 17:30

Mais de 40% das queimaduras graves registradas neste ano foram causadas por álcool

Dados do Hospital João XXIII, referência no atendimento a grandes queimados, alertam para o cuidado no manuseio do produto

 

 

 

Foto:Divulgação / Fhemig

A pandemia de covid-19 contribuiu para o aumento do uso de álcool, tanto líquido quanto em gel, no ambiente doméstico. No entanto, a utilização exige precaução, especialmente durante o período de isolamento, já que algumas famílias têm passado a maior parte do tempo em casa e podem estar mais suscetíveis a acidentes envolvendo o produto.

A questão tem preocupado a equipe da Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital João XXIII – um dos centros de referência no país para esse tipo de atendimento, integrado à rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), em Belo Horizonte. Os dados de admissão em enfermaria e em terapia intensiva, em 2020 e 2021, demonstram a gravidade das queimaduras causadas por álcool.

Nos quatro primeiros meses deste ano, o Hospital João XXIII recebeu 138 pacientes, sendo 40 por queimaduras causadas por álcool – quase 30% das internações. Já na UTI de queimados, nesse mesmo intervalo de tempo, 17 das 41 admissões foram por acidentes envolvendo a substância. Ou seja, mais de 40% das internações graves, neste ano, ocorrem em razão da má utilização do produto.

Entre os quase 430 casos de internação em 2020, 93 tiveram o álcool como agente causador do acidente, o que representa pouco mais de 20%. No entanto, quando se considera as queimaduras ainda mais graves, o produto aparece com maior frequência: entre os 110 pacientes que passaram pela UTI específica para o tratamento de queimados da instituição, 39 foram devido ao uso de álcool – número equivalente a mais de 30% das ocorrências.

Uso correto

De acordo com a cirurgiã plástica e coordenadora do serviço, Kelly Danielle de Araújo, o risco de explosões é potencializado com o uso e o armazenamento de álcool em casa. “As queimaduras por fogo costumam ser as mais profundas e, por isso, as mais graves. Há ainda o perigo da inalação de fumaça e, por consequência, a queimadura de vias aéreas. Por isso, não recomendamos o uso de álcool para higienização da casa, tampouco para assepsia de mãos em ambiente doméstico”, ressalta Kelly.

A cirurgiã explica que o álcool deve ser utilizado apenas quando a pessoa está na rua, onde não há outra possibilidade de higienização das mãos. Outra opção é a espuma antisséptica com clorexidina, que dispensa o uso de água e não tem o risco de combustão. Em casa, deve-se dar preferência à água e sabão, friccionando palmas, dorso, dedos e unhas por pelo menos 20 segundos antes de enxaguar. 

Para fazer a limpeza comum da casa, o álcool pode ser substituído por outros produtos sanitizantes mais seguros, como o hipoclorito de sódio (água sanitária) na concentração de 2,0% a 2,5%.

A aplicação do álcool em gel nas mãos ainda exige outros cuidados. "É importante ter cautela para que o produto não espirre nos olhos, o que pode causar queimaduras oculares e, inclusive, sequelas. O fumante também deve redobrar a atenção para não acender o cigarro antes da secagem completa do álcool nas mãos”, enfatiza a médica. 

Vigilância com crianças em casa

Mais da metade das queimaduras atendidas no Hospital João XXIII, considerando tanto os casos graves quanto os que nem sempre exigem internação, são causadas por contato com líquidos muito quentes – as chamadas escaldaduras. Em 2020, dos 1.537 atendimentos a queimados na unidade, 922 foram em decorrência desse tipo de acidente. Desse total, 181 foram com crianças de 0 a 11 anos.

Com o isolamento social, a precaução deve ser aumentada. “Pedimos aos pais que tomem bastante cuidado com panelas quentes, não as deixando na beirada do fogão e sempre com os cabos virados para o fundo”, pontua a coordenadora da Unidade de Tratamento de Queimados, Kelly Araújo. Outro risco são as queimaduras elétricas. “Se possível, indicamos o uso de protetores de tomadas para evitar que as crianças coloquem o dedo e se queimem”, alerta.

O autônomo Fábio Lúcio Oliveira Costa vivenciou uma situação alarmante, em 2018, quando a filha, Luíza, na época com 1 ano e 8 meses, se envolveu em um acidente doméstico. “Eu estava me preparando para ir trabalhar e deixei o ferro de passar esquentando, na tomada, por alguns segundos. Nesse curto intervalo de tempo, ela acordou, saiu da cama e encostou a mão na parte quente. Foi um susto muito grande. Saímos desesperados para o posto de saúde. A queimadura foi tão grave que ela foi encaminhada com urgência para o João XXIII”, relata.

Luíza ficou 14 dias internada e precisou fazer enxerto para recuperar a palma da mão. “Durante o tempo em que estivemos no hospital com ela, fiquei impressionado com a quantidade de crianças que chegam, todos os dias, acidentadas com água quente, churrasqueira, álcool e outras coisas. Hoje ela está bem, sem sequelas, apenas com uma cicatriz”, revela. “Hoje em dia, se estou mexendo com panela na cozinha, coando um café ou o que quer que seja, peço sempre que ela saia de perto. São situações simples de se evitar, mas que a maioria das pessoas pensa que nunca acontecerão. E, infelizmente, acontecem”, conta o pai da criança, que também destaca a gratidão à equipe do hospital..

Junho laranja

Promovido pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), o Junho Laranja visa à conscientização da população e das autoridades quanto à prevenção de acidentes com queimaduras. Neste ano, o tema da campanha é “Álcool e fogo: mantenha distanciamento. Contra queimaduras, prevenção é a vacina”. 

De acordo com a organização, no Brasil, são cerca de 150 mil internações por ano em razão de queimaduras. Desse total, em média, 30% são crianças. Prédios públicos estão sendo iluminados com a cor laranja em razão da data, entre eles, o Hospital João XXIII, Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII) e o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL).

7 de Junho de 2021 às 14:47

Polícia Civil amplia sistema de vistoria eletrônica de veículos em Minas Gerais

Nova ferramenta torna o procedimento mais ágil e seguro. Meta é alcançar todo o estado

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Fonte: Agência de Minas foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

O Sistema de Vistoria Eletrônica de Veículos da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) já está presente, neste momento, em 170 municípios mineiros. A nova ferramenta, além de substituir o uso de papel, diminui a possibilidade de fraudes e erros, dando mais segurança aos proprietários de veículos que buscam pelos serviços do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG).

A vistoria, obrigatória nos casos de transferência de propriedade, alteração de dados e emissão do Certificado de Registro do Veículo (CRV), é o ato de avaliar um veículo. O procedimento assegura a legitimidade da propriedade, a autenticidade da identificação do automotor e da documentação, além de constatar se os equipamentos estão em condições corretas e seguras para o uso.
 
Antes da implantação do sistema, a identificação veicular era realizada por meio do decalque das marcações de chassi e motor, extraído com uso de papel e lápis. No processo eletrônico, a avaliação é feita por meio de um aplicativo de celular com controle de localização, no qual o vistoriador inclui fotos e dados da identificação do veículo. As imagens e informações captadas são enviadas para o banco de dados do Detran-MG, com validação automática e laudo de vistoria imediato.

A implantação do sistema começou no quarto trimestre de 2019, em Belo Horizonte, e até de março deste ano estava presente em 25 cidades. O avanço para outras 145 localidades foi feito, em 2021, em menos de três meses. O objetivo da PCMG é estender a vistoria eletrônica para 100% das unidades de trânsito do estado o mais brevemente possível.
 
Segurança
 
Diretor do Detran-MG, o delegado Eurico da Cunha Neto destaca que o armazenamento das informações por meio digital permite que todo o processo de vistoria de identificação veicular seja monitorado e auditado.

Com os laudos eletrônicos, é possível identificar alterações nas principais características do veículo e verificar adulteração de quilometragem, de chassi e de motor, o que evita fraudes e oferece mais segurança ao usuário sobre a procedência do veículo. “Esse é mais um passo para a transformação digital dos serviços do Detran-MG. O cidadão é beneficiado com um sistema mais seguro, rápido e prático”, afirma.
 
O chefe da Divisão de Registro de Veículos (DRV), delegado Matheus Cobucci Salles, ressalta a importância da nova ferramenta para a eficiência e a eficácia dos serviços prestados pelo órgão. "O novo sistema traz considerável modernização aos processos de trabalho envolvendo o registro de veículos automotores, como substituição do decalque em meio físico pela leitura ótica, integração com os sistemas do Detran-MG e armazenamento de informações e consulta eletrônicos. Além disso, a utilização da vistoria eletrônica reflete em transparência e otimização de custos para o estado”, explica.

7 de Junho de 2021 às 13:52

Nota de falecimento PATOS DE MINAS: Sr. Vicente Pereira de Amorim aos 87 anos.

Informou a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.

 

 

Faleceu no dia 07/06 em Patos de Minas (MG) - Sr. Vicente Pereira de Amorim aos 87 anos.

Deixa a esposa: Cândida.

Deixa os filhos: Gaspar, Ernane e Mauricio, os genros, noras, netos, bisnetos e demais parentes e amigos.

Cerimonial foi realizado restrito Conforme Decreto Municipal, no Velório Príncipe da Paz rua Ouro Preto, 798, Bairro Várzea.

Será sepultado nesta segunda-feira dia 07/06/2021 as 13h00min no Cemitério de Santa Cruz.

Informa a Funerária São Pedro e Velório Príncipe da Paz.

Site: www.grupofsp.com.br

7 de Junho de 2021 às 13:43

Começa hoje o prazo de inscrições para o Encceja, Pessoas Privadas de Liberdade 2020

Provas para o ensino fundamental e médio serão em outubro

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Fonte: Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio foto: Thathiana Gurgel/DPRJ

Começam nesta segunda-feira 7/06 e vão até o próximo dia 18 deste mês as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade - Encceja PPL 2020. As provas para o ensino fundamental e médio vão ser aplicadas nos dias 13 e 14 de outubro de 2021.

Para as pessoas privadas de liberdade e jovens que estão sob medidas socioeducativas, o responsável pedagógico é o profissional que entra na página do participante, faz a inscrição dos interessados, verifica a divulgação dos resultados e determina as salas de provas dos participantes, assim como a transferência entre as unidades, caso seja necessário. Também cabe a esse profissional excluir do exame aqueles que tiverem a liberdade decretada.

No momento da inscrição é preciso selecionar qual o tipo de prova que deseja fazer: Encceja para ensino fundamental - idade mínima de 15 anos completos no dia de realização do exame - ou Encceja para ensino médio. Nesse último caso, é exigida idade mínima de 18 anos completos na data de realização do exame. Ainda na inscrição, o responsável pedagógico precisa selecionar quais áreas o candidato deseja fazer. Aqueles que têm declaração de proficiência parcial em algumas áreas, não precisam repetir a prova. Já quem não possui essa declaração deve marcar todas as alternativas.

Provas

As provas do Encceja PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Encceja regular. A diferença entre elas é a aplicação, que ocorre dentro de unidades prisionais e socioeducativas. Podem participar jovens e adultos brasileiros que não tiveram a oportunidade de concluir os estudos de nível básico na idade adequada. São quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, além de uma redação.

Como é

O Encceja é uma prova do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criada em 2002 para avaliar o conhecimento das pessoas que voltaram a estudar porque não conseguiram concluir o ensino fundamental ou médio na idade adequada. Um bom resultado no exame garante ao estudante um certificado de conclusão dos estudos com o mesmo valor de um diploma de uma escola de ensino fundamental ou médio.

8 de Junho de 2021 às 09:09

Mulher mata irmão usuário de drogas em Araxá; suspeita alegou legítima defesa

Segundo a autora, a faca estava na cintura da vítima no momento do ocorrido.

 

 

Com informações da Polícia Militar de Araxá foto:Rede Sociais

ARAXÁ (MG) - Na madrugada de domingo, 06/06, por volta das 02h00min, a Polícia Militar foi acionada e compareceu na Rua Pará, bairro São Francisco em Araxá, onde um homem havia sido esfaqueado.

No local a vítima Gelvane de Souza Valle de 36 anos, se encontrava deitada no chão com expressão de dor em sua face, onde foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, ainda com sinais vitais.

Após o socorro o homem veio a óbito.

Na parte superior do dorso da vítima os militares visualizaram um corte feito por material cortante/contundente.

Uma testemunha relatou que conhecia a vítima, pois ambos usavam drogas cotidianamente.

A Perícia Técnica da Polícia Civil compareceu ao local onde realizou seus trabalhos de praxe.

Os policiais após rastreamentos, tiveram sucesso em localizar e prender a autora de 33 anos que era irmã da vítima, em uma mata próximo ao local dos fatos, estando com marcas de sangue e assumindo de imediato a autoria do crime.

A mulher relatou que é a irmã da vítima e que desferiu os golpes de faca para se defender, pois a vítima era usuária de drogas e a pressionava a entregar pedras de crack para seu consumo.

Segundo a autora, a faca estava na cintura da vítima no momento do ocorrido.

A autora foi presa e conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Araxá para demais providências.

A faca utilizada no crime foi localizada e apreendida.

7 de Junho de 2021 às 09:36

WhatsApp não imporá restrições a quem não aceitar regras de dados

Novas práticas são questionadas por órgãos como a ANPD, o Cade e o MPF

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Fonte: Agência Brasil Edição: Fábio Massalli foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

O WhatsApp não imporá mais restrições aos usuários que não aderirem às novas regras de coleta e tratamento de dados que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma são questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).

A nova política foi anunciada no início do ano. Ela envolve o repasse ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp, de dados das interações com contas comerciais. A nova política entrou em vigor no dia 15 de maio. Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política.

Entre as restrições estavam a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular algumas semanas depois, caso o usuário não aceitasse a nova política.

Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.

Diante dos questionamentos, o WhtsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias. Agora, abandonou este prazo de três meses e abriu mão de impor tais obrigações.

Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.

“Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma.

 

7 de Junho de 2021 às 21:39

Devido fogo nas margens da pista condutor capota veículo na BR352 e passageira fica ferida

O acidente foi no KM 212, município de Carmo do Paranaíba

Com informações da Polícia Rodoviária Estadual fotos: Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Estadual

No dia 06/06/21, por volta das 20h20min, na BR 352 KM 212, no município de Carmo do Paranaíba, os militares do Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Estadual foram acionados para registrarem um acidente e observaram que o veículo Fiat/Siena Essence 1.6, cor preta, estava no acostamento do sentido decrescente, sem prejuízo ao fluxo de trânsito, com o assoalho sobre o guard-rail e apresentado avarias compatíveis com a ocorrência de capotamento.

Próximo ao local do acidente, na faixa de domínio do mesmo sentido, poucos metros acima, uma equipe do Corpo de Bombeiros apagava o fogo de uma densa moita de bambu.

O condutor do veículo envolvido M.M. de C., 53 anos, relatou que seguia no sentido Carmo do Paranaíba para Patos de Minas e que, no declive existente naquele trecho da rodovia, foi surpreendido com um forte incêndio numa moita de bambus e com pedaços dessas árvores na pista de rolamento caídas devido ao fogo.

Tendo em vista que não havia iluminação artificial, assim que o condutor notou a obstrução da pista de forma repentina, ele tentou desviar a tempo, todavia perdeu o controle direcional do veículo automotor, que capotou.

O condutor, devidamente habilitado, não sofreu ferimentos. Ele não apresentava sintomas de uso de álcool nem de substância entorpecente e, de maneira espontânea, efetuou o sopro no aparelho etilômetro. O resultado foi negativo.

A passageira/vítima, K.M. de O., 51 anos, esposa do condutor M.M. de C., foi encaminhada, consciente, pela unidade de resgate do Corpo de Bombeiros para o hospital regional de Patos de Minas com dores na lateral direita do corpo.

Segundo a PRE a passageira não tem risco de morte e ficou no hospital para realização de exames mais específicos.

O veículo Fiat/Siena, com danos de média monta e com licenciamento regular, foi liberado.

A remoção do veículo foi efetuada pelo guincho acionado por intermédio de seguradora particular.

A sinalização e o controle do tráfego de veículos foram mantidos até a definitiva retirada do veículo do acostamento da via pública.

6 de Junho de 2021 às 20:14

Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF

A defesa de Rogério Caboclo responde que "ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio e vai provar isso na investigação da Comissão de Ética" .

Fonte: UOL Esporte foto: Lucas Figueiredo/CBF

A Comissão de Ética do Futebol determinou hoje (6) o afastamento de Rogério Caboclo, presidente da CBF.

Os membros da Comissão de Ética enviaram a ordem à diretoria da CBF para que o dirigente fique fora do cargo por pelo menos 30 dias, com possibilidade de prorrogação, para se defender devidamente da denúncia de assédio moral e sexual, protocolada por uma funcionária da CBF na última sexta-feira, como informado primeiramente pelo GE.

Com o espaço vago, quem volta ao comando da CBF, no papel, é o vice-presidente mais velho da entidade, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Caboclo e a CBF já foram notificados da decisão.

Esse era o movimento da Comissão de Ética já era esperado pela diretoria da CBF, que se uniu para apoiar a saída de Caboclo do poder neste momento e instou o órgão a se manifestar. A articulação recente envolveu cinco dos oito vices da entidade. O agora presidente afastado tentou resistir enquanto pôde e se viu contrariado. Mas deu sinais de que continuará lutando para ficar no cargo.

A diretoria da CBF tem o poder de executar o afastamento com base no artigo 143 do Estatuto da CBF: "Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF" .

Em carta enviada ontem, o diretor de Governança e Conformidade da CBF, André Megale, enviou uma carta a Caboclo na qual recomenda que o presidente se licencie por tempo determinado. Megale argumentou que seria uma forma de preservar "todos os envolvidos na denúncia, permitindo que a CBF possa continuar a desempenhar suas atividades, em benefício de toda comunidade do futebol brasileiro" .

A defesa de Rogério Caboclo responde que "ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio e vai provar isso na investigação da Comissão de Ética" .

A troca na presidência da CBF se dá às vésperas de uma Copa América trazida para o Brasil após o "sim" dado por Caboclo à Conmebol. O dirigente se aliou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para organizar o torneiro em solo brasileiro. Mas o modus operandi dessa confirmação trouxe um problema dentro da própria seleção, a ponto de jogadores e comissão técnica demonstrarem diretamente a Caboclo a insatisfação com o cenário.

Com a saída de Caboclo, a expectativa de quem fica à frente da CBF é apaziguar os ânimos na seleção brasileira, especialmente com o técnico Tite, para que a disputa da Copa América avance com menos problemas.

O afastamento de Caboclo aumentará a lista de presidentes da CBF que, por motivos diversos, não cumpriram seu mandatos por completo. Envolvido em denúncias de corrupção, Ricardo Teixeira renunciou em 2012. Preso no Fifagate, José Maria Marin foi banido pela Fifa em 2015. Esse foi o mesmo destino que Marco Polo Del Nero: depois de um afastamento temporário em 2017, o banimento veio em 2018.

Caboclo chegou ao poder após vencer eleição em 2018. A posse foi em 2019. A candidatura dele teve apoio do ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Na votação, quase unanimidade. Dos 138 votos possíveis, ele recebeu 135. O Flamengo se absteve, o Athletico Paranaense se ausentou, e o Corinthians votou em branco. Antes de chegar à presidência, Caboclo foi diretor financeiro e diretor executivo de gestão da CBF.

Nos últimos meses, a relação com a diretoria e funcionários da CBF se desgastou. O ápice se deu com o surgimento do caso de assédio moral e sexual contra uma cerimonialista que trabalhava diretamente com ele.

Como o GE revelou, a denúncia dá conta que Caboclo perguntou à funcionária se ela se "masturbava" . Em outro momento, Caboclo tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de "cadela" .

7 de Junho de 2021 às 10:30

Após várias denúncias de aglomeração de centenas de pessoas próximas a Cooxupé, PM acaba com Luau em Monte Carmelo

O evento acontecia próximo a Cooxupé na cidade de Monte Carmelo.

MONTE CARMELO (MG) - No dia 06/06/21, por volta das 02h30min, a Polícia Militar recebeu várias denúncias de aglomeração de centenas de pessoas próximas a Cooxupé na cidade de Monte Carmelo.

Segundo a denúncia pessoas estavam realizando evento não autorizado denominado “Luau”, com veículos emitido som em alto volume.

Os militares realizaram abordagem no local, prenderam 04 pessoas, aprenderam 04 veículos e 01 bucha de maconha.

Fonte e foto: ASCOM 46º BPM